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Tricuríase
➢ Sinonimia – Tricuríase, tricurose ou tricocefalose
➢ Agente etiológico – Trichuris trichiura
➢ Reservatório: Homem
Introdução
➢ Três gêneros de grande importância médica e veterinária: Trichuris.
Trichinella e Capillaria.
➢ Prevalente em regiões de clima quente e úmido e condições sanitárias
precárias, que favorecem a contaminação ambiental e a sobrevivência
dos ovos do parasito.
➢ Apesar de humanos serem o principal hospedeiro de T. trichiura, o único
relevante para a transmissão desta infecção, existem relatos da infecção
de porcos e macacos com esta espécie.
Morfologia
➢ Adultos: T. trichiura medem de 3 a 5cm de comprimento, sendo os machos
menores que as fêmeas.
• A boca, localizada na extremidade anterior, é uma abertura simples e sem lábios,
seguida por um esôfago bastante longo e delgado, que ocupa aproximadamente
2/3 do comprimento total do verme.
• O macho é menor, possui testículo único, possui canal ejaculador que termina
com um espículo. A extremidade posterior é fortemente curvada ventralmente,
apresentando o espículo protegido por uma bainha, recoberta por pequenos
espinhos. Na fêmea pode-se observar ovário e útero únicos, que se abrem na
vulva, localizada na proximidade da junção entre esôfago e intestino.
➢ Ovos: Medem de 50-55µm de comprimento por 22µm de largura, apresentam um
formato elíptico característico com poros salientes e transparentes em ambas
extremidades, preenchidos por material lipídico.
• A casca do ovo de Trichuris é formada por três camadas distintas, uma camada
lipídica externa, uma camada quitinosa intermediária e uma camada vitelínica
interna, que favorece a resistência destes ovos a fatores ambientais.
Morfologia
Morfologia
adulto
fêmea macho
Ciclo Biológico
1.Ingestão dos ovos larvados (infectantes)
pela via oral;
2.Passagem do ovo pelo estômago e
liberação de larva no duodeno;
3.Migração das larvas para o ceco e
desenvolvimento das mesmas (quatro
mudas), com posterior transformação em
vermes adultos (machos e fêmeas);
4.Eliminação do ovo embrionado pelas
fezes, contaminando o ambiente;
5 e 6. Desenvolvimento dos ovos
embrionados no ambiente, originando ovos
larvados, que podem contaminar água e
alimentos;
Patologia da Tricuríase
➢ Depende da carga parasitária e multifatorial (idade, estado
nutricional, e distribuição dos vermes no intestino)
➢ Observa-se uma correlação positiva entre intensidade de
infecção e gravidade dos sintomas.
• Maioria dos pacientes assintomáticos
• Pacientes com infecção moderadas apresentam sintomas como dores
de cabeça, dor epigástrica e no baixo abdômen, diarreia, náusea e
vômitos.
• Pacientes com infecção moderadas apresentam sintomas como dores
de cabeça, dor epigástrica e no baixo abdômen, diarreia, náusea e
vômitos.
• Infecções intensas e crônicas podem causar distúrbios locais como dor
abdominal, disenteria, sangramento e prolapso retal, perda de apetite,
anemia, desnutrição e comprometimento cognitivo.
Patologia da Tricuríase
Diagnóstico
➢ O diagnóstico específico da tricuríase é geralmente realizado pela
demonstração dos ovos do parasito nas fezes.
➢ Ovos de T. trichiura apresentam morfologia bastante característica e são
produzidos e eliminados nas fezes do hospedeiro em quantidades
relativamente elevadas, facilitando o diagnóstico parasitológico pelos
métodos de exame de fezes de rotina.
➢ Método mais utilizado para o diagnóstico é o método de Kato Katz
(exame parasitológico permite revelar ovos de helmintos presentes nas
amostras de fezes, tais como: Ascaris, Schistosoma, ancilostomídeos,
Trichuris e Taenia), que permite uma avaliação qualitativa e quantitativa
da infecção.
Filaríase Linfática
➢ Sinonimia - Filariose, filaríase de Bancrofti, elefantíase.
➢ Agente etiológico - Wuchereria bancrofti
➢ Reservatório: Homem
Introdução
➢ Duas espécies de importância médica: Wuchereria bancrofti
(filariose) e Onchocerca volvulus (opacidade córnea).
➢ Endêmica em várias regiões, geralmente com condições
sanitárias precárias e clima tropical (Ásia, África e Américas).
➢ Sério problema de saúde pública. Focos persistentes no Pará,
Pernambuco e Alagoas.
Morfologia
A W. bancrofti possui diferentes formas evolutivas nos hospedeiros vertebrados
(humanos) e invertebrados (mosquitos vetares).
➢ Verme adulto macho: corpo delgado e branco-leitoso. Mede de 3,5 a 4cm de
comprimento e 0,lmrn de diâmetro. Extremidade anterior afilada e posterior
enrolada ventralmente.
➢ Verme adulto fêmea: Corpo delgado e branco-leitoso. Mede de 7 a 10cm de
comprimento e 0,3mm de diâmetro. Possui órgãos genitais duplos, com exceção
da vagina, que é única e se exterioriza em urna vulva localizada próximo à
extremidade anterior.
➢ Microfilária: Esta forma também é conhecida como em- brião. A fêmea grávida
faz a postura de microfilárias, que possuem uma membrana extremamente
delicada. Mede de 250 a 300p de comprimento e se movimenta ativamente na
corrente sanguínea do hospedeiro.
➢ Larvas: São encontradas no inseto vetor. A larva de primeiro estádio (L¹) mede
em torno de 300p de comprimento e é originária da transformação da microfilária.
Essa larva se diferencia em larva de segundo estádio (L²), duas a três vezes
maior, e sofre nova mutação originando a larva infectante (L³), que tem entre 1,5
e 2,0 µm de comprimento
Morfologia
Ciclo Biológico
Patologia da Filariose
➢ Infecção por invasão do organismo pela larva
de terceiro estágio do W. bancrofti.
➢ Invade vias linfáticas e causa reações
inflamatórias locais.
➢ Processos inflamatórios:
- Adenites – linfonodos
- Linfangites – inflamação e dilatação dos vasos linfáticos.
- Lesões genitais: funiculite filariana e espessamento e
distensão da túnica vaginal
Patologia da Filariose
➢ Processos obstrutivos: Linfedema
• Filarias formam novelos envolvidos pela reação inflamatória e fibrose.
• Reação inflamatória responsável pela obstrução parcial ou total,
intermitente ou permanente do sistema linfático.
• Filarias preferem região abdominal, com isso os fenômenos obstrutivos
são mais frequentes nos órgãos genitais e membros inferiores.
• Acumulo de linfa nos tecidos e linfedema.
• Derrame linfático é o extravasamento da linfa.
➢ Complicações:
• Linfonodos com parasitas podem evoluir para a formação de abcesso.
• Foco de infecções bacterianas
• Regiões edemaciadas – endurecem e estabilizam pela fibrose
Patologia da Filariose
Sinais e Sintomas
➢ Período pré-patente:
• Da infecção ao aparecimento das microfilárias no sangue – 1 ano
• Assintomático
➢ Período Patente Assintomático:
• Presença de microfilárias, mas sem sintomas.
➢ Forma Aguda:
• Aparecimento dos eventos inflamatórios
• Dor na região inguinal ou em um ponto da perna
• Hiperemia, calor e edema no trajeto linfático
➢ Forma Crônica:
• Predomínio dos fenômenos obstrutivos agravados pela inflamação
• Fibrose difusa e edema linfático.
Diagnóstico
➢ Pesquisa microscópica de microfilárias
• Gota espessa: utiliza-se 20 a 100µl de sangue colhido por punção
capilar digital, entre as 22-24 horas. Após 12- 15 horas do preparo das
lâminas, cora-se pelo Giemsa e examina-se ao microscópio para
verificar a presença de microfilárias .
• Filtração/concentração: filtração de sangue em membrana de
policarbonato com 3 ou 5mm de porosidade, na qual amostras com até
10ml podem ser analisadas. E uma técnica bastante sensível e
normalmente utilizada para diagnósticos de casos individuais ou no
controle pós-tratamento, pois é capaz de detectar baixas parasitemias.
• Métodos de Knott: Consiste em diluir 5 ml de sangue na proporção de
1:10com formol a 2% e centrifugar. As microfilárias estarão no
sedimento, que será analisado após preparo de gotas espessas e
coloração com Giemsa. Esta técnica tem menor sensibilidade que a
filtração em membrana de policarbonato, pois as microfilárias ficam
misturadas a um sedimento viscoso que dificulta a análise.

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