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Aula 4 Adaptações cardiovasculares no exercício

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Adaptações cardiovasculares no exercício
Prof.ª Drª Sheila Guimarães
Sistema arterial Sistema venoso
Capilares
Arteríolas
Permitem 
nutrição e 
absorção 
tecidual
Artérias
Capilares
Vênulas
Veias
Coração
1
Cabeça
braços
2
In
In
3
Reservatório
4
Pernas e 
órgãos 
abdominais
Artéria 
pulmonar
5
6
7
8
9
Sangue 
oxigenado para 
todos os tecidos
AJUSTES CARDIOVASCULARES AO ESFORÇO
A realização de qualquer exercício físico pressupõe o
estabelecimento de uma situação de sobrecarga para o
sistema cardiovascular.
Regulação e integração do corpo durante o exercício
No início e até antes de começar o
exercício (pré-arranque):
alterações cardiovasculares a partir
dos centros nervosos que estão
acima da região medular.
Frequência cardíaca e força de
bombeamento sanguíneo;
✓ Alterações do fluxo sanguíneo
para áreas ativas (musculatura
ativa faz vasodilatação);
Terminologia da função cardíaca
Frequência 
cardíaca
Volume de ejeção
Fração de ejeção
Débito cardíaco
Todos os eventos que ocorrem entre dois batimentos cardíacos 
consecutivos – numa fase de relaxamento (diástole - átrio) e 
numa fase de contração (sístole - ventrículo)
Volume de sangue que é ejetado pelo ventrículo esquerdo –
diferença entre o Volume Diatólico Final (VDF) e o Volume 
Sistólico Final (VSF).
Relação entre o VDF e o VSF – indica a proporção de sangue 
que entrou no ventrículo que foi realmente ejetada. Valor de 
referência:
> 50% 
Volume total de sangue bombeado por minuto (bombeado a 
cada contração). É igual à frequência cardíaca multiplicada 
pelo volume sistólico. 
Ciclo cardíaco
Velocidade do ciclo cardíaco medida pelo número de 
contrações do coração por minuto (bpm). 
Adaptações cardiovasculares em resposta ao 
exercício
Modificações fisiológicas necessárias para manter o 
aumento da demanda metabólica necessária para manter a 
atividade física.
Efeito Cronotrópico: Controle da frequência cardíaca pelo 
SN no exercício
Influenciados pela atividade simpática (principalmente) e parassimpática –
despolarização diastólica lenta determina a FC – quanto mais curta maior a 
FC e quanto mais lenta menor é a FC 
A atividade simpática (noradrenalina) leva a uma diminuição do período de 
despolarização diastólica lenta, principalmente por aumentar a 
permeabilidade ao cálcio, aumentando a FC – Efeito cronotrópico positivo. 
A atividade parassimpática (nervo vago - acetilcolina) abertura de canais de 
potássio – aumento do tempo da despolarização diastólica lenta – Efeito 
cronotrópico negativo. 
Durante o Exercício 
temos uma 
predominância da 
atividade simpática 
Potencial de membrana: ondas lentas (cronotrópico 
negativo)
Se a onda lenta for 
mais curta, a 
frequência cardíaca 
aumenta; se for mais 
longa (mais 
demorada), a 
frequência cardíaca 
diminui.
Quanto mais abertura de canais de Na maior é o potencial de ação da célula 
Ativação dos canais de 
cálcio/Na
Potencial de membrana: potencial em espícula
Permite a contração 
das fibras musculares 
Diferentes dos 
neurônios que o 
potencial de ação é 
atingido somente pela 
entrada de Na+
Efeito inotrópico positivo: força de contração
Efeito inotrópico positivo: força de contração
Mecanismos adaptativos: fatores periféricos 
Pré carga
Sangue que retorna para o átrio direito 
com o retorno venoso e a fase diastólica 
– aumento da força de contração (Frank-
Starling) – maior o débito cardíaco.
Frank-Starling – aumento do 
volume dilata o coração –
aumenta a tensão as pontes 
cruzadas nos sarcômeros, 
aumentando contratilidade
Hipertrofia 
cardiomiócitos – aumento 
da síntese de PTN 
Sarcômeros adicionais
Número maior de 
mitocôndrias
Aumento da demanda 
metabólica
Mecanismos adaptativos: fatores periféricos 
Mecanismos adaptativos: fatores periféricos 
Pós carga
Relação com a resistência periférica. Ou seja, 
é a força que o ventrículo esquerdo precisa 
fazer para vencer a resistência vascular 
durante a contração. Quanto maior a 
resistência periférica, menor será o débito 
cardíaco.
Fisiologia do exercício: Pressão Arterial 
PAS 120
PAD 80
mmHg
RVP (resistência vascular periférica)
Vasoconstrição Vasodilatação 
Pressão em que 
o sangue é 
bombeado nas 
nossas artérias
Vasoconstrição Vasodilatação 
Fatores vasoativos 
endoteliais afetam o 
calibre do vaso e 
determinam a tensão 
que o sangue exerce 
sobre a parede do vaso
Fisiologia do exercício: Pressão Arterial 
Treinamento aeróbico 
Aumento da FC e da PA sistólica 
com o aumento da intensidde do 
exercício.
Manutenção ou queda da PA 
diastólica – redução da 
resistência vascular periférica por 
vasodilatação.
Treinamento no exercício resistido (anaeróbico 
ou de força ou musculação) 
Ex: treinamento com pesos
Aumento da FC e da PA sistólica 
com o aumento da intensidade do 
exercício.
Além de aumento da PA sistólica, 
corre AUMENTO DA PA 
DIASTÓLICA – ação mecânica da 
musculatura promove aumento da 
pressão intramuscular e comprime 
os vasos arteriais dentro do 
músculo ativo (aumento da 
resistência vascular)
Pode ocorrer oclusão vascular 
completa, desta maneira, a saída 
de metabolitos (lactato, hidrogênio, 
fosfato, adenosina, potássio, entre 
outros) produzidos no exercício é 
impedida, fazendo-os se acumular 
no músculo, o que estimula os 
quimiorreceptores musculares e 
resulta no aumento da atividade 
nervosa simpática, levando ao 
aumento da frequência cardíaca e 
da contratilidade do coração.
Em estudo conduzido por MacDougall et al (1985) com fisiculturista encontrou-se 
valores exacerbados como 480 mmHg para sistólica e 350 mmHg para diastólica. 
Nesse sentido, é importante salientar que esses picos pressóricos constituem grande 
risco de acidente vascular cerebral por rompimentos de aneurismas pré-existentes 
(DEPARTMENT OF HEALTH AND HUMAN SERVICES, 1997).
Pode ser classificados em três tipos:
Agudo 
imediato:
São os que ocorrem nos períodos peri e pós-imediato do exercício 
físico, como elevação da frequência cardíaca, da ventilação 
pulmonar e sudorese
Agudo 
tardio:
Acontecem ao longo das primeiras 24 ou 48 horas (às vezes, até 
72 horas) que se seguem a uma sessão de exercício e podem ser 
identificados na discreta redução dos níveis tensionais, 
especialmente nos hipertensos, na expansão do volume 
plasmático, na melhora da função endotelial e e na 
potencialização da ação e aumento da sensibilidade insulínica na 
musculatura esquelética
Crônico ou 
adaptativo:
Resultam da exposição frequênte e regular às sessões de exercícios 
e representam aspectos morfofuncionais que diferenciam um 
indivíduo fisicamente treinado de outro sedentário, tendo como 
exemplos típicos a bradicardia relativa de repouso, a hipertrofia 
muscular, a hipertrofia ventricular esquerda fisiológica e o aumento 
do consumo máximo de oxigênio (VO2 máximo)
Efeitos fisiológicos do exercício físico resistido
Aeróbico – aumento no fluxo sanguíneo, que resulta no aumento da 
cavidade da câmara ventricular esquerda, promovendo assim hipertrofia 
ventricular esquerda excêntrica.
Treinamento no exercício anaeróbico e aeróbico 
sobre a hipertrofia cardíaca
Anaeróbico – espessamento da parede ventricular esquerda sem 
diminuição da dimensão interna da cavidade, desenvolvendo hipertrofia 
ventricular esquerda concêntrica.
Adaptação ao exercício: mecanismos
O exercício físico realizado regularmente provoca importantes
adaptações autonômicas ehemodinâmicas que vão influenciar o
sistema cardiovascular
A vasodilatação para o músculo esquelético diminui a resistência periférica 
ao fluxo sanguíneo e a vasoconstrição concomitante que ocorre para os 
tecidos não exercitados induzida simpaticamente compensa a vasodilatação.
O exercício também é capaz de 
promover a angiogênese, aumentando o 
fluxo sanguíneo para os músculos 
esqueléticos e para o músculo cardíaco
Adaptação ao exercício: mecanismos
Óxido Nítrico (NO) endotelial
O NO funciona como uma importante molécula sinalizadora capaz de 
facilitar a dilatação dos vasos sanguíneos e de reduzir a resistência 
vascular (Joannides et al., 1995). Esta molécula gasosa se propaga 
rapidamente através das membranas celulares dentro da parede arterial. 
Desencadeia uma cascata de reações 
que induzem o relaxamento do 
músculo liso arterial para aumentar o 
fluxo sanguíneo nos vasos sanguíneos 
vizinhos (Mcardle et al., 2005).
AJUSTES CARDIOVASCULARES AO ESFORÇO
Frequência cardíaca de repouso (60 a 80 bpm)
❑ Em indivíduos sedentários e de meia-idade, ela pode superar
100 bpm.
❑ Esportistas em forma e de modalidades de resistência podem
apresentar entre 28 e 40 bpm, pelo aumento do volume
sistólico, a partir de uma hipertrofia ventricular esquerda de
caráter fisiológico.
❑ A FC normalmente diminui com a idade, tanto em repouso
como durante exercícios submáximos e máximos;
O aumento do número de mitocôndrias, a neoformação capilar, a atividade normal da 
ATPase da miosina observados no miocárdio hipertrofiado pelo treinamento físico, 
impedem a desproporção entre oferta e consumo de oxigênio e a ocorrência de 
isquemia, ao contrário do observado nas hipertrofias patológicas.
Durante o treinamento físico intensivo, o sistema 
nervoso simpático é ativado, porém, nos períodos 
de repouso, muito mais prolongados em cada dia, 
ocorre preponderância vagal.
AJUSTES CARDIOVASCULARES AO ESFORÇO
Aumento do 
tempo de 
despolarização e 
redução da FC
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