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 NOTA:______Turma:__________ Data:___________________________ Disciplina:_________________________
ESTUDO DIRIGIDO – CLINÍCA CIRURGICA
Paciente de 50 anos chega ao Setor UTI, desidratado, com respiração profunda, pausa inspiratória e aumento da frequência respiratória 45 rpm. Ao exame clínico nota-se diurese em 500 ml/24h, PA 144 x 100. Gasometria arterial: pH= 7,10; PaCO2= 20 mmHg;Pa02 = 50 mmhg, PIC = 10 mmhg. Qual(is) o(s) distúrbio(s) encontrados em sua análise do caso?
R: Acidose mista. Outros dados do quadro: Hiperpneia, respiração de biot, desidratação, embora a urina esteja dentro do padrão e a PA elevada.
Fale sobre as classificações da cirúrgica quanto a sua: Finalidade, Necessidade, Porte, Tempo de duração e grau de contaminação.
R: Finalidade: Cirurgia Curativa: Tem por objetivo extirpar ou corrigir a causa da doença, devolvendo a saúde ao paciente. Para essa finalidade é necessário às vezes a retirada parcial ou total de um órgão. Este tipo de cirurgia tem uma significação menos otimista quando se trata de câncer, neste caso, a operação curativa é aquela que permite uma sobrevida de alguns anos. Ex. Apendicectomia. Cirurgia Paliativa: Tem a finalidade de atenuar ou buscar uma alternativa para aliviar o mal, mas não cura a doença. Ex. Gastrostomia. Cirurgia Diagnóstica: Realizada com o objetivo de ajudar no esclarecimento da doença.
Ex. laparotomia exploradora. Cirurgia Reparadora: Reconstitui artificialmente uma parte do corpo lesada por enfermidade ou traumatismo. Ex. enxerto de pele em queimados. Cirurgia Reconstrutora / cosmética / plástica: Realizada com objetivos estéticos ou reparadores, para fins de embelezamento. Ex. Rinoplastia, mamoplastia, etc.
Necessidade: Cirurgia eletiva: Tratamento cirúrgico proposto, mas cuja realização pode aguardar ocasião mais propícia, ou seja, pode ser programado. Por exemplo: mamoplastia, gastrectomia. Cirurgia de urgência: Tratamento cirúrgico que requer pronta atenção e deve ser realizado dentro de 24 a 48 horas. Por exemplo: apendicectomia, brida intestinal. Cirurgia de emergência: Tratamento cirúrgico que requer atenção imediata por se tratar de uma situação crítica. Por exemplo: Ferimento por arma de fogo em região precordial, hematoma subdural.
Porte: Grande porte: Com grande probabilidade de perda de fluido e sangue. Por exemplo: cirurgias de emergência, vasculares arteriais. Médio Porte: Com média probabilidade de perda de fluido e sangue. Por exemplo: cabeça e pescoço ressecção de carcinoma espinocelular, ortopedia - prótese de quadril. Pequeno porte: Com pequena probabilidade de perda de fluido e sangue. Por exemplo: plástica mamoplastia e endoscopia.
Tempo de duração: PORTE I: com tempo de duração de até 2 horas. Por ex.: rinoplastia. PORTE II: cirurgias que duram de 2 a 4 horas. Por ex.: colecistectomia, gastrectomia. PORTE III: de 4 a 6 horas de duração. Por ex.: craniotomia. PORTE IV: com tempo de duração acima de 6 horas. Por ex.: transplante de fígado.
grau de contaminação: Cirurgia limpa: Eletiva, primariamente fechada, sem a presença de dreno, não traumática. Realizadas em tecidos estéreis ou passíveis de descontaminação, na ausência de processo infeccioso e inflamatório local. Cirurgias em que não ocorreram penetrações nos tratos digestivo, respiratório ou urinário. Por exemplo: mamoplastia. Cirurgia potencialmente contaminada: Realizada em tecidos colonizados por microbiota pouco numerosa ou em tecido de difícil descontaminação, na ausência de processo infeccioso e inflamatório, e com falhas técnicas discretas no transoperatório. Cirurgias com drenagem aberta enquadram-se nesta categoria. Ocorre penetração nos tratos digestivo, respiratório ou urinário sem contaminação significativa. Por exemplo: colecistectomia com colangiografia. Cirurgia contaminada: Cirurgia realizada em tecidos abertos e recentemente traumatizados, colonizados por microbiota bacteriana abundante, de descontaminação difícil ou impossível, bem como todas aquelas em que tenha ocorrido falha técnica grosseira, na ausência de supuração local; presença de inflamação aguda na incisão e cicatrização de segunda intenção ou grande contaminação a partir do tubo digestivo. Obstrução biliar ou urinária também se inclui nesta categoria. Por exemplo: hemicolectomia. Cirurgia infectada:
São todas as intervenções cirúrgicas realizadas em qualquer tecido ou órgão em presença de processo infeccioso (supuração local), tecido necrótico, corpos estranhos e feridas de origem suja. Por exemplo: cirurgias de reto e ânus com secreção purulenta.
O que deve conter dentro da sala cirúrgica?
R: Verificar no mapa cirúrgico a cirurgia que será realizada; Checar o nome do paciente, sua idade, horário agendado da cirurgia, equipe cirúrgica e anestésica responsável e observações importantes sobre o procedimento cirúrgico; Verificar se os equipamentos e materiais específicos solicitados, bem como os de rotina, necessários para realizar o procedimento cirúrgico; Lavar as mãos; Verificar as condições de limpeza da sala cirúrgica antes de equipá-la com materiais e equipamentos; Testar o funcionamento dos equipamentos da sala cirúrgica; Verificar se a mesa cirúrgica oferece a possibilidade de manter o paciente na posição cirúrgica apropriada para a realização do procedimento cirúrgico; Verificar a existência de equipamentos acessórios como bancos, suporte de soro, braçadeiras, arco, mesas para instrumentais, hampers e extensões elétricas; Solicitar ou buscar os artigos médicos esterilizados específicos que serão utilizados na cirurgia; O circulante e também o instrumentador cirúrgico devem verificar a integridade dos pacotes cirúrgicos; Organizar os medicamentos e materiais descartáveis, sempre observando a validade da esterilização e a integridade das embalagens; Prover a sala cirúrgica de diversos artigos para auxiliar a equipe cirúrgica, tais como talas, ataduras, soluções, adesivos e fitas adesivas; Abastecer a sala com impressos utilizados para registrar a cirurgia; Verificar e montar o carro de anestesia; Dispor em mesas auxiliares os artigos que serão utilizados pelo anestesista.
Como deve ser a estrutura do Centro Cirúrgico?
R: Deve ser um local de fácil acesso às demais unidades do hospital, principalmente aos setores de internação, pronto-socorro, centro de terapia intensiva e unidade coronariana. O acesso as unidades de suporte como, por exemplo, a farmácia, lavanderia, agência transfusional, laboratório, raio-X e central de material esterilizado. As recomendações gerais para a instalação dos centros cirúrgicos são: A saída de emergência deve ser conhecida por todos os profissionais que atuam no centro cirúrgico; Cada sala cirúrgica deve conter um controle individual de temperatura; Na sala cirúrgica é recomendado que se tenha pressão positiva com o objetivo prevenir a entrada de ar potencialmente contaminado; Não é mais necessária a zona de transferência, barreira física utilizada no local de acesso dos pacientes; O piso deve ser de fácil limpeza, resistente e não possuir porosidade, pois assim a visualização da sujeira é mais fácil. Deve conduzir bem a eletricidade, possuir um aterramento e ser antiderrapante; As paredes não podem ser revestidas com azulejos, pois as linhas do reboco apresentam poros que podem abrigar micro-organismos; As janelas devem ser lacradas não permitindo a comunicação da sala cirúrgica com o meio externo; As portas devem possuir visores de vidros, evitando assim sua abertura a qualquer momento; Os registros de emergência para a rede de gases medicinais devem estar claramente identificados e a vista de todos; Deve possuir um sistema de ar-condicionado central, cuja finalidade é remover gases anestésicos, controlar a temperatura e a umidade, promover uma adequada troca de ar, remover partículas em suspensão e impedir a entrada de partículas oriundas de áreas adjacentes. A equipe que atua na unidade de centro cirúrgico estabelece uma coordenação com as demais equipes e serviços como, por exemplo, laboratórios, radiologia,banco de sangue, oferecendo assistência adequada às necessidades dos pacientes.
Fale sobre o tamanho e como deve ser a sala de operação.
R: Depende dos equipamentos necessários aos tipos de cirurgias a serem realizadas; seu formato deve ser retangular ou oval. Segundo a RDC 307/2002, quanto ao tamanho, às salas são assim classificadas: - Sala pequena: 20m², com dimensão mínima de 3,45 metros, destinadas às especialidades de otorrinolaringologia e oftalmologia. - Sala média: 25m², com dimensão mínima de 4,65 metros, destinadas às especialidades gástrica e geral. - Sala grande: 36m², com dimensão mínima de 5,0 metros, específicas para as cirurgias neurológicas, cardiovasculares e ortopédicas.
Responda a lista de terminologias cirúrgicas a seguir: 
• Adenoidectomia - Retirada da adenoide
• Amidelectomia - Remoção das amígdalas
• Angioplastia - Reparar um vaso
• Apendicectomia - Remoção do apêndice
• Artroplastia - Reconstrução da articulação com a finalidade de restaurar o movimento
• Artrotomia - articulação é aberta e exposta
• Cistectomia - Remoção da bexiga
• Colecistectomia - retirada da vesícula biliar
• Colectomia - Remoção do colo
• Cranioplastia - Correção dos defeitos cranianos
• Craniotomia - Abertura do crânio
• Esplenectomia - Remoção do baço
• Gastrectomia - Remoção total ou parcial do estômago
• Gastroplastia - plástica estômago
• Gastrostomia - Abertura e colocação de uma sonda no estômago através da parede abdominal para introduzir alimentos
• Ileostomia - Abertura artificial do íleo
• Laparoscopia - Visão direta do abdome
• Laparotomia - Abertura da cavidade abdominal
• Nefrostomia - Colocação de sonda no rim para drenagem de urina
• Rinoplastia - Plástica do nariz
• Traqueostomia - Abertura de orifício na traqueia
 Assinale a alternativa que apresenta o significado do procedimento cirúrgico de Cistopexia.
R: a) Retirada do fígado. b) Fixação da bexiga. c) Abertura da calota craniana. d) Retirada dos rins.
Complete a frase no item 1 e 2. O prefixo permite identificar a parte do corpo a que está relacionada com a intervenção cirúrgica; E o sufixo indica a o ator cirurgico a ser realizada.
Fale sobre a equipe cirúrgica.
R: Equipe de anestesia, equipe cirúrgica (cirurgião e cirurgião assistente), instrumentador cirúrgico, equipe de enfermagem, enfermeiro chefe, enfermeiro assistencial, técnico e auxiliar de enfermagem, escriturário e serviço de limpeza
Quais são as atribuições do enfermeiro no Centro Cirúrgico.
R: O enfermeiro pode desempenhar diversas atividades em um centro cirúrgico. Entre suas principais incumbências podemos destacar a assistência direta ao paciente — que tem início na abordagem pré-operatória, quando o enfermeiro conhece o assistido, avalia suas condições físicas e emocionais e inicia a construção de uma relação de confiança, procurando identificar necessidades a serem atendidas ainda naquele momento ou mesmo durante o per e pós-operatório.
Explique um pouco sobre a prevenção e controle de infecção hospitalar.
R: Para prevenir a infecção hospitalar, as principais recomendações envolvem hábitos e cuidados dos pacientes e dos profissionais de saúde, além dos protocolos internos dos serviços de saúde. O Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP) do Ministério da Saúde, criado para contribuir para a qualificação do cuidado em saúde em todos os estabelecimentos de saúde do território nacional, é um dos seis atributos da qualidade do cuidado e tem adquirido grande importância para os pacientes, famílias, gestores e profissionais de saúde, com a finalidade de oferecer uma assistência segura. Pacientes e acompanhantes de pessoas internadas ou em ambulatórios também podem ajudar na prevenção das infecções com medidas adequadas e lembrando algumas informações para ajudar os profissionais de saúde durante o atendimento. O objetivo do programa é prevenir as infecções e dar segurança aos pacientes, além de garantir que todos estejam bem informados sobre os cuidados a serem tomados.
Como funciona a classificação dos artigos, quanto ao seu grau de infecção?
R: Artigos Críticos: São assim denominados em função do alto risco de infecção, se estiverem contaminados com qualquer microrganismo ou esporos (forma de resistência). São artigos que entram em contato direto com tecidos ou tratos estéreis devendo, portanto, ser submetidos ao processo de esterilização. Ex. agulhas, instrumentais cirúrgicos, soluções injetáveis, cateteres intravasculares e dispositivos a eles conectados, como equipos de solução e torneirinhas.
Artigos semicríticos: São aqueles que entram em contato com a pele não íntegra e membranas mucosas. Devem ser submetidos no mínimo à desinfecção. Em algumas circunstâncias a esterilização é desejável pelo risco do artigo tornar-se crítico, como em lesões acidentais de mucosas. Dificuldades técnicas e riscos inerentes aos processos de desinfecção química também concorrem para a indicação da esterilização. Ex.: sonda nasogástrica, equipamentos respiratórios, equipamentos de anestesia e endoscópios.
Artigos não críticos:São os que entram em contato com a pele íntegra e que somente necessitam desinfecção de médio ou baixo nível, quando reutilizados entre pacientes. Esta medida tem por objetivo bloquear a transmissão de microrganismos. Ex.:estetoscópios, mesas, focos, comadres, termômetro etc.
Considerando que o momento da admissão do paciente em Centro Cirúrgico (CC) é algo extremamente estressante para o mesmo, destaque os aspectos que colaboram positivamente e negativamente nesse contexto tanto por parte da equipe de Enfermagem como também os fatores relacionados ao ambiente em que o paciente se encontra.
R: Sabe-se que a chegada de uma pessoa que necessita de cirurgia, nesse setor, é sempre precedida da sensação de medo: medo do desconhecido, do ambiente estranho, medo da cirurgia e do seu resultado, medo da anestesia, das alterações da imagem corporal, enfim, medo da morte, além de outros tidos como grandes inimigos do homem. Assim, a necessidade de  receber informações, atenção e apoio, como um cuidado especial, é imprescindível, até porque sua percepção está, muitas vezes,  aguçada tentando captar algo que possa estar interferindo ou que venha a interferir na sua dita operação. São situações como essas, que podem aumentar os seus temores e, consequentemente, sua ansiedade e insegurança, frente à perspectiva imediata da cirurgia. Justamente, nesse momento, é que o paciente pode exteriorizar o estresse emocional, pelo que precisa ser ouvido, cumprimentado, valorizado e chamado pelo nome, não por apelidos como frequentemente acontece, tipo “tio”, “vô” ou “vó”. Estudos destacaram situações dessa natureza, como negativas e indicadoras de desrespeito ao paciente, com probabilidade, inclusive, de aumentar seus temores e insegurança.
O ideal é seguir o protocolo institucional, como por exemplo: 1. Receber o paciente cordialmente, verificando se as fichas estão completas; 2. Acompanhar o paciente ao leito, auxiliando-o a deitar e dando-lhe todo o conforto possível; 3. Apresentá-lo aos demais pacientes do seu quarto; 4. Orientar o paciente em relação à: localização das instalações sanitárias; horários das refeições; modo de usar a campainha; nome do médico e da enfermeira chefe; 5. Explicar o regulamento do hospital quanto à: fumo; horário de repouso; horário de visita; 6. Os pertences do paciente devem ser entregues à família no ato da admissão, se não for possível, colocá-los em um saco e grampear, identificando com um impresso próprio e encaminhar para a sala de pertences; 7. Preparar o paciente em relação aos exames a que será submetido, a fim de obter sua cooperação; 8. Fornecer roupa do hospital, se a rotina da enfermeira não permitir o uso da própria roupa; 9. Fazer o prontuário do paciente; 10. Verificar temperatura, pressão arterial, pulso e respiração, proceder ao exame físico; 11. Anotar no relatório de enfermagem a admissão; 12. Anotar no Relatório Geral a admissão e o censo diário.
Cite, brevemente,como o(a) enfermeiro(a) interfere direta e indiretamente no cuidado do cliente cirúrgico.
R: Os cuidados de enfermagem ao paciente cirúrgico variam de acordo com o tipo de cirurgia e de paciente para paciente, atendendo suas necessidades básicas e suas reações psíquicas e físicas manifestadas durante este período. A assistência pré-operatória tem como objetivo proporcionar uma recuperação pós-operatória mais rápida, reduzir complicações, diminuir o custo hospitalar e o período de hospitalização que se inicia na admissão e termina momentos antes da cirurgia, devolvendo o paciente o mais rápido possível ao meio familiar.
Enuncie aspectos do ambiente do Centro Cirúrgico que podem tornar a estadia do paciente desconfortável tanto em relação a elementos organizacionais bem como ao comportamento da equipe multiprofissional
R: O bem-estar do paciente deve constituir o principal objetivo dos profissionais que assistem o paciente cirúrgico, pois, no período pré-operatório, estes podem apresentar um alto nível de estresse, bem como desenvolver sentimentos que podem atuar negativamente em seu estado emocional, tornando-os vulneráveis e dependentes. Observa-se que, muitas vezes, o estado de estresse independe do grau de complexidade da cirurgia, assim como tem relação com a desinformação no que diz respeito aos procedimentos da cirurgia, à anestesia e aos cuidados a serem realizados refletindo na estadia do paciente no centro cirúrgico.
Além dos fatores geradores de sentimentos externos ao paciente, digo em relação àqueles ligados à instituição, exemplo: a  falta de atenção por parte dos profissionais, a  falta planejamento e a falta de materiais.
Em relação ao manuseio de material esterilizado na preparação da sala cirúrgica, relacione fatores que possam colaborar para a contaminação do mesmo, colocando em risco a segurança do paciente exposto ao procedimento cirúrgico.
R: Alguns cuidados estão relacionados a própria estruturas das salas cirúrgicas, por exemplo: os pisos e paredes devem ser laváveis, com o mínimo de juntas e em bom estado de conservação. As bancadas devem ser usadas para inspeção, preparo, embalagem, conferência e apoio. Devem ser de fácil higienização e favorecer a ergonomia do funcionário. As superfícies devem ser impermeáveis, lisas, laváveis, de cor clara e de fácil manutenção. O ambiente deve ser iluminado para favorecer a conferência da limpeza. Porém deve-se evitar o contato direto da luz do sol na área de armazenagem. A ventilação mecânica ou natural é permitida na área suja, porém deve ser evitada na área limpa e estéril. A equipe deve checar a validade do material esterilizado e manuseá-lo corretamente dentro da técnica, afim de evitar cruzamento de campos, eliminação de perdigotos dentro dos campos e etc.
A qualidade da assistência de Enfermagem prestada ao paciente, tanto no período que antecede a cirurgia quanto durante e após a realização da mesma, interfere nos resultados do procedimento realizado. Assim, enumere fatores que colaboram para uma assistência de qualidade.
R: Preparo pré-operatório: O preparo pré-operatório tem início com a internação, estendendo-se até o momento da cirurgia. Tem por objetivo levar o paciente às melhores condições possíveis para cirurgia, para garantir-lhe menores possibilidades de complicações. Cada paciente deve ser tratado e encarado individualmente. Preparo psicológico: Tem como objetivo assegurar confiança e tranquilidade mental ao paciente. A internação pode significar reclusão, afastamento dos familiares, e o paciente pode ficar ansioso e cheio de temores. O trabalho e a vida diária do paciente são, momentaneamente, paralisados e o desconhecimento do tratamento ao qual será submetido, tudo isso, gera estresse, insegurança, desassossego e medo.Preparo físico: É dividido em três etapas: 1. Preparo inicial é quando o paciente vai ser submetido a exames laboratoriais (exames pré-operatórios), que vão assegurar a viabilidade ou não da cirurgia. 2. Preparo físico na véspera da cirurgia tem por objetivo remover toda a fonte de infecção, através da limpeza e desinfecção, conseguida com um mínimo de esgotamento do paciente. 3. Preparo físico no dia da cirurgia.Preparo pós-operatório: Os cuidados de enfermagem no pós-operatório são aqueles realizados após a cirurgia até a alta. Visam ajudar o recém operado a normalizar suas funções com conforto e da forma mais rápida e segura. Incluímos nesses cuidados o preparo da unidade para receber o paciente internado. Ao receber o paciente no quarto: Transportá-lo da maca para a cama com o auxílio de outros funcionários; Manter a cama em posição horizontal; Cobri-lo e agasalhá-lo de acordo com a necessidade; Verificar na papeleta as anotações do centro cirúrgico. Caso tenha sido feita a anestesia raque deixar o paciente sem travesseiro e sem levantar, pelo o menos 12 horas; Enquanto estiver semiconsciente, mantê-lo sem travesseiro com a cabeça voltada para o lado; Observar o gotejamento do soro e sangue; Observar estado geral e nível de consciência. Nas horas em seguida: Ao recuperar totalmente a consciência avisá-lo do lugar onde está e que está passando bem; Periodicamente, controlar sinais vitais e funcionamento de soro e sondas; Promover comodidade no leito; Medicá-lo para dor, quando necessário; Movimentá-lo no leito, de decúbito; Verificar e estimular a aceitação da dieta.
Vamos exercitar o aprendizado sobre SAEP. O resumo a seguir possui lacunas que precisam ser preenchidas por você. A enfermagem peri-operatória envolve 1. TRES fases: pré-operatória, intra-operatória (ou trans-operatória) e 2. POS-OPERATORIO Cada fase tem um início e término bem delimitado na sequência de eventos que constitui a cirurgia. Nelas a enfermagem desempenha suas atividades usando o processo de enfermagem e a base da prática. O enfermeiro realiza a educação pré-operatória do paciente. Inicialmente, realiza-se a avaliação pré-operatória que envolve: histórico, exame físico (utilizando os 4 métodos propedêuticos: inspeção, palpação, percussão e ausculta), 3. SSVV (FC, FR, PA, Temperatura, dor), exames laboratoriais e radiológicos, avaliação do estado nutricional e do estado de hidratação, informar aos pacientes sobre a medicação pré-anestésica, analgésicos, equipamentos a serem utilizados, sensações que venha a sentir e rotinas hospitalares. Segundo passo será a realização do preparo imediato do paciente para a cirurgia: higiene rigorosa, 4. TEMPO DE JEJUM , esvaziamento da bexiga e dos intestinos, 5. PREPARO DA PELE (TRICOTOMIA) retirar próteses, joias, colocar a vestimenta apropriada, administrar medicação se necessária e por fim encaminhar o paciente para o centro cirúrgico com as devidas anotações de enfermagem e os exames. Dessa forma, o pré-operatório se inicia com a decisão da intervenção cirúrgica e termina 6. COM A ADMISSAO NO CETRO CIRURGICO. Iniciando o período intra -operatório (ou trans-operatório) o mesmo só termina quando 7. PASSA O EFITO DA ANESTESIA NA SRPA. São atividades de enfermagem no período intra-operatório: receber cordialmente o paciente, 8. CHECAR PRONTUATIO, EXAMES, TEMPO DE JEJUM, POSSIVEIS ALERGIAS e procedimento cirúrgico a ser realizado, fornecer segurança ao cliente, manutenção de um ambiente asséptico, garantia do funcionamento apropriado dos equipamentos, elaboração dos registros de forma apropriada, apoio emocional ao paciente, atuar como circulante ou instrumentador se necessário. O período pós-operatório se inicia 9. DESDE A ADMISSAO DO PACIENTE NA SRPA e termina com a avaliação do seguimento na unidade clínica ou no domicílio. No pós- operatório imediato o enfermeiro deve: avaliar a permeabilidade das vias aéreas, os sinais vitais, o sistema nervoso e mental, verificar as drogas usadas no trans-operatório, inspecionar sítio cirúrgico, 10. PRESSENCA DE SANGRAMENTOSE FOR O CASO, MANTER GRADES ELEVADAS, SVD SE FOR CASO (QUANTIDADE DE DIURESE), manter paciente seguro no leito, chegar tipo de cirurgia, anestesia, nome do cirurgião e anestesista, realizar todas as anotaçõesnecessárias no prontuário.
Entende-se que o paciente cirúrgico passa por diferentes períodos. Defina cada um desses períodos.
R: As três fases dos cuidados Peri operatórios são: Pré-operatório, Transoperatório e Pós-operatório. Pré-Operatório: esse período tem início desde o momento em que o paciente recebe a indicação da operação e se estende até a sua entrada no centro cirúrgico. Esse período se divide em duas fases: pré-operatório mediato e pré-operatório imediato. Pré-operatório Mediato: começa no momento da indicação da operação e termina 24 horas antes do seu início. Geralmente, nesse período o paciente ainda não se encontra internado. A definição do período trans - operatório é dada  como sendo a fase que se inicia no momento da entrada do paciente no centro cirúrgico até sua saída da Sala de Operações e encaminhamento à Sala de Recuperação Pós - Anestésica (SRPA) e neste momento, segundo faz-se necessário à realização de uma prescrição de enfermagem ao final do ato anestésico cirúrgico. Para a ansiedade é identificada em quase metade dos pacientes cirúrgicos. Por sua vez, o período pós-operatório, inicia-se com a saída do paciente da SRPA até sua alta hospitalar.  Nesta fase, assim como nas outras, pode haver avaliação da assistência de enfermagem prestada no período pré e trans - operatórios. As primeiras vinte e quatro horas do pós-operatório constituem uma fase crítica, pois o paciente pode apresentar sérios distúrbios metabólicos e, além disso, após alta da SRPA deve ser continuada a assistência de enfermagem nas unidades de internação
Fale sobre os tempos cirúrgicos e suas principais pinças.
R: DIÉRESE consiste na abertura, separação dos planos com a finalidade de atingir um órgão. Poderá ser: Mecânica é feita com bisturi, tesoura, serra, trépano, agulha (grossa ou cortante) Punção. 
Térmica é realizado através do calor (bisturi elétrico). 
Crioterapia é por meio de resfriamento brusco e intenso na área operada. É utilizado nitrogênio liquefeito, mantém O2 muito baixo. 
RAIO-LASER é a mais moderno. Por meio de ondas luminosas concentradas em alta potência. Existem vários tipos sendo que o mais comum é o de gás carbônico. 
HEMOSTASIA é consiste em determinar ou prevenir um sangramento. Pode ser feita por pinçamento ou também um fio para suturar e depois uma eletro-coagulação com bisturi elétrico. 
EXÉRESE já é a cirurgia propriamente dita. É o tempo cirúrgico fundamental, que consiste na realização de tratamento cirúrgico, seja de caráter diagnóstico, corretivo, paliativo ou estético. 
SÍNTESE é a união, junção; sendo o procedimento utilizado para aproximar as bordas de uma ferida, com a finalidade de estabelecer a continuidade dos tecidos e facilitar as fases do processo de cicatrização. O fechamento deve ser o mais anatômico possível. 
Qual dos professores ganhará o oscar este ano? 
A)Prof.Girafales b)Prof.Lula c)Prof.Raimundo d)Prof.André e)Prof. Xavier
*Atenção -Termos técnicos serão exigidos na prova

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