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* * Prof. Me. Gustavo A. Martins ULBRA * * Literaturas Agne Cohen: cap. 32 Robertson e Low: cap. 3 e 45 * * Conceitos da Corrente Corrente Kotz, Eletroestimulação Russa Corrente Retangular ou Senoidais Bipolar, Simétrica, Trens de Pulso (50%), tempo On e OFF Frequência Portadora: 1000, 2500 e 10.000, (novos equipamentos) ou 2,5KHz Moduladas de 0-100Hz ou pouco mais * * * * * * * * Histórico Fisiologista Yadov Kotz (Koth, Kots...) Estudos com atletas olímpicos (Montreal, 1976) Adjuvante nos programas de fortalecimento com resistência progressiva * * Musculação década de 70 * * Teoria de Kotz A contração muscular induzida pela eletroestimulação aumenta o recrutamento de UM, assim, o músculo poderia contrair-se ao máximo de sua capacidade, máximo de sua tensão e aumento do fortalecimento * * Teoria de Kotz ↑10% do déficit de força, pois: uma contração voluntária não atinge 100% da tensão, não tendo a máxima frequência de descarga do motoneurônio * * Teoria de Kotz Obteve os seguintes resultados em seu Protocolo: ↑40% Força Muscular ↑10cm de impulsão no salto vertical ↑10% área de secção transversa das miofibrilas = Hipertrofia Utilizou 50Hz e de forma Senoidal ***houve alguns erros de tradução nos estudos científicos do fisiologista, deixando margens para discussões * * Protocolo de Kotz - atletas 10” contração 50” repouso 10’ tratamento * * Outros estudos científicos: Não confirmaram os resultados de Kotz, mas: ↑FM quando X sedentários Quanto > estímulo > tempo de tto = ↑ FM Russa X Exercício Voluntário (resultados variados) Metodologias muito distintas * * Popularidade Última década na: Alemanha Itália EUA * * * * Eletroestimulação Induzem o fortalecimento muscular terapêutico Evitam a hipotrofia muscular nas lesões Potencializam o músculo (atletas alto nível) * * * * Alterações Fisiológicas ↑Amplitude e ↓repetições = ↑FM e provavelmente hipertrofia ↓Baixa amplitude e ↑repetições em períodos acima de 3 semanas = modificações biológicas no músculo... * * Modificações Biológicas ↑ Atividade Oxidativa ↑ Mioglobinas ↑ Mitocôndrias ↑ n° capilares Transformação temporária, metabólica, morfológica das fibras rápidas em FIBRAS LENTAS, principalmente na periferia * * Plasticidade Muscular Adapta-se a condições diferentes Princípio reversível, pois o músculos adapta-se ao uso Fibras Fásicas em Tônicas é mais raro * * SNC Adaptação, pois existe uma contração maior do que a produzida pelo “aprendizado” Adaptação ao padrão de excitação da corrente * * Movimento Voluntário Primeiramente, Fibras Tônicas (lentas) são recrutadas Com o ↑ esforço, Fibras Fásicas (rápidas) Movimentos Rápidos = Fibras Fásicas * * Princípio de Hennemann Motoneurônios menores são recrutados primeiramente = fibras tônicas = -70mV Após, Motoneurônios maiores = fibras fásicas = -90mV * * * * Eletroestimulação Despolariza o Motoneurônio Alfa Movimento Ativo = neurônio * * Recrutamento de UM - Russa 30-60% UM recrutamento * * Parâmetros e Tipos de Fibras Fibras Lentas = pulsos longos e frequências mais baixas Fibras Rápidas = pulsos curtos e frequências mais altas 30 – 40Hz 65Hz, 80Hz ou ↑100Hz (atletas) *** tempos de contração e repouso conforme o tipo de exercício ou o dobro do tempo de contração em situações de lesão, mas não é regra! * * Indicações Prevenção da hipotrofia Reabilitação Estética * * Lesões Nervosas Periféricas Facilita o inicio da contração voluntária Encorajar o paciente a contrair onde houve reinervação recentemente * * Efeito nos Vasos Sanguíneos Fluxo nas: Veias Artérias Linfáticos Bombeamento muscular *** portanto, facilitam ↓ EDEMAS * * Objetivos Manter a qualidade e quantidade do tecido muscular Recupera a sensação da tensão muscular Estimular o fluxo sanguíneo * * Por que ↑FM ??? Talvez pelos mecanismos neurais * * Vantagens sobre a Baixa Frequência < impedância da pele < desconforto ao paciente (dose) Recruta mais fibras musculares Não galvânica * * Lembretes Sempre que possível, associar contração muscular voluntária Cuidar a dose, evitar rupturas musculares Paciente: dor, ADM, condições gerais e musculares Atenção constante do Fisioterapeuta! * * Dor na Eletroestimulação Ganhos de FM com eletroestimulação não acompanhada do ↑ tensão do tecido conjuntivo... Levando a dor por liberação de prostaglandinas ou retrações do conjuntivo... Também podem levar a danos nos tendões * * Contraindicações Espasticidade (relativa) Miopatias (relativa) * * Outras correntes Farádica FES Aussie CI * * Parâmetros * * Posicionamento dos Eletrodos Perfeita para a contração muscular Contração uniforme e definida Ponto Motores Colocação incorreta gera dor Autoadesivos facilitam * * Modos Recíproco = alterna os canais Sincronizado = co-contração Disparador Manual *** sempre que possível associar a contração voluntária ao estímulo elétrico * * Tempo ON / OFF Conforme ao paciente ou o exercício Dobro do tempo de contração Tempo ON sem intervalos entre os pulsos permitindo ótima estimulação motora * * Resistências Associadas Halter Caneleira Faixas Elásticas Bolinhas Manual do Fisioterapeuta * * Evitar a Fadiga Muscular com a Eletroestimulação! Fadigamos mais rápido pois são recrutadas mais fibras fásicas Não se tem estudos sobre a estimulação de músculos fadigados: Maléfico ? Benéfico ? * * Relaxamento Muscular 10Hz ao final da eletroestimulação * * Outras Associações * * Russa + Propriocepção * * Russa + CCF ou CCA * * Russa + Alongamento = Eletroalongamento Pouco utilizada a técnica, mas com bons resultados no curto prazo Ganhos de Flexibilidade do Tec. Conjuntivo Fibras mais profundas alongadas e em todas as direções * * Tecido Conjuntivo entre as fibras musculares * * * * Russa + Intracavitária Músculos Assoalho Pélvico, Probe (eletrodo) Frequências até 150Hz 6” máximo de contração, repouso 2x Máximo 20’ Doses abaixo de 30mA * * * * Guidelines – JOSPT 2010 (reabilitação de lesões de meniscos e cartilagem) Corrente Russa 2 a 3x semana 3 a 12 semanas 10 a 15 segundos de estimulação Conclusão: recomendada a técnica para estimulação do Quadríceps *
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