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ATIVIDADE 1
ATIVIDADE 01
01 – A partir da sua Leitura e Apreciação ao Planejamento, o que mudou em seu Conceito? Agregou valor? Em que Aspecto a Aula foi importante? Liste as principais idéias, conceituando Planejamento; Importancia do Planejamento para o Serviço Social
É imprescindível que todo processo de trabalho seja planejado, tendo em vista produzir mudanças efetivas no contexto geral, desenvolvendo formas de ação competentes, eficientes, eficazes e efetivas, diante das diferentes dimensões da problemática trabalhada.
PLANEJAMENTO E SERVIÇO SOCIAL
Você sabe o que é PLANEJAR?
Planejamento é um processo contínuo e dinâmico que consiste em um conjunto de ações intencionais, integradas, coordenadas e orientadas para tornar realidade um objetivo futuro, de forma a possibilitar a tomada de decisões antecipadamente. Essas ações devem ser identificadas de moda a permitir que elas sejam executadas de forma adequada e considerando aspectos como o prazo, custos, qualidade, segurança, desempenho e outras condicionantes.
Planejamento é uma ação processual/ continua; pensamento direcionado ao alcançe de objetivos.
Há dois tipos de PLANEJAMENTO:
1) Concepção baseada no CONHECIMENTO CIENTÍFICO:
               (planejamento da ação profissional)
Aqui, as respostas serão sempre MEDIATAS, ou seja, são obtidas dentro de um determinado tempo.
2) Concepção baseada no SENSO COMUM:
Aqui, as respostas são sempre IMEDIATAS.
O planejamento é um importante aliado ao exercício do trabalho profissional, pois permite antecipar possíveis e certas mudanças do ambiente externo em que a sociedade está inserida continuamente. O planejamento deve ser tratado como um processo primordial ao trabalho profissional, pois é um método aplicado para a intervenção profissional, ou seja, o profissional deve investigar e analisar a realidade para assim propor uma intervenção eficaz.
Dentre suas vantagens podemos citar que por meio dele é possível:
– Definir e ordenar objetivos a serem perseguidos;
– Estruturar e direcionar as ações a serem tomadas;
– Tornar claras e precisas as responsabilidades quanto ao desenvolvimento das ações;
– Racionalizar a distribuição de tempo, energia, recursos;
– Evitar a duplicação de recursos e esforços;
– Facilitar o controle efetivo das ações e sua avaliação;
– Possibilitar o controle de circustâncias e de situações a serem envolvidas na ação;
– Garantir o estabelecimento de continuidade de ações;
– Etc.
O PLANEJAMENTO SOCIAL busca utilizar de forma harmônica o planejamento estratégico, ampliando a participação dos vários níveis profissionais existentes dentro da sociedade. Nesse sentido, a tomada de decisão se torna elemento fundamental, pois corresponde com as diferentes escolhas dentro do processo. Um elemento importante no planejamento social é a operacionalização, onde relaciona as atividades necessárias para efetuar as decisões tomadas. Nessa fase o planejador social (o Assistente Social) deve acompanhar a implantação, o controle e a avaliação do planejamento do projeto social que o mesmo for implantar em determinada instituição pública ou privada. O planejamento é um processo contínuo e dinâmico, tendo o planejamento como uma decisão de planejar o movimento de reflexão-decisão-ação que o caracteriza vai se realizando de acordo com as seguintes aproximações. São elas:
1ª a 5ª aproximação: Reflexão
Delimitação do objeto/reconstrução do objeto; Estudo de situação; Construção de referenciais teórico-práticos; Levantamento de hipóteses preliminares e Coleta de dados.
6ª a 8ª aproximação: Decisão
Organização e análise; Identificação de prioridades de intervenção e Definição de objetivos e estabelecimento de metas.
9ª a 13ª aproximação: Ação
Planificação; Implementação; Implantação e execução e Definição de parâmetros de avaliação e Controle.
Estas aproximações são apresentadas nessa sequência, mas na prática esses processos muitas vezes alteram essa ordem. Compreende-se que as aproximações da 1ª a 5ª relacionam-se como fase de reflexão, as aproximações de 6ª a 8ª são reconhecidas como fase de decisão e as aproximações de 9ª a 13ª são reconhecidas como fase de ação. Podemos assim entender que o processo de planejamento faz parte de uma contínua análise, ou seja, se inicia com a reflexão de uma situação e simultaneamente o processo, devendo ser este contínuo, cíclico e reflexivo. Marx denomina este processo de união do pensamento e da ação como práxis social. É neste cotidiano que estabelecemos a compreensão para que as decisões elaboradas no planejamento sejam concluídas.
A realidade social, ou seja, a práxis, é determinante das relações sociais, fato que engloba aspectos políticos e econômicos. Dessa maneira, entendemos que é dentro da realidade que o planejamento torna-se etapa indispensável para que se chegue a um resultado final dentro do processo.
“O planejamento sempre esteve presente no Serviço Social, desde sua primeira sistematização em 1917 por Mary E. Richmond” (BARBOSA, 1980, p.121).
Para o profissional de SERVIÇO SOCIAL o planejamento deixa de ser um método de estudo e passa a ser um procedimento importante para a profissão, torna-se instrumento essencial para compreender a profissão que trabalha com e na realidade, profissão esta que precisa repensar suas práticas para atender as mais diversas realidades e expressões da questão social que surgem no cotidiano profissional.
Justamente pelo Assistente Social desenvolver sua intervenção de forma planejada conjuntamente com o usuário, o planejamento se apresenta para o Serviço Social como um novo campo de debates e as discussões giram em torno da participação direta ou não do usuário nesse processo.
Aprofunda-se a práxis e reelaboram-se os conhecimentos,
sempre numa perspectiva de intervenção planejada,ou pelo
Assistente Social, ou com a participação direta  e  indireta
do povo com o Assistente Social. (BARBOSA, 1998, p.14).
O assistente social deve estar sempre atento a questão social e suas múltiplas formas de expressão, para poder compor/elaborar um planejamento que possa compreender o real, para além do real, que sirva como guia, direção e caminho, devendo estar aberto para o surgimento de novas demandas, podendo assim, ser repensado, adequado, corrigido, ou seja, permanentemente avaliado e passível de mudança.
A IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO SOCIAL
Publicado em 16 de August de 2010 por Talita Carmona ------ SERVIÇO SOCIAL ( MODELO de DOCUMENTOS e ARTIGOS)
1 INTRODUÇÃO
Ao dar início a esse trabalho já planejamos como ele deveria ser, o que abordar sobre o tema "Planejamento". Nossa vida cotidiana é cercada de planejamento, o homem em sua essência planeja desde que toma consciência de sua importância e contribuição para o meio social. Assim, serão apresentadas neste trabalho as aproximações que compõe o processo de planejamento e que exige do planejador o movimento de reflexão-decisão-ação.
O planejamento é um processo racional que precisa de uma sequência antecipada de tempo não se manifestando em um dado momento, mas sim realizando-se de foram contínua ao longo da história passando por vários estágios. 
O planejamento social é um instrumento de fundamental importância para o desenvolvimento de trabalho do profissional de Serviço Social, pois este tem necessidades de conhecer e compreender a realidade do planejamento para que o profissional consiga realizar intervenções com qualidade. Também serão apresentado as etapas do planejamento, a divisão de conceitos e a importância do mesmo para a profissão e para o profissional.
2 A IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO SOCIAL
O presente texto se apropria das idéias de Marx para compreender seu método de interpretação da realidade social para, então, aplicá-lo no âmbito da profissão de serviço social. O modo como Marx compreende a práxis do planejamento, possibilita entender de maneira mais completa a totalidade social e todas as suas contradições. Marx compreende que o ato de planejar é de natureza do ser humano, o ser humano projeta em sua mente o atopara depois executar e antes de executar qualquer ato ele planeja. Isso é consciência teleológica.
O planejamento social busca utilizar de forma harmônica o planejamento estratégico, ampliando a participação dos vários níveis profissionais existentes dentro da sociedade. Nesse sentido, a tomada de decisão se torna elemento fundamental, pois corresponde com as diferentes escolhas dentro do processo. Um elemento importante no planejamento social é a operacionalização, onde relaciona as atividades necessárias para efetuar as decisões tomadas. Nessa fase o planejador social (o assistente social) deve acompanhar a implantação, o controle e a avaliação do planejamento do projeto social que o mesmo for implantar em determinada instituição pública ou privada. O planejamento é um processo contínuo e dinâmico, tendo o planejamento como uma decisão de planejar o movimento de reflexão-decisão-ação que o caracteriza vai se realizando de acordo com as seguintes aproximações. São elas:
1ª a 5ª aproximação: Reflexão
Delimitação do objeto/reconstrução do objeto; Estudo de situação; Construção de referenciais teórico-práticos; Levantamento de hipóteses preliminares e Coleta de dados.
6ª a 8ª aproximação: Decisão
Organização e análise; Identificação de prioridades de intervenção e Definição de objetivos e estabelecimento de metas.
9ª a 13ª aproximação: Ação
Planificação; Implementação; Implantação e execução e Definição de parâmetros de avaliação e Controle.
Estas aproximações são apresentadas nessa sequência, mas na prática esses processos muitas vezes alteram essa ordem. Compreende-se que as aproximações da 1ª a 5ª relacionam-se como fase de reflexão, as aproximações de 6ª a 8ª são reconhecidas como fase de decisão e as aproximações de 9ª a 13ª são reconhecidas como fase de ação. Podemos assim entender que o processo de planejamento faz parte de uma contínua análise, ou seja, se inicia com a reflexão de uma situação e simultaneamente o processo, devendo ser este contínuo, cíclico e reflexivo. Marx denomina este processo de união do pensamento e da ação como ?práxis social?. É neste cotidiano que estabelecemos a compreensão para que as decisões elaboradas no planejamento sejam concluídas. 
A realidade social, ou seja, a práxis, é determinante das relações sociais, fato que engloba aspectos políticos e econômicos. Dessa maneira, entendemos que é dentro da realidade que o planejamento torna-se etapa indispensável para que se chegue a um resultado final dentro do processo. Para tanto, detalharemos todas as três fases do Planejamento outrora mencionado. São elas:
(Re)Construção do objeto
Essa aproximação é o primeiro passo para o processo de planejamento social. É necessário saber o que planejar e qual o segmento da realidade que será colocado em desafio, inicia-se assim essa etapa compreendida como processo de reflexão. Nesta etapa consideramos a realidade onde será formulado o conjunto de proposições para uma intervenção mais qualificada, e ao delimitarmos o objeto de intervenção, estaremos olhando de fora para dentro, confrontando as ações planejadas com as mudanças que ocorrem na realidade. 
É importante ter em mente qual planejamento que será realizado em uma realidade, em qual conjuntura, em qual organização especifica e quais práticas que serão utilizadas, e assim têm-se a capacidade de formular mudanças. 
A reconstrução do objeto é o movimento que traduz a relação, a ação e o conhecimento. Segundo Baptista, "o profissional precisa se preparar, [...] conhecer suas representações, seus sistemas e valores, suas noções e práticas [...]" (BAPTISTA, 2007, p. 34). A cada mudança que o planejador faz ele está construindo um novo conhecimento sobre novas situações e esse processo é cíclico e constante em todas as relações sociais. 
Estudo de situação
Segundo Baptista (2007), o estudo de situação compõe-se da descrição interpretativa, da caracterização, da compreensão e da explicação de uma situação para o planejamento, determinando suas limitações. O estudo da situação é o conjunto de informações que provém em contribuição para tomar decisões, ampliando o conhecimento das realidades concretas. O objeto do planejamento não pode ser tratado separadamente, devem se levar em consideração as propostas que estejam abertas às modificações perante a sociedade. Alguns objetivos, segundo Mattelart podem ser considerados como estudo de situação:
"Configuração do marco de situações ou de antecedentes, acompanhada de análise compreensiva e explicativa de suas determinações; a Identificação sistemática e contínua das áreas críticas e de necessidades, a que se pode acrescentar, ainda, de oportunidade e de ameaças; a Determinação de elementos que permitam justificar a ação sobre o objeto; o Estabelecimento de prioridades; a Análise dos instrumentos e técnicas que podem ser operados na ação; a Identificação de alternativas de intervenção." (Mattelart apud BATISTA, 2007, p. 41).
O planejamento é um processo feito a partir de uma realidade, de um estudo de uma situação, que deve ser considerado sob o panorama de um conjunto dinâmico de informações durante esse processo. Esse conjunto de informações deverão se constituir em recursos básicos e permanentes para o planejamento da ação, localizando, compreendendo, controlando e prevendo as situações de um modo geral, fornecendo elementos que permita mostrar alternativas de intervenção. O estudo da situação nada mais é que a reflexão, a compreensão, a explicação e a expressão de causas antes dos dados da realidade em relação ao seu conjunto de aspectos especiais. 
Construção de referenciais teórico-práticos
Para a construção de referenciais teóricos temos que entende-los como ?conhecimentos que alimentam? o estudo das situações para que haja o planejamento e podem ser de natureza: cientifica, documental, técnicos e periódicos. Seu principal objetivo é a analise e a exposição da realidade que será planejada. Nesse processo precisamos conhecer a realidade de um modo geral, torna-se necessário a união do pensamento e da ação, a realidade social apresenta várias dimensões, sendo elas: sociais, culturais, psicológicas, políticas e econômicas. 
Os estudos devem ser organizados de uma forma simples e clara para que possa ser confrontado com os dados concretos, sendo assim deve se fazer uma operacionalização dos conceitos que serão ou foram trabalhados. A operacionalização dos conceitos é o estabelecimento da relação entre os elementos da situação juntamente com os elementos que não são observáveis. Para operacionalizar os conceitos é necessário observar o objeto de estudo e os fatos a ele relacionados, com a observação de estudo podem-se encontrar diferentes elementos para serem trabalhados. Desta maneira, segundo Baptista o profissional deve sempre compreender essa realidade posta de forma que "essa teoria possibilite formular seu esquema de análise trazendo-lhe referência, supostos, concepções amplas [...] que lhe vai permitir apreender a realidade" (BAPTISTA, 2007, p. 47).
Levantamento de pressupostos
O levantamento de pressupostos ou hipóteses é estabelecido na hora da elaboração teórica podendo ser desenvolvido de forma implícita ou explícita, como o planejamento social trabalha com o ser humano, e por esses estarem sob um processo de evolução constante, os resultados ficam aproximados e não exatos, uma vez que há mudanças constantes nas estruturas sociais e políticas a que os indivíduos estão inseridos. Assim, segundo Marx, 
"O fato, portanto, é o seguinte: indivíduos determinados, que como produtores atuam de um modo também determinado, estabelecem entre si relações políticas e sociais determinadas. É preciso que, em cada caso particular, a observação empírica coloque necessariamente em relevo ? empiricamente e sem qualquer especulação ou mistificação - a conexão entre a estrutura social e política e a produção." (MARX, 1996, p. 35).
Coleta de dados
A partir da busca e do levantamento de informações, dá-se início a coleta de dados, onde o planejador consegue relacionaras informações que já foram anteriormente organizadas, consegue programar as investigações e pesquisa as situações que forem necessárias para que haja um aprofundamento para iniciar a tomada de decisão. 
A coleta de dados deve se ater a alguns aspectos como: coleta de dados de situação; dados da instituição; dados das políticas públicas, da legislação, do planejamento jurídico, da rede de apoio existente e os dados da prática. Os dados de situação constituem-se em objetivos do estudo. Estes estabelecem a compreensão do objeto que está em ação, estabelecendo assim a natureza e a problemática desse objeto. Os dados levantados estão ligados à realidade e com os fatores de ordem social, econômica e cultural que compõem os problemas e as possibilidades. Sendo assim os dados de situação procura entender a dimensão do objeto da ação que está em questão, como está sendo percebido pelas pessoas, pela sociedade e pelos profissionais.
02 – QUAL A IMPORTÂNCIA DESTE CONCEITO, PARA UM ASSISTENTE SOCIAL DE SUCESSO? EXEMPLIFIQUE SUA RESPOSTA;
3 dicas para um planejamento de sucesso
Um dos maiores desafios para profissionais da assistência social é dar materialidade para o subjetivo.
Em quantos graus os vínculos familiares e comunitários foram fortalecidos após seis meses de trabalho do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos? Ou quantas famílias acompanhadas pelo CREAS não mais sofrerão violências? Quantos adolescentes deixaram de ser vítimas de homicídios após intervenções das equipes técnicas?
Estas perguntas beiram à impossibilidade de serem respondidas, mas rodeiam o cotidiano dos profissionais que trabalham prioritariamente para o enfrentamento das vulnerabilidades e riscos sociais que as fomentam.
Nesse contexto, a Vigilância Socioassistencial, uma das funções da Política de Assistência Social, tem o objetivo de dar visibilidade e contexto para as ocorrências no território de vulnerabilidades e riscos sociais. Cumprir este objetivo pressupõe conhecimento.
A construção de conhecimento aplicável às intervenções das equipes dos serviços da Assistência Social é sistematizada em modelo de planejamento, seja ele para qualquer período de tempo. A este planejamento dá-se a validade do processo de trabalho focado na mensuração dos resultados e indicadores.
Este texto busca explorar algumas bases mínimas para a construção de um planejamento e ação pautadas em conhecimento.
Como ponto de partida para qualquer ação ou planejamento, conhecer a realidade é fundamental. Conhecimento é fruto de um relacionamento com informações.
Para se chegar ao entendimento inicial do conceito de conhecimento a ser explorado no texto, precisamos ir na sua raiz principal, o DADO. Dados nada mais são que informações não tratadas. Números, índices, medidas, valores, significados de forma isolada não carregam nenhuma análise ou mensagem em si mesmos.
O tratamento adequado de um conjunto de dados, o seu processamento e comparação (além de outros procedimentos) permite a transformação dos dados em informação. Esta já expressando mensagem e significado ao receptor permite a este um desenvolvimento de conhecimento a partir do que se pode abstrair do processo de transformação de dados para informação.
Em termos mais sucintos, conhecimento é o produto de experiência e vivência na interpretação de informações. Conhecimento é a base para se criar metas e estratégias de trabalho em um planejamento.
Mas conhecer a realidade, como falado, é apenas o primeiro passo, e, apenas entender seu processo de produção parece ser incompleto para a pretensão deste texto. Assim, é interessante dar alguns passos tangíveis para que você possa trabalhar com sua equipe e obter conhecimento da realidade.
1. Defina o objeto a ser estudado e as fontes de dados
Como o texto é voltado para profissionais da Política de Assistência Social, é interessante já se ter a realidade desta política no nível de atuação em que ela está sendo desenvolvida. Mantando assim como objeto de estudo primeiro para construção do conhecimento.
O levantamento de dados pode ser obtido por diversas fontes. Fontes oficiais do governo, pesquisas de domínio público, como o Atlas da Violência ou outros indicadores sociais. Considerando neste primeiro ponto um levantamento quantitativo de dados.
Números interessantes a serem estudados dizem respeito à quantidade de pessoas atendidas por cada unidade, ou quantas interações e quais seus tipos foram desenvolvidas junto a rede de trabalho. Quais os principais tipos de atendimentos desenvolvidos pelas equipes e quais os recursos materiais disponíveis para o desenvolvimento do trabalho também se mostram como prioridades para se tentar entender a realidade.
Para além do levantamento numérico, uma análise qualitativa destes dados permite ao gestor estruturar melhor o conhecimento a ser obtido. Obter impressões das equipes sobre as situações cotidianas, ouvir usuários a respeito do trabalho desenvolvido, ou até mesmo tentar obter fontes externas de informações qualitativas podem auxiliá-lo no processo.
Tão importante quanto saber o que se precisa conhecer é a fonte de onde se pode prover as informações sobre este “o que”. Mas como dito, é apenas o primeiro passo.
2. Elabore instrumentos de análise qualitativa
Quão grande desafio é ser objetivo quando se trata do levantamento de informações. Ao pesquisar todas as possibilidades de fonte de dados você perceberá que manter o foco será uma tarefa que exigirá esforço. É como pensar em uma refeição. Não adianta usar mais ingredientes do que você será capaz de comer, apesar de tudo ser apetitoso. Você precisa definir quais as fontes são mais apropriadas para você e quais podem te trazer maior eficiência para a análise.
Neste desafio, a construção de instrumentos de coleta de dados também se equipara. Uma sugestão é um questionário simples, entre cinco a dez perguntas claras, que permitirão às equipes explorar suas impressões sobre diversas situações. Aqui, avaliando sempre impactos positivos e desafios identificados ao longo do período analisado.
3. Compare os resultados
Ao se ter o retorno das informações geradas pelas equipes, compare-as com os números das fontes de informações que definiu. Observe a evolução dos números de atendimento mensais enquanto lê a avaliação dos profissionais sobre a situação dos acompanhamentos. Veja o que dizem sobre os desafios da articulação com a rede enquanto percebe o número de ações desenvolvidas.
Compare os resultados, cheque, veja o que os números lhe trazem e o que as equipes lhe dizem. Produza à partir daí um produto final, aplicado com o levantamento de informações que você obteve e começar a produzir então conhecimento. Pronto! Está aí um olhar para a sua realidade e a base inicial para o seu planejamento
Construir o planejamento
Tendo em mãos o produto final do levantamento de informações, é importante também trazer este retorno às pessoas envolvidas. Construir o planejamento é uma tarefa coletiva, mesmo que sua sistematização possa ser individualizada.
Ao apresentar os resultados, observe as reações e os feedbacks que lhe são trazidos. Converse, dialogue sobre o que se obteve e neste mesmo momento apresente os principais desafios identificados tanto pelos textos qualitativos, quanto pelos números.
Este é o momento inicial de um planejamento sólido, a identificação dos desafios. O fruto deste trabalho inicial está em identificar as frentes de trabalho e mensurar as ações que lhe serão exigidas. Para isso, é importante, mas não obrigatório, a construção de um instrumento formal de sistematização destas ideias.
Existem diversos modelos de planejamento que podem ser encontrados na internet, aqui, neste texto, disponibilizamos um de acordo com as ideias trazidas.
1. Qual a situação?
Este primeiro tópico já foi identificado durante o processo de conhecer a realidade. Porém, é possível que seja levantada uma lista grande de situações desafiadoras e, algumas destas, podem ser até impraticáveis de se pensar no momento. O ponto chave aquié selecionar bem as situações que serão possíveis de serem trabalhadas.
2. O que fazer?
Neste momento se descreve a ação. Normalmente o texto começa sempre por um verbo, é uma forma de deixar o texto claro. Definida como um verbo, qualquer pessoa que ler as ações descritas neste tópico entenderão claramente qual a ideia básica para se trabalhar e superar a situação identificada.
Algumas situações vão exigir mais de uma ação, então sempre enumere suas ações para poder relacioná-las aos outros itens do planejamento.
3. Como fazer?
Descrição detalhada da ação é a base deste campo. Jogar todas as ideias e pensar alto aqui é como se sentir em casa. Precisa-se, no entanto, clarear os pontos chaves do desenvolvimento de cada uma das ações como se será em algum lugar específico, qual a metodologia que se usará, como envolverá as pessoas no processo, entre outras questões.
4. Quando fazer?
Prazo é essencial, porém este campo não é apenas para isto. Trata-se de organizar as ideias e verificar a viabilidade delas dentro de um tempo razoável de execução. As equipes poderão aqui refletir se terão ou não condições de executar a proposta e se elas não estão se sobrepondo.
5. Quem será responsável?
Aquilo que é de todos acaba não sendo de ninguém, é o que se diz por aí. Nomear um responsável por cada ação não exclui as outras pessoas envolvidas do processo. Antes, outorga a alguém a autoridade para dar andamentos na situação e funcionar como um filtro para a qualidade do que se está construindo. Alguém para se reportar e para se cobrar.
6. Quanto vai custar?
Pensar apenas na questão financeira é limitar muito este campo. Aqui se registra os custos gerais envolvidos no processo, até para permitir a equipe avaliar as ações pensadas. Custos podem impactar em números como por exemplo a redução de números de atendimentos individualizados devido o investimento em ações coletivas e de caráter comunitário.
7. Quem mais para se envolver?
Levantar as parcerias possíveis para cada ação, lembrar-se das famílias e indivíduos atendidos, bem como de toda a rede comunitária e social que dia a dia circulam pelo serviço é o foco deste campo. Também é possível prever novas parcerias a serem estabelecidas a partir de um objetivo comum, e o trabalho necessário para seu estabelecimento.
Dialogar
Um planejamento, por melhor que seja a sua construção, nunca pode ser um instrumento fechado, ele precisa estar sempre aberto à imprevistos e ao fluxo do trabalho. Para isso, é necessário manter aberto canais de comunicação fluida entre os envolvidos no trabalho, principalmente dos que estão em cargos de gestão e coordenação.
O diálogo é uma ferramenta essencial para isso. Reuniões periódicas de avaliação do planejamento, bem como ao fim de cada ação executada, permitirão aos envolvidos uma balança para o conhecimento produzido e os resultados esperados.
À medida que se vai avaliando os processos, as adequações necessárias vão surgindo e readequados são os planejamentos. Neste processo orgânico podemos então ver se materializar o conhecimento da realidade, uma vez aplicadas as ações planejadas e observados seus impactos, os envolvidos podem já medir ganhos ou perdas. Com essas medições em mãos, podem assim manter um foco naquilo que é construtivo e que lhes direcionará ao alcance dos objetivos do trabalho.
O Assistente Social trabalha na intervenção junto aos indivíduos sociais e com grupos. A escuta é de suma importância na hora do atendimento. Portanto, saber ouvir é fundamental, assim como a capacidade crítica de analisar o fenômeno. Esse profissional também trabalha com a linguagem, além de saber ouvir, deve saber falar (expor, orientar, esclarecer, realizar trabalho reflexivo). Assim, o modo de falar e o exercício da paciência e perseverança fazem a diferença, pois a resolução das demandas não depende somente de nós e sim de um nível hierárquico maior. Com isso, somos conhecidas como “insistentes sociais”, pois não desistimos de lutar por algumas causas, como, por exemplo, conseguir um benefício para um empregado da empresa. Em nossa rotina de trabalho, atendemos, desde o empregado de nível primário e pessoas semi-analfabetas até diretores e assessores com PHD. É importante saber lidar com todos os níveis hierárquicos.
PLANEJAMENTO 
 É basicamente um processo de racionalidade, é indiscutível que todo o homem é capaz de planejar, sendo inerente à sua natureza essa atitude, em si dialética, de toma decisões em relação ao seu futuro. 
 É um processo dinâmico e complexo que envolve, além de uma dimensão técnica (forma), a dimensão conceitual e dimensão política (fundo). 
 Corresponde a vislumbrar uma situação futura diferente e, a dispor ‐se a materializar essa possibilidade e, efetivamente, fazê-la. 
 O planejamento como uma atribuição e competência profissional do assistente social Está claro em normativas e legislações específicas do Serviço Social que o planejamento constitui-se em uma atribuição e uma competência no exercício desta profissão. Tomando por referência a Lei n° 8.662, de 7 de junho de 1993 que regulamenta a profissão, encontramos em seu Art. 4º as competências do Assistente Social, dentre as quais destacamos as seguintes, por explicitar relação direta com o ato de planejar: 
I - elaborar, implementar, executar e avaliar políticas sociais junto a órgãos da administração pública, direta ou indireta, empresas, entidades e organizações populares; II - elaborar, coordenar, executar e avaliar planos, programas e projetos que sejam do âmbito de atuação do Serviço Social com participação da sociedade civil; 
VI - planejar, organizar e administrar benefícios e Serviços Sociais; 
VII - planejar, executar e avaliar pesquisas que possam contribuir para a análise da realidade social e para subsidiar ações profissionais; 
VIII - prestar assessoria e consultoria a órgãos da administração pública direta e indireta, empresas privadas e outras entidades, com relação às matérias relacionadas no inciso II deste artigo;
 X - planejamento, organização e administração de Serviços Sociais e de Unidade de Serviço Social. (BRASIL, 1993).
Já no Art. 5º desta mesma legislação, em que são apresentadas as atribuições privativas do Assistente Social, destacamos: 
I - coordenar, elaborar, executar, supervisionar e avaliar estudos, pesquisas, planos, programas e projetos na área de Serviço Social; 
II - planejar, organizar e administrar programas e projetos em Unidade de Serviço Social; 
III - assessoria e consultoria e órgãos da Administração Pública direta e indireta, empresas privadas e outras entidades, em matéria de Serviço Social. (BRASIL, 1993). Com o acima exposto fica claro que o planejamento foi reconhecido e assumido legal e normativamente como uma das atribuições do assistente social nas diferentes esferas de atuação, seja pública, privada ou terceiro setor. Compreendemos que tal posição deve-se ao reconhecimento do planejamento e de seus instrumentos enquanto possibilidades de tensionar e “alargar” a esfera política de luta e defesa dos direitos sociais, bem como a sua operacionalização junto aos indivíduos.
Dessa forma, é necessário que o assistente social planejador, executor e avaliador de planos, programas e projetos, se aproprie dessas metodologias e as incorpore no seu exercício profissional nos diferentes leques de atuação. Reconhecer a realidade considerando seus aspectos determinantes (econômicos, sociais e políticos, etc.) e reconhecer os usuários de suas ações como sujeitos de direito e sujeitos políticos é o movimento primeiro para superar a burocratização e a tecnificação do planejamento, ações estas que são funcionais para a manutenção da ordem desigual e contraditória da sociabilidade capitalista.
Planejamento : tomar decisões em relação ao seu futuro. Administrar é prever e planejar, é organizar, coordenar e controlar. 
 
Planejamento envolve: 
Reflexão (conhecimento de dados e conceitos); 
Decisão (escolhas de alternativas); 
Ação(execução das decisões) e 
Retomada de Reflexão (operação c crítica dos processos). 
 
Estratégia: é o caminho para se chegar a um objetivo. Permite estabelecer o caminho a ser seguido pela empresa. 
 
Planejamento estratégico e S.S.: a estratégia é uma forma de implementação de uma política, utilizar adequadamente os recursos físicos, financeiros e humanos, evitando problemas e potencializarmos as possibilidades. 
 
Eficiência é utilizar produtivamente os recursos; indica a competência para se produzir resultados com o mínimo de recursos e esforços . 
 
Eficácia é a capacidade de realizar objetivos, uma pessoa eficaz consegue antecipar ao problema; capacidade de alcançar as metas definidas . 
 
Programas sociais regem-se por objetivos de eficácia, uma vez que, se espera que os investimentos que mobilizam devem produzir os efeitos desejados. 
 
Efetividade significa fazer a coisa que tem que ser feita, é percebida somente por pesquisas de opinião sobre ações que causam mudança ou transformação de uma realidade. 
 
Visão: mostra o que a empresa deseja, demonstra a direção e o foco e onde a empresa pretende chegar. 
 
Missão: serve como critério geral para orientar a tomada de decisão, definir objetivos e ajudar na escolha das decisões estratégicas. 
 
Valores: são ideai s a serem atingidos, estabelecem o vínculo entre a visão e a tomada de decisão. 
 
É fundamental ter clareza para o planejamento se efetivar na direção desejada, importante que se tenha uma leitura da realidade de forma clara e objetiva. 
 
Equacionamento: instrumento técnico nas tomadas de decisões. 
 
Decisão: são as escolhas necessárias no decorrer do processo, necessário essa analise par a alcançar novas propostas. 
 
Operacionalização: refere-se ao detalhamento das atividades necessárias à efetivação das decisões tomadas. 
 
Ação: são as providências que serão tomadas conforme o planejado. 
 
Planejamento Social: consiste num processo de aproximações que tem como centro de interesse as situações limitadas como objetivo de intervenção. 
 
Planejamento Social: é instrumento de gestão social e gerador de planos, programas e projetos sociais, operacionalizados através de instituições atuantes na esfera social, que desenvolvem ações, de micro e macro atuação, 
para o enfrentamento de expressões da questão social instaurada no bairro, no município, na região, no estado e no 
País. 
ATIVIDADE 02
01 – Conceitue Planejamento Estratégico, Tático e Operacional; Existe um tipo melhor que o outro? Qual a essência dessas naturezas de Planejamento? Ao assistente social, essa análise é importante? Contextualize sua resposta. 
Planejamento Estratégico
O planejamento estratégico é o começo de tudo, é a visão do futuro da organização, que se estrutura nos fatores ambientais externos, e nos fatores internos, onde definimos os valores, visões e missão da organização.
As decisões tomadas no planejamento estratégico são de responsabilidade da alta administração da empresa. Na sua maioria pela Alta Direção, proprietário, CEO, presidente ou diretoria, isso depende de como a empresa distingue o nível hierárquico dos seus processos.
As ações são criadas pensando em longo prazo, normalmente feitas para o período de 5 a 10 anos, que buscam uma visão ampla da organização sem ações muitos detalhadas, pois seria difícil acertar tantos detalhes para um período tão longo.
É importante lembrar que devido as ações de longo prazo, o planejamento deve ser revisado e atualizado continuamente, para que as informações sejam mais reais e sirvam como fatos e dados para tomadas de decisão. Este passo é essencial para que não haja grandes variações entre o que foi planejado e o que foi executado.
Planejamento Tático
Enquanto o planejamento estratégico se desdobra para toda a organização, o planejamento tático tem um envolvimento mais limitado, a nível departamental, envolvendo às vezes apenas um processo de ponta a ponta.
O planejamento tático é o responsável por criar metas e condições para que as ações estabelecidas no planejamento estratégico sejam atingidas.
Por se tratar de um planejamento mais específico, as decisões podem ser tomadas por pessoas que ocupam os cargos entre a alta direção e o operacional, como executivos da diretoria e gerentes.
Outra característica que diferencia o planejamento tático é o tempo que as ações são aplicadas, geralmente no período de 1 a 3 anos mensurando ações para um futuro mais próximo do que o visado no planejamento estratégico, ou seja, médio prazo.
Aqui os planos começam a ser mais detalhados, e podemos dizer que o planejamento tático é a decomposição do planejamento estratégico, ele traduz e interpreta o plano estratégico para transformá-lo em planos concretos, onde vamos desenvolver o plano de marketing, produção, pessoal, ou seja, financeiro empresarial.
Planejamento Operacional
O planejamento operacional é de onde saem as ações e metas traçadas pelo nível tático para atingir os objetivos das decisões estratégicas.
Neste planejamento os envolvidos são aqueles que executam as ações que são aplicadas em curto prazo, geralmente no período de 3 a 6 meses.
Aqui, todos os níveis da organização estão envolvidos e cuidam do acompanhamento da rotina, garantindo que todas as tarefas e operações sejam executadas, de acordo com os procedimentos estabelecidos, preocupando-se em alcançar os resultados específicos.
É importante entender que um planejamento estratégico não vai sair do papel se os planos do nível tático e operacional não forem bem estabelecidos, pois é um processo integrado e interdependente. Todos os níveis são necessários: o estratégico para o orientar a visão, o tático para desdobrar essa visão em planos de ação menores, e o operacional para levar os planos a execução. Por isso, os planejamentos devem envolver todos da empresa e é um incentivo para que as pessoas se comprometam com os resultados.
Planejamento estratégico, tático e operacional: qual a diferença?
 Por Mardo Carneiro  conteudo  4 Comentários
Ainda que alguns acreditem que mover esforços de planejamento seja uma mera escolha, planejar é fundamental para que se alcance o sucesso de uma organização.
É por meio dele que são definidos os anseios da empresa e desenvolvidas as formas de se alcançar esses objetivos.
Mas para que as ações de planejamento sejam, de fato, assertivas, é necessário promover o envolvimento do pessoal dos mais variados níveis, desenvolver uma comunicação clara e coordenar as atividades de maneira alinhada ao alcance das metas.
Para tanto, conhecer os principais níveis de planejamento é vital, compreendendo assim os prazos que consideram, os níveis hierárquicos atrelados e como cada um interfere nos resultado da empresa.
Acompanhe os tópicos seguintes e saiba a diferença entre planejamento estratégico, tático e operacional!
Planejamento Estratégico (Longo prazo)
No planejamento estratégico é onde tudo começa, a visão do futuro da organização toma forma, levando-se em consideração os fatores ambientais externos e internos, definindo os valores, visões e a missão da empresa.
Em geral, o planejamento estratégico é de responsabilidade da alta administração da empresa. Ou seja, as decisões são tomadas pela alta direção, dono do negócio, CEO, presidente e diretores.
Ao longo do planejamento estratégico, as ações desenvolvidas levam em consideração o longo prazo, sendo considerado, normalmente, um período de 5 a 10 anos, sem iniciativas muito específicas, afinal, seria muito difícil acertar tantos detalhes para um período tão longo.
Planejamento Tático (Médio prazo)
Enquanto o planejamento estratégico se refere ao todo da empresa, o planejamento tático considera um foco mais restrito. Diz respeito ao nível departamental, envolvendo, muitas vezes, apenas um processo do início ao fim.
É no planejamento tático que são criadas as metas e que se constróio ambiente adequado para que as ações determinadas no planejamento estratégico possam se concretizar.
Tendo em vista que corresponde a um planejamento mais pontual, as ações podem ser decididas por pessoas que ocupam desde posições na alta direção como no operacional, por exemplo, membros da diretoria e gerentes.
Outro atributo que difere o planejamento tático corresponde ao tempo em que se espera resultados das iniciativas — geralmente, no prazo de 1 a 3 anos.
Planejamento Operacional (Curto prazo)
O planejamento operacional corresponde ao nível de onde partem as ações para que se alcance as metas determinadas no planejamento tático, que, por sua vez, devem estar em consonância com o planejamento estratégico.
Aqui, os envolvidos são aqueles que, de fato, executam as iniciativas que são aplicadas em curto prazo, normalmente, no período de 3 a 6 meses.
No planejamento operacional, todos os níveis da empresa são envolvidos e atentam para o acompanhamento da rotina, assegurando que todas as tarefas e operações sejam realizadas, em conformidade com os procedimentos determinados.
Finalmente, é bom que fique claro que um planejamento estratégico não irá se concretizar se os esforços do nível tático e operacional não forem bem sucedidos, afinal, trata-se de um processo integrado.
Ou seja, não existe um nível mais importante do que o outro, todos são igualmente necessários: o estratégico para definir uma visão, o tático para se orientar por essa visão e desenvolver planos de ação mais focados, e o operacional para levar todo o planejamento para a execução.
O Planejamento é uma ferramenta gerencial que proporciona a sensibilidade para identificar, ao longo do tempo, ações necessárias ao enfrentamento de estrangulamentos e desafios institucionais que devem ser vencidos. Estes desafios não se colocam apenas para organizações com fins lucrativos, mas também para as organizações não governamentais, sem fins lucrativos; ou seja, qualquer organização – seja ela pública ou privada, com ou sem fins lucrativos – necessita ter uma visão clara dos objetivos e estratégias a que se propõe. Diante disto, as organizações do terceiro setor precisam profissionalizar-se, tendo a consciência e a clareza do que pretende realizar, enquanto projeto coletivo percebido por todos, conferindo coerência ao exercício das escolhas, fundamentalmente para a integridade e sucesso do empreendimento
A partir da busca e do levantamento de informações, dá-se início a coleta de dados, onde o planejador consegue relacionar as informações que já foram anteriormente organizadas, consegue programar as investigações e pesquisa as situações que forem necessárias para que haja um aprofundamento para iniciar a tomada de decisão. 
A coleta de dados deve se ater a alguns aspectos como: coleta de dados de situação; dados da instituição; dados das políticas públicas, da legislação, do planejamento jurídico, da rede de apoio existente e os dados da prática. Os dados de situação constituem-se em objetivos do estudo. Estes estabelecem a compreensão do objeto que está em ação, estabelecendo assim a natureza e a problemática desse objeto. Os dados levantados estão ligados à realidade e com os fatores de ordem social, econômica e cultural que compõem os problemas e as possibilidades. Sendo assim os dados de situação procura entender a dimensão do objeto da ação que está em questão, como está sendo percebido pelas pessoas, pela sociedade e pelos profissionais.
Organização e análise
A fase de organização e análise inicia um novo processo que não se desmembra dos demais, todavia inicia uma nova fase que é a da decisão. É nessa fase que o planejador social deve se aprofundar na observação, pois nessa fase que se descrevem os dados e os interpreta de maneira organizada, sistemática e analítica. Observar se os dados obtidos durante a investigação são suficientes para proporcionar respostas ao objetivo proposto. Depois destas observações damos início ao processo de olhar atentamente para os dados coletados
Definição de objetivos e estabelecimento de metas
A definição dos objetivos e o estabelecimento das metas dão o real sentido e fundamento ao processo de planejamento. A função específica do objetivo é posicionar a organização, orientar a ação, definir o ritmo do planejamento, motivar os atores envolvidos no processo, facilitar a avaliação de desempenho e incorporar a racionalidade, entre outros. Este pode também ser classificado em três aspectos: Se é um objetivo geral ou específico; a média de tempo previsto a ser utilizado; se é a longo, médio ou curto prazo e a delimitação de forma, se são quantitativos e/ou qualitativos. Dessa maneira, os objetivos e metas "deverão ser conquistados para transformar a visão em realidade, [...] (pois) buscam alcançar resultados especificados em um tempo pré-estipulado" (TAVARES, 2005, p. 312).
Após todas as etapas anteriores que foram a Reflexão e a Decisão, temos uma nova etapa que não se desmembra das demais, mas as completa de forma sucinta e eficiente que é a fase da Ação.
Planificação
No processo de planejamento, e a planificação é realizada depois de passar por um conjunto de decisões. Decisões essas que são sistematizadas, interpretadas e detalhadas em documentos que apresentem níveis de decisão composto por diversificados planos, programas e projetos. 
O plano demarca as decisões gerais do sistema, suas estratégias e suas diretrizes e deve ser formulado de forma clara e simples. São organizados os objetivos e metas.
O programa detalha os documentos por setores, ou seja, faz projeções detalhadas das informações que são consideradas específicas em relação aos níveis, modalidade e especificação do setor. 
O projeto estabelece-se como documento que estabelece um plano prévio da operação de um conjunto de ações, é também a racionalização das decisões. Na planificação o projeto vem antes da indicação dos resultados, é instrumento que está mais próximo da execução, sendo assim faz-se o detalhamento das atividades que serão desenvolvidas estabelecendo-se os prazos e especificando os recursos que serão utilizados. Para Zanoni e Bogado (2009) "como planificação da ação, o projeto pressupõe a indicação aos resultados perseguidos. É o instrumental mais próximo da execução, devendo detalhar as atividades a serem desenvolvidas, estabelecer prazos e especificar recursos".
Implementação
Para a implementação, destacamos a estratégia como um conjunto de ações e está ligada à realidade do homem desde os primórdios, sendo que esta se constitui em um conjunto amplo de ações e providências "destinado a viabilizar o seu avanço com a maior segurança possível [...]. Mobilizando, motivando e condicionando colaboradores para atingir um elenco de objetivos previamente estabelecidos" (PINTO, 2004, p. 37).
Dessa maneira, a implementação abrange a coordenação e a integração de todas as áreas do planejamento de um processo, precisa da colaboração, da competência técnica e gerencial de todos os envolvidos para a resolução das problemáticas, assim faz-se necessário a articulação e interdisciplinaridade para que haja a implementação das soluções.
Implantação e execução
A implantação é instituir na prática todas as ações que já foram planejadas, arquitetadas e avaliadas ao longo do tempo, passando a cumprir os passos dos objetivos estabelecidos de forma criteriosa para que essa execução se dê de forma contundente. Todavia, é naturalmente compreensível que onde o plano estabelecido for implantado tornar-se alvo de insatisfação e/ou incompreensão por razões de peculiaridades, uma vez que ao se trabalhar com pessoas, atores de sua própria história haja opiniões distintas.
Parâmetros de Avaliação e Controle
A avaliação é o caminho onde o planejador poderá aferir a efetividade e o impacto que sua ação e decisão tiveram sobre as outras etapas do processo. Por ser este processo dinâmico e contínuo deve ser pautado sempre na reflexão. Já o controle é o instrumento que verifica o que já foi previsto e o que está acontecendo. O controledefine os parâmetros de avaliação, o estabelecimento e a verificação dos pontos de controle, a correção dos possíveis desafios e a reflexão contínua do processo em análise. 
Mesmo que por algum motivo o planejador social venha a se desviar de seus propósitos iniciais há que se voltar atrás, avaliar o refletir cautelosamente a respeito das decisões tomadas a respeito de seu trabalho, para que futuras falhas e erros não impeçam o contínuo andamento desse processo que deve ser dinâmico e responsável em todas as esferas da vida social dos cidadãos que dele necessitarem.
3 CONCLUSÃO
O planejamento é um importante aliado ao exercício do trabalho profissional, pois permite antecipar possíveis e certas mudanças do ambiente externo em que a sociedade está inserida continuamente. O planejamento deve ser tratado como um processo primordial ao trabalho profissional, pois é um método aplicado para a intervenção profissional, ou seja, o profissional deve investigar e analisar a realidade para assim propor uma intervenção eficaz.
Para o profissional de serviço social o planejamento deixa de ser um método de estudo e passa a ser um procedimento importante para a profissão, torna-se instrumento essencial para compreender a profissão que trabalha com e na realidade, profissão esta que precisa repensar suas práticas para atender as mais diversas realidades e expressões da questão social que surgem no cotidiano profissional.
O Planejamento, antes de ser uma atividade acadêmica, empresarial e governamental, deve ser uma atividade humana, ou seja, planejar, significa, antes de tudo, um exercício mental crítico-reflexivo que envolve a pessoa em sua totalidade.
A evolução e complexidade das sociedades humanas fizeram desta atitude auto organizadora uma necessidade quase absoluta. O planejamento passou então a fazer parte da vida do homem moderno em todas as esferas da sua vida. É importante compreender, todavia, que o planejamento não tem uma finalidade em si mesmo, planejar no vazio ou como mero exercício mental é esvaziá-lo de seu real significado, é tender para a mera burocratização. É tornar-se instrumento de aprisionamento e dominação autoritária.
Podemos considerar o planejamento no âmbito do Serviço Social como um instrumento fundamental para o exercício profissional, no entanto, ao longo de nossas experiências de estágio, percebemos a grande dificuldade que o profissional tem no sentido de proceder a um ordenamento seqüencial que seja reflexivo e flexível na composição do planejamento de sua intervenção.
Apresente, a partir do exposto e de outros comentários realizados em sala de aula, as suas considerações sobre a importância do Planejamento para o Serviço Social e de que maneira a formação profissional determina a atuação do Assistente Social no que diz respeito à sistematização e planejamento de sua prática.
02 – Exemplifique Planejamento Curto, Médio e Longo Prazo; 
O que queremos dizer com tudo isso? Que um bom planejamento faz toda a diferença não só para que uma boa viagem seja feita, mas também para que nossas atividades diárias sejam realizadas da melhor maneira possível. Pense, por exemplo, em um planejamento completo, que permita acompanhar processos com tranquilidade, ter tempo para manter contato com o cliente, checar informações e remanejar datas. Não é um dos grandes objetivos de uma empresa? Então, que tal saber como montar um planejamento de curto, médio e longo prazo para garantir retornos qualificados ao seu negócio? Siga com a gente e entenda por que essa divisão por períodos é importante para que sua empresa possa crescer e prosperar no mercado sem perder a viagem.
O que você vai encontrar neste artigo:	
Planejamento de curto prazo
Planejamento de médio prazo
Planejamento de longo prazo
Forças
Fraquezas
Oportunidades
Ameaças
Conclusão
Talvez você também queira ler um destes:
Planejamento de curto prazo
Tradicionalmente, o planejamento de curto prazo compreende um período de 3 a 6 meses. Como o próprio nome diz, ele é feito para se ter uma visão de curto prazo do negócio, por isso, os planos de ação e cronogramas são elaborados para que as metas sejam cumpridas e os resultados sejam alcançados de maneira mais rápida. Podemos dizer que ele é uma fração do planejamento de longo prazo.  
Para desenvolvê-lo é importante envolver, se for o caso, os demais profissionais que atuam na sua empresa, assim, fica mais fácil ter uma visão ampla do negócio, com opiniões certeiras sobre cada aspecto dele.
Para montar um planejamento de curto prazo, uma metodologia bastante indicada é a 5W2H, que consiste em responder 7 perguntas cujas respostas indicarão os principais pontos do seu plano. São elas:
What (o que vamos fazer?)
 Who (quem vai fazer?)
When (quando vamos fazer?)
Where (onde será feito?)
Why (por que será feito?)
————————————
How (como fazer?)
How much (quanto vai custar?)
Partindo para a prática, imagine que você é dono de uma loja de material de construção e, diante da melhora no mercado imobiliário, resolve ampliar o espaço da loja e do estoque. As perguntas poderiam ser assim:
O que vamos fazer?
Quem vai fazer? Há mão de obra já orçada ou, pelo menos, alguma indicação de valor?
Quando vamos fazer? Pode ser feito em alguns meses ou será preciso aguardar até o fim do ano?
Onde será feito? Será que não é mais válido, diante do investimento a ser feito, abrir outra unidade?
Por que será feito? Há demanda suficiente que justifique a expansão?
————————————
Como fazer? De onde sairá o investimento para a ampliação? Há a possibilidade de empréstimo para realizar a obra? Em que condições?
Quanto vai custar? Além do dinheiro da obra, haverá a contratação de mais funcionários?
Respondendo de maneira detalhada as 7 perguntas, você dificilmente vai deixar de discutir algum ponto importante. Este método funciona para empresas de todos os portes e segmentos.
Quer entender como colocar em prática essa metodologia? Nós temos uma planilha que vai auxiliar você a executar o 5W2H para organizar e acompanhar projetos e ações dentro da sua empresa. Para fazer o download do material, basta clicar na imagem abaixo:
PLANEJAMENTO DE MÉDIO PRAZO
O planejamento de médio prazo, geralmente estimado de 1 a 3 anos, é a ligação do que acabamos de ver com o que será visto no próximo tópico. Seu objetivo é analisar e projetar cada setor do seu negócio. E quando falamos setor, não quer dizer que eles precisam estar separados fisicamente, com equipes diferentes, mas, sim, que cada um precisa ser pensado e planejado de forma separada. Nada de colocar metas da produção dentro do planejamento de marketing e nem responsabilizar as vendas pelo trabalho do financeiro!
Com isso esclarecido, vamos voltar ao nosso exemplo da loja de material de construção, que agora possui uma filial, para ver como fazer um planejamento de médio prazo. Digamos que o setor de entregas terá uma meta de atender todos os pedidos em, no máximo, 12 horas em toda a cidade.
Antes de bater o martelo e incluir esse tópico no planejamento, é preciso chegar à média de vendas e à disponibilidade de veículos e funcionários. E então se questionar: 12 horas é um prazo viável? Vale a pena se comprometer com essa meta? Se ela não for cumprida, como a situação será resolvida? Essas são algumas perguntas que vão ajudar na construção do plano do setor de entregas.
Na área de marketing, por exemplo, um objetivo pode ser passar a investir nas redes sociais. A partir daí, vêm as perguntas para saber a viabilidade, como: Em qual rede está meu público-alvo: Facebook, Instagram ou YouTube? Buscarei um engajamento orgânico ou já devo partir para publicações patrocinadas? Terei recursos para este tipo de investimento? Com as respostas, monta-se o plano de ação.
O que é importante destacar no planejamento de médio prazo é que ele não deve ser estático, ficando intocável ao estar pronto — aliás, nenhum planejamento deve ser irretocável, nem mesmo o de curto prazo. Conforme as ações vão sendo colocadas em prática e os resultadosvão aparecendo, é imprescindível que se volte ao plano para verificar se está tudo indo como o planejado. Se não estiver, é hora de sentar e rever o que está escrito. 
PLANEJAMENTO DE LONGO PRAZO
Por fim, chegamos ao planejamento de longo prazo. Nele deve constar o que você pensa para sua empresa daqui a 5 anos ou mais, desde o seu posicionamento no mercado até o faturamento desejado. Este é o momento no qual se pensa o negócio como um todo, sem se preocupar em estabelecer metas muito específicas.
É aqui que você definirá a visão, a missão e os valores de sua empresa. Portanto, coloque no papel o porquê de tê-la criado e quais são seus objetivos institucionais. Algumas perguntas podem ajudar nesta tarefa, como, por exemplo: Para quem vou prestar serviço? Como devo realizar minhas atividades?, Qual é minha responsabilidade social? As motivações e razões pelas quais seu negócio existe também devem ser lembradas aqui.
No planejamento de longo prazo, você também pode usar um método bem tradicional de análise das informações, a análise SWOT, da sigla em inglês strengths, weaknesses, opportunities e threats, que em português significa forças, fraquezas, oportunidades e ameaças, respectivamente. Este método é largamente usado em médias e grandes empresas, ajudando, principalmente, na análise de concorrentes. Contudo, não é preciso ter um grande negócio para colocá-lo em prática.
Para entender melhor como funciona essa análise, veja o quadro abaixo e depois acompanhe a explicação dos conceitos:
Forças
É o conceito que mostra aquilo em que sua empresa é realmente boa, apresentando as habilidades mais fortes e, consequentemente, as vantagens que ela apresenta em relação à concorrência. Para definir as forças do seu negócio, você pode responder as seguintes perguntas:
Quais são as atividades melhor realizadas?
Quais são os melhores recursos?
Qual é a sua maior vantagem competitiva?
Qual é o nível de engajamento dos clientes?
As respostas precisam levar em consideração os pontos em que a sua empresa é realmente melhor que a concorrência. Assim, quanto melhor essa característica posicionar o seu negócio, mais importante ela deve ser considerada.
Fraquezas
Fazem referência às competências que interferem ou mesmo prejudicam o desenvolvimento dos negócios. Elas podem ser encontradas com o auxílio das perguntas abaixo:
Tenho uma mão de obra capacitada?
Existem lacunas de treinamento?
Por que a concorrência é escolhida?
Por que meu engajamento não funciona?
Cada uma das fraquezas deve ser analisada de forma isolada, assim, fica mais fácil perceber quais são as causas de cada uma delas. Desse modo, é possível encontrar maneiras de minimizá-las e corrigi-las. Aqui, é fundamental ser sincero, pois somente assumindo que uma falha pode acontecer é que encontramos formas de consertá-la.
Oportunidades
São os atributos que influenciam positivamente uma empresa. Eles dependem de questões externas e, por isso, não os controlamos. Por isso mesmo, as oportunidades podem ocorrer de maneiras diferentes, como mudanças econômicas, liberação de financiamentos a juros baixos e aumento do crédito do consumidor. Para identificá-las, é preciso estar atento às movimentações do mercado e, sempre que necessário, fazer pesquisas que auxiliem a prever ocorrências positivas para o negócio.
Ameaças
Assim como as oportunidades, as ameaças também dependem de fatores externos. Porém, têm uma influência negativa sobre o negócio. Elas devem ser observadas e analisadas com cuidado porque podem prejudicar várias questões dentro da empresa, desde as vendas até o próprio planejamento.
Ao montar seu quadro com todos os espaços preenchidos, você conseguirá ter uma ampla visão de como a sua empresa está e poderá fazer um planejamento com base em informações concretas, garantindo, assim, mais sucesso no futuro.
Conclusão
Queremos deixar claro que sempre é hora de parar e fazer um planejamento para o seu negócio alçar voos mais altos. Se a sua empresa ainda não conseguiu definir bem onde está e para onde quer ir, não espere o fim de ano ou um novo período contábil para estabelecer onde você quer chegar. Pare agora mesmo, reúna sua equipe e faça uma análise de toda a situação. Você pode descobrir potencialidades que nem tinha ideia que o seu negócio poderia ter.
Esperamos que você tenha gostado deste artigo. Ficou com alguma dúvida ou quer contar uma experiência? Fique à vontade. Estamos aqui para ouvi-lo e trocar ideias.
O planejamento estratégico é fundamental para o êxito de qualquer plano traçado por qualquer empresa.
Você já quis alcançar algum objetivo, mas não sabia como?
Já tentou fazer algo, mas sentiu que estava dando um passo maior do que a perna?
Muitas pessoas não sabem, mas podem conseguir ótimos resultados seguindo as estratégias certas.
De nada adianta planejar algo se a estratégia pretendida para a sua implementação não for posta em prática.
A falta de bons resultados da sua empresa pode estar sendo causada pela falta de um bom planejamento estratégico.
Este conceito ajuda a organizar um pensamento ou plano de projeto de longo prazo em qualquer tipo de empresa, independente do seu nicho de atuação.
Para que isso seja possível, o planejamento estratégico engloba a missão, a visão, os objetivos, as metas, a criação de planos de ação e o acompanhamento de qualquer tipo de projeto.
Isso acaba aumentando as suas chances de sucesso. Digo isso, pois sempre realizo planejamentos em todos os meus negócios.
Basicamente, a parte estratégica é o resumo da ideia principal que surge de um brainstorming bem conduzido.
Já o plano, diz respeito a uma análise prévia sobre o que você quer conquistar. Ou seja, é quando você tem o objetivo de alcançar determinada meta.
Então, a junção de plano + estratégia deu origem ao conceito de planejamento estratégico.
Objetivo do planejamento estratégico
O objetivo dessa estratégia é orientar os negócios, produtos e serviços de uma empresa de uma maneira que ela lucre e cresça de forma constante e satisfatória.
Segundo Philip Kotler, especialista em marketing:
“Planejamento estratégico é definido como o processo gerencial de desenvolver e manter uma adequação razoável entre os objetivos e recursos da empresa e as mudanças e oportunidades de mercado”.
Se você quiser alcançar grandes objetivos no seu negócio, você precisa definir pequenas metas e segui-las.
Digo isso, pois todo planejamento precisa estar baseado em recursos disponíveis pois só assim, você vai conseguir definir os próximos passos para alcançar todos os seus objetivos.
A primeira coisa que você precisa determinar em um planejamento estratégico são as respostas para as perguntas: o quê? Como? Quem? Quando? Onde? E por quê?
O planejamento estratégico teve origem no início dos anos 1970 por conta de crises, como a alta do preço do petróleo, guerras no Oriente Médio, aumento do desemprego, entre outros.
Com isso, os grandes empresários da época perceberam que precisavam planejar suas estratégias de uma forma diferente da que era feita nos anos 1950 e 1960.
Idalberto Chiavenato, um dos maiores especialistas em administração de empresas do mundo, afirma que:
“Planejamento estratégico é o processo continuo, sistematicamente e com o maior conhecimento possível do futuro contido, tomar decisões atuais que envolvem riscos; organizar sistematicamente as atividades necessárias à execução dessas decisões, através de uma retroalimentação organizada e sistemática, medir o resultado dessas decisões em confronto com as expectativas alimentadas.”
Ou seja, o planejamento estratégico é um meio de colocar em prática ações capazes de tornar as aspirações de uma empresa em realidade em um determinado período de tempo.
Benefícios de um planejamento estratégico
Implementar o planejamento estratégico na dinâmica da sua empresa pode proporcionar vários benefícios a curto e longo prazo. Com ele você vai:
Conseguir definir a direção que quer seguir e todas as suas prioridades. Com isso, você vai conhecer os seus objetivos e sabero que fazer para alcançá-los.
Ter certeza de que todas as ações da sua empresa, sejam elas de finanças ou marketing, por exemplo, estão alinhadas, a fim de alcançar os mesmos objetivos.
Tomar decisões de forma mais rápida e simplificada, já que você já terá definido todas as suas prioridades.
Usar o seu tempo com sabedoria e colocar toda a sua energia em atividades necessárias, economizando, assim, tempo e dinheiro.
Qual a Importância de Fazer Um Planejamento Estratégico de Uma Empresa?
Antes de atingir algum objetivo, você precisa saber exatamente o que quer alcançar e onde quer chegar.
Sem ter um objetivo definido, a sua empresa provavelmente não vai chegar a lugar algum.
Possuir uma estratégia é ter um compromisso com o futuro desejado. Além disso, é ela que vai fazer com que o seu mercado se conecte com a sua marca.
Independente do tamanho da sua empresa, ela pode ser grande, pequena ou micro, saiba que ter um planejamento só trará benefícios a ela e aos seus resultados.
Além disso, um planejamento estratégico pode dar uma larga vantagem a você em relação aos seus concorrentes, já que todas as suas ações serão muito bem pensadas.
Ou seja, o desejo de alcançar um objetivo, independente de qual ele seja, precisa estar sempre pautado em um planejamento sólido.
Antes de planejar qualquer tipo de ação, tenha os valores e a missão da sua empresa em sua mente, pois tudo o que for realizado precisa estar de acordo com esses valores.
Se você tiver com dificuldades em definir a missão, os valores e o que seria ou não uma boa ação para ser colocada em prática pelo seu negócio, responda as seguintes perguntas:
Quais são os atributos que eu quero que as pessoas associem ao meu negócio?
Esses atributos poderiam fazer parte da lista de valores da minha empresa?
Se a resposta para a segunda pergunta for “não”, refaça a sua lista até obter um “sim”.
Quando Começar a Planejar
Para começar a organizar o planejamento estratégico da sua empresa, você precisa ter bem definida a sua identidade organizacional com missão, visão e valores bem estruturados.
Além disso, você também precisa ter todas as suas metas definidas. Assim, fica muito mais fácil definir o prazo máximo para suas realizações.
Após isso, especifique as forças, fraquezas, oportunidades e ameaças que a sua empresa possui, além de desenhos de cenários, simulações de receita, fatores críticos de sucesso, etc.
Pronto, agora você já está mais perto de começar a planejar…
Porém, para isso você precisa saber quem irá participar do seu planejamento estratégico, pois a sua estratégia precisa ser montada de acordo com o time que você possui.
Jim Collins, um dos maiores especialistas em gestão de empresas e liderança do mundo, em seu livro “Feitas para Durar” afirma que é preciso primeiro definir quem e só depois o que fazer.
Ou seja, após definir a identidade da sua empresa e quem participará do alcance de suas metas, você já está apto a começar o seu planejamento estratégico!
Tipos de Planejamento Estratégico
Como já vimos, toda empresa precisa prever os seus próximos passos e planejar o seu futuro. Pois só assim é possível alcançar todos os seus objetivos.
E essa ação é dividida em 2 etapas de planejamento estratégico que são as partes tática e operacional. Cada uma delas é muito importante para o sucesso dessa estratégia.
A diferença básica entre eles é o prazo para realização de cada ação, os níveis de hierarquia envolvidos e como cada um desses planejamentos influencia o alcance o objetivo inicial.
Planejamento estratégico
É na parte inicial do planejamento estratégico que as estratégias de longo prazo são definidas.
Aqui você precisa ter uma visão geral da sua empresa sem precisar de muitos detalhes, já que essa parte normalmente é feita para um período de 5 a 10 anos.
Ou seja, é muito complicado prever muitos detalhes para um prazo tão longo assim.
O mais importante é que você saiba quais são todos os fatores internos e externos que influenciam o seu negócio, como por exemplo, a situação atual do seu nicho de mercado.
E para isso é fundamental que a sua empresa tenha muito bem definido quem ela é hoje e onde ela quer chegar.
Essa definição precisa estar evidente na missão, visão e valores que o seu negócio possui, a fim de deixar clara a sua identidade organizacional.
E é apenas depois disso que você vai conseguir definir as metas e objetivos que você quer alcançar dentro prazo previamente estipulado.
Esses objetivos são objetivos estratégicos. Ou seja, são as metas que a sua empresa deseja atingir, como a posição que você quer ter no seu nicho de mercado.
Melhorando o seu posicionamento, por exemplo, com certeza as suas vendas aumentarão e a sua empresa crescerá ainda mais.
Exemplos de objetivos estratégicos
Você pode traçar inúmeros objetivos estratégicos para a sua empresa, como, por exemplo:
Aumento de investimento em marketing em 15%
Aumento da satisfação dos seus clientes em 50%
Redução de custos com anúncios pouco conversivos em 30%.
Para chegar nesses objetivos, você precisa ter a imagem da sua empresa muito bem definida.
E para deixar isso ainda mais fácil para você, eu coloquei algumas perguntas que, se respondidas, ajudarão na montagem dessa identidade:
Quem somos?
O que nós fazemos?
Por que fazemos?
Para quem fazemos?
Onde estamos?
Onde queremos chegar?
Em quanto tempo?
O que mais valorizamos?
Também é fundamental que o seu planejamento estratégico seja revisado e atualizado periodicamente.
Pois você não quer que seus planos e metas se tornem ultrapassados, não é mesmo?
Planejamento Estratégico Tático
O planejamento estratégico tático envolve apenas departamentos ou certos processos, e não a empresa como um todo.
Ele é responsável pela criação de metas e condições específicas para que as ações definidas no início do planejamento estratégico possam ser atingidas.
Por ser mais específico, as ações do planejamento estratégico tático são pensadas para um período mais curto de tempo, entre 1 e 3 anos.
Ou seja, nessa etapa as metas são estipuladas para um médio prazo.
Além disso, no planejamento estratégico tático, o plano inicial é transformado em tarefas concretas, como o plano de marketing, desenvolvimento ou melhoria dos produtos e serviços, entre outros aspectos.
Nessa fase as seguintes perguntas precisam ser respondidas:
O que eu quero fazer?
O que eu preciso fazer?
Isso pode ser feito?
Valer mesmo a pena?
Como faço para essa tarefa funcionar de fato?
Quando a farei?
Assim você vai conseguir definir os objetivos táticos para cada setor do seu negócio, como marketing, produção e finanças, por exemplo.
Exemplos de objetivos táticos
Você pode determinar quantos objetivos táticos você quiser, mas indico que você escolha realizar o que for realmente importante e que seja possível de ser realizado.
Alguns exemplos são:
Garantir que os seus clientes recebam seus produtos dentro do prazo estipulado.
Garantir que todos os e-mails dos seus clientes sejam respondidos em até 2 dias.
Planejamento Estratégico Operacional
O planejamento estratégico operacional transforma as metas previamente traçadas em ações e gera seus respectivos cronogramas.
Essa etapa é de curto prazo que dura em média, entre 3 e 6 meses.
Aqui, todas as tarefas precisam ser cumpridas se você realmente quiser ver a sua empresa alcançando os seus objetivos.
Para chegar nessa etapa, a parte inicial do planejamento estratégico e a parte tática precisam estar muito bem estabelecidas, já que esse é um processo totalmente integrado.
Essa parte também envolve especificar e delegar funções, dividir tarefas e definir os equipamentos e recursos financeiros que serão utilizados em cada uma das ações.
Exemplos de objetivos operacionais
Existem diversas tarefas que você pode definir em seu planejamento estratégico operacional, como:
Utilizar um sistema de rastreamento de pedidos;
Realizar uma parceria benéfica para a sua empresa.
Para ajudar você a definir as ações que vão fazer com que você alcance os seusobjetivos, listei algumas perguntas que facilitarão esse processo:
O que deve ser feito?
Quem pode fazê-lo?
Qual o prazo que posso definir?
Quais são as ferramentas que precisarei para isso?
Quanto isso vai custar?
Existem alternativas?
Ferramentas Para Auxiliar Seu Planejamento Estratégico
Você precisa se dedicar bastante à realização de um bom planejamento estratégico.
E você não precisa se desesperar achando que isso é um bicho de sete cabeças.
Existem algumas ferramentas que podem auxiliar você a planejar todas as ações necessárias para alcançar os objetivos da sua empresa.
Análise SWOT
A sigla SWOT, também conhecida como matriz SWOT, significa Strenghts (Forças), Weaknesses (Fraquezas), Opportunities (Oportunidades) e Threats (Ameaças).
Por conta disso, essa ferramenta também é conhecida como análise FOFA em português.
As forças de uma empresa são todos aqueles fatores internos positivos, que proporcionam a ela alguma vantagem em relação aos seus concorrentes.
Já as fraquezas são os fatores internos negativos de uma instituição.
A junção do que há de bom e de ruim em um negócio mostra exatamente se a situação interna atual é favorável ou não.
As oportunidades são a soma de tudo que o mercado pode proporcionar para a sua empresa de forma positiva. E as ameaças são os riscos que o mercado oferece.
A junção de ambas define o ambiente externo à empresa em questão, mostrando se ele está favorável ou não.
Essa ferramenta é bem simples e rápida de ser utilizada se o seu objetivo for diminuir os riscos antes de praticar algum tipo de ação.
Ela auxilia o mapeamento de oportunidades e riscos do mercado. Com isso, você consegue rapidamente definir possíveis tarefas que levarão a sua empresa ao crescimento.
A análise SWOT costuma ser a principal ferramenta utilizada por empreendedores, já que os seus resultados são obtidos e interpretados de forma clara.
A grande vantagem dessa análise é descobrir novas oportunidades para o seu negócio utilizando as suas qualidade existentes para potencializá-las.
Além disso, ela é fundamental para quem quer melhorar os pontos fracos da sua empresa e não perder possíveis oportunidades de negócio.
É bom lembrar que você nunca terá controle sobre as oportunidades e ameaças que vêm do ambiente externos.
Porém, você tem e precisa ter controle sobre tudo aquilo que diz respeito ao ambiente interno da sua empresa, a fim de conseguir lidar com as possíveis ameaças que eventualmente aparecerão.
Preenchendo os quadrantes
A sua matriz precisa ser preenchida com todas as características da sua empresa. Ou seja, ela precisa ficar mais ou menos assim:
Após preencher os quadrantes, você precisa criar uma estratégia que envolva todas as suas forças e transforme as suas fraquezas em algo positivo para a sua empresa.
Mas como fazer um análise SWOT na prática?
Levantamento de forças, fraquezas, oportunidades e ameaças
A primeira coisa a se fazer é um levantamento de todos os itens que se encaixam em cada quadrante da matriz SWOT.
Para isso, você pode responder as seguinte perguntas:
Quais são os pontos fortes do meu negócio?
E os pontos fracos?
Quais são as oportunidades que podem aparecer nos próximos meses? E nos próximos anos?
Quais são as ameaças que podem prejudicar o crescimento da minha empresa?
DEFINIÇÃO DOS FATORES INTERNOS E EXTERNOS
Depois de preencher a tabela, você precisa definir o peso que os fatores internos e externos têm sobre a sua empresa.
Fazendo isso, com certeza você conseguirá montar uma estratégia adequada.
Pense no que realmente afeta a sua empresa tanto de forma positiva quanto de forma negativa e como isso pode beneficiar você.
Montagem e cruzamento da matriz SWOT
Após inserir todos os elementos na matriz SWOT, ela tem que ficar mais ou menos assim:
O próximo passo é realizar o cruzamento entre os fatores internos e externos, a fim de descobrir a resposta para as seguintes perguntas:
Quais são as forças da minha empresa que podem minimizar os danos de cada fraqueza?
Quais são as forças capazes de fazer a minha empresa aproveitar todas as oportunidades que surgirem?
Quais são as forças que a minha empresa tem para se proteger de cada ameaça que possa surgir?
Quais são as fraquezas que podem aumentar os danos de cada ameaça?
Elaboração de um plano de ação
Por último, você precisa desenvolver planos de ação visando a melhoria dos resultados da sua matriz SWOT.
Tais planos precisam ser capazes de desenvolver as forças da sua empresa, minimizar as fraquezas, aproveitar todas as oportunidades e enfrentar as ameaças que surgirem.
SMART
A estratégia SMART tem como finalidade estruturar as metas definidas por você. Afinal, com esse plano de ação você será capaz de construir estimativas reais de resultados.
A sigla SMART significa Specific (Especificidade), Mensurable (Mensurável), Attainable (Alcançável), Relevant (Relevante) e Time-related (Temporal).
Specific (Especificidade)
Uma meta tem muito mais chances de ser alcançada quando ela é específica. Ou seja, quando todos os detalhes já foram pensados para um determinado objetivo ser alcançado.
Uma meta genérica tem muitas chances de não ser alcançada, principalmente se ela não possuir um prazo definido.
Por isso, é de suma importância detalhá-la ao máximo! Então, é importante ter em mente as seguintes questões:
O realmente eu quero conquistar?
Vou precisar da ajuda de alguém para isso? De quem?
Existe alguma meta equivalente a essa que me traga a mesma satisfação e sensação de dever cumprido?
O que pode atrapalhar o êxito do meu objetivo?
O que eu preciso ter e fazer para alcançar o meu objetivo?
Mensurable (Mensurável)
Após especificar a sua meta, veja se ela é mensurável nos quesitos financeiros, de tempo e de resultados.
Então, para isso você vai precisar saber exatamente quais são os resultados que você espera alcançar e quanto tempo você precisará se dedicar para isso.
Attainable (Alcançável)
A sua meta precisa possuir condições reais de ser alcançada. Tente não traçar metas que não são possíveis de serem cumpridas.
Não estou dizendo que você está proibido de fazer isso. Mas pergunte a si mesmo se você está disposto a se esforçar ao máximo para transformar o seu objetivo em realidade.
Além do mais, quanto mais altos forem os nossos sonhos, maiores serão os resultados. Porém, trace-os de acordo com o que você está disposto a fazer para isso de fato acontecer.
Relevant (Relevante)
Tente não investir o seu tempo e o seu dinheiro em metas que não são tão importantes assim para alcançar o seu objetivo.
Pense bem antes de tomar qualquer decisão, o que inclui a escolha de metas.
Lembre sempre o que objetivo definido em um planejamento estratégico precisa estar diretamente ligado a visão da empresa.
Ou seja, você precisa traçar metas condizentes com o seu objetivo principal e que realmente sejam importantes para alcançá-lo.
Time-related (Temporal)
Você precisa definir prazo para o cumprimento das suas metas, pois se elas não forem urgentes ou não possuírem prazos, provavelmente elas não serão concretizadas.
Então, é fundamental que você estipule prazos para cada meta que você determinar, a fim de realizá-la.
Defina sempre prazos realistas. Às vezes queremos que uma tarefa seja realizada rapidamente e definimos prazos curtos para isso.
Aconselho que você não vá por esse caminho, pois você pode acabar desistindo de determinada meta após perceber que será impossível cumpri-la a tempo.
E não cumprir algum prazo do seu planejamento estratégico pode fazer com que o seu objetivo não seja alcançado.
Você pode definir as suas metas em blocos específicos, como:
Metas operacionais.
Metas que tenham relação com os seus clientes.
Metas financeiras (vendas, faturamento, etc.).
Metas que envolvam os seus funcionários.
Porém, utilizar essa ferramenta no seu planejamento estratégico sem definir quais serão os indicadores do seu avanço, não serve para nada.
É imprescindível que você saiba se as ações estão fazendo com que o seu objetivo

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