Buscar

RESUMO - TEORIA DA AGENCIA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA 
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS 
CIÊNCIAS CONTÁBEIS 
 
 
 EMERSON DO VALE SANTOS 
 LUANNY ESQUIVEL SANTOS 
 
 
LOUREIRO LOURENÇO, Rosenery; FILGUEIRAS SAUERBRONN, Fernanda. USO DA 
TEORIA DA AGÊNCIA EM PESQUISAS DE CONTABILIDADE GERENCIAL: 
PREMISSAS, LIMITAÇÕES E FORMULAÇÕES ALTERNATIVAS AOS SEUS 
PRESSUPOSTOS. Advances in Scientific & Applied Accounting, v. 10, n. 2, 2017. 
BRAGA, Gustavo Simões; HORBUCZ, Kessyane da Silva Novaes; CHEROBIM, Ana Paula 
Mussi Szabo. Influência do Investimento Anjo na Tomada de Decisão e nos Problemas de 
Agência: Um estudo de Caso. REGEPE-Revista de Empreendedorismo e Gestão de 
Pequenas Empresas, v. 4, n. 1, p. 152-168, 2015. 
MACHADO, Débora Gomes; FERNANDES, Francisco Carlos; BIANCHI, Márcia. Teoria da 
Agência e Governança Corporativa: Reflexão acerca da Subordinação da Contabilidade à 
Administração. RAGC, v. 4, n. 10, 2016. 
LOPES, Laerson Morais Silva; DIAS FILHO, José Maria. Percepção dos profissionais de 
contabilidade de Salvador-BA sobre os aspectos institucionais da organização: Uma análise 
com base na Teoria da Agência. Revista de Administração e Contabilidade da FAT, v. 4, 
n. 1, p. 20-35, 2017. 
 
A teoria da Agência criada pelos economistas Jensen e Meckling, em 1976 é uma teoria 
considerada por muitos a teoria dos conflitos, que tem como um dos objetivos principais 
buscar entender o motivo, na qual os conflitos entre o agente (Administradores) e o principal 
(investidores) acontecem nas entidades. Esses conflitos acontecem por diversos interesses, os 
que se destacam são a maximização dos lucros, e um consequente retorno para os 
investidores, e o aumento de posição administrativa e de benefícios dos agentes. Ou seja, 
aqueles que participam diretamente das ações da empresa tendem a entrar com mais 
frequência em conflitos. 
Há algumas formas de minimizar as probabilidades dessas divergências, que facilitam e muito 
o desenvolvimento da entidade administrativamente, e financeiramente, dentre elas: um 
número reduzido de pessoas no conselho de administração; Agentes serem disciplinados pelos 
principais; Fornecimento de informação suficiente e verdadeira sobre o trabalho dos agentes. 
Vale ressaltar que essas formas não é garantia de eficácia nas ações, e sim ferramentas que 
ajudam na resolução do problema. 
A teoria da agência muitas das vezes confrontam com algumas áreas da contabilidade, como a 
Contabilidade gerencial. Enquanto a teoria da agência visa uma resolução ou entendimento 
dos conflitos, entre os agentes e investidores, a Contabilidade gerencial aponta o gerente 
(Administrativo), como um agente motivado pelos próprios interesses, contrapondo a teoria 
da agência, que concentra na solução dos problemas dos proprietários. Entretanto não existe 
nenhum impedimento para que o principal(investidor) contrate um gerente para agir a seu 
favor, essa contratação pode vir por meios de gratificações, incentivos, com o objetivo de 
motivar nas ações que serão propostas. 
A teoria da agência é alvo de inúmeras críticas, no que tange as ações do principal e agente, 
como afirma Ogden (1993) “não consideram as estruturas de poder dentro das quais a 
atividade organizacional é situada, nem como as relações de poder entre empregadores e 
empregados determinam e sustentam negociações particulares resultantes de contratos 
negociados” (Ogden, 1993, p. 184). A busca por novas ferramentas que venham 
aprofundar as minúcias das relações contratuais entre as partes (principal-agente), poderia 
servir de base para a entidade elaborar e adequar suas ações. 
Contudo é concebível que agente seja periodicamente monitorado, com os intuitos que suas 
ações sejam constantemente controladas, evitando que os interesses próprios sejam colocados 
à frente da dos proprietários/investidores. Entretanto as relações de poder deveriam ser mais 
exploradas, e através de análise dos conselhos, se for caso de entidades de grande porte fazer 
a tomada de decisões quanto aos rumos das ações dos agentes. 
A teoria da agência é a base teórica que busca analisar as relações entre os participantes de um 
sistema, onde propriedade e controle são designados a pessoas distintas. Conforme 
Hendriksen e Van Breda (1999) os proprietários são os avaliadores da informação e os 
agentes são os tomadores de decisões. 
Da relação entre principal e agente surgem os conflitos de agência, em razão dos interesses 
diferenciados. Esta teoria exige do contador uma postura de isenção, nunca tomando partido 
nem do principal, nem do agente. 
A teoria da agência está preocupada, conforme Eisenhardt (1989), com a resolução de dois 
problemas que podem ocorrer nas relações entre principal e agente. O primeiro é o problema 
de agência que surge quando os desejos e objetivos do principal são conflitantes com os do 
agente e é difícil ou oneroso para o principal verificar se o agente se comportou de forma 
adequada. O segundo é o problema da partilha de risco, que surge quando o principal e o 
agente preferem ações distintas por causa de suas diferentes preferências ou propensões ao 
nível de risco. 
Para tratar acerca dessas teorias, temos em nosso alcance a principal função da 
contabilidade: gerar informações confiáveis para que as tomadas de decisão relativas ao 
patrimônio sejam mais assertivas. E, em se tratando de contabilidade, temos a Governança 
corporativa que é um sistema pelo qual as empresas e demais organizações são dirigidas, 
monitoradas e incentivadas 
Conforme Bianchi (2005), esse sistema serve para monitorar a gestão e o desempenho das 
organizações, por meio de um esforço contínuo em alinhar os objetivos da alta administração 
aos interesses dos acionistas ou proprietários. 
Diversos papéis são atribuídos à Ciência Contábil. No entanto, tradicionalmente, para a 
contabilidade é conferida a tarefa de valoração, reconhecimento e evidenciação das mutações 
no patrimônio das organizações. Mas, também é seu papel o fornecimento de informações 
para auxiliar os gestores na tomada de decisão. Contudo, como agente que influencia e é 
influenciada pelo meio, a contabilidade tem suas funções ampliadas no contexto 
organizacional. De acordo com Miller (1994), a Contabilidade tem sido considerada como 
uma prática social e institucional, onde está intrínseca a construção da relação social, ao invés 
de derivada ou secundária. 
A Teoria da Agência tem sua importância no contexto empresarial, explica a relação entre 
partes no mundo dos negócios os principais e os Agentes. Ela está preocupada com a 
resolução dos problemas que possam existir nas relações de agência. Em virtude disso seu 
estudo é de suma importância.

Outros materiais