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sua construção. Para esta escolha é importante observar os seguintes pontos: - Situação em relação às cargas previstas e existentes: se possível deve localizar-se o mais perto possível das grandes concentrações de cargas (centro de carga), respeitados os aspectos de custo das LT`s e do terreno da SE. Se a SE for do tipo distribuição, sua posição deve permitir a saída dos alimentadores (13,8 e 34,5 kV) nas ruas próximas e que atinjam as cargas com o menor comprimento possível. Se a SE for do tipo transmissão ou interligadora deve situar-se numa região que permita a saída (chegada) de futuras LT`s atingindo o mínimo de propriedades e benfeitorias (casas, loteamentos, construções diversas, etc...). - Dimensão e tipos de terrenos: o tamanho do terreno deve permitir a construção da SE, não só para sua fase inicial, mas também prever, as ampliações futuras. - Características do solo - as características do solo devem ser: - alto se possível - seco e firme - possibilite o escoamento das 'águas pluviais - o mais plano possível - não possuir rochas que dificultem a terraplenagem - Acessos para a SE - Os acessos para as SEs devem possuir características que permitam o transporte de grandes e pesados equipamentos em carretas. Os principais pontos a serem observados nos acessos são: - largura suficiente para a passagem de carretas - poucas curvas e quando existirem, com raios de curvatura adequados para as carretas. - não devem ser íngremes a ponto de dificultarem o transporte de grandes equipamentos. - com boa compactação e conservação do leito. - se possível, que não exijam a construção ou reforço de pontes, etc... - CUSTO DOS ARRANJOS A comparação do custo de uma SE com o de outra é praticamente impossível, uma vez que, além dos equipamentos, os custos de aquisição do terreno, mão de obra de montagem, transporte dos transformadores e equipamentos e parte de construção civil são variáveis. Assim, uma comparação válida é aquela na qual se compara apenas os equipamentos de alta tensão em função dos tipos de arranjos adotados, as estruturas e obras civis necessárias e excluindo os transformadores. Para que se tenha idéia dos custos dos módulos de uma SE, damos abaixo, um quadro com o valores em US$ 1000. Modulo Tensão (kV) 13,8 34,5 69 138 230 500 Saída da LT ou Alimentador 55 105 177 262 630 3200 Interligação do Transformador 52 99 179 258 610 2700 Transferência 37 68 117 172 433 - Casa de Comando - - 107 143 163 200 37 O transformador, por ser um equipamento importante em uma SE, merece um quadro comparativo isolado. A comparação é feita entre os custos em US$ 1000 de transformadores nacionais e os adquiridos por concorrência internacional, podendo ser importados. Tipos de Transformadores de Força Nacional Importado 500/230/13,8 kV ou 500/138/13,8 kV 100 MVA - monofásico 950 500 230/138/13,8 kV ou 230/69/13,8 kV 150 MVA - trifásico 75 MVA - trifásico 950 710 500 375 230/13,8 ou 230/34,5/13,8 kV 50 MVA - trifásico 530 280 138/13,8 kV ou 138/34,5/13,8 kV 41 MVA - trifásico ou 69/34,5/13,8 kV 20 MVA - trifásico 435 320 230 170 138/13,8 kV ou 69/13,8 kV 41 MVA - trifásico 20 MVA - trifásico 12,5 MVA - trifásico 350 265 190 185 140 100 - LOCALIZAÇÃO DOS VÁRIOS SETORES Em geral, em uma SE, os setores são bem definidos e podem ser identificados conforme abaixo: - setor de tensão mais alta - setor de tensão média - setor de tensão mais baixa - casa de comando Os setores da tensão mais alta e média devem localizar-se de forma a permitir a entrada e saída de novas LT`s, acessos para os equipamentos pesados. O setor de tensão mais baixa, deve localizar-se de modo a permitir a fácil saída de alimentadores. Assim, deve estar sempre voltado para uma rua ou estrada que permita instalar todos os alimentadores possíveis (não mais que oito). Também não deve estar muito distante dos transformadores de força ( principalmente se houver cabos de energia). A casa de comando deve estar localizada de tal forma que permita uma boa visibilidade das instalações externas da SE. Além disto, deve ser construída em um plano um pouco superior ao do pátio externo. Suas dimensões devem comportar adequadamente a sala de comando propriamente dita (com os painéis de comando, proteção, serviços auxiliares, etc...), sala de comunicações, sala de baterias (bem arejada, com as baterias e carregadores), escritório, pequena cantina, sanitários e almoxarifado. Sob os painéis, poderemos ter porões, miniporões ou canaletas, para permitir a instalação e manutenção da cablagem de controle ( proteção, medição, sinalização, etc...). Não devemos esquecer na definição das dimensões da sala de comando as possíveis ampliações que poderão ser feitas. - ARRANJO FÍSICO Definido o tipo de arranjo do barramento temos que dar uma disposição física nos equipamentos de forma ordenada, respeitada as suas funções e relações elétricas. Neste caso, os aspectos de espaçamentos, tanto para a correta operação dos equipamentos, tanto para a segurança 38 do pessoal da operação e manutenção, é de fundamental importância. Respeitando os aspectos mencionados, o melhor arranjo será aquele que necessite a menor área possível. Para que possamos verificar a melhor área para o arranjo, precisamos desenhar a planta de barramentos, corte e vistas parciais, tendo com isso uma melhor visualização da SE. - PLANTA DE BARRAMENTOS E EQUIPAMENTOS É uma vista de cima da SE, onde deve aparecer os principais equipamentos, estruturas, etc... É nesta fase que a padronização torna-se interessante, principalmente quanto às dimensõcs e espaçamentos. A representação de uma planta de barramentos de uma subestação é elaborada depois de traçarmos o seu esquema unifilar, conforme exemplo abaixo de uma SE de 230 kV. Esquema unifilar: Planta de barramentos e equipamentos: - CORTES E VISTAS PARCIAIS Associado à planta de barramentos e equipamentos é necessário que se faça os cortes para todos os setores da SE, de modo a esclarecer todos os detalhes tanto de dimensões quanto da forma com que os equipamentos são conectados entre si. Também alguns detalhes importantes merecem um desenho específico esclarecedor. Aproveitando o corta A-A´ da planta de barramento da SE de 230 kV, observe a seguir a representação desse corte. 39 A planta e o corte com as vistas parciais apresentam uma noção de espaçamento entre os equipamentos, para que se possa determinar o tamanho da área a ser utilizada. Os equipamentos indicados servem para dar uma idéia de grandeza. A distância entre fases é neste caso 4 m por ser uma subestação de 230 kV, conforme tabela.