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Valparaíso de Goiás 
Maio de 2019 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO NO BRASIL: 
Revisitando a História da Educação e Projetando 
Perspectivas Futuras 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Valparaíso de Goiás 
Maio de 2019 
 
 
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
CURSO: Letras – Inglês 
DISCIPLINA: História da Educação (CEL0242) 
PROFESSOR (A) TUTOR (A): Marcia Cristina de Faria 
TÍTULO DA ATIVIDADE ESTRUTURADA: Revisitando a História da Educação e Projetando 
Perspectivas Futuras 
ALUNO (A) AUTOR (A) DA ATIVIDADE: Daiane de Lima Foly (201807159795) 
 
 
 
 
 
HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO NO BRASIL: 
Revisitando a História da Educação e Projetando 
Perspectivas Futuras 
 
 
 
 
 
Prática de componente Curricular 
apresentada a disciplina de História da 
Educação do Curso de Licenciatura de 
Letras – Inglês de Universidade Estácio 
de Sá sob regência da professora Maria 
Cristina de Faria como requisito parcial 
para obtenção de nota na disciplina. 
 
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Maio de 2019 
 
Revisitando a História da Educação e Projetando Perspectivas Futuras 
 
O ensino da história é um elemento que possibilita novas perspectivas no âmbito da 
formação do individuo. Nesse aspecto, é importante notar que a história está 
intimamente atrelada ao conhecimento do passado como forma de estudar o presente e 
construir o futuro. Logo, temos que o estudo da história possibilita muitas práticas aos 
indivíduos bem como quebra de paradigmas. 
O Brasil manteve suas bases administrativas voltadas para a teoria geral da 
administração foi nesse período que as reformas aconteceram com mais força, 
influenciando também a educação. Junto com esse movimento surgiram os manifestos 
pioneiros da educação nova com nomes com Anísio Teixeira, Fernando de Azevedo, 
Lourenço Filho os primeiros reformistas da educação. A estabilidade desse movimento 
se deu em 1931 com um movimento católico que manifestou seus conflitos entre as 
escolas novas e o ensino religioso, esse período se deu um equilíbrio entre a pedagogia 
tradicional e a pedagogia nova que se deu de 1931 a 1947. Tornando se base política e 
de modernidade que induziria a educação e a sociedade brasileira ate os dia de hoje. E 
inusitado imaginar que naquela época já se pensava em um sistema educacional 
harmônico a organização da época como se vivia no país. Para os educadores da Escola 
Nova era preciso expandir naquele tempo ou o fracasso seria inevitável, era necessário 
pensar adiante. Para os pioneiros deste método modificarem e renovarem os olhares dos 
educadores despertaria a evolução necessária á administração dos serviços escolares. 
Com essa proposta de renovar a escola tradicional, com objetivo de aplicar a verdadeira 
função social da escola, relacionada na democracia e na hierarquia das capacidades. O 
documento enaltece o exercício dos direitos dos cidadãos brasileiros no que se refere à 
educação, dentre eles podemos destacar: A escola única, a educação pública. a 
laicidade, gratuidade e obrigatoriedade da educação. De acordo com os pioneiros, o 
domínio da evolução social permitiria um avanço no poder de organização, ou seja, 
resolveria o estado em que a educação se encontrava e tornaria o educador mais 
consciente das capacidades administrativas que deveria desempenhar. 
 
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 Os métodos e técnicas científicas serviriam de base para avaliar a situação e os 
resultados após sua aplicação. Surgia uma nova política educacional, pautada na 
formação do profissional da educação e nas influências industriais vigentes na época, 
como a esperança de mudança no sistema educacional e o emprego efetivo do 
pensamento científico nas ações da escola. Ao lermos o texto oficial da atual LDB 
encontramos muitos pontos comuns discutidos pelos pioneiros, destacamos aqui 
somente dois: Escola obrigatória e gratuita para todos a partir dos seis anos de idade e a 
criação do FUNDEF para garantir os recursos necessários para implantação do Ensino. 
Muito já se avançou, mas há ainda muito que se fazer para se estabelecer uma 
verdadeira escola democrática. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Modelos Educacionais no Decurso da História 
 
A respeito da educação podemos observar diferentes momentos que são de fundamental 
importância para a história de nossa humanidade: Período Antigo, subdividido em 
Primitivo, Antigo e Medieval, Moderno, destacando-se o Renascimento. Como algo 
inerentemente humano, a educação se transforma e o processo educacional segue as 
normas e os padrões de cada período histórico, respondendo às necessidades de cada 
sociedade. 
 Período Primitivo 
A arte Rupestre, feita na parede das cavernas, exposta acima, representa o 
período de 4.000 A.C. Acredita-se que teriam uma finalidade ritualística. 
O período primitivo corresponde à pré-história. Anterior à escrita, a educação 
primitiva tem como objetivo ajustar a criança em seu ambiente físico e social 
através da aquisição das experiências. O saber, neste período, é disponível a 
qualquer pessoa, não existe divisão social. Os chefes de família são os 
professores. As mudanças na educação ocorrem com a revolução neolítica, onde 
é fixada uma divisão educativa, paralela à divisão do trabalho. (homem/mulher). 
 
 Período Antigo 
Arte Egípcia 3.000 A.C., representa o dia-a-dia da civilização, marcada por 
diferentes momentos históricos. A figura acima mostra o deus egípcio Anúbis e 
a mumificação. 
 
Babilônia - Predomina o poder da classe sacerdotal, para os babilônicos, estes 
possuem bibliotecas, noções de astrologia, procuram a aplicação prática do 
conhecimento. Para este povo, a ciência mistura-se à magia. 
 
Índia - É uma civilização marcada pela divisão social em castas, onde todos 
derivam do corpo do Deus Brahma, a Educação acontece de forma 
 
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discriminatória, privilegiando os brames; aos sudras e párias é negada qualquer 
forma de Educação; sofre também influência do budismo. 
 
China - A Educação é conservadora mantendo-se até recentemente voltada à 
transmissão, apoiada nos livros interpretativos de Lao Tsé e Confúcio que datam 
do terceiro milênio A.C. 
 
Hebreus - Sua educação é marcada pela religiosidade, professada pelos profetas, 
acontece nas sinagogas, nela se aprendem as verdades da Bíblia, especificamente 
do Antigo testamento. São politeístas, valorizam a educação manual. As 
propostas pedagógicas Orientais da antiguidade baseiam-se nos livros sagrados, 
possuem o objetivo da educação moral de acordo com a vida religiosa, impostos 
por cada civilização. 
 
Antiguidade Grega - o período arcaico, século VIII a VI A.C., traz grandes 
transformações no campo político e social, surgimento da Pólis (cidades-
Estado), do comércio e, consequentemente, das classes sociais, da moeda. Essas 
transformações são fundamentais para o surgimento do pensamento filosófico, 
considera-se como período clássico (séculos V e IV A.C.). Neste período, surge 
a ideia pedagógica associada à formação do cidadão, este modelo influenciou 
toda a educação do Ocidente. Surgem as ciências como astronomia, geometria e 
matemática. O homem busca uma explicação racional queexplique a origem, o 
primeiro princípio de todas as coisas; é dada a supremacia à razão. 
 
Educação Romana - possui caráter prático e formação civil e familiar. O 
cidadão possui consciência do direito romano. O pai é figura central, a mulher 
possui valorização na família, possuindo um papel educativo, para a formação 
do futuro cidadão. A partir do século II a.C., as escolas organizam-se segundo o 
modelo Grego, existem também escolas destinadas às classes inferiores para a 
formação profissional. 
 
 Período Medieval 
 
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Arte Bizantina, Século V, expressão artística de caráter religioso, dos primórdios 
do cristianismo, serve de fonte de instrução e guia espiritual aos fiéis. A imagem 
acima mostra o Cristo, da Basílica de Santa Sofia. 
 
O período medieval representa mais de 1000 anos, contando com Idade média 
alta e baixa; a Educação desenvolve-se subordinada à Igreja. Todo 
conhecimento está a serviço da fé, este deve revelar as verdades de Deus a 
autoridade indiscutível está presente nos textos sagrados. A razão deve conciliar-
se com a fé. Este conhecimento é reservado ao poder eclesiástico. Desenvolvem-
se, neste momento histórico, diferentes modelos pedagógicos para classes 
sociais distintas, surgem os colégios com alunos e professores, os quais servem a 
autoridade da igreja, ou outro poder que a represente. A função pedagógica é a 
evangelização, a revelação das verdades divinas e a salvação das almas para a 
vida eterna. 
 
 Período Moderno 
O renascimento é o período compreendido entre os séculos XV e XVI; neste 
contexto, diversos acontecimentos promovem uma mudança na concepção de 
homem e da própria sociedade. 
 
As grandes descobertas alargam horizontes geográficos, a revolução comercial 
promove a classe burguesa e o capitalismo, conseqüentemente, acontece a 
formação das monarquias nacionais. A Reforma Protestante, promovida por 
Lutero e Calvino, representa a renovação da autoridade da Igreja, centrada no 
poder papal. Como resposta, a Igreja Católica promove a Contra-Reforma, com 
a intenção de renovar a fé cristã, promovendo a inquisição e os seminários. 
Surgem, daí diversas ordens religiosas, principalmente, o colégio jesuíta, que 
possui a concepção da escola tradicional européia e a catequização do novo 
mundo; o humanismo busca a imagem de um novo homem e da cultura. 
 
 Período Moderno 
Impressionismo (1875): a luz e o movimento tornam-se o principal elemento da 
pintura. Os artistas deste período procuram ver o quadro como obra em si 
mesma. Acima, temos A noite estrelada de Van Gogh, 1889. 
 
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A Educação do século XVII esforça-se pela obrigatoriedade da escola, criando 
leis, programas e níveis para tal. Porém, o monopólio das escolas permanece 
com a Companhia de Jesus, que representa o modelo tradicional com base na 
Escolástica. O pensamento pedagógico moderno é realista. Segundo ele, o 
conhecimento deve partir da compreensão das coisas, voltado para a vida 
prática. Neste contexto, surge a nova escola. 
 
 Período Contemporâneo 
As influências do século XIX, como a urbanização acelerada e o capitalismo 
industrial, criam um panorama de forte expectativa com relação à educação, 
devido à maior complexidade do trabalho, que exige mão de obra especializada. 
Acontece a universalização da escola secundária, clássica para a elite burguesa e 
técnica para a formação do trabalhador. As linhas filosóficas que orientam este 
período são o Idealismo, de Fitche, Schelling e Hegel, as idéias socialistas, e o 
desenvolvimento das ciências humanas. 
 
Surgem preocupações com a formação da consciência nacional e com a 
metodologia. Bem como, pedagógicas com fins sociais, salientando a formação 
da criança para a vida em sociedade. A Educação associa-se ao bem-estar social, 
ao progresso e à transformação. A psicologia passa a influenciar a educação 
infantil, procurando uma metodologia adequada ao seu processo de aquisição do 
conhecimento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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História e Pedagogia 
 
O termo Pedagogia vem da terminologia grega paidagogós, o termo paidos significa 
criança e gogía significa acompanhar, conduzir. Esse conceito, na época, fazia 
referência à situação em que um escravo levava as crianças para a escola, porém ele é 
fundamental para o entendimento do que é pedagogia. Nas comunidades tribais, a 
educação era passada de pai para filho, o saber era igualitário já que todos tinham o 
mesmo conhecimento, assim, nessa época, o pai era o educador, aquele que transferia o 
conhecimento. Foi a partir da Antiga Grécia que os filósofos começaram a se preocupar 
em qual seria a melhor maneira de repassar a educação. Foi aí que começou a surgir a 
Pedagogia. 
A história levou séculos para compreender o que é pedagogia e conferir o status de 
cientificidade à atividade dos pedagogos apesar de a problemática pedagógica estar 
presente em todas as etapas históricas a partir da Antiguidade. O processo de educação 
do homem foi de fundamental importância para o desenvolvimento dos grupos sociais e 
das sociedades, razão pela qual o conhecimento de sua hist´ria e experiências passadas é 
fundamental para compreender os rumos tomados pela educação no presente. Além 
disso, o pedagogo, ao longo da sua caminhada histórica se viu sempre a mercê de quem 
estava no poder. No século V, na Grécia, a pedagogia teve seu início quando as 
explicações religiosas deixaram de ser a única resposta para as indagações existentes. 
As explicações deixaram de ser divinas, pois o pensamento crítico juntamente com a 
razão buscava responder às inquietações tomando como base a realidade. Os filósofos, 
então, começaram a se questionar acerca do por que ensinar? Ou, para que ensinar? 
Qual a melhor forma de ensinar? 
 
Mas foi impulsionado pela Revolução Industrial e a consequente urbanização e aumento 
demográfico, que o entendimento do que é pedagogia foi disseminado e o modelo de 
educação centrada na figura do professor como transmissor do pensamento se expandiu 
ao longo dos séculos XVIII e XIX. 
 
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Contribuições dos Povos e Fatos Históricos 
 
Repensando a história da Educação brasileira, podemos perceber que o sistema de 
ensino existente hoje é, em grande parte, resultado da atuação de forças históricas, 
econômicas e sociais. Formada com base na escola europeia da Revolução Industrial, 
desde nossa fase colonial a escola foi usada para impor e preservar a cultura dominante, 
e a educação servia como instrumento de reforço das desigualdades sociais. Ainda hoje 
é possível perceber que ela está centrada em um saber branco, europeu, e, por mais que 
se tenha tentado incluir a cultura negra e a indígena na sala de aula, parecem saberes 
distantes, geralmente ministrados na disciplina de História. 
A própria seleção de conteúdos não era apropriada para todos os setores da sociedade e, 
ao mesmo tempo, não preparava eficazmente para o mercado de trabalho, fato que 
persiste. A rejeição às atividades técnicas produziu um ensino sem utilidade prática, que 
não chegava a incomodar o sistema vigente. Ainda hoje, nossos alunos têm dificuldade 
em relacionar teoria e ação, e a maior parte é incapaz de contextualizar conhecimentos 
como expressões algébricas ou análise sintática. 
A escola do BrasilColônia era frequentada apenas por homens, filhos dos donos da 
terra, representantes de uma sociedade patriarcal na qual exerciam autoridade sem 
limites. Os vestígios dessa autoridade permanecem até os dias de hoje, basta 
lembrarmo-nos de famílias tradicionais que mantêm o poder político em alguns estados 
do Brasil. Durante os primeiros séculos da colonização portuguesa no Brasil, o ensino 
ficou a cargo dos padres da Companhia de Jesus. A educação jesuíta no Brasil 
predominou até 1759, quando o Marquês de Pombal expulsou todos os religiosos da 
Companhia de Jesus de Portugal e de suas colônias. No lugar dos colégios da 
Companhia de Jesus foram criadas as aulas régias de Latim, Grego e Retórica, cada uma 
delas constituindo unidades autônomas e isoladas, pois uma não dialogava com a outra 
nem com outras escolas do saber. 
Dessa época vem o modelo atual, embora muito se fale em interdisciplinaridade. Ainda 
não há integração entre as disciplinas e parece que continuamos distantes de encontrar 
uma solução que permita maior articulação ente elas. Nossos alunos percebem muito 
 
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bem que fora da escola o saber não se encontra compartimentado, dividido em 
disciplinas que não se relacionam entre si. Na internet, por exemplo, várias disciplinas 
andam juntas o tempo todo, criando uma linguagem particular que não é contemplada 
na escola. No mundo real, os conteúdos interagem entre si e nosso cérebro é preparado 
para ver o mundo dessa forma. 
Voltando à nossa história: a expulsão dos jesuítas não trouxe grandes modificações para 
a educação no Brasil. As elites ainda tinham os mesmos objetivos religiosos e literários, 
além do apelo à autoridade e à disciplina. Nossa situação educacional era agravada pelo 
fato de que não havia, propositalmente, escolas técnicas nem superiores no Brasil, a 
imprensa era proibida, não se imprimiam livros aqui e era muito difícil obtê-los vindos 
da Europa. Em síntese, em um país de base agrícola, a educação não era considerada um 
fator necessário. 
A partir da década de 1920, motivada pelas ideias do filósofo norte-americano John 
Dewey, nossa sociedade começou a acordar para a educação e surgiu uma espécie de 
otimismo pedagógico baseado na consciência dos fatores psicológicos envolvidos na 
elaboração dos métodos de ensino. 
Em 1929, o educador Lourenço Filho publicou um importante livro teórico sobre a 
Educação Nova no Brasil, “Introdução ao Estudo da Escola Nova”, que teve 
repercussão internacional. A partir da década de 1930, os governos estaduais do Brasil 
deram início a uma série de reformas de ensino, com foco na estrutura do ensino 
primário e normal. Embora cada estado tivesse autonomia para organizar um sistema 
completo de ensino, desde o primário até a educação superior, eles deixavam o ensino 
superior a cargo do governo federal; como o ensino secundário não era obrigatório para 
a admissão nos cursos superiores, não havia motivação para investir. A exceção era o 
Colégio Pedro II, diferente dos poucos cursos preparatórios da época. 
O Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova, de 1932, foi redigido por Fernando de 
Azevedo e assinado por 26 educadores. O texto considera a Educação como uma função 
essencialmente pública e pede a unificação do sistema nacional de ensino e a laicidade, 
a gratuidade e a obrigatoriedade da instrução no Brasil; discute o problema da 
universidade e dos erros de concepção envolvidos com o seu papel e o problema da 
formação dos professores, dentre outros. Antes disso, em 1930, já havia sido criado, no 
 
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governo de Getúlio Vargas, o primeiro Ministério da Educação no Brasil, responsável 
pela primeira reforma em nível nacional. 
Desde essa década, vem crescendo o contraste entre Educação e desenvolvimento no 
Brasil. Os modelos de educação vigentes tem sido incapazes de diminuir as diferenças 
sociais e parecem refletir e manter a estrutura de classes no Brasil. Até hoje, famílias 
com pouca instrução matriculam seus filhos em escolas que ainda têm dificuldade de 
preparar cidadãos para a sociedade e o trabalho. Muitas crianças não são incentivadas a 
permanecer na escola e, dessa forma, passam-se várias gerações sem que haja aumento 
no nível de escolaridade da família. 
Com esse resumo da história da Educação no Brasil, já é possível perceber como a 
história da cultura poderia influenciar e auxiliar a história da educação. Para Falcon, 
ainda permanece no ar o problema da autonomia da história da Educação em relação às 
outras ciências da educação. 
O que é a história da educação? É a história aplicada aos fenômenos educativos ou uma 
teoria da educação, quer dizer, exposição da ciência pedagógica de uma forma 
histórica? 
A recente história da cultura pode ajudar a história da Educação a encontrar um 
caminho próprio. Ao mesmo tempo, revisitar a educação sob o prisma da cultura 
permite rever o que estamos fazendo errado e por que o conhecimento oferecido pelas 
escolas é pouco atrativo para os alunos. 
Georges Duby afirma que “a história cultural tem como proposta observar no passado, 
em meio aos movimentos de conjunto de uma civilização, os mecanismos de produção 
dos objetos culturais”. Se entendermos a produção de uma aula e a própria educação 
como uma produção cultural nós, professores, nós nos posicionaremos como os agentes 
principais da educação atual, capazes de rever esse processo histórico e transformá-lo, 
revertendo a situação. 
 
 
 
 
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Conclusão 
 
A educação nos dias atuais leva os educadores a fugirem totalmente do antigo sistema 
educacional tradicional, onde os alunos aprendem apenas decorando as meterias que lhe 
são passadas, os professores estão visando uma maior interação com os educandos, 
através do ambiente em que cada aluno está inserido transformando assim as aulas mais 
agradável .Se compararmos a sistema educacional antigo podemos notar um processo 
totalmente tradicional, aonde os alunos apenas decoravam as matérias, para no fim obter 
uma boa nota. Nesse aspecto, é importante notar que a história está intimamente 
atrelada ao conhecimento do passado como forma de estudar o presente e construir o 
futuro. 
Embora ainda existam muitos educadores tradicionais, acredito que a educação 
brasileira esta num momento de mudança, para trazer uma qualidade maior no ensino de 
crianças e jovens, ainda e uma grande desafio para nós educadores e vamos aos poucos 
melhorando nosso desempenho para que no futuro os professores e alunos aprendam um 
com o outro, usando avanços tecnológicos e novos métodos de ensino, mais sempre 
visando o respeito e a vivencia de cada aluno. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Bibliografia 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_da_educa%C3%A7%C3%A3o_no_Brasil 
http://editorarealize.com.br/revistas/fiped/trabalhos/Trabalho_Comunicacao_oral_idinscrito_
1620_313be8238e8ecb292049372b8613276c.pdf 
http://www.clickideia.com.br/blog/blog/um-breve-resumo-da-historia-da-educacao/ 
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-863X1993000100003 
https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/educacao/a-importancia-cultura-no-processo-
aprendizagem.htm 
https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/pedagogia/a-importancia-da-cultura-
no-processo-de-/30158

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