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“ ” ABORDAGEM GERAL SOBRE COLETA DE SANGUE Universidade Federal do Amazonas Instituto de Ciências Exatas e Tecnologia – ICET Hematologia Clínica I Ketlen Oliveira Bastos Itacoatiara – AM Setembro 2019/2 PROCEDIMENTOS GERAIS DO SETOR DE HEMATOLOGIA: A coleta de amostras de sangue para testes sorológicos deve ser realizada preferencialmente com o paciente em jejum. Além disso, alguns cuidados são necessários para que o resultado do exame de sangue não tenha nenhuma interferência, pois o diagnóstico preciso exibirá a real situação clínica do paciente. HEMATOMA O hematoma é o extravasamento do sangue para o tecido adjacente ao vaso e a sua formação é bastante comum. Veja a seguir as situações nas quais isso ocorre: Veias mais finas que a agulha; Tentativas mal sucedidas como, por exemplo, uma segunda coleta na mesma veia ou múltiplas tentativas de encontrar a veia redirecionando a agulha; Figura 1: Hematoma HEMATOMA Agulha retirada da veia antes de soltar o garrote; Manga da blusa do paciente apertando o braço como um garrote; A pressão no local de coleta for mantida por tempo inferior a 3 minutos após a punção; Carregar peso após a coleta de sangue. HEMÓLISE A hemólise é o resultado do rompimento da membrana da hemácia, causando liberação de hemoglobina. Pode ser identificada a olho nu, pela observação do aspecto avermelhado presente no soro ou plasma. Figura 2: Hemólise Cuidados que podemos ter após a coleta para evitar a hemólise: Quando coletar com seringa, retire a agulha antes de transferir o material coletado, dispensando-o suavemente pelas paredes do tubo; Após a coleta, sempre homogeneíze o tubo suavemente por inversão (5 a 8 vezes); Sempre que possível, faça os exames a partir do tubo primário, evitando a transferência de um tubo para outro. Pode haver ressuspensão das hemácias, causando hemólise pela ruptura das hemácias que permanecem junto com o soro transferido HEMÓLISE Cuidados que podemos ter após a coleta para evitar a hemólise: Transporte os tubos sempre na posição vertical, pois reduz agitação no interior do tubo durante o transporte; Proteja a amostra de sangue total da exposição a temperaturas muito elevadas ou baixas. Mantenha a temperatura entre 20° e 26°C.; Não interrompa bruscamente a centrifugação. HEMÓLISE Figura 3: Tubo de hemograma LIPEMIA É causada pela presença de grande quantidade de lipídeos no sangue. Pode ser identificada a olho nu pela observação do aspecto turvo (leitoso) do soro ou plasma. Figura 4: Sangue Lipêmico Aspecto prático da coleta de sangue Organização do material a ser usado Uso de EPI Escolha do local a ser puncionado Figura 5: EPI´s e local de punção MATERIAIS NECESSARIO PARA COLETA Sague total: Tubo com anticoagulante EDTA, para hematologia (tubo com tampa lilás). Seringa ou canhão Algodão com álcool 70% Garrote EPI’s Figura 5: Suporte para coleta a vácuo Seleção da Região de Punção Na dobra do braço Veia mediana Veia cefálica Veia mediana basílica Nos antebraços PROCEDIMENTO DE COLETA Realizar a coleta de sangue fazendo o garroteamento rápido de um dos braços do paciente (Inferior a 1 minuto). Fazer a assepsia no local da coleta com álcool 70% no local da veia e logo após a punção da mesma, utilizando uma seringa plástica ou agulha adaptada ao canhão para a coleta a vácuo. PROCEDIMENTO DE COLETA Após a coleta de sangue em tubos com coagulante, homogeneizar imediatamente de 5 a 8 vezes, após a retirada do tubo do adaptador de coleta. Quando em seringa: retirar a agulha e transferir o conteúdo para o tubo de coleta, homogeneizando imediatamente. Os tubos contendo as amostras de hemograma são colocados em uma bandeja de tubos, para posteriormente serem transferidos até a banca onde os exames de hemograma são realizados. PROCEDIMENTO DE COLETA PROCEDIMENTO DE COLETA PROCEDIMENTO DE COLETA PROCEDIMENTO DE COLETA PROCEDIMENTO DE COLETA PROCEDIMENTO DE COLETA INTERCORRÊNCIA NA COLETA OUTRAS TÉCNICAS DE COLETA DE SANGUE Coleta a vácuo Na ponta do dedo No pezinho scalpe Cordão umbilical Discorrer no relatório: A coleta com seringas e agulhas descartáveis vs coleta á vácuo: vantagens e desvantagens. Qual a sequência dos tubos na coleta á vácuo segundo diretrizes e recomendações. Desproporção sangue/EDTA com relação a erros pré analiticos. Soro Sanguíneo e as principais alterações da amostra, critério de rejeição. Quais cuidados que podemos ter após a coleta para evitar alteração da amostra.
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