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Ribeiro & Fonseca
Advogados
_____
EXCELENTÍSSIMO DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA DO TRABALHO DA COMARCA DE QUEIMADOS - RJ.
NICOLE BATISTA DIAS, brasileira, solteira, certificadora, portadora da carteira de identidade nº.111111, inscrita no CPF sob o nº 1111111111, CTPS nº 11111, Série 111/RJ, residente e domiciliada na Rua Erechim, LT x, QD xx CITROPOLIS JAPERI RJ, CEP xxxxx, vem representado por seu advogado, com endereço profissional físico e eletrônico no rodapé, para receber notificações e intimações, na formada lei, procuração em anexo, propor sua;
 RECLAMAÇÃO TRABALHISTA
Em face de PROL STAFF LTDA pessoa jurídica inscrita no CNPJ/MF 31.651.490/0001-10, estabelecida na Rua Prefeito olímpio de Mello, 1774 – São Cristóvão, Rio de Janeiro - RJ, 20930005, e:
DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA
Inicialmente afirma a Reclamante, sob as penas da lei, que não possui condições financeiras para arcar com as custas processuais e com os honorários advocatícios sem prejuízo de seu próprio sustento e do de sua família, fazendo jus, desta forma, ao benefício da Gratuidade de Justiça, nos precisos termos do art.98 CPC.
 
DO HISTÓRICO DA RECLAMANTE
A Reclamante foi admitida aos serviços da Reclamada no dia 22 de Abril de 2015, para exercer a função de CERTIFICADORA, laborava de segunda a sábado de 07h00min ás 13h00min, com intervalo de uma hora para almoço, percebia a quantia de R$1.077,80,(um mil setenta e sete reais e oitenta centavos), sob a forma de pagamento mensal, sendo dispensada sem justa causa, no dia 18/08/2017, e que, a Reclamada efetuou o registro na CTPS do contrato de trabalho, entretanto as verbas rescisórias da Reclamante não foram quitadas, tendo como o seu último local de prestação de serviços o Município de NOVA IGUAÇU-RJ.
DA RESPONSABILIDADE SUBSIDIARIEDADE DA 2ª RECLAMADA
O Reclamante embora contratado pela 1° reclamada exercia suas funções nas dependências da 2ª reclamada inclusive com o uniforme do DETRAN situada na Cidade de NOVA IGUAÇU RJ. É cediço quanto a legislação vigente nesta órbita:
331 - Contrato de prestação de serviços. Legalidade (Revisão da Súmula nº 256 - Res. 23/1993, DJ 21.12.1993. Inciso IV alterado pela Res. 96/2000,  DJ 18.09.2000)
I - A contratação de trabalhadores por empresa interposta é ilegal, formando-se o vínculo diretamente com o tomador dos serviços, salvo no caso de trabalho temporário (Lei nº 6.019, de 03.01.1974). 
II - A contratação irregular de trabalhador, mediante empresa interposta, não gera vínculo de emprego com os órgãos da administração pública direta, indireta ou fundacional (art. 37, II, da CF/1988).
III - Não forma vínculo de emprego com o tomador a contratação de serviços de vigilância (Lei nº 7.102, de 20.06.1983) e de conservação e limpeza, bem como a de serviços especializados ligados à atividade-meio do tomador, desde que inexistente a pessoalidade e a subordinação direta. 
IV - O inadimplemento das obrigações trabalhistas, por parte do empregador, implica a responsabilidade subsidiária do tomador dos serviços, quanto àquelas obrigações, inclusive quanto aos órgãos da administração direta, das autarquias, das fundações públicas, das empresas públicas e das sociedades de economia mista, desde que hajam participado da relação processual e constem também do título executivo judicial (art. 71 da Lei nº 8.666, de 21.06.1993). 
	
 Pede, pois, o reconhecimento da responsabilidade subsidiária para com a 2ª a Reclamada, em caso de inadimplemento das obrigações trabalhistas pela 1ª Reclamada.
(TST - AIRR: 10253720145050311, Relator: Maria Helena Mallmann, Data de Julgamento: 05/12/2017, 2ª Turma, Data de Publicação: DEJT 15/12/2017)
 É defeso ao magistrado extrapolar o que foi pedido (decisão ultra petita) ou conhecer de questões não suscitadas na lide (decisão extra petita). Nesse sentido, o art. 128 do CPC (vigente à época interposição do recurso - atual art. 141 do NCPC) dispõe que o Juiz decidirá a lide nos limites em que foi proposta, sendo-lhe vedado conhecer de questão não suscitada a cujo respeito a lei exige a iniciativa da parte. Na hipótese, o e. Tribunal Regional, com base na análise do contexto fático-probatório dos autos, amparando-se no princípio da persuasão racional ou do livre convencimento motivado (artigo 131 do CPC/1973 - art. 371 do CPC/2015), concluiu que o agravante agiu com culpa in vigilando, motivo pelo qual o condenou subsidiariamente nas obrigações reconhecidas em juízo, conforme pedido autoral. Verifico, pois, que o juiz fundamentou a decisão na livre apreciação da prova, atendendo aos fatos e circunstâncias constantes dos autos. ENTE PÚBLICO. TOMADOR DE SERVIÇOS. RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA. CULPA CARACTERIZADA. A norma do art. 71, § 1º, da Lei 8.666/1993, por si só, não afasta a responsabilidade subsidiária da Administração Pública tomadora dos serviços. Uma vez caracterizada, no quadro fático constante dos autos, a culpa da Administração na efetiva fiscalização do cumprimento do contrato formalizado com a prestadora de serviços e o inadimplemento de direitos decorrentes do contrato de trabalho, é possível a responsabilização subsidiária do ente público, nos termos da ADC 16 do STF e da Súmula 331 do TST. Agravo de instrumento a que se nega provimento.
DO SALDO SALÁRIO
Salienta o reclamante que, sendo dispensado na data de 18/08/2017, e que após a dispensa de suas atividades de trabalho junto a reclamada ficou retido o saldo salário referente aos 18 dias trabalhados, no valor de R$ 646,68(Seiscentos e quarenta e seis reais e sessenta e oito centavos).
Diante o exposto, requer e faz jus ao reclamante, à condenação da reclamada ao pagamento de saldo do salário acima referido.
DÉCIMO TERCEIRO PROPORCIONAL
Haja vista a não haver justa causa, A reclamante deixou de perceber as quantias proporcionais ao 13° salário, em 08/12, observado o acréscimo de sobre aviso, tendo em vista que recebeu o aviso de dispensa em 18/08/18.
Pelo exposto, requer a reclamante a condenação da reclamada ao pagamento da verba descrita acima, a título de 13º salários proporcionais no valor total de R$ 718,53(Setecentos e dezoito reais e cinquenta e três centavos).
DAS FÉRIAS VENCIDAS E PROPORCIONAIS
Esclarece a Reclamante que laborou do dia 22 de abril de 2015 até dia 18/08/2017, e que a 1º Reclamada deixou de quitar valores a título das férias da reclamante referente ao períodos aquisitivo e proporcional abaixo discriminados.
Sendo assim, são devidos ao reclamante os valores a título de férias dos seguintes períodos aquisitivos: Período aquisitivo de 22/04/2016 à 22/04/2017 as férias não foram gozadas no período estabelecido em lei, e também não foram pagas. No valor total de R$1.437,06 (Mil quatrocentos e trinta e sete reais e seis centavos).
Período aquisitivo de férias proporcionais 2017, também não foi quitado pela empresa de 22/04/17 até 18/08/17 faz jus as férias proporcionais de 04/12 avos que também não foram pagas. No valor total de R$479,02 (Quatrocentos e setenta e nove reais e dois centavos).
Diante o exposto, requer a Reclamante a condenação da 1º Reclamada ao pagamento dos valores a título de férias integrais com 1/3 constitucional e proporcionais, no valor total de R$1.916,08(Mil novecentos e dezesseis reais e oito centavos).
AVISO PRÉVIO INDENIZADO
Tendo a reclamante sido dispensada na data de 18/08/2017, sem justa causa, não percebeu a quantia devida sob, a rubrica de aviso prévio indenizado, pelo a reclamante, requer o pagamento do aviso prévio proporcional de 36 dias, calculados sobre seu período de prestação de serviços junto à reclamada e seus reflexos sobre as demais verbas, no valor total de R$1.293,36 (Mil duzentos e noventa e três reais e trinta e seis centavos).
MULTA DOS ARTIGOS 477 e 467 DA CLT
Consoante determina o artigo 477 da CLT – a Reclamada teria 10 dias contados da rescisão contratual, para quitar as verbas trabalhistas devidas ao Reclamante.Tendo em vista que as verbas rescisórias não foram quitadas com valores devidamente apurados da data prevista pela legislação, portanto, faz jus ao recebimento da multa prevista no artigo 477 §8º da CLT, a importância de R$1.077,80 (Um mil setenta e sete reais e oitenta centavos).
De acordo com o artigo 467 da CLT, deverá a Reclamada efetuar o pagamento das verbas rescisórias incontroversas à data do comparecimento à Justiça do Trabalho, sob pena de pagá-las com acréscimo de 50% (cinquenta por cento) pedido ao qual se indica o valor de R$12.016,00(Doze mil e dezesseis reais).
DAS HORAS EXTRAS - INTERVALOS PARA REFEIÇÃO E DESCANSO/
A Reclamante informa, que desenvolvia suas atividades nas dependências/ da 2ª reclamada e que durante o período 22 de Abril de 2015 até o dia 18/08/2017 tinha somente 15 minutos de refeição no posto de trabalho, não podendo gozar integralmente seu
Ante ao fato que a rés não permitiam a interrupção da jornada no período legal, para refeições ou descanso, a reclamante é credora das horas de intervalo que lhe foram negadas, todas com o acréscimo normativo conforme CCT da categoria, reflexos destas em 13º salário, férias+1/3, FGTS+40%, INSS, aviso prévio, DSRs, e multas, sempre respeitando os termos da Orientação Jurisprudencial 307 e 354 do SBI-I do TST.
INTERVALOS INTRAJORNADA. CONCESSÃO PARCIAL. PAGAMENTO INTEGRAL DO PERÍODO CORRESPONDENTE AO INTERVALO MÍNIMO - 1 HORA - COMO HORA EXTRA. SÚMULA 437, I, DO TST. De conformidade com o entendimento assentado no item I da Súmula 437 do TST, quando o empregador concede apenas parcialmente o intervalo intrajornada, é devido o pagamento, como hora extra, da integralidade do intervalo mínimo de 1 hora, e não apenas do adicional de horas extras incidente sobre o lapso suprimido. (RO 0000629-45.2013.5.12.0038, SECRETARIA DA 3A TURMA, TRT12, JOSE ERNESTO MANZI, publicado no TRTSC/DOE em 18/12/2017)
Diante do exposto, requer a condenação da Reclamada a este título é medida de impostergável justiça!
DAS VERBAS RESCISÓRIAS 
Em decorrência da rescisão do contrato de trabalho no dia 18/08/2017, faz jus a obreira ao pagamento das verbas rescisórias decorrentes do pacto laboral, que não foram quitadas pelo empregador, conforme ressalva constante no TRCT pelo própria entidade sindical.
Deste modo, requer o pagamento das verbas rescisórias e resilitórias em sua totalidade, uma vez que houve realização do TRCT e nenhum tipo de valor a título rescisão contratual foi repassado à autora.
DO DANO MORAL
Faz jus a reclamante ao dano moral, pois a reclamada não apenas deixou de cumprir com sua obrigação do contrato de trabalho, não deve ser considerado o mero inadimplemento contratual da reclamada vez que a mesma, não quitou as verbas junto ao reclamante verbas estas que tem o caráter pura e exclusivamente alimentar e que o reclamante se encontra desempregado e sem receber o seguro desemprego, sem poder prover sua subsistência por culpa única e exclusiva das rés, tendo que depender de seus familiares até mesmo para os mais simples atos da vida como, comer, beber, vestir e etc. 
Sendo assim não é difícil notar que a reclamada descumpre preceito de norma constitucional descrita em nossa constituição de 1988 em seu art. 1º inciso lll, ferindo diretamente a dignidade da pessoa humana.
Fere ainda o art. 7ª da CF/88 em seu inciso “l-relação de emprego protegida contra despedida arbitrária ou sem justa causa, nos termos de lei complementar, que preverá indenização compensatória, dentre outros direitos;”
Já que a reclamada atua no mercado de forma desprezível, obtendo de forma ilícita vantagens para si deixando seus vassalos a ver navios, tratando o causo com maior indiferença pouco se importando com a integridade moral de seu funcionário que dedicou anos de sua vida trabalhando junto as reclamadas.
 A prática do ato ilícito praticados pelo superior hierárquico do reclamante é repudiada pelo Código Civil em seu artigo 186, sendo garantido o direito de reparação do dano, ainda que exclusivamente moral. É o que versa a lei:
"Artigo 186: Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito". Ainda sob a égide da lei civil, no artigo 927, fazendo manifesta a obrigação de indenizar a parte lesada: “Aquele que, por ato ilícito, causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo”.
Roberto Ruggiero, in Instituições de Direito Civil, vol.3, ed. Saraiva, 3ª edição, salienta: “Qualquer comportamento de uma pessoa, que injustamente prejudique a esfera alheia, é um ato ilícito e a esfera jurídica alheia prejudica-se quer por quem estando ligado a outrem por uma obrigação não a cumpra, quer por quem, fora de qualquer vínculo obrigatório, ofenda o direito de uma pessoa, violando o preceito legal que proíbe perturbar as relações jurídicas alheias”.
Segundo J. M. de Carvalho Santos, in Código Civil Brasileiro Interpretado. “Em sentido restrito, ato ilícito é todo fato que, não sendo fundado em direito, cause danos a alguém”.
No mesmo sentido, outros doutrinadores têm se manifestado: “Se o interesse moral justifica a ação para defendê-lo, é claro que tal interesse é indenizável, ainda que o bem moral não exprima em dinheiro. É uma necessidade dos nossos meios humanos, sempre que insuficiente, e não raro grosseiros, que o direito se vê forçado a aceitar que se compute em dinheiro o interesse de afeição e os outros interesses morais. "(Beviláqua, Clóvis. Teoria Geral do Direito Civil, p. 30)”. Devemos atentar, ainda que tal fato não possa ser considerado como mero aborrecimento, mas um desrespeito à condição de empregado, sendo sabido dizer, que a situação pela qual a Reclamante passou é causa apta a gerar sensível desequilíbrio a seu bem-estar, fazendo jus assim, a reparação a título correspondente ao dano moral sofrido. 
TRT-4 - Recurso Ordinário RO 00216210820165040341 (TRT-4)
Data de publicação: 28/08/2017
Ementa: INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. ATRASO NO PAGAMENTO DAS VERBAS RESCISÓRIAS.
“O atraso no pagamento das verbas rescisórias gera dano moral ao empregado e esse dano é presumível, uma vez que tal montante tem como finalidade a garantia da subsistência do empregado e de sua família.
Encontrado em: ao pagamento de honorários assistenciais no percentual de 15% sobre o valor bruto da condenação. Valor... DA RECLAMANTE ANA PAULA STEINHAUS MACHADO para acrescer à condenação o pagamento de indenização... por danos morais no valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais), bem como para condenar a primeira reclamada...”
Devemos atentar, ainda que tal fato não possa ser considerado como mero aborrecimento do cotidiano, mas um desrespeito à condição de empregado, sendo sabido dizer, que a situação pela qual a Reclamante passou é causa apta a gerar sensível desequilíbrio a seu bem-estar, fazendo jus assim, a reparação a título correspondente ao dano moral sofrido a quantia indicada de R$3.000,00. 
DOS HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS
Com fulcro nos artigos 5º, LXXIV, 133 e 134 da Constituição Federal e Leis 1060/50, 7510/86 e 8906/94 (Estatuto da OAB), cabe o pagamento de honorários advocatícios, no valor de 20% sobre o montante da condenação. O entendimento contrário fere o princípio da plena restauração do direito (defendido amplamente pelo mestre CHIOVENDA), fere o princípio constitucional da isonomia (uma vez que o perito faz jus a honorários), bem como impede que o trabalhador opte por profissional de sua confiança, obrigando-se a contratar aquele indicado por seu sindicato, tendo em vista que o "jus postulandi", ainda que subsista na teoria, não tem sido admitido na prática. Neste sentido, a Jurisprudência:
"HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS - APLICABILIDADE DAS LEIS N.º 1060/50 E 7510/86. A Lei n.º 7.510/86 pôs fim às limitações sustentadas ao direito do empregado de ser beneficiado pelas regras contidas na Lei n.º 1060/50. Basta para o deferimento de honorários advocatícios, a declaração de miserabilidade, que impossibilita postularem juízo sem prejuízos financeiros próprios ou da família. A assistência judiciária não é monopólio dos sindicatos e, por isso, têm direito os trabalhadores à escolha de profissionais de sua confiança. Os artigos 5º, inciso LXXIV, e 134 da Constituição Federal autorizam deferir-se a assistência judiciária gratuita com base na Lei n.º 1060/50, que se compatibiliza com os princípios norteadores do processo do trabalho."
Cabe destacar quanto ao princípio da isonomia já mencionado acima o qual encontrasse destaque em nossa carta magma, ainda falando de nossa CF/88 a mês rege em seu art. 5º que todos são iguais perante a lei, não o legislador não observou o referido princípio da elaboração da reforma no que tange aos honorários advocatícios na justiça do trabalho regrando o mesmo deve observar os parâmetros de 5% a 15% e não o parâmetro máximo de 20% conforme prevê o nosso CPC.
Requer a condenação da Reclamada em honorários advocatícios sucumbenciais na proporção de 20% pelo princípio na norma mais favorável.
Em caso de não entender este Douto Magistrado na forma do parágrafo anterior que seja a reclamada condenada aos honorários advocatícios sucumbenciais na forma na proporção de 15% conforme prevê a nossa CLT.
Pedido ao qual indica-se o valor de R$3.604,84 como mero cumprimento de lei sem limitar as pretensões autorais. 
DOS PEDIDOS
Diante do exposto, requer a Vossa Excelência que se digne em:
a) Requerer a V. Exª. Notificar e citar as Reclamadas, para comparecerem à audiência de Instrução e Julgamento, para querendo contestar, sob pena de revelia e confissão, protestando por todos os meios de provas, em direito admitidos, especialmente prova testemunhal, juntada de outros documentos e depoimentos pessoais das Rés.
b) Seja-lhe concedida a assistência judiciária gratuita, visto que o reclamante não possui condições para arcar com custas processuais, conforme Leis 5.584/70 e art. 5º, LXXV da Constituição Federal/88;
c) Requer a reclamante que a presente ação seja distribuída para a 2° vara do trabalho de Nova Iguaçu RJ, devido a distribuição por prevenção, conforme fundamentação. 
d) Julgar ao final TOTALMENTE PROCEDENTE a presente Reclamação Trabalhista, declarando e condenando a empresa Reclamada a:
1- Seja concedida à tutela para liberação através de oficio para habilitação do reclamante no SEGURO DESEMPREGO pedido ao qual indica o valor de R$1.000,00.
2-A condenação das reclamadas ao pagamento de 13º salários proporcionais em 08/12 avos no valor total de R$ 964,32(Novecentos e sessenta e quatro reais e trinta e dois centavos).
3-A a condenação da Reclamada ao pagamento dos valores a título de atraso de férias, ou seja, o pagamento de multa dos valores sobre as férias liquidados em R$8.953,64 (Oito mil novecentos e cinquenta e três reais e sessenta e quatro centavos).
4-A condenação da reclamada à regularização do FGTS Sendo o valor devido no importe de R$4.748,96 (Quatro mil setecentos e quarenta e oito reais e noventa e seis centavos). E pagamento da multa de 40% sobre o referido valor R$1.899,58(Mil oitocentos e noventa e nove reais e cinquenta e oito centavos) e ainda a liberação da guia para levantamento do FGTS, bem como os recolhimentos previdenciários.
5-A condenação da reclamada ao pagamento da respectiva quantia de R$2.169,87 Dois mil cento e sessenta e nove reais e oitenta e sete centavos). A título de aviso prévio indenizado, 45 dias devido ao aviso proporcional de calculados sobre seu período de prestação de serviços junto à reclamada e de seus reflexos, sobre as demais verbas além de integrar como tempo de serviço. 
d) A condenação da reclamada ao pagamento das multas descritas nos artigos 477 §8º da CLT a quantia de R$1.446,58 (um mil quatrocentos e quarenta e seis reais e cinquenta e oito centavos), e art. 467 da CLT a quantia de R$12.016,00(Doze mil e dezesseis reais).
 e) A condenação da Reclamada em honorários advocatícios, na forma da fundamentação supra a quantia de R$5.429,84
f) Os valores a serem percebidos corrigidos com correção monetária e juros de mora, bem como apurados em liquidação de sentença;
g) Condenar a ré a compensar os danos morais suportados pelo Autor de forma que a referida condenação, por seu caráter punitivo, tenha o condão de inibir a prática de tal conduta pela empresa ré que deve buscar sempre o fiel cumprimento às normas Trabalhistas a quantia de R$3.000,00;
h) Que as quantias acima sejam atualizadas pelo índice financeiro do IPCA.
DAS PROVAS 
Requer todos os meios de prova em Direito admitidas, em especial documental, testemunhal e depoimentos pessoais dos representantes das rés, sob pena de revelia.
DO VALOR DA CAUSA
Dá-se a presente o valor de R$ 41.628,79 (Quarenta e um mil seiscentos e vinte e oito reais e setenta e nove centavos) para efeito de rito.
 Nestes termos,
 Pede Deferimento.
 JAPERI, 30 de maio de 2019.
 ADVOGADO
 OAB/RJ xxxxx
_____________________________________________________________________________________________
Ribeiro_fonseca.adv@outlook.com TEL.: 3691-2324 – 9 7496-6203 – 7894-3124 - Genésio Pereira Vilela, 3 sobrado. Eng. Pedreira – Centro – Japeri – RJ. (Antiga Avenida das Nações).

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