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ao terciário do transformador quando este é ligado em triângulo. Símbolo Denominação Reator trifásico de aterramento ligado em zig-zag com neutro acessível. 15 Reator trifásico de aterramento com chaves seccionadoras na entrada e no neutro. Importante: Esse equipamento é indispensável a proteção das redes 13,8 kV que são ligadas em triângulo, pois se o cabo da rede cair ao chão, o mesmo iria permanecer energizado e uma falta à terra não seria detectada colocando em riscos à vida humana. - CHAVES DE OPERAÇÃO - Chave seccionadora: é um dispositivo elétrico destinado a isolar um circuito ou trecho de circuito ou um equipamento. Normalmente está intertravada com um disjuntor, porque só pode ser aberta ou fechada quando esse disjuntor estiver também aberto, ou seja, jamais pode ser operada com carga. Símbolo Denominação Chave seccionadora de abertura lateral. Chave seccionadora com dupla abertura lateral. Chave seccionadora com abertura central. Representamos a simbologia da chave seccionadora sempre aberta (desligada), independente de como esteja na subestação. - Chave fusível: é uma chave seca acoplada a um elemento fusível. Serve tanto para proteção quanto para manobra, sendo usada principalmente na tensão de distribuição 13 ,8 kV . Símbolo Denominação Chave fusível indicadora unipolar. 16 - Chave de aterramento: é uma chave seca que serve para ligar uma linha de transmissão à terra todas as vezes que ela for desligada para manutenção, fazendo com que haja proteção contra a tensão que aparece nas linhas desenergizadas, devido a eletrização por fricção causada pelo vento e devido ao efeito capacitivo da linha. Também dentro da área de segurança é de uso obrigatório todas as vezes que a rede for desligada para manutenção e o pessoal estiver trabalhando nas torres, evitando com isso que a mesma seja ligada causando um sério acidente. Normalmente está intertravada com a chave seca situada no barramento. - Chave de aterramento rápido: serve para provocar um curto-circuito proposital na linha, fazendo operar a proteção da subestação mais próxima. Em geral, usado nas subestações pequenas. Símbolo Denominação Chave de aterramento intertravado com a chave seccionadora do disjuntor. Chave de aterramento rápido. - MUFLAS TERMINAIS PRIMÁRIAS É um dispositivo destinado a restabelecer as condições de isolação da extremidade de um condutor isolado quando este é conectado a um condutor nu. Há uma grande variedade de muflas, porém as mais conhecidas são as muflas constituídas de um corpo de porcelana vitrificada com enchimento de composto elastomérico e fornecidas com o kit que contém todos os materiais necessários à sua execução. Esse tipo de mufla pode ser singelo ou trifásico. O primeiro destina-se às terminações dos cabos unipolares (muflas terminais singelas), enquanto o segundo tipo é utilizado em cabos tripolares (muflas terminais trifásicas). Podem ser utilizadas tanto ao tempo quanto em instalações abrigadas. Atualmente, as terminações constituídas de material termocontrátil tem sido utilizadas com muito sucesso, em substituição às tradicionais, porém, eficientes muflas de corpo de porcelana. A simplicidade da emenda e a facilidade de sua execução, além da compatibilidade de preço fazem das terminações termocontráteis um produto altamente competitivo. Símbolo Denominação Cabo subterrâneo e suas muflas. 17 -PÁRA-RAIO É um dispositivo destinado a proteger os circuitos e os equipamentos a eles ligados de descargas atmosféricas, as quais ocasionam sobre-tensão na linha podendo danificar os equipamentos, caso não estejam protegidos. Devido a estas características, os pára-raios são colocados às entradas e saídas de linhas de transmissão e redes de distribuição que chegam ou saem das subestações, como também na entrada e saída dos transformadores de força. Símbolo Denominação Pára-raio para subestação. Indicar entre parênteses a quantidade. Exercício 1: Confeccionar o diagrama unifilar de uma subestação que recebe uma tensão de 230 kV e que deverá conter no seu barramento os seguintes equipamentos: 3 pára-raios, chave de aterramento rápido, disjuntor com seccionadoras e baipasse, sendo que o disjuntor está ligado ao barramento principal e o baipasse vai ligado ao barramento de transferência, ambos de 230 kV. Do barramento principal saem um circuito com disjuntor, seccionadoras e baipasse, 3 pára-raios, tranformador de força de três enrolamentos ligado em estrêla/estrêla/triângulo, tensão superior - 230 kV, tensão média - 69 kV e tensão inferior - 13,8 kV. Após o transformador tem 3 pára-raios, disjuntor e seccionadoras e os barramentos principal e de transferência de 69kV. Logo após os barramentos tem o disjuntor e as seccionadoras e o baipasse e na saída 3 pára-raios. Nos barramentos de 230 kV e 69 kV estão instalados os disjuntores de transferências, que vão interligar o barramento principal com o de transferência. Ligado no terciário do transformador temos um reator trifásico de aterramento. 5 - ARRANJOS DE BARRAMENTOS Como vimos nas funções da subestação, para que aquelas sejam completas em uma SE, se faz necessário estudar a disposição elétrica relativa das barras, entre si, e em relação aos dispositivos de manobra dos circuitos. Esta forma de realizar a conexão elétrica entre os vários circuitos é represen- tada pelo Arranjo de Barramento. Para selecionar o arranjo mais adequado a cada SE é conveniente levar em conta alguns critérios básicos conforme a seguir: - flexibilidade de operação - segurança do sistema elétrico - simplicidade do sistema de proteção - facilidade de manutenção - possibilidade de limitação do nível de curto-circuito - possibilidade de fácil expansão 18 É obvio que associado aos critérios acima, devemos ter sempre em mente o aspecto custo da instalação. Todavia, o custo (economia) não deve interferir no aspecto técnico a ponto de prejudicar o desempenho da instalação. Este custo não é apenas o custo de implantação da SE, mas deve-se considerar o custo de uma interrupção no fornecimento de energia, as despesas com manutenção e os custos devido à impossibilidade de operação do sistema em condições econômicas ótimas. Embora os critérios mencionados sejam válidos na orientação da escolha do arranjo de uma SE, é claro que aspectos particulares de cada empresa, o grau de importância dado a cada um dos critérios e os aspectos subjetivos do projetista darão características particulares a cada SE. - ARRANJO COM BARRA SIMPLES Basicamente é composto de uma única barra, na qual são conectadas as LT`s e os transformadores. Geralmente é utilizado em sistemas radiais para subestações de média importância. Este arranjo é adotado para algumas SE`s de distribuição e industriais. Oferece as vantagens da simplicidade, baixo custo e manobras simples. Como desvantagens, apresenta pouca flexibilidade de operação, dificuldades para a manutenção, pois exige desligamentos, interrompendo o fornecimento de energia. - ARRANJO COM BARRAS PRINCIPAL E TRANSFERÊNCIA