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MERCADO FINANCEIRO

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Livro Eletrônico
Aula 02
Conhecimentos Bancários e Atualidades do Mercado Financeiro p/ Banco do Brasil
(Escriturário)
Professor: Vicente Camillo
13548497799 - PRISCILA OLIVEIRA
 
 
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CONHECIMENTOS BANCçRIOS E ATUALIDADES P/ BANCO DO BRASIL 
TEORIA E QUESTÍES COMENTADAS 
AULA 02 Ð PROF. VICENTE CAMILLO 
 
 
Aula 02 
Produtos Banc‡rios 
Sum‡rio 
Sum‡rio ................................................................................................................................ 1 
Dep—sitos ˆ Vista ................................................................................................................ 2 
Dep—sitos de Poupana .................................................................................................... 4 
Dep—sitos a Prazo (CDB, RDB e Letra de C‰mbio) ......................................................... 9 
Cart›es de CrŽdito, Cart›es de DŽbito e Sociedades Administradoras de Cart›es 
de CrŽdito ......................................................................................................................... 12 
Servios Financeiros e Opera›es de CrŽdito .............................................................. 20 
Leasing ............................................................................................................................... 25 
CrŽdito Direto ao Consumidor ........................................................................................ 28 
CrŽdito Rural ..................................................................................................................... 31 
T’tulos de Capitaliza‹o .................................................................................................. 35 
Seguros .............................................................................................................................. 41 
Previdncia Complementar ............................................................................................ 45 
Quest›es Propostas .......................................................................................................... 50 
Gabaritos ....................................................................................................................... 62 
Quest›es Comentadas .................................................................................................... 63 
Considera›es Finais ........................................................................................................ 83 
 
 
 
 
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CONHECIMENTOS BANCçRIOS E ATUALIDADES P/ BANCO DO BRASIL 
TEORIA E QUESTÍES COMENTADAS 
AULA 02 Ð PROF. VICENTE CAMILLO 
 
DEPîSITOS Ë VISTA 
Os conceitos institucionais sobre o Sistema Financeiro Nacional foram 
apresentados na matŽria Sistema Financeiro Nacional e Sistema de Pagamentos 
Brasileiro. 
L‡, foi apresentado o mercado banc‡rio, composto por institui›es financeiras que 
captam dep—sitos ˆ vista e, portanto, multiplicam a moeda em circula‹o na 
economia. S‹o elas: bancos comerciais, bancos mœltiplos com carteira comercial, 
caixas econ™micas, cooperativas de crŽdito e bancos cooperativos. 
Estas institui›es s‹o tambŽm denominadas como institui›es banc‡rias ou 
monet‡rias. N‹o se assuste, pois as duas entidades representam a mesma coisa. 
Do mesmo modo, as institui›es n‹o banc‡rias s‹o tambŽm chamadas de n‹o 
monet‡rias. 
Fique com o esquema: 
 
Mas, como seria este processo de multiplicar a moeda? 
As institui›es banc‡rias, assim como qualquer outra entidade, possuem ativos e 
passivos. Seus ativos correspondem ˆs aplica›es que possuem. Por exemplo, 
t’tulos pœblicos, a›es de empresas, entre outros investimentos diversos. 
O financiamento destas aplica›es Ž feito de diversas formas e corresponde ao 
passivo destas institui›es. 
A modalidade de financiamento que nos interessa s‹o os dep—sitos ˆ vista. Todos 
os indiv’duos que realizam transa›es banc‡rias j‡ realizaram dep—sitos ˆ vista. 
Consistem nos valores l’quidos, prontamente dispon’veis aos correntistas, que 
representam custo zero para as institui›es financeiras captadoras. 
Instituição 
Financeira
Capta 
Depósitos à 
vista
Bancária 
(Monetária)
Instituição Financeira
Não Capta 
Depósitos à 
vista
Não Bancária
(Não
Monetária)
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CONHECIMENTOS BANCçRIOS E ATUALIDADES P/ BANCO DO BRASIL 
TEORIA E QUESTÍES COMENTADAS 
AULA 02 Ð PROF. VICENTE CAMILLO 
 
Desta forma, quando nos dirigimos ao banco para realizar um saque da conta 
corrente, o dinheiro estar‡ ali pronto para ser sacado e utilizado. AtŽ aqui tudo 
bem! 
Mas, apesar de n‹o ser t‹o aparente assim, nossas disponibilidades l’quidas 
(dep—sitos ˆ vista) n‹o est‹o totalmente reservadas no caixa do banco. Elas s‹o 
circulantes e financiam diversas outras aplica›es do banco. Assim, caso voc 
tenha um saldo de R$ 1 mil em conta corrente, parte deste valor provavelmente 
estar‡ financiando outro indiv’duo com saldo negativo. 
Consequentemente, se todos os correntistas forem ao banco sacar toda sua 
disponibilidade, o banco n‹o ter‡ como pagar a todos. 
Por isto diz-se que os bancos multiplicam os dep—sitos ˆ vista. Ou seja, eles elevam 
a quantidade de dep—sitos ˆ vista em posse do pœblico n‹o financeiro (empresas, 
governos e pessoas). 
Na teoria econ™mica, este valor a mais Ž dado pelo multiplicador banc‡rio, o qual 
multiplica a quantidade de dep—sitos ˆ vista, resultando na quantidade de moeda 
em circula‹o, conceito visto no curso de Economia. 
Isto Ž, a possibilidade de receber dep—sitos ˆ vista, alŽm de categorizar as 
institui›es financeiras como banc‡rias (monet‡rias), permite que elas 
multipliquem a quantidade de moeda em circula‹o na economia. 
No entanto, os dep—sitos ˆ vista n‹o est‹o inteiramente ˆ disposi‹o das 
institui›es financeiras. Parte destes recursos deve ser direcionada ao Banco 
Central, na forma de dep—sito compuls—rio (atualmente 45%, sem remunera‹o), 
ˆs aplica›es em crŽdito rural (34%) e aplica›es em microcrŽdito (2%) com taxas 
de juros predeterminadas. 
 
 
 
 
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CONHECIMENTOS BANCçRIOS E ATUALIDADES P/ BANCO DO BRASIL 
TEORIA E QUESTÍES COMENTADAS 
AULA 02 Ð PROF. VICENTE CAMILLO 
 
DEPîSITOS DE POUPAN‚A 
A caderneta de poupana Ž a forma de aplica‹o mais popular e tradicional 
existente no Brasil. 
A fim de curiosidade, de janeiro a novembro de 2017 os saques superaram os 
dep—sitos em R$ 2,25 bilh›es, ou seja, o resultado de capta‹o da caderneta de 
poupana foi negativo neste per’odo. Apesar de um resultado negativo, o valor Ž 
o melhor de 2015. 
A capta‹o l’quida recorde da sŽrie hist—rica do Banco Central, iniciada em 1995, 
foi registrada em 2013, quando os dep—sitos superaram os saques em R$ 71,047 
bilh›es Ñ alta de 42,9% em rela‹o a 2012. 
Muito dinheiro, n‹o Ž? 
Pois bem, vamos ˆs defini›es. 
A caderneta de poupana funciona como uma aplica‹o voltada a pequenos 
poupadores. Apesar de apresentar baixa rentabilidade real (valor da 
rentabilidade descontada da infla‹o) h‡ liquidez di‡ria, isen‹o de imposto de 
renda para pessoas f’sicas, garantias prestadas pelo Fundo Garantidor de CrŽdito 
(FGC)e outras facilidades operacionais. 
Para facilitar a exposi‹o, vejamos as caracter’sticas principais da caderneta de 
poupana abaixo: 
ü! Liquidez Di‡ria Ð os saldos aplicados na caderneta de poupana podem ser 
movimentados diariamente. Ou seja, tanto as aplica›es, como os saques, podem 
facilmente ser realizados nas institui›es financeiras autorizadas sem burocracias. 
ü! Isen‹o de Imposto de Renda Ð os rendimentos auferidos pelos valores 
depositados na caderneta de poupana s‹o isentos de Imposto de Renda. Este 
fator Ž um dos grandes diferenciais da caderneta de poupana, pois acaba 
compensando a baixa rentabilidade real da aplica‹o. 
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TEORIA E QUESTÍES COMENTADAS 
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Aten‹o! A banca pode tentar te confundir, pois mesmo que os rendimentos da 
poupana s‹o isentos de IR, os contribuintes que possuem mais de R$ 300 mil 
aplicados devem declarar estes valores. 
No caso de pessoas jur’dicas com fins lucrativos aplica-se uma al’quota de 22,5% 
sobre os rendimentos auferidos na caderneta de poupana sobre as aplica›es 
de atŽ 180 dias. No caso de aplica›es de 181 a 365 dias, a al’quota Ž de 20%; de 
361 dias a 720 dias, 17,5%; acima de 720 dias, 15%. No caso de pessoa jur’dica sem 
fins lucrativos n‹o h‡ a cobrana de imposto de renda 
ü! Garantia do FGC - o Fundo Garantidor de CrŽdito (FGC), cujas 
caracter’sticas ser‹o vistas em aula espec’fica, garante dep—sitos de atŽ R$ 250 mil 
na caderneta de poupana. Mas, como assim? 
O FGC Ž uma institui‹o civil sem fins lucrativos cujos recursos s‹o derivados de 
contribui›es compuls—ria dos bancos que dele fazem parte. Desta forma, em 
caso de crise de liquidez de determinado banco que o impossibilite de cumprir 
com saques de seus clientes, o FGC garante atŽ R$ 250 mil por CPF em cada 
banco. 
Desta forma, caso voc tenha R$ 260 mil depositado em caderneta de poupana 
no Banco A, e ele quebre, o FGC ir‡ garantir atŽ R$ 250 mil e voc perder‡ 
ÒapenasÓ R$ 10 mil. Mas, o FGC cobre os preju’zos por pessoa em cada banco. 
Desta forma, caso voc tenha duas contas de poupana nos Bancos A e B, cada 
uma no valor de R$ 250 mil, e os dois bancos quebrem, o FGC ir‡ garantir todos os 
R$ 500 mil depositados. 
ü! Data de Anivers‡rio Ð a caderneta de poupana tambŽm faz anivers‡rio. 
Isto mesmo, voc n‹o est‡ lendo errado. A data de anivers‡rio corresponde ˆ 
data de abertura da conta poupana. 
A data de anivers‡rio Ž relevante pois nela ocorre o crŽdito do rendimento. Desta 
forma, caso voc tenha criado a poupana em 01.01 de 
determinado ano, os rendimentos mensais ser‹o 
creditados sempre no dia 01 de cada ms subsequente. 
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Os bancos, interessados na capta‹o de valores via poupana, oferecem 
cadernetas de poupana ÒinteligentesÓ, que possuem data de anivers‡rio no dia 
do dep—sito. Desta forma, mesmo que voc criou a conta no dia 01 e depositou os 
valores no dia 20, por exemplo, h‡ a cria‹o de uma subconta com anivers‡rio no 
dia 20, pelo que o valor depositado nesta data far‡ anivers‡rio (e render‡ juros) 
sempre no dia 20. Portanto, como existem 28 poss’veis datas de anivers‡rio (os 
depositados realizados em 29, 30 e 31 fazem anivers‡rio no dia 01), Ž poss’vel a 
cria‹o de atŽ 28 subcontas de poupana. 
Por fim, cumpre citar que, no caso de pessoal jur’dica com finalidade lucrativa, a 
remunera‹o da caderneta de poupana Ž feita trimestralmente. Ou seja, 
apenas de 3 em 3 meses os valores fazem anivers‡rio e, deste modo, s‹o 
remunerados. 
ü! Demais Facilidades Operacionais Ða viabilidade e atratividade ao pequeno 
investidor da caderneta de poupana, somado ao aumento da renda brasileira e 
da formaliza‹o banc‡ria registrada na dŽcada passada fizeram os bancos 
ofertarem mais facilidades aos detentores (e interessados) de contas poupana. 
Medidas como as transferncias autom‡ticas da conta corrente para a conta 
poupana, possibilidade de movimenta‹o online, facilidades na abertura de atŽ 
28 subcontas, cada uma com uma data de anivers‡rio, dentre outros fatores, 
ampliaram o interesse da caderneta de poupana. 
 Outra caracter’stica important’ssima da poupana Ž a forma de remunera‹o. 
Modificada em 03.05.12, para possibilitar a redu‹o da Taxa Selic, a remunera‹o 
da caderneta de poupana passou a seguir 2 regras distintas: 
1.! Taxa Selic acima de 8,5% ao ano Ð remunera‹o de 0,5% ao ms mais TR. 
2.! Taxa Selic igual ou abaixo de 8,5% ao ano Ð remunera‹o mensal 
equivalente a 70% da Taxa Selic mais TR. 
Bom, vamos compreender melhor o porqu desta forma de c‡lculo. 
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TEORIA E QUESTÍES COMENTADAS 
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A fun‹o e determina‹o da Taxa Selic j‡ foram citadas em aulas passadas. Em 
resumo, a Taxa Selic remunera os t’tulos pœblicos e serve de balizador na 
determina‹o de diversas taxas de juros praticadas na economia. 
Pois bem, o Governo Federal percebeu que, caso a Selic se situasse abaixo de 
8,5%, a remunera‹o da poupana passava a ser mais atrativa de acordo com 
sua antiga regra (0,5% ao ms mais TR), muito devido ˆ possibilidade de isen‹o 
de IR. 
Assim, quem se interessaria por comprar t’tulos pœblicos, ou realizar aplica›es em 
outras modalidades? NinguŽm! 
A solu‹o encontrada foi modificar a maneira de remunera‹o da poupana. Isto 
abre espao para a queda da Taxa Selic, pois a poupana rende 70% da Selic 
mais TR. 
E o que significa TR? 
A Taxa Referencial (TR), criada no Governo Collor, pretendia servir de ’ndice de 
corre‹o da taxa de juros. Como, ˆ Žpoca, a infla‹o apresentava ’ndices 
galopantes, e o Governo Collor tentou controlar preos para controlar a infla‹o, 
ele criou a TR a fim de desindexar a corre‹o da taxa de juros ˆ infla‹o. 
Ou seja, a ideia era que os juros fossem reajustados por uma pequena taxa mensal 
(a TR) e n‹o pela crescente e elevada infla‹o. Apesar da ideia n‹o ter 
prosperado em seus objetivos, a poupana permanece com este reajuste atŽ os 
dias atuais. 
O calculo da TR Ž complicado e n‹o Ž cobrado em nosso concurso. Mas, fique 
sabendo que TR Ž vari‡vel e possui valor reduzido (em 2017 foi de 0,60%). 
Bom, estamos quase no final! Ufa! 
Resta comentar para onde Ž destinada esta enorme quantia de dinheiro 
arrecadada com a poupana. 
Afinal, os valores depositados na poupana n‹o s‹o remunerados porque o 
Governo gosta de poupadores, mas sim porque este dinheiro Ž utilizado em outras 
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finalidades, que geram receitas superiores e permitem o pagamento do 
rendimento da poupana. 
Vejamos: 
I - 65% (sessenta e cinco por cento), no m’nimo, em opera›es de financiamento 
imobili‡rio, sendo: 
a) 80%, no m’nimo, do percentual acima (o que totaliza 52% do total arrecadado) 
em opera›esde financiamento habitacional no ‰mbito do Sistema Financeiro da 
Habita‹o (SFH); e 
b) o restante (cerca de 13% do total) em opera›es de financiamento imobili‡rio 
contratadas a taxas de mercado; 
II - 20% (vinte por cento) em encaixe obrigat—rio no Banco Central do Brasil; e 
III - os recursos remanescentes em disponibilidades financeiras e em outras 
opera›es admitidas nos termos da legisla‹o e da regulamenta‹o em vigor. 
ƒ f‡cil de perceber que a capta‹o da caderneta de poupana financia boa 
parte do crŽdito imobili‡rio nacional. 
Ou seja, 65% do total captado na poupana Ž direcionado ao financiamento 
imobili‡rio, sendo 52% direcionados ao SFH e 13% ˆs opera›es de financiamento 
imobili‡rio contratadas livremente no mercado. 20% s‹o retidos no Banco Central 
como compuls—rio e o restante (15%) aplicado em disponibilidades financeiras e 
em outras opera›es admitidas pela legisla‹o. 
Este Ž o motivo da baixa taxa de juros praticada nas opera›es de crŽdito 
imobili‡rio. Como o funding destes financiamentos possui baixa remunera‹o, a 
concess‹o destes emprŽstimos pode ser feita tambŽm a um custo inferior. 
 
 
 
 
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DEPîSITOS A PRAZO (CDB, RDB E LETRA DE CåMBIO) 
O certificado de dep—sito banc‡rio (CDB) Ž uma promessa de pagamento ˆ 
ordem da import‰ncia do dep—sito, acrescida do valor da corre‹o e dos juros 
convencionados. 
Esta Ž a defini‹o legal. 
Mas, vamos facilitar: o CDB, um dos mais importantes instrumentos de investimento 
e capta‹o de recursos pelas institui›es financeiras, Ž um t’tulo de renda fixa que 
promete pagar ao seu investidor uma remunera‹o pactuada, que podem ser 
transferidos mediante endosso, datado e assinado pelo seu titular, ou por 
mandat‡rio especial. 
As caracter’sticas do CDB s‹o determinadas no momento de sua contrata‹o. Na 
ocasi‹o, prazo e forma de rendimento s‹o previamente definidos. Sua 
remunera‹o, que pode ser prefixada ou p—s-fixada, Ž baseada em diversos 
indexadores. O mais utilizado Ž a Taxa-DI Cetip. 
As institui›es financeiras emitem CDBs como forma de captar recursos. Ou seja, 
ao emitir este t’tulo, elas est‹o emprestando dinheiro e, por isso, remuneram os 
indiv’duos que adquirem este t’tulo. 
Como citado, a remunera‹o do CDB pode ser prŽ ou p—s-fixada. Mas, qual o 
significado destes conceitos? 
Um t’tulo Ž prŽ-fixado quando sua remunera‹o Ž pactuada na negocia‹o 
deste t’tulo. Por exemplo, se voc for ao banco e contratar uma CDB com 
remunera‹o de 10% ao ano, estar‡ investindo em um t’tulo prŽ-fixado. 
O p—s-fixado, por sua vez, Ž caracterizado por uma rentabilidade definida no 
vencimento do t’tulo. Usando um exemplo similar, digamos que voc contratou um 
CDB cuja rentabilidade Ž dada pela Taxa SELIC. Pois bem, voc s— saber‡ o valor 
da Taxa SELIC no per’odo quando ocorrer o vencimento do t’tulo. Assim, o t’tulo Ž 
caracterizado como p—s-fixado. 
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TEORIA E QUESTÍES COMENTADAS 
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Incide Imposto de Renda em fun‹o do prazo da aplica‹o (al’quotas abaixo). 
Quanto mais tempo investido, menor a al’quota. Para prazos inferiores a 30 dias, o 
IOF (Imposto sobre opera›es financeiras) tambŽm ser‡ cobrado. Abaixo as 
al’quotas praticadas: 
ü! aplica›es atŽ 180 dias: 22,5% 
ü! aplica›es atŽ 181 a 360 dias: 20% 
ü! aplica›es atŽ 361 a 720 dias: 17,5% 
ü! aplica›es acima de 720 dias: 15% 
Continuando, vamos apresentar o Recibo de Dep—sitos Banc‡rios (RDB). O RDB Ž 
PRATICAMENTE IDæNTICO ao CDB, pois possui uma œnica diferena: o RDB Ž 
inegoci‡vel e intransfer’vel. 
Ou seja, todas as caracter’sticas vistas no CDB aplicam-se ao RDB, salvo a 
possibilidade do RDB ser negociado pelo seu titular antes do vencimento. Se voc 
adquirir um RDB, n‹o pode negocia-lo com outro interessado, muito menos 
transferi-lo. 
Por sua vez, a Letra de C‰mbio possui o mesmo conceito impl’cito. Trata-se de uma 
forma de capta‹o de recursos por institui‹o financeira (opera‹o passiva da 
institui‹o) formalizada como um t’tulo de renda fixa para o ser adquirente. 
Mas, h‡ duas diferenas interessantes. 
A primeira refere-se ao emissor. A letra de c‰mbio Ž oferecida por sociedades de 
crŽdito, investimento e financiamento (Financeiras), onde o emitente Ž o devedor, 
o benefici‡rio Ž a pessoa f’sica ou jur’dica que investe o seu dinheiro, e o aceitante 
Ž a financeira. 
Assim, quando a Financeira faz um emprŽstimo a alguma pessoa (como um CDC, 
por exemplo), este devedor emite uma letra de c‰mbio. Na posse deste t’tulo, a 
Financeira o negocia no sistema financeiro, em geral vendendo para institui›es 
financeiras e atŽ mesmo pessoas f’sicas. 
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E aqui encontra-se a segunda diferena em rela‹o ao CDB e RDB. A letra de 
c‰mbio, quando negociada pela Financeira no sistema financeiro, possui como 
lastro as opera›es de crŽdito realizadas pela pr—pria Financeira. 
Assim, a Financeira concede emprŽstimos. Ao fazer isso, os seus devedores emitem 
letras de c‰mbio e estas s‹o negociadas no sistema financeiro para que as 
Financeiras levantem fundos para realizar mais opera›es de emprŽstimos e 
financiamentos. E, como dito, o lastro (fundamento econ™mico-financeiro) da letra 
de c‰mbio Ž a carteira de crŽdito da Financeira. 
Assim como no CDB e REDB, a letra de c‰mbio Ž um t’tulo de renda fixa que pode 
ser contratado nas modalidades p—s e prŽ-fixada, possui garantia junto ao Fundo 
Garantidor de CrŽdito atŽ o limite de R$ 250 mil por CPF por institui‹o e Ž 
tributada pelo imposto de renda. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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CARTÍES DE CRƒDITO, CARTÍES DE DƒBITO E SOCIEDADES 
ADMINISTRADORAS DE CARTÍES DE CRƒDITO 
A import‰ncia dos cart›es de crŽdito e dŽbitos nos dias atuais Ž impl’cita. Cada 
vez mais servem como substitutos ao papel moeda e moedas met‡licas. 
A praticidade e o incentivo ao consumo s‹o os principais motivos para a utiliza‹o 
destas vias (crŽdito e dŽbito). 
S‹o popularmente conhecidos como dinheiro de pl‡stico, em contraponto ao 
dinheiro de papel ou de moeda. 
Para facilitar a exposi‹o do tema, vamos dividi-lo em 3 t—picos: cart›es de 
dŽbito, cart›es de crŽdito e administradora de cart›es. 
CARTÌO DE DƒBITO 
Os cart›es de dŽbito s‹o emitidos por institui›es banc‡rias, a fim de permitir a 
movimenta‹o da conta corrente a partir da realiza‹o de opera›es de compra 
(dŽbitos). 
N‹o representam em si uma grande novidade. Mas, conferem grandes facilidades 
aos bancos emissores e aos consumidores que os utilizam. 
Reduzem os custos operacionais dos bancos, pois podem substituir os saques nas 
agncias. Garantem o recebimento de recursos ao fornecedor dos bens 
transacionados,pois as compras com cart‹o de dŽbito s‹o autorizadas mediante 
a existncia de fundos na conta do consumidor. 
Desta forma, a autoriza‹o de determinada compra Ž feita com o dŽbito do valor 
correspondente da conta do consumidor e posterior crŽdito (geralmente no dia 
œtil seguinte ˆ data da compra) na conta do fornecedor. 
A emiss‹o de cart‹o de dŽbito Ž considerada servio essencial ˆquele que tem 
uma conta de dep—sito ˆ vista e, portanto, n‹o pode haver cobrana de tarifa 
para que o cart‹o de dŽbito seja emitido. 
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CARTÌO DE CRƒDITO 
Cart‹o de crŽdito Ž um meio de pagamento, utilizado em compras a crŽdito. Ou 
seja, sua principal caracter’stica possibilita comprar agora, atravŽs de cart‹o 
eletr™nico, e pagar no futuro atravŽs de um boleto banc‡rio. 
Em geral, a empresa emissora do cart‹o se associa a um banco ou outra 
institui‹o financeira, respons‡vel pelo financiamento do crŽdito aberto para os 
titulares dos cart›es. 
Outra caracter’stica relevante do cart‹o de crŽdito Ž a possibilidade de 
contrata‹o de um limite de crŽdito. Ë medida que o consumidor vai efetuando 
compras, o limite dispon’vel se reduz; ˆ medida que o cliente vai liquidando as 
d’vidas, o limite se recomp›e, possibilitando novas aquisi›es. 
Quando a d’vida Ž extinta, o detentor do cart‹o volta a ter o limite inicial total, 
podendo-o utilizar sempre que desejar. 
Geralmente h‡ duas modalidades de cart‹o: b‡sico e diferenciado. 
O cart‹o de crŽdito b‡sico est‡ associado exclusivamente ao pagamento de 
compras, contas ou servios. O preo da anuidade para sua utiliza‹o deve ser o 
menor preo cobrado pela emissora entre todos os cart›es por ela oferecidos. 
As institui›es financeiras est‹o obrigadas a oferecer o cart‹o b‡sico, que pode 
ser nacional e/ou internacional. Esse cart‹o n‹o pode ser associado a programas 
de benef’cios e/ou recompensas. 
J‡ o cart‹o diferenciado Ž modalidade que permite a vincula‹o com 
determinado programa de recompensas ou benef’cios. Ou seja, a utiliza‹o do 
cart‹o diferenciado permite ao titular auferir benef’cios e recompensas diversas, 
dependendo do contrato estabelecido com a institui‹o financeira. 
Estes programas de recompensas ou benef’cios s‹o geralmente expressos na 
forma de pontos. Cada ponto equivale a um determinado valor em Reais gasto no 
cart‹o de crŽdito. Estes pontos podem ser trocados por benef’cios e recompensas 
diversas, como passagens, produtos, e demais bens. 
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As institui›es financeiras emissoras est‹o autorizadas pelo Banco Central a cobrar 
as seguintes tarifas sobre os cart›es de crŽdito b‡sicos e diferenciados: 
i.! anuidade; 
ii.! para emiss‹o de 2» via do cart‹o; 
iii.!para retirada em espŽcie na fun‹o saque; 
iv.!no uso do cart‹o para pagamento de contas; e 
v.! no caso de pedido de avalia‹o emergencial do limite de crŽdito. 
A fatura do cart‹o de crŽdito pode ou n‹o ser totalmente quitada. 
Evidentemente, atrasos no pagamento originam taxas, multas e juros. No entanto, 
o titular do cart‹o, quando efetuar o pagamento da fatura, deve no m’nimo, 
realizar o pagamento de 15% do valor total da fatura. Este percentual est‡ definido 
na atual vers‹o da Circular 3.512 do Banco Central. ƒ importante salientar que, 
mesmo tendo sido mudado algumas vezes recentemente, o PERCENTUAL 
ATUALMENTE ƒ DE 15% 
Esta medida, definida pelo CMN, tem o objetivo de reduzir os riscos de 
superendividamento dos consumidores. Afinal, como o n‹o pagamento acarreta 
na cobrana de elevados juros, elevando o total a ser pago, aumenta-se o 
endividamento dos consumidores. 
Com ele Ž poss’vel acelerar as opera›es financeiras, obter crŽditos e adquirir 
bens e servios sem maiores complica›es, incentiva a circula‹o de moeda e 
impulsiona o comŽrcio e o desenvolvimento econ™mico, n‹o exige provis‹o de 
fundos, o financiamento Ž facilitado e dispensa a necessidade de prŽvia 
habilita‹o do cliente perante uma institui‹o financeira antes de cada compra. 
Ou seja, graas ao cart‹o de crŽdito, o empres‡rio n‹o desperdia seu tempo e 
dinheiro em cogita›es sobre as condi›es de solvncia do consumidor, pois 
quem garante seu pagamento Ž a pr—pria empresa emissora do cart‹o de crŽdito. 
Mas, quais s‹o as pessoas envolvidas em uma negocia‹o com cart‹o de 
crŽdito? 
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 S‹o trs: 
i.! a empresa emissora que, concedendo-o ao comprador e pagando o 
fornecedor, realiza o intermŽdio da opera‹o e facilita a compra e 
venda; 
ii.! o titular do crŽdito (consumidor, titular do cart‹o) pessoa credenciada 
pela empresa emissora, mediante o pagamento de taxa anual, que 
adquire bens ou servios do fornecedor; e 
iii.!o fornecedor que, filiado ˆ empresa emissora, vende produtos ou 
mercadorias, ou presta servios ao usu‡rio, recebendo daquela o 
respectivo valorÓ. 
A empresa emissora (administradora) emite, em favor do consumidor, um cart‹o 
de crŽdito que lhe permite pagar suas contas numa rede de estabelecimentos 
afiliados. 
Estes s‹o reembolsados posteriormente pela administradora, descontada uma 
porcentagem de remunera‹o, que equivale a um percentual da transa‹o. 
O emissor, geralmente Ž uma institui‹o financeira, ou banco, que figura como um 
intermedi‡rio entre o titular do cart‹o e o fornecedor de bens ou servios. O 
emissor Ž aquele que em troca de um determinado valor, se compromete a 
efetuar os pagamentos pelo titular do cart‹o. 
O titular do cart‹o de crŽdito Ž aquele habilitado pelo emissor a se utilizar do 
cart‹o para aquisi›es de bens ou servios. Adicionalmente, cumpre ao 
consumidor o pagamento das faturas do cart‹o. Como j‡ citado, o n‹o 
pagamento (ou pagamento m’nimo de 15% do valor) enseja a cobrana de taxas, 
multas e juros. 
O fornecedor ou vendedor Ž aquele que se compromete a vender produtos ou 
prestar servios, e que mantŽm um contrato de filia‹o com o emissor, regulando 
as rela›es entre ambos. ƒ em virtude deste contrato que o emissor se 
compromete a pagar o fornecedor. 
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O pagamento ao fornecedor, realizado pela institui‹o emissora, pode ser feito 
antes ou depois do pagamento da fatura do cart‹o pelo consumidor. 
Vamos citar um exemplo. Suponha que o consumidor efetue uma compra de R$ 
100,00, que ser‡ cobrado em uma fatura daqui a 30 dias. O fornecedor pode 
optar por receber este valor imediatamente, ao invŽs de esperar pelos 30 dias. Ao 
fazer esta opera‹o de adiantamento de receb’veis, paga uma determinada 
taxa de juros de, digamos, 5% a.m. desta forma, recebe R$ 95,00 imediatamente. 
Quando a fatura for paga pelo consumidor, o banco recebe os R$ 100,00, sendo adiferena de R$ 5,00 a remunera‹o pelo adiantamento de receb’veis. 
E, por fim, a grande novidade relativa aos cart›es de crŽdito se deu com a 
altera‹o da regra relacionada ao rotativo dos cart›es. 
Desde de 3 de abril de 2017, com a entrada em vigor da Resolu‹o 4.549 do CMN, 
o saldo devedor da fatura de cart‹o de crŽdito, quando n‹o pago integralmente 
atŽ o vencimento, somente pode ser mantido em crŽdito rotativo atŽ o 
vencimento da fatura subsequente (em geral, 30 dias). Ou seja, no caso de atraso 
da fatura, o valor s— pode acumular juros no rotativo do cart‹o atŽ o vencimento 
da pr—xima fatura. Mesmo que o titular do cart‹o n‹o consiga quitar este valor, 
outro crŽdito haver‡ de ser contratado para quitar o saldo devedor do cart‹o. O 
objetivo desta medida foi o de trocar uma d’vida com alt’ssima taxa de juros por 
outra, com taxas menores. 
Ufa! J‡ foram apresentados conceitos demais. 
Que tal um resumo? 
Vamos l‡! 
 
ü! Possibilita comprar agora, atravŽs de cart‹o eletr™nico, e pagar no 
futuro atravŽs de um boleto banc‡rio. 
ü! Possui 2 espŽcies: b‡sica e de benef’cios 
ü! Possui um limite de crŽdito 
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ü! O pagamento m’nimo deve, no m’nimo, ser de 15% do total da fatura 
ü! Enseja a cobrana das seguintes tarifas: anuidade, 2a via, realiza‹o 
de saques, pagamento de contas e concess‹o de crŽdito emergencial. 
ü! Fazem parte das transa›es com cart‹o de crŽdito a institui‹o 
emissora, o consumidor e o fornecedor. 
ü! O saldo devedor da fatura de cart‹o de crŽdito, quando n‹o pago 
integralmente atŽ o vencimento, somente pode ser mantido em crŽdito 
rotativo atŽ o vencimento da fatura subsequente 
ADMINISTRADORA DE CARTÍES 
ƒ necess‡rio fazer mais coment‡rios sobre as empresas emissoras de cart›es de 
crŽdito, tambŽm chamadas de administradora de cart›es. 
Esta entidade, se considerada isolada, n‹o Ž uma institui‹o financeira, pois n‹o 
faz o intermŽdio de fundos entre os agentes superavit‡rios e deficit‡rios na 
economia, mas t‹o somente o intermŽdio operacional da transa‹o. 
Mas, quem de fato Ž a administradora de cart›es? 
S‹o empresas que prestam um servio de intermedia‹o entre os portadores de 
cart›es, as institui›es financeiras emissoras (as quais financiam a opera‹o, 
quando h‡ adiantamento de receb’veis ou n‹o pagamento da fatura), os 
fornecedores e as bandeiras (Visa, Mastercard, entre outras). 
Geralmente atuam no fornecimento de infraestrutura para a realiza‹o das 
transa›es, na instala‹o de terminais que aceitam cart›es de crŽdito/dŽbito, na 
compensa‹o e liquida‹o das opera›es. 
A remunera‹o da administradora de cart›es Ž originada, geralmente, da 
cobrana de taxas e mensalidades dos estabelecimentos comerciais. Por 
exemplo, podem cobrar 2% do valor da compra do estabelecimento nas 
opera›es a crŽdito e 1% nas opera›es a dŽbito. 
O consumidor n‹o paga estes custos diretamente, apesar deles estarem 
embutidos no preo final da mercadoria. 
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As administradoras de cart›es geralmente s‹o sociedades controladas por 
institui›es financeiras emissoras. Este fato possibilita a redu‹o de custos na 
opera‹o, pois o pagamento de tarifas e taxas diversas devidas nas opera›es de 
crŽdito e dŽbito podem ser direcionadas a apenas uma institui‹o, ao invŽs de 
duas. 
Um bom exemplo ocorreu quando o Banco Itaœ adquiriu a totalidade de a›es 
da ent‹o RedeCard, denominando-a apenas Rede. Como resultado, as taxas 
antes pagas ao Itaœ (como institui‹o financeira emissora) e ˆ RedeCard, como 
administradora de cart›es, passou, na pr‡tica, a ser paga ao mesmo grupo 
econ™mico (Grupo Itaœ). 
De fato, esta transa‹o possibilitou a redu‹o de algumas taxas e mensalidades. 
Um bom exemplo Ž a ado‹o do Mobile Rede, servio que atende profissionais 
aut™nomos que n‹o possuem condi‹o de pagar mensalidades de m‡quinas de 
cart›es de crŽdito e dŽbito e podem fazer opera›es deste tipo pelo celular. 
Apenas citando que o professor n‹o tem qualquer v’nculo ou rela‹o com o Itaœ 
ou Rede. O exemplo serve apenas para ilustrar a tendncia atual das 
administradoras de cart›es, fato que pode muito ser cobrado na prova de 
Conhecimentos Banc‡rios e/ou Atualidades do Mercado Financeiro. 
Portanto, vamos resumir: 
 
ü! A administradora de cart›es promove a integra‹o entre a institui‹o 
emissora, consumidor, bandeiras e fornecedores. 
ü! N‹o Ž uma institui‹o financeira, se considerada individualmente. H‡ 
que se considerar que, recentemente, institui›es financeiras tm adquirido 
administradoras de cart‹o, de modo que concentram as opera›es. 
ü! Sua remunera‹o Ž derivada, principalmente, das mensalidades 
cobradas na utiliza‹o das m‡quinas que aceitam cart›es de crŽdito e 
dŽbito e de taxa sobre as vendas, cobradas dos fornecedores 
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ü! ƒ comum as administradoras de cart›es e as institui›es financeiras 
participarem do mesmo grupo econ™mico, como o caso citado do Itaœ e 
Rede. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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SERVI‚OS FINANCEIROS E OPERA‚ÍES DE CRƒDITO 
Neste t—pico ser‹o comentados diversos servios financeiros, alŽm de algumas 
opera›es de crŽdito solicitadas pelo edital. 
ARRECADA‚ÌO DE TRIBUTOS E TARIFAS PòBLICAS. 
O pr—prio nome do t—pico Ž sugestivo e esclarece muito a respeito do tema. 
Os convnios de arrecada‹o e pagamentos, realizados entre um ente pœblico ou 
privado (Uni‹o, Estados, Munic’pios, concession‡rios de servios pœblicos e clientes 
banc‡rios privados) e uma institui‹o financeira oficial ou privada, podem 
compreender a arrecada‹o (pelas institui›es financeiras) de tributos de 
competncia federal, estadual ou municipal, contribui›es sociais, preos pœblicos 
devidos a concession‡rias de servios pœbicos, alŽm da gest‹o de folha de 
pagamentos de clientes da institui‹o financeira. 
A institui‹o financeira fica respons‡vel pelo recebimento, contabiliza‹o e 
presta‹o de contas, no caso de recebimento de tributos/contribui›es 
sociais/preos pœblicos e pela gest‹o de pagamentos relativos a sal‡rios e outras 
formas de remunera‹o do trabalho para seus clientes banc‡rios que utilizam 
deste servio. 
Citando o exemplo do Banco do Nordeste, h‡ que se comentar que o Banco 
oferece um sistema que permite a transferncia de arquivos a cada quinze 
minutos, possibilitando aos conveniados a verifica‹o dos pagamentos 
rapidamente. Nesse caso, o conveniado dever‡ estar apto para recepcionar os 
arquivos dentro da sistem‡tica. Se o contribuinte for cliente do Banco, seus tributos 
podem ser pagos pela internet ou nos terminais de autoatendimentode nossas 
agncias localizadas em toda a regi‹o Nordeste, norte de Minas Gerais e do 
Esp’rito Santo. 
Em geral, os seguintes tributos s‹o arrecadados via rede banc‡ria: 
ü!Federais 
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¥! IR Ð Imposto de Renda (recebido atravŽs de DARF Ð Documento de 
Arrecada‹o Federal) 
¥! II - Imposto de Importa‹o (recebido atravŽs de DARF) 
¥! IE Ð Imposto de Exporta‹o (recebido atravŽs de DARF) 
¥! IPI Ð Imposto sobre Produtos Industrializados (recebido atravŽs de 
DARF) 
¥! FGTS Ð Fundo de Garantia por Tempo de Servios (recebido atravŽs de 
GFIP Ð Guia de Recolhimento do FGTS e Informa›es da Previdncia) 
¥! INSS Ð Instituto Nacional da Seguridade Social (recebido atravŽs de 
GPS Ð Guia de Previdncia Social) 
¥! ITR Ð Imposto Territorial Rural (recebido atravŽs de DARF) 
¥! IOF Ð Imposto sobre Opera›es Financeiras Contribui›es (recebido 
atravŽs de DARF) 
ü!Estaduais 
¥! ICMS Ð Imposto sobre Circula‹o de Mercadorias e Servios; 
¥! IPVA Ð Imposto sobre a Propriedade de Ve’culos Automotores; 
¥! ITCD Ð Imposto sobre a Transmiss‹o de Causa Mortis e Doa‹o de 
Quaisquer Bens ou Direitos 
ü!Municipais 
¥! IPTU - Imposto Predial e Territorial; 
¥! ISSQN - Imposto Sobre Servios de Qualquer Natureza. 
CONTAS GARANTIDAS. 
A conta garantida Ž modalidade de crŽdito representada por uma conta 
corrente aberta com valor limite movimentado como se uma conta corrente 
fosse. 
A ideia da conta garantida Ž a seguinte: o cliente da institui‹o financeira, 
mesmo sem possuir crŽdito, pode movimentar uma conta corrente atŽ 
determinado valor limite. Ë medida que recursos v‹o sendo recebidos pelo cliente 
s‹o direcionados para cobrir o saldo devedor da conta garantida. 
Os juros s‹o geralmente cobrados periodicamente (mensalmente) sobre os 
valores utilizados nos dias œteis. Adicionalmente, o limite disponibilizado para cada 
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cliente banc‡rio depende de sua capacidade de pagamento e necessidades, 
fatores pactuados diretamente com a institui‹o financeira. 
O prazo deste tipo de opera‹o Ž de 12 meses, podendo ser renovada a cada 
per’odo. 
CAPITAL DE GIRO 
CrŽditos para capital de giro s‹o opera›es comuns para empresas. 
As empresas realizam suas opera›es comerciais geralmente com recebimento a 
prazo. Ou seja, a venda e entrega do produto Ž feita anteriormente ao 
recebimento dos valores financeiros. Ocorre que, devido a este intervalo de 
tempo entre a realiza‹o da opera‹o comercial e seu recebimento, as 
empresas podem ficar sem recursos para suas obriga›es de curto prazo (de 
giro). 
Neste contexto podem recorrer a alguma institui‹o financeira e pactuar um 
emprŽstimo de capital de giro, que ir‡ suprir a necessidade de capital das 
empresas para as mais diversas finalidades. A amortiza‹o do capital de giro 
emprestado Ž feita periodicamente, mais comumente entre 24 e 36 meses. 
Adicionalmente, Ž muito comum o oferecimento de garantias para as opera›es 
de capital de giro, normalmente por duplicatas. O oferecimento de garantias 
possibilita a redu‹o na taxa de juros. 
DESCONTO DE TêTULOS 
Opera›es de desconto s‹o caracterizadas como modalidade de crŽdito que 
envolve direitos credit—rios. 
Imagine que voc possui uma empresa que vende cestas b‡sicas. Toda e 
qualquer venda realizada Ž feita mediante a emiss‹o de boletos com vencimento 
em 30 dias. Isto Ž, voc vende a cesta b‡sica hoje com a promessa de receber 
daqui a 30 dias o valor da venda. 
No entanto, voc pode precisar destes recursos antes destes 30 dias. Neste caso, 
voc pode se dirigir ao banco e descontar o t’tulo de crŽdito (boleto), que 
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representa um direito credit—rio, e receber o dinheiro naquele momento com certo 
desconto, que Ž a remunera‹o do banco para a realiza‹o da opera‹o. 
Nas opera›es de desconto a institui‹o financeira concede um emprŽstimo 
utilizando como garantia o direito credit—rio. Geralmente, no vencimento do 
boleto os recursos s‹o automaticamente direcionados ˆ institui‹o financeira que 
realizou a opera‹o de desconto. 
A diferena entre o valor descontado antes do vencimento e o valor recebido 
quando do vencimento do boleto Ž a remunera‹o da institui‹o financeira. 
Resta comentar a possibilidade de realizar opera›es de desconto com os mais 
variados t’tulos de crŽdito, ou seja, t’tulos que representam valores a receber, 
como notas promiss—rias e cheques. 
A ideia Ž a mesma. Por exemplo, podemos imaginar a assun‹o de uma d’vida 
formalizada atravŽs da emiss‹o de uma nota promiss—ria. O devedor emite a 
promessa de pagamento (nota promiss—ria) para determinada data. O credor 
pode decidir descontar a nota promiss—ria antes do vencimento; a institui‹o 
financeira realiza o desconto e concede o crŽdito com valor descontado do valor 
da nota promiss—ria. 
O mesmo acontece com cheque prŽ-datado. 
CORPORATE FINANCE 
As opera›es de corporate finance s‹o aquelas destinadas a aumentar o valor 
das empresas aos seus acionistas. Os bancos de investimento s‹o os grandes 
realizadores deste tipo de servio. 
Para tanto, Ž necess‡rio prover equil’brio entre as formas de financiamento das 
empresas e suas aplica›es, ou seja, prover um mix de solu›es atravŽs de uma 
combina‹o de financiamento de capital entre os investimentos em projetos que 
aumentem a rentabilidade a longo prazo da empresa, juntamente com o 
pagamento de excesso de caixa sob a forma de dividendos aos acionistas. 
HOT MONEY 
Hot money, em sua origem, designa fundos aplicados em ativos financeiros, em 
diversos pa’ses, que atraem pela possibilidade de ganhos r‡pidos devido a 
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elevadas taxas de juros ou a grandes diferenas cambiais. S‹o opera›es de 
curt’ssimo prazo, em que os recursos podem ser deslocados de um mercado para 
outro com muita rapidez. Esses recursos s‹o administrados por especuladores no 
mercado de c‰mbio e caracterizam-se por alta volatilidade, em oposi‹o ˆs 
aplica›es de bancos centrais, bancos de investimento ou investidores 
domŽsticos. Por essa particularidade, s‹o considerados causadores de 
turbulncias nos mercados financeiros, em algumas situa›es. 
No Brasil, o termo hot money, amplamente empregado por bancos comerciais, 
por extens‹o de sentido aplica-se tambŽm a emprŽstimos de curt’ssimo prazo (de 
1 a 29 dias). Esses emprŽstimos tm a finalidade de financiar o capital de giro das 
empresas para cobrir necessidades imediatas de recursos. 
COMPROR/VENDOR 
O Compror Ž uma linha de crŽdito rotativo, para que a empresa financie o 
pagamento de fornecedores. 
Ou seja, ao precisar pagar seus fornecedores,a empresa pode recorrer ˆ 
institui‹o financeira para que ela financie esta aquisi‹o. O valor Ž pago ˆ vista 
diretamente ao fornecedor e o cliente assume um emprŽstimo com o banco com 
um prazo mais extenso para liquida‹o. 
O Vendor, por sua vez, aplica-se ao vendedor. Ou seja, o Vendor Ž um limite de 
crŽdito rotativo que permite o vendedor faturar e receber a vista. ƒ uma opera‹o 
que permite ˆ empresa dar mais prazo para o pagamento das compras de seus 
clientes e dispor do valor ˆ vista por meio da utiliza‹o de recursos disponibilizados 
pelo banco. 
 
 
 
 
 
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LEASING 
A discuss‹o sobre arrendamento mercantil Ž muito interessante, por se tratar de 
opera‹o na qual a institui‹o que realiza o leasing (arrendadora) adquire o bem 
escolhido pelo cliente (arrendat‡rio) para a utiliza‹o deste. 
Portanto,Ž preciso definir a fun‹o de cada uma das partes nesta opera‹o: 
ü! Arrendador à Segundo a defini‹o legal, trata-se de pessoa jur’dica que 
realiza a opera‹o de arrendamento mercantil. No entanto, o Conselho 
Monet‡rio Nacional estabeleceu que podem obter tratamento tribut‡rio 
favorecido nas opera›es de leasing apenas (i) as pessoas jur’dicas que 
tenham como objeto principal de sua atividade a pr‡tica de opera›es de 
arrendamento mercantil (sociedades de arrendamento mercantil), (ii) bancos 
mœltiplos com carteira de arrendamento mercantil, (iii) bancos mœltiplos com 
carteira de investimento, de desenvolvimento e/ou de crŽdito imobili‡rio, (iv) 
os bancos de investimento, (v) os bancos de desenvolvimento, (vi) as caixas 
econ™micas e (vii) as sociedades de crŽdito imobili‡rio, sendo que as pessoas 
numeradas dos itens iii ao vii podem apenas realizar o leasing financeiro. 
Portanto, muita aten‹o: a Lei permite a realiza‹o do arrendamento 
mercantil por pessoa jur’dica, mas, na pr‡tica, dada o benef’cio tribut‡rio, 
apenas as institui›es elencadas acima realizam estas opera›es 
ü! Arrendat‡rio à Pessoa f’sica ou jur’dica que escolhe o bem a ser arrendado 
e possui sua posse (mas n‹o a propriedade) atŽ o final do contrato. 
ü! Bem arrendado à escolhido pelo arrendat‡rio para ser por ele utilizado 
pelo menos no per’odo de dura‹o do arrendamento; o bem Ž adquirido pela 
institui‹o arrendadora e, por isto, Ž de sua propriedade, apesar da posse do 
bem ser do arrendat‡rio. 
Das defini›es acima Ž poss’vel concluir que, no arrendamento mercantil, a 
opera‹o ativa Ž realizada sobre a negocia‹o de um direito de uso de um bem 
por um per’odo de tempo determinado. Como contrapartida, o arrendador 
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recebe um œnico pagamento por isto, ou uma sŽrie peri—dica de pagamentos atŽ 
o final do contrato. 
E o arrendamento mercantil pode ser classificado em financeiro ou operacional, a 
depender dos riscos e benef’cios inerentes ˆ propriedade do bem. 
As defini›es, caracter’sticas e explica›es seguem abaixo: 
¥! Arrendamento Mercantil Financeiro 
o! As contrapresta›es e demais pagamentos previstos no contrato, 
devidos pelo arrendat‡rio, sejam normalmente suficientes para que a 
arrendadora recupere o custo do bem arrendado durante o prazo 
contratual da opera‹o e, adicionalmente, obtenha um retorno sobre os 
recursos investidos; 
o! As despesas de manuten‹o, assistncia tŽcnica e servios correlatos 
ˆ operacionalidade do bem arrendado sejam de responsabilidade do 
arrendat‡rio 
o!O preo para o exerc’cio da op‹o de compra seja livremente 
pactuado, podendo ser, inclusive, o valor de mercado do bem 
arrendado. 
 Em resumo, trata-se de leasing financeiro aquele cujos pagamentos prestados 
pelo arrendat‡rio s‹o suficientes para cobrir os custos do arrendador e, 
adicionalmente, fornecer retorno a este. Como as despesas durante o uso do bem 
s‹o do arrendat‡rio e este pode optar pela aquisi‹o da propriedade do bem ao 
final do contrato por preo livremente pactuado (em geral um valor residual), 
entende-se que no arrendamento mercantil financeiro h‡ substancial transferncia 
de riscos e benef’cios ao arrendat‡rio. Este Ž o fundamento do leasing financeiro, 
n‹o se esquea! 
¥! Arrendamento Mercantil Operacional 
o! ocorre quando a pr—prio produtor ou fabricante do bem faz o 
arrendamento, ficando respons‡vel pela manuten‹o tŽcnica do bem 
o! as contrapresta›es a serem pagas pelo arrendat‡rio contemplem o 
custo de arrendamento do bem e os servios inerentes a sua coloca‹o 
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ˆ disposi‹o do arrendat‡rio, n‹o podendo o valor presente dos 
pagamentos ultrapassar 90% (noventa por cento) do "custo do bem; 
o! o prazo contratual seja inferior a 75% (setenta e cinco por cento) do 
prazo de vida œtil econ™mica do bem; 
o! o preo para o exerc’cio da op‹o de compra seja o valor de 
mercado do bem arrendado; e 
o! n‹o haja previs‹o de pagamento de valor residual garantido. 
 Neste caso, entende-se como arrendamento mercantil operacional aquele no 
qual os riscos e benef’cios da opera‹o estejam de maneira substancial com o 
arrendador. As defini›es acima nos permite concluir isto, sobretudo se 
considerarmos que a produ‹o do bem cabe ao arrendador, assim como sua 
assistncia tŽcnica. 
E, por fim, cabe citar que o prazo m’nimo de arrendamento Ž de dois anos para 
bens com vida œtil de atŽ cinco anos e de trs anos para os demais. 
Por exemplo, se considerarmos o leasing de um ve’culo popular com vida œtil de 5 
anos, Ž poss’vel realizar um arrendamento deste bem com prazo m’nimo de 2 
anos. 
 
 
 
 
 
 
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CRƒDITO DIRETO AO CONSUMIDOR 
O CDC Ž uma importante modalidade de crŽdito/financiamento presente no 
sistema financeiro nacional. ƒ concedido para a aquisi‹o de bens dur‡veis 
(novos ou usados) e servios. 
Algumas defini›es s‹o importantes. 
O CDC Ž concedido pela institui‹o financeira, banc‡ria ou n‹o banc‡ria, como 
as Financeiras, para a aquisi‹o de bens dur‡veis. 
Aten‹o! Pois o CDC destina-se aos bens dur‡veis, ou seja, aqueles cujo consumo 
se estende no decorrer do tempo, como autom—veis, eletrodomŽsticos, 
equipamentos profissionais, materiais de constru‹o, entre outros. Apenas atente 
ao fato de que, no caso de carros usados, o CDC pode financiar a aquisi‹o de 
ve’culos com atŽ 10 anos de fabrica‹o. O financiamento de bens comuns Ž feito 
por outras modalidades de crŽdito, como o crŽdito pessoal. 
Adicionalmente, o CDC tambŽm cumpre a fun‹o de financiar a aquisi‹o de 
servios. Este tipo de opera‹o Ž menos comum, mas tambŽm acontece, certo? 
O grande diferencial das opera›es de CDC Ž a possibilidade da garantia da 
opera‹o ser o pr—prio bem financiado. Mas, como istoŽ feito? 
Vamos a um exemplo. 
Voc est‡ interessado na aquisi‹o de um ve’culo novo. Vai atŽ a concession‡ria 
e escolhe o bem, bem como a modalidade de pagamento. Digamos que 50% do 
valor ser‹o pago ˆ vista, e os 50% restantes a prazo. 
O financiamento pode ser contratado junto a qualquer institui‹o financeira 
autorizada pelo Bacen. Digamos que, na pr—pria concession‡ria, h‡ o 
correspondente de uma Financeira, a qual aceita realizar o financiamento. 
Para garantir a opera‹o, o ve’culo ser‡ alienado fiduciariamente ˆ financeira. 
Esta opera‹o, com importantes caracter’sticas jur’dicas que ser‹o estudadas na 
Aula 04, garante um eventual inadimplemento do contrato de financiamento. 
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Ou seja, caso o adquirente do ve’culo n‹o cumpra com o pagamento do CDC, a 
Financeira pode executar a garantia, ou seja, ficar com a posse do ve’culo em 
definitivo. Ao vend-lo a um terceiro recupera o valor n‹o quitado pelo 
financiado. 
Evidente que, ap—s o pagamento total do valor contratado no CDC, a 
propriedade do bem adquirido ser‡ transferida em definitivo ao financiado 
(consumidor). 
Resta citar que este tipo de garantia n‹o Ž obrigatoriamente exercido nos CDCs, 
sendo uma faculdade pactuada entre as partes. Sua ado‹o, alŽm de garantir a 
opera‹o e a institui‹o que concede o financiamento, permite a redu‹o nas 
taxas e remunera›es cobradas, beneficiando tambŽm o financiado. 
O prazo do CDC est‡ geralmente compreendido entre 3 e 48 meses. No caso de 
ve’culos, o prazo pode se estender, em casos especiais, em atŽ 72 meses, sendo 
mais comuns as opera›es de 60 meses. AlŽm disto, o CDC pode financiar entre 
67% e 100% da opera‹o. 
Portanto, o CDC pode financiar o valor total do bem ou servio adquirido. 
H‡ ainda mais particularidade referente ao CrŽdito Direto ao Consumidor. 
ƒ o chamado CrŽdito Direto ao Consumidor com Intervenincia (CDCI). 
No CDCI a empresa que vende o produto ou presta o servio oferece a linha de 
financiamento cliente e, posteriormente, vende o direito do recebimento das 
parcelas do emprŽstimo para a institui‹o financeira. Caso o consumidor n‹o 
pague o financiamento, a institui‹o financeira cobra o preju’zo da empresa que 
vendeu o produto ou prestou o servio. 
Geralmente, o CDCI Ž oferecido a grandes clientes banc‡rios, como as redes de 
varejo, que se estabelecem como intervenientes nos financiamentos concedidos 
para a compra de bens e servios pelos seus clientes. 
ƒ interessante se atentar que nesta opera‹o h‡ a transferncia do risco de 
inadimplemento. Na opera‹o comum de CDC, o risco fica por conta da 
institui‹o que concede o crŽdito, mesmo havendo a garantia do bem 
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financiado. No CDCI, o risco Ž repassado a institui‹o interveniente, pois eventual 
calote do tomador do crŽdito Ž pago pelo interveniente. 
Bom, j‡ Ž o suficiente sobre o assunto. 
Abaixo, segue o resumo dos temas tratados: 
 
ü! CDC Ž modalidade de crŽdito concedido para aquisi‹o de bens 
dur‡veis (novos ou usados) e servios. 
ü! H‡ a possibilidade de converter o bem financiado em garantia da 
opera‹o, o que Ž interessante ˆ institui‹o financeira e ao tomador do 
crŽdito. 
ü! No CDCI h‡ a figura do interveniente, que garante o adimplemento 
do contrato. 
ü! Os prazos figuram entre 3 e 48 meses, sendo que, no caso de ve’culos, 
pode chegar a 70 meses 
 
 
 
 
 
 
 
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 CRƒDITO RURAL 
O crŽdito Ž modalidade especial de financiamento, concedido por institui‹o 
financeira, destinada exclusivamente ˆs atividades agropecu‡rias com os 
seguintes objetivos: 
i.!estimular os investimentos rurais para produ‹o, extrativismo n‹o predat—rio, 
armazenamento, beneficiamento e instala‹o de agroindœstria, sendo esta 
quando realizada por produtor rural ou suas formas associativas; 
ii.! favorecer o custeio oportuno e adequado da produ‹o, do 
extrativismo n‹o predat—rio e da comercializa‹o de produtos 
agropecu‡rios; 
iii.! incentivar a introdu‹o de mŽtodos racionais no sistema de 
produ‹o, visando ao aumento da produtividade, ˆ melhoria do padr‹o de 
vida das popula›es rurais e ˆ adequada conserva‹o do solo e 
preserva‹o do meio ambiente; 
iv.! propiciar, atravŽs de modalidade de crŽdito fundi‡rio, a aquisi‹o e 
regulariza‹o de terras pelos pequenos produtores, posseiros e arrendat‡rios 
e trabalhadores rurais; 
v.! desenvolver atividades florestais e pesqueiras. 
vi.! quando destinado a agricultor familiar ou empreendedor familiar rural, 
o crŽdito rural ter‡ por objetivo estimular a gera‹o de renda e o melhor uso 
da m‹o-de-obra familiar, por meio do financiamento de atividades e servios 
rurais agropecu‡rios e n‹o agropecu‡rios, desde que desenvolvidos em 
estabelecimento rural ou ‡reas comunit‡rias pr—ximas, inclusive o turismo rural, 
a produ‹o de artesanato e assemelhados. 
vii.! quando destinado a agricultor familiar ou empreendedor familiar rural, 
o crŽdito rural poder‡ ser destinado ˆ constru‹o ou reforma de moradias no 
im—vel rural e em pequenas comunidades rurais. 
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ƒ prudente elencar todos os objetivos perseguidos pelo crŽdito rural. Em resumo, 
atendem ao desenvolvimento agropecu‡rio, n‹o predat—rio, seja atravŽs da 
produ‹o, da comercializa‹o, a regulariza‹o de terras, entre outros objetivos 
afins. 
Aten‹o! para a seguinte particularidade. 
Quando destinado a agricultor familiar ou empreendedor familiar rural, o crŽdito 
rural: (i) ter‡ por objetivo estimular a gera‹o de renda e o melhor uso da m‹o-de-
obra familiar, por meio do financiamento de atividades e servios rurais 
agropecu‡rios e n‹o agropecu‡rios, desde que desenvolvidos em 
estabelecimento rural ou ‡reas comunit‡rias pr—ximas, inclusive o turismo rural, a 
produ‹o de artesanato e assemelhados; e (ii) poder‡ ser destinado ˆ constru‹o 
ou reforma de moradias no im—vel rural e em pequenas comunidades rurais. 
ƒ um pouco maante decorar todos estes objetivos, mas Ž importante. 
Seguindo, o crŽdito rural Ž concedido: 
i.!produtores rurais extrativistas n‹o predat—rios e 
ii.! ind’genas, assistidos por institui›es competentes, 
iii.! pessoas f’sicas ou jur’dicas que, embora n‹o conceituadas como 
produtores rurais, se dediquem ˆs seguintes atividades de (a) produ‹o de 
mudas ou sementes b‡sicas, fiscalizadas ou certificadas; (b) produ‹o de 
smen para insemina‹o artificial e embri›es; (c) atividades de pesca 
artesanal e aquicultura para fins comerciais; e (d) atividades florestais e 
pesqueiras. 
Mas, para que o crŽdito rural seja concedido, algumas obriga›es devem ser 
cumpridas. 
O tomadordo crŽdito deve ser pessoa id™nea e 
pass’vel de ser fiscalizado pela institui‹o que 
concede o crŽdito. A libera‹o do crŽdito deve ser 
feita diretamente ao agricultor, ou ˆs institui›es formais que ele pertence, tais 
como as cooperativas. A libera‹o do crŽdito deve ser realizada em fun‹o do 
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ciclo da produ‹o e da capacidade de amplia‹o do financiamento e, por fim, 
prazos e Žpocas de reembolso devem ser ajustados ˆ natureza e especificidade 
das opera›es rurais, bem como ˆ capacidade de pagamento e ˆs Žpocas 
normais de comercializa‹o dos bens produzidos pelas atividades financeiras. 
Por fim, resta apenas mais uma caracter’stica importante. O Poder Pœblico 
assegurar‡ crŽdito rural especial e diferenciado aos produtores rurais assentados 
em ‡reas de reforma agr‡ria 
Ufa! Quanta coisa, n‹o Ž? 
Apesar de parecer muita informa‹o, este conhecimento pode garantir pontos 
preciosos. Adicionalmente, estas caracter’sticas do crŽdito rural s‹o pouco 
conhecidas dos candidatos, o que te garante pontos dif’ceis! 
O crŽdito rural Ž t‹o priorit‡rio no Sistema Financeiro Nacional que 25% de todos os 
dep—sitos ˆ vista feitos em institui›es banc‡rias s‹o provisionados servem de 
funding ao crŽdito rural. 
As institui›es banc‡rias n‹o est‹o obrigadas a ofertar o crŽdito rural. Mas, n‹o o 
fazendo, ficam obrigadas a (i) depositar estes valores (25% dos dep—sitos ˆ vista) 
compulsoriamente no Banco Central sem qualquer remunera‹o, ou (ii) repassar 
estes recursos no mercado interbanc‡rio ao Banco do Brasil, para que ele possa 
conceder o crŽdito rural. 
H‡ outras fontes de financiamento ao crŽdito rural, que seguem abaixo: 
i.! Recursos do Tesouro Nacional; 
ii.! Recursos do BNDES; 
iii.! Caderneta de Poupana Rural; 
iv.! Recursos do FAT Ð Fundo de Amparo ao Trabalhador; e 
v.! Outros recursos livres, inclusive os captados no exterior. 
O conhecimento da origem dos recursos que financiam o crŽdito rural Ž muito 
importante, pois definem se o crŽdito rural Ž controlado ou n‹o controlado. 
Vamos entender. 
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O crŽdito rural controlado Ž aquele cuja remunera‹o da opera‹o Ž 
determinada, ou seja, a taxa de juros da opera‹o Ž limitada. Desta forma, o 
crŽdito rural financiado por dep—sitos ˆ vista, oriundos do Tesouro Nacional e do 
BNDES e os derivados da poupana Ž concedido com taxa de juros efetiva 
controlada de 5,5% ao ano. (aten‹o a este nœmero, pois ele passou a vigorar em 
01.07.12) 
J‡ o crŽdito rural n‹o controlado Ž aquele cujo funding advŽm de fontes livres, 
como os captados no exterior. Neste tipo de financiamento a taxa de juros e 
livremente pactuada entre as partes, n‹o havendo controles. 
A formaliza‹o do crŽdito rural, em regra, n‹o Ž feita por um contrato, mas sim 
pela emiss‹o de um t’tulo com garantias. Os t’tulos mais comuns s‹o os seguintes: 
i.!CŽdula Rural Pignorat’cia Ð Ž um t’tulo de crŽdito garantido por penhor rural 
ou mercantil; 
ii.! CŽdula Rural Hipotec‡ria Ð t’tulo com garantia representada pela 
hipoteca de im—veis; 
iii.! CŽdula Rural Pignorat’cia e Hipotec‡ria - t’tulo com garantia 
representada tanto por penhor rural ou mercantil, como pela hipoteca de 
im—veis; 
iv.! Nota de CrŽdito Rural Ð t’tulo sem garantias reais. 
Bom, acredito que temos o bastante. O tema crŽdito rural Ž muito extenso, pois h‡ 
diversas linhas de financiamento, formas de funding, pessoas capazes (ou n‹o) de 
receber o financiamento, entre outras considera›es. 
 
 
 
 
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TêTULOS DE CAPITALIZA‚ÌO 
O t’tulo de capitaliza‹o Ž um t’tulo de crŽdito que objetiva a forma‹o de 
poupana e insere um componente de sorte na modalidade: o sorteio de 
prmios. 
Antes de tratar das caracter’sticas, h‡ que se explicar o que Ž um t’tulo de crŽdito. 
Os t’tulos de crŽdito s‹o documentos que representam um direito credit—rio de seu 
detentor. Ou seja, a pessoa que adquire um t’tulo de crŽdito passa ter um direito 
de receber determinado valor pactuado nas condi›es do t’tulo no vencimento 
do documento. 
 Desta forma, o interessado em adquirir determinado t’tulo de capitaliza‹o, ao 
compr‡-lo, aceita as condi›es sobre o prazo de vencimento do t’tulo, os valores 
que poder‡ sacar no vencimento, os prmios oferecidos nos sorteios, dentre outras 
caracter’sticas. 
O t’tulo de capitaliza‹o s— pode ser negociado por Sociedades de Capitaliza‹o, 
entidades constitu’das como sociedade an™nima e fiscalizadas pela 
Superintendncia de Seguros Privados, e conter, obrigatoriamente, as seguintes 
informa›es: 
a)! Gloss‡rio - Defini‹o dos termos mais importantes para a compreens‹o das 
Condi›es Gerais; 
b)! Objetivo - Define a finalidade do t’tulo, que Ž a forma‹o de um capital no 
prazo e condi›es estabelecidos nas Condi›es Gerais. 
c)! Natureza do T’tulo - Informa sobre a sua indivisibilidade em rela‹o ˆ 
Sociedade de Capitaliza‹o, sendo facultada a transferncia de titularidade; 
d)! In’cio de Vigncia - Prazo em que se dar‡ o in’cio do contrato, isto Ž, define 
a data em que a Sociedade assume a administra‹o do t’tulo; 
e)! Pagamento - Informa›es sobre o nœmero de pagamentos, a vigncia, 
atraso de pagamento, entre outros; 
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f)! Cancelamento dos T’tulos - Informa as condi›es nas quais a Sociedade de 
Capitaliza‹o poder‡ cancelar o t’tulo, porŽm ela n‹o poder‡, em nenhum caso, 
se apossar do capital constitu’do; 
g)! Ordena‹o e Identifica‹o de T’tulos - Informa o tamanho da sŽrie (nœmero 
de t’tulos emitidos numa mesma sŽrie). Em geral, quanto maior a sŽrie menor Ž a 
chance de ser sorteado; 
h)! Sorteios - Define de que forma s‹o realizados os sorteios e os valores dos 
prmios. Tais valores s‹o sempre definidos como mœltiplos do œltimo pagamento 
efetuado; 
i)! Resgate - Informa sobre o Resgate do t’tulo de capitaliza‹o, definindo o 
prazo de carncia e a taxa de juros de capitaliza‹o do t’tulo. Traz tambŽm uma 
tabela que, em fun‹o do nœmero de pagamentos realizados, fornece o 
percentual em rela‹o ˆ soma dos pagamentos efetuados que o titular tem 
direito em caso de resgate, isto Ž, qual o percentual do valor efetivamente pago a 
que o subscritor tem direito em caso de resgate. 
j)! Atualiza‹o de Valores Ð Informa como Ž realizada a atualiza‹o mensal da 
provis‹o matem‡tica, devendo-se utilizar a taxa de remunera‹o b‡sica aplicada 
ˆ caderneta de poupana (TR). Esta taxa n‹o inclui a taxa de juros de 0,5% ao 
ms aplicado ˆ caderneta de poupana. 
k)! Impostos e Taxas - Informa os Impostos e as taxas incidentes, ou que venham 
a incidir, sobre os valores do t’tulo. 
Apesar de parecermuita informa‹o, fique tranquilo. As disposi›es contidas no 
t’tulo de capitaliza‹o s‹o —bvias e intuitivas. 
Como o t’tulo possui 2 partes, Ž caracterizado como t’tulo de crŽdito, pressup›e 
um dep—sito de valores que ser‡ sacado com remunera‹o ao final, alŽm de 
sorteios, as informa›es devem estar no contrato do t’tulo, que Ž chamado de 
Condi›es Gerais. 
Portanto, as informa›es supracitadas devem constar nas Condi›es Gerais do 
t’tulo de capitaliza‹o. 
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Seguindo, alŽm das informa›es constantes do t’tulo de capitaliza‹o, eles 
possuem determinadas caracter’sticas que o distingue de outras formas de 
aplica‹o. S‹o as seguintes: 
Caracter’sticas do T’tulo de Capitaliza‹o 
ü! Capital Nominal Ð Ž o valor que o adquirente do t’tulo ir‡ resgatar ao final do 
plano de capitaliza‹o. Ou seja, Ž o valor de aquisi‹o do t’tulo mais corre‹o e 
juros. 
ü! Sorteios Ð os sorteios s‹o o grande atrativo do t’tulo de capitaliza‹o. Como 
a remunera‹o Ž baixa, no geral menor que a caderneta de poupana e 
investimentos similares de baix’ssimo risco, os sorteios podem proporcionar uma 
remunera‹o extra que faa o t’tulo valer a pena em rela‹o a outros 
investimentos dispon’veis no mercado. Os sorteios podem ser mensais, semanais, se 
basearem nos nœmeros sorteados na Mega Sena e assim por diante. 
ü! Prmio - Ž o valor pago pelo t’tulo de capitaliza‹o. Aqui cabem alguns 
coment‡rios. 
Os pagamentos feitos na aquisi‹o de t’tulo de capitaliza‹o podem ser œnicos ou 
mensais. No plano œnico, o pagamento Ž feito de uma vez s—; no plano mensal, 
mensalmente. 
Os t’tulos com prazo de atŽ 12 meses admitem apenas pagamento fixo, ou seja, 
sem atualiza‹o de valores. Nos planos superiores, pode ocorrer a atualiza‹o de 
valores dos pagamentos a cada 12 meses, de acordo com ’ndice oficial de 
infla‹o (ou outro que o substitua). 
Adicionalmente, o valor do prmio Ž composto por 3 quotas: Quota de 
Capitaliza‹o, Quota de Sorteio e Quota de Carregamento. 
ü! Quota de Capitaliza‹o - as Quotas de Capitaliza‹o representam o 
percentual de cada pagamento que ser‡ destinado ˆ constitui‹o do Capital. 
Elas dever‹o ser apresentadas sempre em destaque nas Condi›es Gerais do 
t’tulo de capitaliza‹o Em geral, n‹o representam a totalidade do pagamento, 
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pois, como foi dito acima, h‡ tambŽm uma parcela destinada a custear os sorteios 
e outra destinada aos Carregamentos da Sociedade de Capitaliza‹o. 
Nos t’tulos com Pagamento ònico (PU), a Quota de Capitaliza‹o m’nima varia de 
acordo com o prazo de vigncia, segundo a tabela abaixo: 
Prazo de vigncia (meses) Percentual m’nimo destinado ˆ capitaliza‹o 
12 50% 
Acima de 12 e atŽ 24 60% 
acima de 24 70% 
J‡ nos t’tulos com pagamentos mensais (PM), os percentuais destinados ˆ 
forma‹o da provis‹o matem‡tica dever‹o respeitar os seguintes valores m’nimos: 
Prazo de Vigncia Ms de Vigncia 
(meses ) 1¼ 2¼ 3¼ 4¼ 
AtŽ 23 10% 10% 30% 30% atŽ o final 
Acima de 23 10% 10% 10% 30% atŽ o final 
PorŽm, ainda dever‹o satisfazer a seguinte condi‹o: a partir do terceiro ms, 
para os t’tulos com atŽ vinte e trs meses de vigncia e a partir do quarto ms 
para os demais, a mŽdia aritmŽtica do percentual de capitaliza‹o atŽ o final da 
vigncia, dever‡ corresponder a, no m’nimo, 70% (setenta por cento) dos 
pagamentos mensais. 
Para finalizar cabe destacar que nos t’tulos em que n‹o haja sorteio, os 
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percentuais destinados ˆ forma‹o da provis‹o matem‡tica dever‹o 
corresponder, no m’nimo, a 98% (noventa e oito por cento) de cada pagamento. 
ü! Quota de Sorteio - as Quotas de Sorteio tem como finalidade custear os 
prmios que s‹o distribu’dos em cada sŽrie. Por exemplo, se numa sŽrie de 100.000 
t’tulos com Pagamento ònico os prmios de sorteios totalizarem 10.000 vezes o 
valor deste pagamento, a cota de sorteio ser‡ de 10% (10.000/100.000), isto Ž, 
cada t’tulo colabora com 10% de seu pagamento para custear os sorteios. 
ü! Quotas de Carregamento Ð as Quotas de carregamento dever‹o cobrir os 
custos com reservas de contingncia e despesas com corretagem, coloca‹o e 
administra‹o do t’tulo de capitaliza‹o, alŽm dos custos de seguro e de pecœlio, 
se previsto nas Condi›es Gerais do t’tulo de capitaliza‹o. 
ü! Prazos Ð os t’tulos de capitaliza‹o n‹o podem possuir prazo inferior a 1 ano. 
No vencimento o investidor pode resgatar o valor nominal do t’tulo. 
ü! Carncia para Resgate Ð o prazo de carncia limita a liquidez do t’tulo. Ou 
seja, estabelece normas que permitem o saque do valor do t’tulo pelo investidor. 
Assim, caso o investidor queira sacar os valores aplicados no t’tulo antes de finalizar 
o per’odo de carncia, fica impossibilitado de o fazer, ou o faz com restri›es, 
como, por exemplo, o pagamento de multas sobre o valor aplicado. 
 Bom, estas s‹o as caracter’sticas do t’tulo de capitaliza‹o. Caso alguma quest‹o 
da prova cobre esta modalidade de produto banc‡rio, provavelmente ir‡ solicitar 
o conhecimento das caracter’sticas que acabamos de citar. 
Para finalizar o t—pico resta citar as espŽcies de t’tulos de capitaliza‹o. 
Recentemente, tendo em vistas as inova›es ocorridas no mercado banc‡rio, os 
t’tulos de capitaliza‹o adquiriram novas formas para compensar a falta de 
rentabilidade. 
A Federa‹o Nacional das Companhias de Seguros, Previdncia e Capitaliza‹o 
prop›e a seguinte classifica‹o para os t’tulos de capitaliza‹o: 
ü! Cl‡ssico Ð inclui os t’tulos que tratamos atŽ o momento. Ou seja, s‹o aqueles 
que os aplicadores utilizam com a finalidade de poupana e investimento, 
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aportando pagamentos mensais, ou œnicos, com a finalidade de receber, ao final 
do plano, os valores reajustados e, eventualmente, a chance de ganhar algum 
prmio em sorteio. 
ü! Compra Programada Ð s‹o os t’tulos destinados a aquisi‹o de um bem. 
Nesta modalidade, a empresa de capitaliza‹o garante ao comprador do t’tulo, 
no tŽrmino do prazo de vigncia, o resgate com op‹o de receber o bem ou 
servio previamente identificado na aquisi‹o do t’tulo 
A vantagem dessa modalidade de t’tulo de capitaliza‹o Ž que n‹o existe 
necessidade de fiador e, visto que o comprador Ž respons‡vel pelo seu t’tulo, o 
custo, em caso de inadimplncia, n‹o ser‡ repassado aos demais que 
compraram o t’tulo da mesma sŽrie. 
ü! Popular Ð s‹o os t’tulos de baixo custo, cujo interesse est‡ voltado ˆs chances 
de ganhar os sorteios programados. Desta forma, os resgates do valor aplicado 
n‹o interessam ao poupador, pois a remunera‹o Ž baix’ssima. Em contrapartida, 
o valor de cada prmio individual para os t’tulos

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