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CONTABILIDADE AMBIENTAL 
AULA 4 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Profª Ana Lizete Farias 
 
 
2 
CONVERSA INICIAL 
Nesta aula vamos aprofundar nossos conceitos sobre sustentabilidade e 
a sua relação por meio de diferentes contextos e atores. Primeiro, vamos 
compreender quais as principais questões do ponto de vista da sustentabilidade 
ambiental, quais os temas que estão presentes no dia a dia da nossa sociedade, 
inclusive com base em um ponto de vista histórico. A ética, nesse contexto, surge 
quase de forma natural, por isso veremos quais as implicações no tocante à 
responsabilidade ambiental. 
Na sequência, veremos como um ator importante, que é o setor 
empresarial, tem se posicionado no tema da sustentabilidade e como isso se deu 
ao longo das últimas décadas. 
A seguir, aprofundaremos a nossa compreensão sobre Desenvolvimento 
Econômico e meio ambiente, aprendendo a distinção entre Economia Ambiental 
e Economia Verde. 
Por fim, vamos então discutir sobre o conceito de desenvolvimento 
sustentável, aprendendo que não há uma definição única. 
E, para dar início à nossa aula, na qual falaremos sobre o tema da 
sustentabilidade, partiremos do recorte de dois relatórios da Oxfam sobre o 
cenário brasileiro dos últimos em termos sociais. Se queremos um mundo mais 
sustentável, precisamos compreender qual cenário precisamos realmente 
transformar. Vamos à nossa aula! 
CONTEXTUALIZANDO 
Neste momento, o 1% mais rico da população mundial possui a mesma 
riqueza que os outros 99%, e apenas oito bilionários possuem o 
mesmo que a metade mais pobre da população no planeta. Por outro 
lado, a pobreza é realidade de mais de 700 milhões de pessoas no 
mundo. Trata-se de uma situação extrema. A desigualdade e a pobreza 
não são inevitáveis. São, antes de mais nada, produtos de escolhas 
políticas injustas que refletem a desigual distribuição de poder nas 
sociedades. Mudar essa realidade requer novas escolhas políticas, 
reiteradas ao longo do tempo, e sustentadas por uma sociedade com 
igual acesso à democracia. Entre 1990 e 2013, quase um bilhão de 
pessoas deixaram a condição de pobreza, ou seja, passaram a viver 
com mais de US$ 1,90 por dia – critério que, apesar de usual, é pouco 
ambicioso. Calcula-se que outras 200 milhões de pessoas poderiam 
ter tido igual destino se, no mesmo período, o crescimento médio da 
renda dos mais pobres fosse superior ao crescimento médio da renda 
dos mais ricos, reduzindo as distâncias entre a base e o topo da 
pirâmide social. Em setembro de 2015, os países reunidos na 70ª 
Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) 
acordaram uma nova agenda de desenvolvimento até 2030 – os 
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) – reforçando o 
 
 
3 
compromisso de erradicação da pobreza no mundo. Um dos grandes 
avanços nessa agenda em relação aos Objetivos de Desenvolvimento 
do Milênio (ODM) é o estabelecimento de um objetivo para redução de 
desigualdades econômicas, o ODS 10, que prevê medidas para uma 
economia mais inclusiva até 2030. Trata- se de um objetivo que requer 
grande ambição prática e compromisso político. 
A roda da redução de desigualdades parou no Brasil. 
Entre 2017 e 2018, houve uma conjunção de indicadores negativos que 
contam a triste história de um grave recuo do progresso social no país. 
São retratos recentes de um processo que teve início há mais tempo e 
que não mostra sinais de reversão. Tendo-se em conta os últimos cinco 
anos, houve aumento da proporção da população em condição de 
pobreza, do nível de desigualdade de renda do trabalho e dos índices 
de mortalidade infantil . O coeficiente de Gini de renda domiciliar per 
capita, índice que mede a desigualdade de renda no país e que vinha 
caindo desde 2002, estagnou entre 2016 e 2017. Considerando o 
Objetivo de Desenvolvimento Sustentável – ODS 10, que preconiza a 
“redução de desigualdades dentro dos países e entre eles”, o Brasil 
caminha a passos largos para trás. Entre 2016 e 2017, os 40% mais 
pobres tiveram variação de renda pior do que a média nacional. (...) 
Nesse mesmo período, mulheres e a população negra tiveram pior 
desempenho de renda do que homens e a população branca, 
respectivamente, o que significou um recuo na equiparação de renda. 
(...) Tal cenário é a marca de uma crise econômica, fiscal e política que 
vivemos desde fins de 2014. Houve retração geral da renda nacional 
desde então, produto da recessão que praticamente fez dobrar o 
desemprego no país, de 6,8% em 2014 para 12,7% em 201714. Tal 
movimento afetou muito mais os pobres, as mulheres e a população 
negra. (Oxfam, 2017) 
TEMA 1 – QUESTÕES AMBIENTAIS LIGADAS À SUSTENTABILIDADE 
Há muitos elementos em jogo quando falamos de meio ambiente e 
sustentabilidade: desde o comportamento das empresas em relação à 
apropriação dos recursos naturais, o papel das instituições que nos governam, 
até os nossos atos enquanto cidadãos comuns que integram a sociedade. 
Por isso, julgamos interessante e oportuno trazer esse breve recorte de 
dois relatórios feitos pela Oxfam International (<https://www.oxfam.org.br/>), em 
2017 e 2018, uma confederação de 20 organizações e mais de 3000 parceiros, 
que atua em mais de 90 países na busca de soluções para o problema da 
pobreza, desigualdade e da injustiça, por meio de campanhas, programas de 
desenvolvimento e ações emergenciais. No texto, podemos ter uma ideia do 
quão grande são as desigualdades existentes no nosso país, desigualdades 
essas que impactam significativamente a condição dos recursos naturais. Além 
disso, o texto também faz uma menção aos Objetivos de Desenvolvimento 
Sustentável, uma renovação ou mesmo ampliação de compromissos outrora 
assumidos por meio dos Objetivos do Milênio, ainda inconclusos, agora 
intitulados Agenda 2030. 
 
 
4 
Partindo desse cenário, vamos entender por que precisamos, de forma 
urgente, avançar na direção de uma sustentabilidade ambiental. 
Começaremos com um pouco de história. É de compreensão usual que a 
Terra teve sua evolução determinada pelas forças geológicas desde sua origem, 
há cerca de 4,5 bilhões de anos, as quais incluem transformações significativas 
em sua crosta e atmosfera, mas, com o início da Revolução Industrial, na 
segunda metade do Século XVIII, um novo agente de mudança se somou às 
transformações geológicas: o homem. A partir do final da Segunda Grande 
Guerra Mundial, no entanto, o desenvolvimento da sociedade humana passou a 
gerar implicações negativas no ecossistema terrestre num crescimento 
exponencial de degradação. (Marques, 2015) 
Uma das expressões máximas dessas advertências foi seguramente a 
configuração de um novo período geológico, o Antropoceno, caracterizado pelo 
fato de que o homem passa também a contribuir de forma expressiva como um 
agente geológico de transformação da paisagem global (Artaxo, 2014). 
Também é importante relembrar algo que já comentamos, brevemente, 
em nossas aulas anteriores, acerca do programa de pesquisas sobre mudanças 
ambientais, que teve como objetivo avaliar a situação dos principais 
ecossistemas do mundo, com o apoio das Naçoes Unidas, chamado Avaliação 
Ecossistêmica do Milênio ou Millennium Ecosystem Assessment. Os primeiros 
resultados, divulgados no ano de 2005, deram o alerta inicial sobre o impacto 
negativo irreversível de de’predação dos nossos recursos naturais, indicando 
que a situação constatada tende a se agravar significativamente nos próximos 
50 anos (Millennium Ecosystem Assessment, 2005). 
Mais recentemente, cientistas líderes enumeraram nove outros limites 
planetários que não devem ser cruzados para que a Terra permaneça habitável 
para humanos e muitas outras espécies. Essascalamidades inter-relacionadas 
incluem (Steffen et al., 2015): 
1. Mudanças climáticas; 
2. Perda de ozônio estratosférico; 
3. Acidificação dos oceanos; 
4. Ciclos biogeoquímicos de nitrogênio e fósforo; 
5. Mudanças na integridade da biosfera associadas à perda de 
biodiversidade; 
6. Mudanças no uso do solo; 
 
 
5 
7. Uso de recursos hídricos; 
8. Carga de partículas de aerossóis na atmosfera; 
9. Introdução de entidades novas e poluição química. 
O cenário descrito anteriormente, na realidade, fala sobre os sintomas da 
“insustentabilidade ambiental” com as quais temos que nos deparar sobre os 
impactos globais que pautam as manchetes e, por conseguinte, o dia a dia das 
empresas. 
Sabemos ainda que as previsões acerca das pressões sociais e 
econômicas revelam tendências de aumento crescente nas próximas décadas. 
A compreensão dessa realidade é necessária e urgente para que possa 
contribuir para a criação de um sistema de governança global que nos permita 
superar esses desafios. 
TEMA 2 – ÉTICA E RESPONSABILIDADE AMBIENTAL 
Diante de condições tão desiguais em termos sociais e ambientais no 
mundo e em nosso país, a ética e a responsabilidade ambiental são temas com 
uma grande sinergia. Além disso, é importante destacar, como temos visto por 
meio do percurso das aulas, quão importantes são os trabalhos do contador 
ambiental. Trabalho este que envolve análise de dados diversos, incluindo, num 
sentido mais amplo, os aspectos filosóficos que referem à tomada de decisões 
na contabilização ambiental. Por isso, é imprescindível falarmos de ética e 
responsabilidade ambiental, uma vez que o contador pode vir a enfrentar dilemas 
circunscritos aos conceitos de dever, direito, justiça e responsabilidade quando 
abordar as questões ambientais. 
Mas, afinal, do que falamos quando pensamos em ética? 
Em Ribeiro (2017), encontramos que a palavra ética tem origem grega – 
ethos – e está relacionada aos costumes, aos hábitos dos homens ou, ainda, 
Ethos é o lugar em que habitamos, é a nossa casa. Uma das possíveis definições 
de ética seria ainda, segundo Ribeiro (2017), a de que é uma parte da filosofia 
e, portanto, também pertinente às ciências sociais, que lida com a compreensão 
das noções e dos princípios que sustentam as bases da moralidade social e da 
vida individual. Em suma, podemos dizer que se trata de uma reflexão sobre o 
valor das ações sociais consideradas tanto no âmbito coletivo como no âmbito 
individual. 
 
 
6 
Nesse caso, a ética também é uma reflexão acerca da influência que o 
código moral estabelecido exerce sobre a nossa subjetividade, como lidamos 
com isso, se aceitamos de forma integral ou não esses valores normativos e até 
que ponto conferimos efetivo valor a tais códigos. Em relação ao meio ambiental, 
podemos entender como uma ética ambiental aquela que advém da necessidade 
de reexaminarmos nossos valores e princípios em razão dos problemas 
ambientais e da necessidade de compreendermos as razões que definem a 
relação do homem com a natureza. 
Segundo Cortella (2010), é impossível pensar em ética se não pensarmos 
nas nossas relações, seja com outras pessoas seja com o mercado profissional. 
Segundo ele, a ética seria a perspectiva para olharmos os nossos princípios e 
os nossos valores para existirmos juntos. Nesse sentido, ao olharmos para as 
questões empresariais, o autor diz que ainda devemos demarcar aquelas que 
dizem “fazemos qualquer negócio” daquelas que dizem “não fazemos qualquer 
negócio”. Essa é uma boa reflexão, portanto, ao contador ambiental. 
Cortella (2010) reforça que as empresas que sustentam o princípio de que 
não se submetem são aquelas que têm capacidade de desenvolver 
conhecimento e tecnologia para gerar vida e não a diminuir. O filósofo afirma que 
a ética é um conjunto de valores e princípios que usamos para responder a três 
grandes perguntas da vida humana: Quero? Devo? Posso? Isso seria algo que 
não nos dá conforto, mas sim algo que nos coloca dilemas (Cortella, 2010). 
Essa reflexão, numa forma mais prática, pode ser contextualizada por 
meio do que entendemos por uma produção sustentável com base em nossa 
responsabilidade na manutenção dos recursos naturais. Por meio dessa ótica, é 
possível compreender que cada produto extraído da biodiversidade apresenta 
determinadas características não somente ecológicas e etno-botânicas distintas, 
mas também relacionadas à sua forma de extração da natureza, em especial à 
absorção de trabalho, manutenção de estoque, desenvolvimento de mercado, 
validade e bem como a origem da organização socioeconômica. 
Concluindo, a ética, de forma inerente, está ligada à conservação 
ambiental e à valorização social por meio de parcerias estabelecidas entre 
empresas, comunidades locais e consumidores. Devemos analisar 
cautelosamente a realidade de nosso planeta, pois esse trabalho somente se 
legitima se contribuir para um desenvolvimento sustentável em escala global. 
 
 
7 
TEMA 3 – SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL 
O cenário descrito nos temas anteriores desta aula conduz a falarmos 
mais especificamente de um ator importante em termos de sustentabilidade, que 
é o setor empresarial. A partir dos anos 1990, as questões ambientais passaram 
a integrar o mundo dos negócios, mostrando a capacidade da criação de valor 
para clientes, acionistas e outras partes interessadas. Podemos, inclusive, dizer 
que o movimento da globalização reforçou a necessidade das empresas de 
incorporar a dimensão socioambiental nos seus planejamentos e estratégias de 
negócios. Como consequência disso, as empresas buscaram e buscam, cada 
vez mais, associar suas marcas a projetos, iniciativas e parcerias com ONGs, 
associam-se aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, implantam as 
ISOs, divulgam suas ações por meio de relatórios de sustentabilidade. 
A ideia de sustentabilidade, como dissemos anteriormente, começou em 
grande parte com a preocupação ambiental, que acabou por envolver as 
dimensões econômica e social e, a partir dos anos 1990, passou a incluir a 
responsabilidade social empresarial. 
Um dos conceitos mais inovadores e que causou profundas 
transformações no mundo corporativo foi o Triple Botton Line, ou Tripé da 
Sustentabilidade. Criado nos anos 1990 por John Elkington, cofundador da 
organização não governamental internacional SustainAbility, representa a 
expansão do modelo de negócios tradicional [...] para um novo modelo que 
passa a considerar o desempenho ambiental e social da companhia, além da 
financeira (Elkington, 2012). 
No auge do crescimento da América Corporativa, mas também do 
acirramento do debate ambiental, John Elkington se esforçou para medir a 
sustentabilidade empresarial em meados da década de 1990. 
Essa estrutura, que de certa forma se constitui numa espécie de 
contabilidade (não é à toa que é usual se usar o termo accountability), e que está 
além das medidas tradicionais de lucros, oferece um retorno sobre investimento 
e valor ao acionista ao incluir as dimensões ambiental e social. Diz respeito ao 
desempenho nas dimensões inter-relacionadas de lucros, pessoas e o planeta 
se constituindo assim numa ferramenta importante para apoiar as metas de 
sustentabilidade. 
 
 
8 
Essa “contabilidade” incorpora três dimensões de desempenho: social, 
ambiental e financeira, o que a torna diferente das estruturas de relatórios 
tradicionais, pois inclui medidas ecológicas (ou ambientais) e sociais que podem 
ser difíceis de atribuir aos meios de medição apropriados. As dimensões Triple 
Botton Line também são comumente chamadas de três Ps: pessoas, planeta e 
lucros, ou 3Ps. 
Numa síntese, pode-sedizer que o tripé da sustentabilidade busca captar 
a essência da sustentabilidade empresarial medindo o impacto das atividades 
de uma organização no mundo, incluindo tanto sua rentabilidade e os valores 
dos acionistas quanto seu capital social, humano e ambiental. Desta forma, 
portanto, quando falamos em sustentabilidade empresarial, referimo-nos ao 
conjunto de ações adotadas pelas empresas com o objetivo de atuar de maneira 
consciente. 
Hoje ainda são discutidos novos pilares, como a questão cultural, 
tecnológica, mesmo esses avanços. No entanto, não tem sido suficiente para 
que o mundo possa mudar a direção para longe do processo destrutivo para o 
qual tem caminhado (Guimarães, 2009). 
A competividade das empresas é um dos grandes questionamentos 
quando se aborda os temas sociais e ambientais, existindo o predomínio de uma 
visão clássica na qual incorporar os aspectos sociais e ambientais para além da 
obrigação legal eleva os custos, reduzindo o lucro a ser obtido. Nesse sentido, 
as discussões acerca do conteúdo e extensão da responsabilidade social nos 
negócios tem sido, de certa forma, até exaustivo para que se contraponha 
desempenho econômico ao social e ambiental. Do ponto de vista ético, as 
empresas devem buscar lucros de longo prazo, obedecendo às leis e 
regulamentações, considerando o impacto não mercadológico de suas decisões, 
buscando também maneiras de melhorar a sociedade com base em uma 
atuação com responsabilidade e sustentabilidade dos negócios. 
Dentro do modelo econômico capitalista, a sustentabilidade é uma nova 
forma de fazer negócios, que tem como pressuposto o novo papel da empresa 
na sociedade. Um modelo de negócios orientado por esses pressupostos se 
alinha às perspectivas de longo prazo, incluindo a visão e demandas das partes 
envolvidas, permitindo que os princípios da ética e a transparência precedam a 
implementação de processos, produtos e serviços. 
 
 
9 
TEMA 4 – DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO EM RELAÇÃO AO MEIO 
AMBIENTE 
Outra discussão importante que atravessa o debate da sustentabilidade é 
a discussão acerca do desenvolvimento econômico e o meio ambiente. O 
pensamento tradicional econômico entende que é possível esgotar determinada 
classe de recurso natural, movendo-se imediatamente para outro, sem que isso 
se torne um impeditivo para a vida no planeta. A ideia por de trás desse conceito 
é a de que o investimento compensaria as gerações futuras pelas perdas de 
ativos causados pelo consumo e produção correntes, pensamento ainda 
predominante na visão econômica tradicional (Foladori, 2001). 
Dois aspectos centrais, a finitude dos recursos e o crescimento ilimitado 
da economia, permeiam a discussão das correntes metodológicas, a Economia 
Ambiental e a Economia Ecológica, que buscam interpretar o problema 
ambiental e determinar ações que busquem resultados eficientes, partindo de 
considerações acerca das características de tais recursos. 
O debate entre essas duas correntes é a visão de como o sistema 
econômico e seus modos de produção afetam o sistema natural e, por sua vez, 
se os impactos oriundos da degradação ambiental restringiriam, ou não, o 
crescimento econômico. 
Inicialmente, é importante relembrar que, quando se fala em Economia 
Ambiental, essa não é uma abordagem no tocante aos problemas oriundos da 
degradação ambiental, mas sim a interpretação de uma escola de pensamento 
econômico, a saber, a neoclássica, desenvolvida pelo economista britânico John 
Maynard Keynes, a qual passou a incorporar o meio ambiente como objeto de 
estudo. 
A Economia Ambiental tem como base os mesmos pressupostos da teoria 
neoclássica e concentra a sua análise sobre a escassez de bens e serviços. 
Portanto, os bens – tudo aquilo que pode satisfazer as necessidades humanas 
– são valorados segundo a sua abundância ou não: quando escassos, são 
considerados bens econômicos e quando abundantes são bens não 
econômicos. 
Dentro dos pressupostos da Economia Ambiental, está presente o 
conceito de externalidade, que diz respeito à definição de quem pertence, afinal, 
os custos dos efeitos das atividades econômicas que recaem sobre terceiros. 
 
 
10 
Dentre as várias definições de externalidades, utilizamos a apresentada 
por Longo (1983), que explica que “uma externalidade é uma imposição de um 
efeito externo causado a terceiros, gerada em uma relação de produção, 
consumo ou troca”, podendo ser classificadas como externalidades positivas ou 
negativas. No caso de externalidades negativas, os exemplos são aquelas 
atividades que geram custos para os demais agentes envolvidos, como a 
poluição atmosférica, dos rios, oceanos, desmatamento ilegal, poluição sonora. 
 Já as externalidades positivas são aquelas que acontecem quando existe 
um beneficiamento sobre os terceiros, ainda que involuntário. Investimentos 
realizados por corporações em projetos que fortaleçam a infraestrutura local, 
como manutenção de estradas rurais nas quais essas empresas estejam 
estabelecidas, ou ainda voltados à questão energética, tecnológica, programas 
sociais beneficiando comunidades são exemplos dessas externalidades. 
A Economia Ecológica ou Economia Verde é o modelo que surge como 
resposta à corrente da economia ambiental e que busca integrar a análise de 
ecossistemas aos sistemas econômicos. Em May (2003), encontramos essa 
definição: “Campo de conhecimento transdisciplinar, desenvolvido a partir do 
reconhecimento de que, de um lado, o sistema socioeconômico baseia-se e 
depende dos sistemas naturais e, de outro lado, ele interfere e transforma o 
funcionamento destes últimos” (May, 2003, p. 12). 
Nessa escola, a economia é como um processo aberto dentro de um 
sistema maior, o ecossistema Terra, e por isso não deve ser analisada em si 
mesma, mas sim com base nas suas inter-relações com os ciclos 
biogeoquímicos que ocorrem no planeta (Foladori, 2004). 
De acordo com a definição apresentada pelo Programa das Nações 
Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), “uma Economia Verde é a que resulta 
em melhora do bem-estar humano e da equidade social, enquanto reduz 
significativamente riscos ambientais e a escassez ecológica” com três 
características fundamentais: 
 Crescimento em renda e emprego devem ser baseados em investimentos 
públicos e privados que reduzem emissões de carbono e poluição; 
 Aumento da eficiência energética e de recursos; 
 Redução da perda de serviços da biodiversidade e dos ecossistemas. 
 
 
11 
Ambas correntes de pensamento econômico apresentam diferenças que 
divergem, afinal, acerca do entendimento do que é o mundo. 
Em relação à Economia Ambiental, um dos seus aspectos mais 
controversos e objeto de crítica é o ponto sobre a abordagem do processo 
produtivo. Sob a ótica desse ponto de vista, não há o esgotamento de recursos 
naturais, tudo é solucionável pelo alto avanço tecnológico. De acordo com esse 
ponto de vista, por exemplo, caso houvesse uma seca ou inundação 
generalizada que causasse um colapso em termos de agricultura, em que 
mesmo assim o Produto Interno Bruto (PIB) se mantivesse com base no 
crescimento de outros setores da economia, não se teria um problema de ordem 
econômica. 
Em relação à Economia Verde, as críticas também são duras, 
principalmente em relação a duas questões: primeiramente, a inclinação em 
privatizar os serviços ambientais; segundo, o fato de que não parecem realmente 
se ter perspectivas de mudanças na questão de preservação e degradação do 
planeta sem uma mudança no modelo de desenvolvimento atual. 
Diante dessas duas correntes, nas quais ambas têm aspectos 
contraditórios entre si, a questão posta seria a seguinte: que outroscaminhos 
seriam possíveis para superar a dicotomia entre meio ambiente e 
desenvolvimento econômico? 
TEMA 5 – DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL 
Com base no que vimos nos textos anteriores, podemos então discutir 
sobre o conceito de Desenvolvimento Sustentável, apresentado em 1987, no 
célebre Relatório Brundtland pela Comissão Mundial da ONU sobre Meio 
Ambiente e Desenvolvimento. Naquela época, esse conceito foi definido como 
“o desenvolvimento que satisfaz as necessidades presentes, sem comprometer 
a capacidade das gerações futuras de suprir suas próprias necessidades” (ONU, 
1988, p. 46). 
O termo sustentabilidade se consolidou como um princípio da sociedade, 
ou seja, que mantém as características necessárias para um sistema social justo, 
ambientalmente equilibrado e economicamente próspero por um período de 
tempo longo e indefinido; no entanto, isso não tem acontecido. 
Outras correntes de pensamento como propostas de Desenvolvimento 
Sustentável também surgiram e, dentre elas, a corrente do Ecodesenvolvimento, 
 
 
12 
proposta pelo pensador Ignacy Sachs (2002), na qual, segundo o pensador, há 
a possibilidade de se constituírem novos “estilos de desenvolvimento” baseados 
no potencial ecológico das diferentes regiões e na capacidade própria dos povos 
do Terceiro Mundo. Sachs (2002) defendeu uma nova ética da natureza 
agregando a proposta de ações, como a introdução de tecnologias apropriadas 
e a orientação do sistema educativo para propiciar os conhecimentos 
necessários ao manejo ecologicamente correto dos recursos, repudiando a 
dependência cultural e técnica. 
De acordo com Pierri (2002), apesar da ampla divulgação que obteve, não 
atraiu nem o interesse nem a força necessários para convencer da urgência e 
viabilidade da proposta. Segundo a autora, a proposta do eco desenvolvimento 
é humanista e crítica, porém, a crítica é limitada, de tal modo que, ao mesmo 
tempo em que anima movimentos sociais a favor de certas mudanças, limita o 
horizonte ideológico dessas lutas ao sugerir que as soluções podem existir 
dentro dos mecanismos do mercado, ao qual pretende descentralizar, 
incentivando as pequenas empresas e reduzindo as escalas de produção, bem 
como “civilizar” com regulamentações que atendam aos imperativos ecológicos 
e às necessidades sociais da maioria. 
Outra proposta que, segundo Pierri (2002), realmente contemplaria uma 
visão humanista, crítica e profunda, seria enunciada pela Fundação Bariloche, 
por meio do Modelo Mundial Latino-americano, no qual o eco desenvolvimento 
teria como objetivo fundamental satisfazer pelo menos as necessidades 
humanas básicas de toda a sociedade, administrando os recursos e zelando pelo 
meio ambiente. Essa concepção repudiaria a tese dos limites físicos ao 
desenvolvimento como absolutos e diz que, nas escalas temporais e espaciais 
que importam atualmente para a humanidade, os limites operantes são sócio-
políticos e não físicos; a crise não está no futuro, mas no presente, posto que a 
maioria dos seres humanos vive na pobreza. Pierri (2002) descreve que os 
elementos básicos dessa nova sociedade seriam: equidade em todos os níveis, 
não consumismo (no sentido de que a produção e o consumo sejam 
determinados pelas necessidades sociais e não pelo lucro privado), e o 
reconhecimento de que essas necessidades podem ser definidas de modo 
diferente segundo as diferentes culturas. 
Vemos, portanto, que o debate do Desenvolvimento não aponta para 
apenas um modelo de desenvolvimento possível e, por isso, exige profundidade 
 
 
13 
na sua discussão, representando uma alternativa que busca responder às 
relações entre sociedade e meio ambiente, que eminentemente são estreitas e 
interdependentes. 
TROCANDO IDEIAS 
Vimos questões importantes ao longo da aula que nos levam a questionar 
para onde caminhamos dentro do modelo atual de desenvolvimento econômico 
proposto. Você concorda com isso? Como pensar a implantação de um cenário 
mais justo social e ambiental num planeta, e em especial, nosso país, com tantas 
dificuldades socioambientais? Você conhece algum exemplo, em sua 
comunidade ou cidade, que tem buscado alternativas ao atual modelo? 
NA PRÁTICA 
Por mais que a mente humana tenha se tornado tão engenhosa em 
seu curto e recente período na linha do tempo da Terra, não há como 
comparar com os 3,8 bilhões de anos de evolução da natureza. Se 
existe um lugar onde o ser humano pode encontrar boa parte das 
respostas e soluções para problemas ligados à vida de qualidade, é 
neste formidável laboratório a céu aberto, que está em permanente 
trabalho de desenho e redesenho. Felizmente, tem crescido a 
percepção de que é possível encontrar muitas respostas nas Soluções 
baseadas na Natureza – expressão cunhada entre os anos de 2009 e 
2010 pela União Internacional para Conservação da Natureza (IUCN, 
na sigla em inglês). Mas o que são exatamente as Soluções baseadas 
na Natureza? Segundo a IUCN, trata-se das intervenções que utilizam 
a natureza e as funções naturais de ecossistemas saudáveis para 
enfrentar alguns dos desafios mais urgentes do nosso tempo. Esse tipo 
de solução ajuda a proteger o ambiente, mas também proporciona 
inúmeros benefícios econômicos e sociais. (...) As SbN valem-se de 
atributos e processos do sistema complexo da natureza, como sua 
habilidade de armazenar carbono e regular o fluxo hídrico, com o 
objetivo de alcançar determinados resultados. Por exemplo, reduzir o 
risco de desastres, melhorar o bem-estar humano e promover a 
economia verde e socialmente inclusiva. Com isso, podem transformar 
os desafios sociais e ambientais em oportunidades inovadoras, 
fazendo do capital natural uma fonte de prosperidade. 
[...] um dos casos de SbN selecionados busca aproveitar os ativos da 
própria natureza para criar produtos de limpeza sem o uso excessivo 
de água e com transparência na relação com o consumidor. Lançada 
neste ano por Marcelo Ebert, a YVY é uma marca de produtos de 
limpeza formulados com ingredientes de origem natural, sem a 
utilização de petroquímicos, cloro e fosfatos. “Esta marca é resultado 
de dez anos de desenvolvimento de soluções em limpeza para 
empresas e indústrias”, explica Ebert. “Nossa proposta é mostrar que 
é possível limpar de verdade com ingredientes vindos da natureza, sem 
precisar de uma quantidade excessiva de produtos.” A base dos 
ingredientes da YVY é o terpeno, composto encontrado em sementes, 
flores, folhas, raízes e madeira de plantas. Na natureza, o terpeno é 
responsável pela assepsia e pelo equilíbrio químico do meio. Com o 
uso da tecnologia desenvolvida pela YVY, pode-se extrair blends 
bactericidas, assim como especializados em solvência e neutralização 
 
 
14 
de odores. A esses blends são acrescentados óleos essenciais, que 
farão o papel de fragrância dos produtos. “Como os produtos da YVY 
são formulados apenas com ingredientes de origem natural, a chance 
de uma intoxicação ou de que você desenvolva um processo alérgico 
durante o uso é significativamente menor”, argumenta Ebert. “Além 
disso, evitamos a poluição da água e a contaminação de organismos 
aquáticos por substâncias petroquímicas.” Além da composição 
química natural, os produtos da YVY não consomem água e outros 
recursos desnecessariamente, já que as embalagens, em formato de 
cápsulas recicláveis e usadas com borrifadores permanentes, contêm 
a quantidade exata do produto superconcentrado. O modelo de 
negócios de YVY também é inovador para o setor. Por meio de um 
sistema de assinaturas, os clientes da marca recebem mensalmente 
cerca de 1 quilo de produtos de limpeza, entre desinfetantes, 
detergentes e outros, o que equivale a 15 quilos caso produtos 
convencionais fossem adquiridos. (P22_ON, S.d.) 
O texto buscamostrar que, apesar da imensa destruição das nossas 
bases ambientais que sustentam não somente as atividades econômicas como 
o bem-estar das pessoas e a vida de todas as espécies, há uma busca por parte 
de determinados setores produtivos em obter soluções que amparem um 
desenvolvimento sustentável em termos ambientais, mostrando o exemplo real 
da empresa TerpnOil. Na linha do que vimos em aula, o texto também mostra as 
novas tendências em direção a um tipo de economia circular, que é restauradora 
e regenerativa por sua própria essência, provendo uma maior produtividade dos 
recursos, objetivando reduzir os desperdícios. As SbN também apoiam os 
conceitos de crescimento verde e de economia verde, como vimos ao longo da 
nossa aula. 
FINALIZANDO 
Começamos nossa aula com base na leitura de um texto bastante 
expressivo sobre o cenário de desigualdade no planeta e no Brasil. O texto 
proporcionou a base para entendermos as principais questões do ponto de vista 
da sustentabilidade ambiental, quais os temas que estão presentes no dia da 
nossa sociedade atual, inclusive com base em um ponto de vista histórico. 
Na sequência, vimos a ética e sua relação com responsabilidade 
ambiental fundando um compromisso inalienável do contador ambiental. Após, 
aprendemos o que é sustentabilidade empresarial com base em um conceito 
inovador, o Tripple Botton Line, que trouxe profundas mudanças a esse setor a 
partir dos anos 1990. 
 
 
15 
Aprendemos a diferença entre Economia Ambiental e Economia Verde, 
que são as diferentes correntes que têm fundamentado a discussão sobre 
Desenvolvimento Econômico e meio ambiente. 
Por fim, aprendemos sobre o conceito de Desenvolvimento Sustentável 
com base em diferentes modelos de pensamento. 
Em nossa prática, vimos o caso da empresa TerpenOil, um modelo – 
dentre tantos outros já existentes – de produção baseado em soluções da 
natureza, evidenciando que a transformação do nosso modelo atual produtivo 
poluente é possível, além de urgente e necessária. 
 
 
 
 
16 
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