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CIÊNCIA POLÍTICA - CCJ0216 Título Caso Concreto 3 Descrição Também em Locke, a teoria contratualista pressupõe a existência de um estado natural, contudo sua existência, diferentemente do que dissemos em Hobbes, parece ser uma realidade e não uma ficção. A família e a propriedade caracterizam a existência efetiva do estado natural, o que implica admitir que, em Locke, embora o estado de natureza seja um momento anterior ao estado civil, ele não é pré-social, pois sua teoria não afasta a existência de vínculos sociais espontaneamente contraídos pelos homens em busca do bem-estar comum.( Livro do Proprietário: Ciência política / Marcelo Machado Lima ; Guilherme Sandoval Góes. Rio de Janeiro : SESES, 2015, pag. 47) Diante do texto acima e, de acordo com o que você apreendeu da leitura referente à Aula 3, responda: a) Para Locke o indivíduo tem direito à vida, à propriedade e à liberdade no estado de natureza? Justifique sua resposta. R: Sim, Para Locke, o estado de natureza é uma situação em que " todos os homens se acham naturalmente, sendo este um estado de perfeita liberdade para ordenar-lhes as ações e regular-lhes as posses e as pessoas tal como acharem conveniente, nos limites da lei da natureza, sem pedir permissão ou depender da vontade de qualquer outro homem" b) A pergunta que surge e se faz relevante neste momento, então, é a seguinte: por que seria necessário passar do estado de natureza para um estado civil, se o primeiro (diferentemente da construção pensada em Hobbes) já teria por pressuposto os direitos à liberdade, à vida e à propriedade? Justifique sua resposta. R: Hobbes, assim como Locke, é conhecido por ser um dos filósofos sociais do contratualismo. Apesar de suas ideias afirmarem que é preciso passar por um estado civil se o estado de natureza presupõe liberdade, vida e propriedade, eles não seriam garantidos por limites formais. O estado civil seria responsável pela efetivação desses direitos, que seriam intrínsecos ao homem como se fossem naturalmente postos para ele pelo simples fato de serem humanos. Mas o fato de existirem não garante sua proteção, pois não existiriam regras que os assegurassem contra os outros homens.
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