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Lesões erosivas e ulcerativas da mucosa bucal

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Autor: Felipe Mendes de Castro 
Data:03/10/2019 
Lesões erosivas e ulcerativas da mucosa bucal 
As lesões erosivas da mucosa bucal representam um capitulo bastante importante e extensos de estomatologia. Podem constituir manifestações primarias ou apresenta-se secundariamente a vesículas ou bolhas. 
Ulcera traumática ou reacionais 
A característica mais comum desta lesão é a relação causa e efeito. O fato etiológico mais incriminado é de natureza mecânica mordeduras, restaurações com fraturas, bordas de prótese, aparato de aparelho ortodôntico, instrumentos odontológicos, alimentos duros. Além da causa mecânica. 
A morfologia desse grupo de lesões é bastante variada e rica em detalhes em decorrência de múltiplos fatores traumáticos, deve haver atenção quando de natureza crônica e aguda. Na maioria das vezes é uma lesão solitária. Sendo assim, não há muita dificuldade em diagnostico corretamente. 
Em crônicas, podem apresentar-se circulares ou ovaladas, com bordas mais elevadas exsudato fibrinoso em centro, em virtude do constante trauma acontecendo e tentativas falhas do tecido em reparar. A evolução mais grave acontece num diagnóstico de carcinoma epidermóide, na maioria dos casos uma ulcera solitária. 
Ulcera factícias ou psicogênicas 
São causadas por autoagressão não acidental do individuo a seu próprio organismo. Para tanto são utilizados os objetos dos mais variado, geralmente o paciente nega a participação o que dificulta o diagnóstico. Tratamento psicológicos devem ser levados em consideração. Na dúvida recorrer a biópsia incisional. 
Ulceras de natureza infecciosa 
São causados por infecção locais ou traduzem manifestações locais de infecção sistêmica, podendo, em sua etiologia, envolver a presença de bactérias, fungos e protozoários. As ulceras decorrentes de infecção viral causa bolhas ou outros traumas de natureza ulcerativa. 
Paracoccidioidomicose 
Doenças causadas por fungos dimórfico, que habita a natureza, vivendo saprofiticamente. A forma parasitária é arredondada. Multiplica-se por brotamento, nessa fase as células apresentam forma de cabeça de Mickey mouse. Na forma unicelular lembra uma de leme. 
A principal via de penetração é a pulmonar no organismo humano, por inalação, logo na radiografia de pulmão é possível diagnosticar. 
Na mucosa bucal é representado pela estomatite moriforme, ulceração granulamentosa com pontilhado hemorrágico, lesão múltipla, infiltrado e dolorida. 
 
Sífilis 
A sífilis é uma DST descreveu as alterações que a hanseníase pode apresentar na cavidade bucal, dependendo da forma da doença e o seu tempo de evolução. No tipo tuberculoide avançado, em fase aguda da doença encontrou lesões labiais como descamação, descoloração, tumefação e fácil sangramento. 
Na forma virchowana, encontrou, além das alterações específicas nas mucosas, descalcificação e destruição da parte orgânica do osso, principalemte osso alveolar, com reabsorção destas. Constatou destruição da espinha nasal anterior e região do palato anterior. 
Na pele, as lesões podem ser manchas, nódulos, vesículas e ulcerações, com transtorno de sensibilidade anestesia. Os pelos e cabelos caem e unhas se deformam, nervos espessam causando neurites. 
Ulceração aftosa recorrente 
As ulcerações aftosas recorrentes, comumente denominadas aftas, sendo importante por expressão universal, constitui matéria de conhecimento obrigatório para cirurgião dentista. Afeta um pouco mais o gênero feminino, há vários fatores e predisposições. Pode se apresentar de maneira única ou múltiplas, mais profunda ou resistente, diâmetro maior ou menor. Entretanto, as características histopatológicas são constantes, evidenciando ulceras associados a quadros inflamatórios inespecíficos. 
Carcinoma epidermóide (Espinocelular) 
Das neoplasias malignas ocorrem na cavidade bucal aproximadamente 94% a 96% são de origem epitelial, logo é de cunho obrigatório conhecer, pois a possibilidade de diagnostica-la na carreira profissional é alta , possuindo diversos agentes etiológicos como tabagismo, alcoolismo, dieta, HPV, radiação, tabagismo associado etilismo e irritação mecânica crônica. 
 Referência bibliográfica
1. CASTRO, A.L. Estomatologia. 3a ed. São Paulo: Santos, 2000. 243p.
2. NEVILLE, B.; DAMM, D.D.; ALLEN, C. M.; BOUQUOT, J. Patologia oral e maxilofacial. 6a ed. Rio de
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3. PRABHU, S.R. Medicina oral. 1a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. 260p.
4. REGEZI, J.A.; SCIUBBA, J.J.; POGREL, M.A. Patologia oral: correlações clínico-patológicas. 5a ed.
Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. 512p.
5. SCULLY, C.; FLINT, S.R.; PORTER, S.R. Atlas colorido de doenças da boca : diagnóstico e
tratamento. 2a ed. Rio de Janeiro: Revinter, 1997. 371p.
6. SCULLY, C. Medicina oral e maxilofacial: bases do diagnóstico e tratamento, Rio de Janeiro:
Elsevier Editora Ltda, 2009. 408p.
7. SILVERMAN JÚNIOR, S.; EVERSOLE, L.R.; TRUELOVE, E.L. Fundamentos de medicina oral. 1a ed. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. 384p.

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