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ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS

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ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS
Classificação, Codificação de materiais e, controle e catalogação de materiais.
A classificação de materiais consiste no estabelecimento de grupos ou famílias de materiais em uso na organização, de acordo com sua utilidade, natureza, forma, dimensão, peso, tipo, uso e etc.
Um sistema de classificação é primordial, pois sem ele não podem existir um controle eficiente dos estoques, codificação dos itens, procedimentos de armazenagem adequados e uma operacionalização do almoxarifado de maneira correta.
A classificação tem como objetivo:
O desenvolvimento de métodos simples, racionais e claros de identificação de materiais;
A definição de uma linguagem para área de materiais, desenvolvendo interfaces com outras áreas e relacionamento com fornecedores;
Redução da variedade dos itens, facilitando a padronização de materiais;
Possibilidade de informatização do sistema;
Clara avaliação dos materiais, permitindo uma boa gestão dos recursos.
Os atributos importantes de uma classificação são:
Abrangência: Inclusão de um grande número de diferentes tipos de materiais;
Flexibilidade: Proporciona o inter-relacionamento entre as diversas classificações.
Praticidade: Simples e direta.
Dependendo do mercado de atuação, existem vários tipos de classificação de materiais que podem ser adotados nas organizações. São eles:
Por Estado de conservação
Novos: Não utilizados;
Reparados: Sofreram alguma modificação, e podem ser usados novamente;
Inservíveis: Não apresentam condições de uso. Segundo o decreto 99658/90, podem ser: ociosos, recuperáveis, antieconômicos e irrecuperáveis;
Obsoletos: Com ou sem uso, porém, não satisfazem mais o mercado;
Sucatas: Resíduos que possuem valor econômico;
Imprestáveis: Resíduos que não possuem valor econômico.
Por demanda
Materiais de demanda individual: São aqueles que têm movimentação em determinados períodos, normalmente para atender à demanda de determinada época.
Materiais de demanda permanente: São aqueles que sempre são necessários, portanto, devem estar no estoque.
Materiais críticos
Esse tipo de classificação é muito usado por indústrias. São, geralmente, peças ou itens sobressalentes, cuja demanda não é previsível e o estoque se torna um risco. Os materiais são classificados como críticos segundo os critérios:
	Críticos por problemas de obtenção: material importado; único fornecedor; falta no mercado; estratégico e de difícil obtenção ou fabricação.
	Críticos por razões econômicas: materiais de valor elevado com alto custo de armazenagem ou de transporte.
	Críticos por problemas de armazenagem ou transporte: materiais perecíveis, de alta periculosidade, elevado peso ou grandes dimensões.
	Críticos por problema de previsão: ser difícil prever seu uso
	Críticos por razões de segurança: materiais de alto custo de reposição ou para equipamento vital da produção.
Perecibilidade
Produtos que possuem a extinção de propriedades físico-químicas. Muita das vezes, o tempo influência na classificação. Por exemplo, a empresa adquire um material para ser usado em um determinado período, porém, o consumo não ocorre nesse período, à utilização do material poderá não ser mais possível. Os materiais podem perecer por diversas razões: ação de animais, fungos, bactérias, volatilidade, ação da luz, instabilidade química, magnetização/desmagnetização, corrosão, mudança de temperatura e etc.
Por periculosidade
Aquelas materiais que podem oferecer riscos à segurança durante o manuseio, transporte e armazenagem. Ex: gases, líquidos, produtos químicos e etc.
Possibilidade de fazer ou comprar
Determina quais os materiais que poderão ser recondicionados, fabricados internamente ou comprados:
Fazer internamente: Fabricados na empresa;
Comprar: Adquiridos no mercado;
Recondicionar: Materiais passíveis de recuperação, sujeito a análise de custos.
Tipo de estocagem
Podem ser classificados como materiais de estocagem permanente ou temporária.
Permanente: Materiais com níveis aprovados de estoque e, que necessitam de reabastecimento constante.
Temporária: Materiais que não necessitam de estocagem e, que tem utilização imediata.
Dificuldade de aquisição
Materiais classificados por sua dificuldade de compra. As dificuldades podem ser:
Fabricação essencial: Encomendas especiais com cronogramas de fabricação longa;
Escassez no mercado: Pouca oferta no mercado e pode colocar em risco o processo produtivo;
Sazonalidade: Dependendo do período do ano há alteração da oferta do material;
Monopólio ou tecnologia exclusiva: Material de transporte especial;
Importações: Os materiais podem sofrer com obstáculos burocráticos, liberação de verbas ou financiamentos externos.
Mercado fornecedor
Está intimamente ligada à anterior e a complementa. Assim temos:
Materiais do mercado nacional: Fabricados no próprio país;
Materiais do mercado estrangeiro: Fabricados fora do país;
Materiais em processo de nacionalização: Estão desenvolvendo fornecedores nacionais.
GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS
Introdução e conceitos de logística empresarial
Logística empresarial, também chamada de logística tradicional, é a junção de todas as rotinas que objetivam a melhora do processo produtivo das empresas, conciliando bons custos a uma maior eficiência operacional.
A logística empresarial tem um conceito amplo, o qual comporta uma série de outras atividades estratégicas e extremamente relevantes para o atendimento das necessidades do consumidor. Por exemplo:
Transporte;
Manutenção de inventário;
Processamento de pedidos;
Aquisição de materiais;
Gestão da informação.
Logística empresarial e cadeia de suprimentos têm conceitos bastante próximos, de modo que a qualidade de um interfere diretamente no resultado do outro. 
Hoje, há uma intensa preocupação por parte das empresas em alinhar os processos logísticos e atender com precisão às demandas disparadas pelo consumidor.
Para isso, é necessário integrar os fornecedores, fabricantes, distribuidores e demais elos da cadeia produtiva. Isso se torna importante para o fortalecimento da logística empresarial – e a base para o supply chain manegament (gestão da cadeia de suprimentos).
Ter os produtos certos na hora exata, distribuir a produção conforme a demanda do consumidor final, aumentar o giro de estoque, evitar faltas e excessos nos pontos de vendas e reduzir os custos são alguns reflexos positivos de uma boa gestão da cadeia de suprimentos.

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