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A RELEVÂNCIA E OS BENEFÍCIOS DO PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO PARA AS MICROEMPRESAS COM ÊNFASE NO REGIME DE TRIBUTAÇÃO SIMPLES NACIONAL

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 A RELEVÂNCIA E OS BENEFÍCIOS DO PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO PARA AS MICROEMPRESAS COM ÊNFASE NO REGIME DE TRIBUTAÇÃO SIMPLES NACIONAL
 Francisco Robério Saraiva Lemos¹
 Orientadora² Roselene Couras Del Vecchio da Ponte
RESUMO
O objetivo do presente estudo é demonstrar relevância e os benefícios do planejamento tributário para a redução da carga tributária de uma microempresa do ramo comercial de motos, adotando para essa redução o sistema único de arrecadação ou simples nacional (super simples). Como a carga tributária é bem elevada sendo considerada uma das mais altas do mundo, fazer planejamento tributário passou a ser questão essencial para a sobrevivência das microempresas. O trabalho foi realizado em uma microempresa do ramo comercial de motos na cidade de Fortaleza estado Ceará.
Palavras – Chave: Planejamento Tributário; Simples Nacional; Carga Tributária
ABSTRACT
The objective of this study is to demonstrate relevance and the benefits of tax planning for the reduction in the tax burden of a micro enterprise of commercial arm of motorcycles , adopting for this reduction the single system of national proceeds or simple (super simple) . As our tax burden is extremely elevated being considered as one of the highest of the world do planning tax has become essential issue for the survival of businesses and small companies. THE work was carried out in a microenterprise of commercial arm of motorcycles in Fortaleza Ceará state. 
Key Word – Planning Tributary; Simple National; Load Tributary
​​​​​
¹Aluno do curso de Ciências Contábeis da Faculdade Integrada do Ceará.
² Professora Orientadora: Graduada em Ciências Contábeis; Mestre em Controladoria pela UFC ; Especialista em Controladoria e Finanças; Professora da FIC.
 
1 INTRODUÇÃO 
 
Hoje o Brasil sofre com alta carga tributária, visto ser uma das mais altas do mundo. O planejamento tributário é um conjunto de sistemas legais que visam diminuir o pagamento de tributos e surgiu como ferramenta para que o contribuinte possa diminuir o exorbitante valor pago de tributos e aumentar seu lucro. É sabido que os tributos (impostos, taxas e contribuições) representam importantes parcelas dos custos das empresas, senão a maior. Com a economia globalizada, tornou-se questão de sobrevivência empresarial a correta administração do ônus tributário.
Planejamento tributário segundo Fabretti (2006, p. 32), é “ o estudo feito preventivamente, ou seja, antes da realização do fato administrativo, pesquisando seus efeitos jurídicos e econômicos e as alternativas legais menos onerosas, que exige antes de tudo, bom senso do planejador”.
 A problemática deste trabalho em questão é: de que forma o planejamento tributário pode, a partir de alternativas e escolhas lícitas, reduzir a carga tributária em uma microempresa do ramo de motos?s encargos fiscais que recaem sobre ela����������������������������������������������������������������������������������������
 Este artigo tem como objetivo geral demonstrar a relevância de se fazer planejamento tributário, mostrando seus benefícios e assim minimizar a incidência de impostos em uma microempresa do ramo de motocicletas, alcançando assim, melhores resultados econômicos. Os objetivos específicos são:
 Analisar a importância e os benefícios do planejamento tributário para uma microempresa do ramo comercial de motos.
 Identificar e diferenciar a elisão e a evasão fiscal (sonegação fiscal);
 Avaliar uma Microempresa do ramo comercial de motos e os tributos incidentes no sentido de analisar a relevância e benefício do planejamento tributário para as operações da entidade.
 Diante do exposto acima, a hipótese básica é:
 Supõe-se que o Planejamento Tributário realizado com responsabilidade pelas microempresas pode resultar em grande economia nos ônus tributários;
 As hipóteses secundárias são:
Acredita-se que o planejamento tributário surge como uma alternativa para as microempresas tentarem amenizar o impacto da carga tributária nos seus negócios;
 Imagina-se que o planejamento tributário tornou-se indispensável e relevante frente a legislação tributária brasileira devido a sua complexidade;
 Supõe-se que o planejamento tributário deve ser implantado de maneira correta, e de forma contínua, para que se possa perceber seus resultados;
 O planejamento tributário, forma lícita que dispõe o contribuinte para reduzir sua carga tributária, exerce uma influência determinante na busca por melhores condições de competitividade e de lucratividade e, porque não dizer, sua sobrevivência no mercado.
 Como a carga tributária que incide sobre as empresas, micro empresa e empresas de pequeno porte é considerado alta, podendo inviabilizar vários negócios, então compete ao contribuinte procurar soluções para a redução de seus encargos, buscando meio legais.
 Assim, a utilização da elisão fiscal é a única forma lícita de que dispõe o contribuinte para reduzir sua carga tributária, sem que com isso, ocorra em qualquer tipo de penalidade ou ilicitude.
 Este trabalho se justifica pela importância de se reduzir a carga tributária dentro das microempresas, pois o objetivo dessa diminuição, em momento algum, chega a ferir as normas tributárias vigentes no país. 
 A metodologia dessa pesquisa será exploratória de cunho bibliográfico, de análise documental e descritiva, procurando obter conhecimentos e definições acerca do assunto e problema que a pesquisa se propõe a investigar, no intuito de torná-lo mais explícito. Trata-se de uma pesquisa descritiva que busca conhecer a existência de certos fenômenos, identificando suas causas e propor soluções para diminuição de impostos. A pesquisa será efetuada em um escritório de contabilidade e na loja de Motocicletas em questão (Moto Mais) onde serão acessados às demonstrações contábeis, demais documentos e informações que serão fornecidas pelo contador responsável pela microempresa. 
 Método é um “conjunto dos meios dispostos convencionalmente para alcançar um fim e especialmente para chegar a um conhecimento científico [...]” e metodologia é o “estudo científico dos métodos”. (Método,1998,p.842)
 De acordo com Lakatos e Marconi (2002, p. 83), “[...] o método é o conjunto de atividades sistemáticas e racionais que, com maior segurança e economia, permite alcançar o objetivo, traçando o caminho a ser seguido, detectando erros e auxiliando as decisões do cientista”.
 Demo (1987, p. 19), destaca a importância da metodologia da pesquisa para as ciências da seguinte forma:
Metodologia é uma preocupação instrumental. Trata das formas de se fazer ciência. Cuida dos procedimentos, das ferramentas, dos caminhos. A finalidade da ciência é tratar a realidade teórica e prática. Para atingirmos tal finalidade, colocam-se vários caminhos.
 Finalmente, considera-se metodologia um instrumento do pesquisador, uma vez que é através da especificação dos caminhos a serem adotados que se torna possível delimitar a criatividade e definir como [...] se pretende captar a realidade de seus fenômenos (ALVES, 2003, p. 59). 
 Este trabalho enfatiza-se por ser: bibliográfica e documental. Quanto ao caráter documental, Gil (2002, p.45) destaca que “a pesquisa documental vale-se de materiais que não receberam ainda um tratamento analítico, ou que ainda podem ser reelaborados de acordo com os objetivos da pesquisa.” Gil (2002, p.45) conclui que a pesquisa documental também pode valer-se de documentos de segunda mão, que de alguma forma já foram analisados, tais como: relatórios de pesquisa, relatóriosde empresa, tabelas estatísticas, etc. 
 Para Gil (2002, p.44): “A pesquisa bibliográfica é desenvolvida com base em material já elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos.” Entretanto, a pesquisa bibliográfica dispõe da vantagem de permitir ao investigador o aceso a um universo bem mais amplo do que aquele que poderia pesquisar diretamente, principalmente quando o problema de pesquisa requer dados muito dispersos pelo espaço. 
 A pesquisa bibliográfica, ou de fontes secundárias, abrange toda a bibliografia já tornada pública em relação ao tema de estudo, desde publicações avulsas, boletins, jornais, revistas, livros, pesquisas, monografias, teses, material cartográfico, etc., até meios de comunicação orais: rádio, gravações em fita magnética e audiovisuais: filmes e televisão. Sua finalidade é colocar o pesquisador em contato direto com tudo o que já foi escrito, dito ou filmado sobre determinado assunto, inclusive conferências seguidas de debates que tenham sido transcritas por alguma forma, quer publicadas, quer gravadas. (MARCONI ; LAKATOS, 2002, p.71).
 De acordo com Gil (2002, p. 46-47), as pesquisas descritivas têm como objetivo primordial: 
 A descrição das características de determinada população ou fenômeno ou, então, o estabelecimento de relações entre variáveis. [...] Essas pesquisas têm como preocupação central identificar os fatores que determinam ou que contribuem para a ocorrência dos fenômenos. Este é o tipo de pesquisa que mais aprofunda o conhecimento da realidade, porque explica a razão, o porquê das coisas.
 A pesquisa é a exploratória, já que o problema levantado não é conhecido em profundidade e apresenta muitas situações que constituem campo para aprofundamento de estudos.
 Exploratória, segundo Gil (2002, p.41): “Estas pesquisas têm como objetivo proporcionar maior familiaridade com o problema, com vista a torná-lo mais explícito ou a constituir hipóteses”. Já Marconi e Lakatos (2002, p.20) destacam que estudos exploratórios “enfatizam a descoberta de idéias e discernimentos”.
 Conclui-se que um trabalho é de natureza exploratória quando envolve levantamento bibliográfico, entrevistas e análise de exemplos que estimulem a compreensão e tem como finalidade básica de desenvolver, esclarecer e modificar conceitos e idéias para que se formule abordagens posteriores.
2 PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
 O planejamento tributário nas microempresas assegura o correto cumprimento das obrigações fiscais, servindo para chamar a atenção na importância da redução da carga tributária no país, não diferindo dos demais planejamentos aplicáveis e recomendáveis. Todos têm por objetivo a previsão e alternativas de escolhas lícitas que conduzem ao resultado fiscal das microempresas aos resultados desejados.
 Pode-se definir planejamento tributário como um processo de escolha e uma ferramenta de gestão, a qual objetiva viabilizar um custo menor, não simulada e sempre anterior à ocorrência dos fatos geradores dos tributos, que objetivarem direta e indiretamente a redução destes ônus. 
 Para Borges (2002, p. 56) planejamento tributário conceitua-se :
Uma técnica gerencial que visa proteger as operações industriais, os negócios mercantis e as prestações de serviços, visando conhecer as obrigações e os encargos tributários inseridos em cada uma das respectivas alternativas legais pertinentes para, mediante meios e instrumentos legítimos, adotar aquela que possibilita a anulação, redução ou adiamento do ônus fiscal.
 Planejar é eleger, escolher entres opções lícitas aquela que possa oferecer melhores resultados a entidade. Ou seja, é uma ferramenta para redução de custos.
 Nogueira (1995, p. 202) declara que:
Ninguém é obrigado a escolher, entre varias formas possíveis, aquela que seja sujeita a impostos mais altos [....], pois a possibilidade de uma estruturação, que em face da legislação tributária seja mais favorável, corresponde ao interesse justo do contribuinte, reconhecido pela ordem jurídica.
 Nas microempresas, a ausência de planejamento tributário deixa as mesmas em desvantagens no que se refere a competitividade de mercado. Todavia, as microempresas que em fazer uso do planejamento tributário possui uma enorme perspectiva de lucros em relação a seus concorrentes.
 Para que as microempresas tornem-se competitivas em seus negócios é necessário esforços criativos, inovadores e dinâmicos, ou seja, é sob esse aspecto que o planejamento tributário deve ser visto e utilizado.
 O sistema tributário nacional tem início, no plano constitucional, a partir da Emenda Constitucional n. 18, de 1965. Na vigência da Constituição anterior, o então sistema tributário brasileiro colocava os Estados e Municípios em plano de inferioridade, sendo mesmo razoável afirmar-se que a Emenda n. 18 aboliu, por via indireta, a própria Federação.
 Assim, ao conceituar sistema tributário, Greco (2000,p.99) considera como um complexo orgânico constituído pelos tributos instituídos no país ou em dada região autônomos e os princípios e normas que os regem. Assim, conseqüentemente, pode-se concluir que o Sistema Tributário Nacional compõe-se dos tributos instituídos no Brasil, bem como dos princípios e normas que regulam esses tributos
 Quando se analisa o principal princípio regente do sistema tributário nacional, Machado (2005, p.222) afirma que, “no país, adota-se o princípio da estruturalidade orgânica do tributo, onde a espécie tributária é determinada pelo seu fato gerador, sendo irrelevante o nome atribuído ao tributo ou a destinação de suas receitas”.
 Machado (2005, p.222) ressalta que os sistemas tributários podem ser rígidos e flexíveis ou racionais e históricos. Assim, tem-se que:
Rígidos: são os sistemas nos quais o legislador ordinário de quase nenhuma opção dispõe, visto como a Constituição estabelece o disciplinamento completo, traçando todas as normas essenciais do sistema.
Flexíveis: são aqueles sistemas nos quais o legislador ordinário goza de faculdades amplas, podendo, inclusive, alterar a própria discriminação de rendas.
Racionais: são os sistemas elaborados à luz dos princípios ditados pela Ciência das Finanças e tendo em vista determinados objetivos políticos. 
Históricos: são aqueles resultantes da instituição de tributos sem prévio planejamento. Os tributos são instituídos de forma casuística, sem qualquer preocupação com o todo. A rigor, não devem ser considerados sistemas, posto que a este conceito não correspondem (MACHADO, 2005, p. 222). 
 O CTN, mesmo que tenha sido votado como lei ordinária, uma vez que nessa época não houvesse distinção formal entre lei complementar e ordinária, só pode ser alterado mediante lei complementar. Assim, é na parte em que regula matéria prevista na vigente CF como privativa de lei complementar (CF, art. 140). 
 Planejamento tributário é planejar como pagar menos impostos, ou seja, é utilizar-se de meios legais que permitam a redução do valor a ser pago dos tributos.
 Assim, a importância do Planejamento Tributário está em seu caráter preventivo, decorrendo do fato de não se poder escolher alternativas, senão antes de se concretizar a situação. Com a consolidação dos fatos, normalmente, somente há duas alternativas: pagar ou não pagar o tributo decorrente da previsão legal descrita como fato gerador. Mas, a opção de não pagar se caracterizará como prática ilícita, sujeitando-se a organização à ação punitiva do Estado, caso este venha a tomar conhecimento de tal prática.
3 Conceito de Tributo
 O art. 3º do CTN - Código Tributário Nacional conceitua tributo : 
 Art. 3º - Tributo é todaprestação pecuniária, compulsória em moeda ou cujo valor nela possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrado mediante atividade administrativa plenamente vinculada. ( Brasil, CTN)
 Quando conceitua tributo, Greco (2000, p. 60) acredita ser o financiamento que o setor privado promove ao setor público de forma coerciva, como meio de contribuir para o financiamento geral da atividade pública, com característica não-vinculada.
 Tributo é a prestação de dar e de pagar. Não podemos falar em obrigação de fazer ou não fazer. Tributo é o objeto da relação tributária. O tributo tem por objetivo carrear recursos financeiros para os cofres públicos visando a satisfação das necessidades da coletividade.
 Segundo o art. 17 do Código Tributário Nacional – CTN que os impostos componentes do sistema tributário nacional são exclusivamente aqueles previstos em seu Capítulo III, com as competências e limitações ali estipuladas. Ocorre que a vigente Constituição Federal previu a instituição de novos impostos, além de atribuir à União a denominada competência residual. 
 Conforme Fabretti (2006, p.109) “pode-se resumir conceito de tributo, afirmando que é sempre um pagamento compulsório em moeda, forma normal de extinção da obrigação tributária. Ou se autorizado por lei, o pagamento pode ser feito em outro valor que possa ser expresso em moeda”.
 Assim, quando analisamos a competência tributária podemos afirmar que a mesma não pode ser delegada, bem como possui limitações a partir dos princípios jurídicos.
Classificação dos Tributos
 É de fundamental importância a classificação dos tributos já que busca facilitar o estudo dos objetos classificados. Assim, Na abordagem de Machado (2005, p.298), classificam-se com base em dois critérios: competência e quantificação. 
 No critério de competência, os impostos podem ser municipais, estaduais e federais, sendo bastante utilizada baseada na atual Constituição Federal, sendo rigorosamente jurídica.
 Já no critério de quantificação, os impostos podem ser fixos ou graduados. Os primeiros quantificam-se diretamente pelo legislador, estabelecendo os valores a serem pagos de acordo com cada caso. 
 Segundo Machado (2005, p.298), os impostos fixos estão praticamente em desuso.Na verdade, como o imposto deve ser suportado em razão da capacidade contributiva, e o fato gerador do imposto nada mais é do que um fato signo presuntivo de capacidade contributiva, o valor do imposto deve ser determinado em função da quantificação desse fato. Deve ser proporcional à capacidade contributiva. (MACHADO) 2005, p. 298. 
3.2 Os Principais Impostos Incidentes 
 No Sistema Tributário Nacional, os principais impostos são: Imposto de Renda – IR; Imposto de Exportação – IE ; Programa de Integração Social – PIS; Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social – COFINS; Imposto sobre Produtos Industrializados – IPI; Imposto sobre Circulação de Mercadorias – ICMS; e, Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL. 
 Imposto de Renda – IR
 O imposto sobre renda e proventos de qualquer natureza, ou simplesmente imposto de renda, como é geralmente conhecido, pertence à competência da União Federal, conforme Constituição Federal, art. 153, inc. III, e CTN, art. 43. 
 A carga tributária nacional é afetada pela cobrança do Imposto de Renda – IR, o qual recai sobre o lucro das pessoas jurídicas, com alíquota de 15% para lucros mensais de até R$ 20.000,00, sendo aumentado para 25% para as parcelas que ultrapassarem este valor. Sua cobrança é de fundamental importância no orçamento da União Federal. Tem, portanto, função nitidamente fiscal. É inegável também a importância do imposto de renda como instrumento de intervenção do Poder Público no domínio econômico.
 A base de cálculo é feita a partir do resultado da soma do percentual aplicado sobre a receita bruta mensal, somado dos ganhos de capitais, com receitas e resultados positivos, menos os rendimentos ou ganhos. 
 Imposto de Exportação – IE
 Sobre o Imposto de Exportação – IE, Motta Filho (2004, p. 40) afirma que compete à União instituir e cobrar o referido imposto sobre os produtos nacionais ou nacionalizados. A Constituição brasileira considera que a cobrança de tributos aduaneiros não deve ser feita pelos Estados, mas pela União. Não obstante, no Brasil nem sempre foi assim, pois na Carta Magna de 1946, esse imposto era de competência estadual.
 Sua função vincula-se como instrumento de política econômica e menos relacionada ao provimento de recursos financeiros do Estado. 
 A cobrança desse imposto é calculada com base no preço normal do produto, ou similar, “ao tempo da exportação, em uma venda em condições de livre concorrência no mercado internacional, observadas as normas expedidas pelo Poder Executivo, mediante ato do Conselho Monetário Nacional” (MOTTA FILHO, 2004, p. 41). 
4 Conceito Elisão Fiscal, Evasão Fiscal, Sonegação Fiscal e Fraude. 
 Elisão – condutas (atos ou omissões) lícitas, não simuladas e anteriores ao fato gerador. Na abordagem de Motta Filho (2004,p.33), nos dias atuais é possível diminuir as cargas tributárias, bastando para isto saber fazê-lo, pois o mesmo pode ocorrer de duas formas distintas, legalmente ou não. A forma legal e mais difundida no meio contábil denomina-se elisão fiscal ou economia legal, ou seja, é quando ocorre a correta realização do planejamento tributário. A esse respeito, o autor assegura que:
A elisão fiscal é um conjunto de sistemas legais que visam diminuir o pagamento de tributos. O contribuinte tem o direito de estruturar o seu negócio da maneira que melhor lhe pareça, procurando a diminuição dos custos de seu empreendimento, inclusive dos impostos. Se a forma celebrada é jurídica e lícita, a fazenda pública deve respeitá-la (BORGES, 2002, apud MOTTA FILHO, 2004, p. 33). 
 Existem duas espécies de elisão fiscal: 
 1) aquela decorrente da própria lei e
 2)a que resulta de lacunas e brechas existentes na própria lei.
 No caso da elisão decorrente da lei, o dispositivo legal permite ou até mesmo induz a economia de tributos. Existe um interesse claro e consciente do legislador de dar ao contribuinte determinados incentivos fiscais. Os incentivos fiscais são exemplos típicos de elisão induzida por lei, uma vez que o próprio texto legal dá aos seus destinatários determinados benefícios. É o caso, por exemplo, dos Incentivos à Inovação Tecnológica (Lei 11.196/2005).
 Já a segunda espécie, contempla hipóteses em que o contribuinte opta por configurar seus negócios de tal forma que se harmonizem com um menor ônus tributário, utilizando-se de elementos que a lei não proíbe ou que possibilitem evitar o fato gerador de determinado tributo com elementos da própria lei. Temos como exemplo uma empresa de serviços que decide mudar sua sede para determinado município, visando pagar o ISS com uma alíquota mais baixa.
 
 Mas, quando o contribuinte ou a microempresa adota a forma ilegal de reduzir custos destinados ao pagamento de tributos está praticando a sonegação fiscal. 
 Segundo Amaral (2002, p. 67), sonegação fiscal é:
todo ato doloso que consiste em falsear, inserir ou omitir declaração inexata em documento de natureza fiscal com a intenção de eximir-se, total ou parcialmente do pagamento de tributo. 
 Contribuindo com este tema, o art. 1º da Lei Federal n. 4.729, de 14 de julho de 1965, define sonegação fiscal como sendo: 
Art. 1º Constitui crime de sonegação fiscal:
I – prestar declaração falsa ou omitir, total ou parcialmente, informação que deva ser produzida a agentes das pessoas jurídicas de direito público interno, com a intenção de eximir-se,total ou parcialmente, do pagamento de tributos, taxas e quaisquer adicionais devidos por lei;
II – inserir elementos inexatos ou omitir rendimentos ou operações de qualquer natureza em documentos ou livros exigidos pelas leis fiscais, com a intenção de exonerar-se do pagamento de tributos devidos à Fazenda Pública;
III – alterar faturas e quaisquer documentos relativos a operações mercantis com o propósito de fraudar a fazenda pública;
IV – fornecer ou emitir documentos graciosos ou alterar despesas, majorando-as, com o objetivo de obter dedução de tributos devidos à Fazenda Pública, sem prejuízo das sanções administrativas cabíveis;
V – exigir, pagar ou receber, para si ou para o contribuinte beneficiário do pagamento, qualquer porcentagem sobre a parcela dedutível ou deduzida do Imposto sobre a Renda como incentivo fiscal.
 Conforme diz Eduardo Borges;
 Evasão Fiscal – são condutas ilícitas ou posteriores ao fato gerador, incluindo simulação, fraude e sonegação.
 Sonegação – é toda ação ou omissão dolosa tendente a impedir ou retardar, total ou parcialmente, o conhecimento por parte da autoridade fazendária;
 1) da ocorrência do fato gerador da obrigação tributária principal , sua natureza ou circunstâncias materiais;
 2) das condições pessoais do contribuinte, suscetíveis de afetar a obrigação tributária principal ou crédito tributário correspondente.
 Fraude – é toda ação ou omissão dolosa tendente a impedir ou retardar, total ou parcialmente, a ocorrência do fato gerador a obrigação tributária principal, ou a excluir ou modificar suas características essenciais, de modo a reduzir o montante do imposto devido, ou a evitar ou diferir seu pagamento.
 Assim, diante do exposto, pode-se concluir que sonegação fiscal ou fraude baseia-se na utilização de procedimento que visam a violação direta da lei fiscal ou de seu regulamento, destaca-se que a fraude é mais difícil de ser perdoada, uma vez que ela é flagrante, bem como o contribuinte age conscientemente contra a lei.
5 Microempresas
 
 Existem algumas limitações para que uma empresa seja considerada uma micro ou pequena empresa (MPEs) no Brasil e, como conseqüência, aproveitar algumas vantagens desse status como, por exemplo, a inclusão no Super Simples. Atualmente, existem três definições utilizadas para limitar o que seria uma pequena ou micro empresa conforme diz a Lei Geral para as Micro Empresas. De acordo com essa lei, que foi promulgada em dezembro de 2006, as micro empresas são as que possuem um faturamento anual de, no máximo, R$ 240 mil por ano. 
 Outra definição vem do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). A entidade limita as micro às que empregam até nove pessoas no caso do comércio e serviços, ou até 19, no caso dos setores industrial ou de construção. Já as pequenas são definidas como as que empregam de 10 a 49 pessoas, no caso de comércio e serviços, e 20 a 99 pessoas, no caso de indústria. 
 Já órgãos federais como Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) têm outro parâmetro para a concessão de créditos. Nessa instituição de fomento, uma microempresa deve ter receita bruta anual de até R$ 1,2 milhão; as pequenas empresas, superior a R$ 1,2 milhão e inferior a R$ 10,5 milhões. 
 As micro e pequenas empresas estão amparadas por atos normativos que têm o pressuposto de simplificar a apuração e o recolhimento de impostos e contribuições, o cumprimento dos deveres instrumentais correspondentes, bem como os respectivos procedimentos de fiscalização. É o que determina o disposto no artigo 179 da Constituição Federal de 1988: 
Art. 179 - A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios dispensarão às microempresas e às empresas de pequeno porte, assim definidas em lei, tratamento jurídico diferenciado, visando a incentivá-las pela simplificação de suas obrigações administrativas, tributárias, previdenciárias e creditícias, ou pela eliminação ou redução destas por meio de lei. (BRASIL, CF/88. p,82)
 Entretanto, observando a legislação tributária pertinente, contrariamente a uma visão preliminar, é possível verificar que as microempresas e as empresas de porte, como as demais empresas, estão sujeitas a "todos" os tributos vigentes, salvo expressas disposições legais em contrário, conforme a competência de cada pessoa política tributante. 
 Deste modo, a legislação das micro e pequenas empresas, em geral, reduzem a sua carga tributária, todavia, sem as isentarem do recolhimento dos diversos tributos vigentes. Inclusive quanto aos deveres instrumentais pertinentes (também denominados de "obrigações acessórias") pouco há de simplificação, sendo que em alguns casos, especialmente em relação à legislação do ICMS (conforme o Estado da federação) são até mais complexos do que o regime ordinário. 
 Especialmente em âmbito federal, no uso de sua competência constitucional, a União, nos termos da Lei nº 9.317/1996, através do Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte - SIMPLES, favorece os contribuintes nele enquadrados, com a apuração e o recolhimento de diversos tributos através de um único documento de arrecadação (DARF-SIMPLES), de forma centralizada pelo estabelecimento matriz, e calculados pela aplicação de uma única alíquota sobre o valor da receita bruta mensal, conforme a seguir . 
 De acordo com o artigo 2º da referida Lei nº 9.317/1996, considera-se: 
 a) microempresa, a pessoa jurídica que tenha auferido, no ano-calendário, receita bruta igual ou inferior a R$ 120.000,00; e 
 O enquadramento no SIMPLES é opcional, conforme seu artigo 8º, desde que o contribuinte não esteja incluído em uma das "vedações" dispostas na extensa lista de seu artigo 9º. 
 Em termos de consolidação da legislação vigente, atualmente o regime tributário aplicado pelo SIMPLES está regulamentado pela Instrução Normativa da Secretaria da Receita Federal (SRF) nº 355/2003. Conforme demonstrado no quadro 1: 
	MICROEMPRESA
	Receita Bruta Acumulada no Ano - Calendário
	Percentual de Tributação das Empresas NÃO Contribuintes do IPI
	Percentual de Tributação das Empresas Contribuintes do IPI
	até R$ 60.000,00
	 3%
	 3,5%
	de R$ 60.000,01 a R$ 90.000,00
	 4%
	 4,5%
	de R$ 90.000,01 a R$ 120.000,00
	 5%
	 5,5%
	Nota 1: A microempresa, optante pelo SIMPLES, que, no decurso do ano-calendário, exceder o limite de receita bruta acumulada de R$ 120.000,00, estará sujeita, a partir, inclusive, do mês em que verificado o excesso, aos percentuais previstos para as empresas de pequeno porte, por faixa de receita bruta, observando sua exclusão do regime, no ano subseqüente, nessa condição, podendo, entretanto, inscrever-se como empresa de pequeno porte, desde que não haja ultrapassado o limite de receita bruta de R$ 1.200.000,00.
	Nota 2: Estão acrescidos de 50% os percentuais referidos acima, em relação às atividades relacionadas como estabelecimentos de ensino fundamental (1ª a 8ª série); centros de formação de condutores de veículos automotores de transporte terrestre de passageiros e de carga; agências lotéricas; e agências terceirizadas de correios.
	Nota 3: Além do exposto na nota "2", acima, a partir de 1º de janeiro de 2004, a alíquota total do SIMPLES para as pessoas jurídicas que aufiram receita bruta decorrente da prestação de serviços, em montante igual ou superior a 30% da receita bruta total, foi majorada em 50%.
	
Quadro 1 – Carga Tributária do Simples
Fonte:Disponível em:< www.ncnet.com.br/contabil/tabelas/tabsimples.html>
 Cabe mais uma vez ressaltar que não há isenção de tributos, apenas simplificação da arrecadaçãoe redução da carga tributária, sendo que o valor devido mensalmente pelas microempresas e empresas de pequeno porte é determinado mediante a aplicação dos seguintes percentuais sobre as faixas de receita bruta acumulada, até o próprio mês, conforme demonstrado no quadro acima.
 Infelizmente em nosso país, a maioria das microempresas encerram suas atividades com pouco mais de um ano de exercício social, conforme pesquisas existentes. Dentre os fatores que contribuem para o encerramento das atividades, encontram-se aqueles relacionados à falta de tecnologia. 
 Outro fator importante para as microempresas é a obtenção de crédito. O Estatuto da Microempresa (Lei n. 9.841/99) estabelece tratamento diferenciado simplificado e facilitado na obtenção de crédito nas Instituições Financeiras Oficiais, assim como o SEBRAE, que através de suas sedes estaduais e site oficial na Internet, viabiliza programas de microcrédito, através de editais. O Estatuto também estabelece que o limite de crédito deve ser concedido sem as exigências de garantias, permitindo o aval.
6 Principais regimes de tributação 
 As pessoas jurídicas de Direito Público vale dizer, a união, os estados, o distrito federal, e os municípios, tem sua competência tributária, que é, uma parcela do poder tributário. O exercício dessa competência, porém, não é absoluto. 
 Em sentido amplo, é possível entender-se como limitação ao poder de tributar, toda e qualquer restrição imposta pelo sistema jurídico às entidades dotadas desse poder. Aliás, toda atribuição de competência implica necessariamente limitação.
 Em sentido restrito, entendem-se como limitações do poder de tributar o conjunto de regras estabelecidas pela Constituição Federal, em seus arts. 150 e 152 nas quais residem princípios fundamentais do Direito constitucional tributário, a saber: legalidade (art.150 I); Isonomia (art. 150 II); Irretroatividade (art. 150, III, “a”); Anterioridade (art. 150, III, “b”); Proibição de confisco (art. 150, IV); Liberdade de tráfego (art. 150, V); Imunidade (art. 150, VI); Outras limitações (arts. 151 e 152).
6.1 Simples Nacional 
 O Simples Nacional que substituiu o Simples Federal, surgiu para amenizar os tributos impostos pelo governo, das micros e pequenas empresas, pois o sistema tem regras diferenciadas para ambas. 
 O Simples foi instituído pela MP nº 1.526, de 1996, posteriormente convertida na Lei nº 9.317, de 1996. Sofreu alterações posteriores, a seguir apresentadas:
 Lei no 9.528, de 1997, art. 4o; 
 Lei no 9.732, de 1998, art. 3o; 
 Lei no 9.779, de 1999, art. 6o; 
 Lei no 10.034, de 2000, arts.1o e 2o; 
 MP no 1.990-29, última edição com o no 2.189-49, de 2001, art. 14); 
 MP no 1.991-15, art. 40 e art. 47, inciso IV), última edição com o no 2.158-35, de 2001, arts. 40 e 93, IV; 
 MP nº 2.113-30, de 2001, última edição com o no 2.158-35 (art. 57); 
 MP no 2.158-34, de 2001, última edição com o no 2.158-35, de 2001, art.73; 
 Lei nº 10.194, de 2001, art. 1º; 
 Lei nº 10.426, de 2001, art. 7º; 
 Lei no 10.637, de 2002, art. 26; 
 Lei nº 10.684, de 2003, arts. 23 e 24; 
 Lei nº 10.833, de 2003, arts. 19 e 82; 
Fonte: Disponível em:<http://www.receita.fazenda.gov.br. 
 O Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Simples) é um regime tributário diferenciado, simplificado e favorecido, aplicável às pessoas jurídicas consideradas como microempresas (ME) e empresas de pequeno porte (EPP), nos termos definidos na Lei no 9.317, de 1996, e alterações posteriores, estabelecido em cumprimento ao que determina o disposto no art. 179 da Constituição Federal de 1988. Constitui-se em uma forma simplificada e unificada de recolhimento de tributos, por meio da aplicação de percentuais favorecidos e progressivos, incidentes sobre uma única base de cálculo, a receita bruta.
 O Simples Nacional entrou em vigor no dia 01 de julho de 2007, um regime tributário diferenciado que unifica e simplifica a arrecadação de oito impostos e contribuições federais, estaduais e municipais, instituído pelo Estatuto Nacional das Micro e Pequenas Empresas (Lei Complementar n. 123/2006). O Simples Nacional, também conhecido como Super Simples, implica no recolhimento, mediante um único documento de arrecadação (DAS), dos seguintes impostos e contribuições: IRPJ, PIS, COFINS, IPI, CSLL, INSS, ICMS e ISS.
 Os limites máximos de receita bruta anual para enquadramento no Simples Nacional previstos na LC nº 123/2006 são os seguintes:
        Microempresa (ME): R$ 240.000,00 e Empresa de Pequeno Porte (EPP): R$ 2.400.000,00. Fonte: Site Receita Federal do Brasil.
 Reconhecendo as diferenças econômicas de cada estado, a lei prevê a possibilidade de estabelecimento de um limite menor para efeito de pagamento de ICMS e ISS.
6.2 Lucro Presumido
 O regime de tributação denominado lucro presumido surgiu a partir de 01 de janeiro de 2003. A sistemática de tributação pelo Lucro Presumido é regulamentada pelos artigos 516 a 528 do Regulamento do Imposto de Renda (Decreto 3.000/99). 
 A pessoa jurídica cuja receita bruta total, no ano-calendário anterior, tenha sido igual ou inferior a R$ 48.000.000,00 (quarenta e oito milhões de reais), ou a R$ 4.000.000,00 (quatro milhões de reais) multiplicado pelo número de meses de atividade do ano-calendário anterior, quando inferior a 12 (doze) meses, poderá optar pelo regime de tributação com base no lucro presumido.  
 Este aumento de limite é válido para opção do lucro presumido a partir de 01 de janeiro de 2003. Portanto, a base da receita a ser considerada para fins de enquadramento pode ser a de 2.002.
 Observa-se que o primeiro requisito é não estar obrigada ao regime de tributação pelo lucro real. Assim, por exemplo as empresas de factoring e as que usufruam de benefícios fiscais, não poderão optar pelo lucro presumido. 
 Existem algumas obrigações acessórias para as pessoas jurídicas que estão sendo tributadas pelo regime de tributação com base no lucro presumido (Lei  8.981/1995, art. 45):
 1) Livro Caixa, no qual deverá estar escriturado toda a movimentação financeira, inclusive bancária, ou escrituração contábil nos termos da legislação comercial;
 2) Livro Registro de Inventário, no qual deverão constar registrados os estoques existentes no término do ano-calendário;
 3) Em boa guarda e ordem, enquanto não decorrido o prazo decadencial e não prescritas eventuais ações que lhes sejam pertinentes, todos os livros de escrituração obrigatórios por legislação fiscal específica, bem como os documentos e demais papéis que serviram de base para escrituração comercial e fiscal.
 As alíquotas encontradas para base de cálculo conforme RIR/99 são:
 8% sobre as vendas de mercadorias;
 1,6 % sobre a revenda  de combustível;
 16% sobre transportes de passageiros;
 32% sobre a prestação de serviços.
Fonte: Disponível em: <http://www.portaltributario.com.br/tributos.htm 
 O Lucro presumido é regime de tributação onde a base de cálculo é obtida por meio de aplicação de percentual definido em lei sobre a receita bruta. Como próprio nome diz, trata-se de presunção de lucro. Para esse regime, tem-se algumas vantagens relativas às obrigações acessórias, pois o fisco federal dispensa as empresas enquadradas nesse regime da escrituração contábil, desde que seja mantido o livro-caixa.
6.3 Lucro Arbitrado
 Entre as modalidades aceitas para a apuração do Imposto de Rendadas Pessoas Jurídicas – IRPJ e da Contribuição Social sobre o Lucro – CSLL, devidos trimestralmente, está aquela em que o lucro, base de incidência do IRPJ, é arbitrado, pela própria pessoa jurídica ou, de oficio, pela fiscalização da Receita Federal.
 O arbitramento realizado de oficio é uma ferramenta da Receita Federal quando se vê impossibilitada de aceitar ou de apurar o lucro real da pessoa jurídica. Por isso, o Conselho de contribuintes tem reiteradamente decidido que essa modalidade de tributação é excepcional e deve ser aplicada somente quando esgotadas de fato as possibilidades de apuração do lucro real da pessoa jurídica.
 O arbitramento do lucro é uma forma de apuração da base de cálculo do imposto de renda utilizada pela autoridade tributária ou pelo contribuinte, se conhecida a receita bruta.
 A legislação que atualmente disciplina as regras aplicáveis ao arbitramento são:
 - Lei no 8.981, de 1995, art. 47 e seguintes;
 - Lei nº 9.064, de 1995, art. 2º, 3º e 5º;
 - Leis no 9.065, de 1995, art. 1o;
 - Lei no 9.249, de 1995, arts. 2o, 3o, 16 e 24;
 - Lei no 9.430, de 1996, arts. 1o, 4o, 27, 48 e 51 a 54;
 - Lei no 9.779, de 1999, art.22; e
 RIR/1999, arts. 529 a 539.
Fonte: Disponível em: <http://www.portaltributario.com.br/tributos.htm. . 
 Os percentuais a serem aplicados sobre a receita bruta, quando conhecida, são os mesmos aplicáveis para o cálculo da estimativa mensal e do lucro presumido, acrescidos de 20%, exceto quanto ao fixado para as instituições financeiras (RIR/1999, arts. 532 e 533)
Atividades Percentuais 
 Atividades em geral 9,6%
 
 Revenda de combustíveis 19,2% 
 
 Serviços de transporte 1,92% 
 
 Serviços de transporte de cargas 9,6%
 Serviços em geral 38,4%
 
 Serviços hospitalares 9,6%
 Intermediação de negócios 38,4%
 Administração, locação 38,4%
 Factoring 38,4%
 Bancos, instituições financeiras 45%
Fonte: Disponível em:<http://www.receita.fazenda.gov.br. 
 Diante do quadro acima disponibilizado no site da Receita Federal pode-se formular algumas indagações. Os percentuais serão sempre os mesmos ainda que a pessoa jurídica venha a ser tributada reiteradamente através do arbitramento de lucro em mais de um período de apuração?
 A resposta é sim, já que não há previsão legal para se agravar os percentuais de arbitramento.
6.4 Lucro Real
 Os lucros reais, que constitui a base de cálculo do imposto de renda das pessoas jurídicas em geral, podem ser entendidos como acréscimo real do patrimônio da empresa, em determinado período. Sua definição legal comporta os mesmos questionamentos pertinentes à definição legal de renda, posto que admitir tenha o legislador total liberdade ao elaborar tal definição implica admitir possa mesmo ampliar a competência tributária da União além dos limites constitucionais.
 Segundo Cassone (2004, p.191), a legislação em rigor define como lucro real “o lucro líquido do exercício ajustado pelas adições, exclusões ou compensações prescritas ou autorizadas pela legislação tributária (decreto-lei nº 1.598/77, art. 6º). O lucro líquido é determinado mediante escrituração contábil de todos os custos e despesas, observando-se, em tudo isto, as regras da legislação pertinentes ao imposto de renda, que é extensa e complexa. Basta ver-se que o vigente regulamento, aprovado pelo Decreto nº 85.450, de 04/12/1980, dedica a essa matéria nada menos de 235 artigos, vários deles desdobrados em diversos parágrafos e itens. É grande, por isto mesmo, a importância do conhecimento dessa legislação por parte dos profissionais da contabilidade.
 A legislação em vigor define lucro real como “o lucro líquido do exercício ajustado pelas adições, exclusões ou compensações prescritas ou autorizadas pela legislação tributária (decreto-lei nº 1.598/77, art. 6º). O lucro líquido é determinado através da escrituração contábil de todos os custos e despesas, observando-se, em tudo isto, as regras da legislação pertinentes ao imposto de renda, que é extensa e complexa. Basta ver-se que o vigente regulamento, aprovado pelo Decreto nº 85.450, de 04/12/1980, dedica a essa matéria nada menos de 235 artigos, vários deles desdobrados em diversos parágrafos e itens. É grande, por isto mesmo, a importância do conhecimento dessa legislação por parte dos profissionais da contabilidade.
 Como o fato gerador da obrigação tributária, em se tratando de imposto de renda das pessoas jurídicas é o lucro e este é apurado através dos procedimentos contábeis, é de decisiva importância o conhecimento de contabilidade. Para o contador de empresa é fundamental o conhecimento da legislação, exigindo, também seguras noções de contabilidade.
 Tratando-se de empresas de pequena expressão econômica, a legislação estabelece tratamento diferenciado, com o qual ficam desobrigados de manter escrituração contábil.
7 Comparação e Discussão na Demonstração do Resultado do Exercício
Demonstração do Resultado do Exercício de 2009 pelo Simples Nacional 
	
Receita Bruta das Vendas
	
69.697,00
	
( - ) Deduções da Receita
	
	
Tributos incidentes sobre as vendas
	
(3.011,78)
	
= Receita Líquida de Vendas
	
66.685,22
	
( - ) Custo da Mercadoria Vendida
	
(35.200,00)
	
= Lucro Bruto
	
31.485,22
	
( - ) Despesas Operacionais
	
	
Despesas Administrativas e Gerais
	
(1.200,00)
	
=Lucro ou Líquido de Exercício
	
30.285,22
Quadro 2 - Demonstração do Resultado do Exercício 2009
Fonte Própria (2010)
Demonstração do Resultado do Exercício de 2009 pelo Lucro Presumido
	
Receita Bruta de Vendas
	
69.697,00
	
( - ) Deduções da Receita
	
	
Tributos incidentes sobre as vendas
	
	- ICMS
	(11.848,49)
	- PIS
	(453,03)
	- COFINS
	(2.090,91)
	= Receita Líquida de Vendas
	55.304,57
	( - ) Custo da Mercadoria Vendida
	(35.200,00)
	= Lucro Bruto
	20.104,57
	
( - ) Despesas Operacionais
	
	
 Despesas Administrativas e Gerais
	
(1.200,00)
	
= Lucro ou Prejuízo Operacional Líquido
	
18.904,57
	
( - ) Despesas com provisão para a CSLL
	
( 752,72)
	
= Resultado antes do Imposto de Renda
	
18.151,85
	
( - ) Despesa com provisão para o Imposto de Renda
	
(836,36)
	
= Lucro ou Prejuízo Líquido de Exercício
	
17.315,49
Quadro3 – Demonstração do resultado do exercício 2009
Fonte: Pesquisa Própria( 2010)
	IMPOSTOS PAGOS
	LUCRO
	Lucro Presumido - $ 15.981,51
	Lucro presumido - $ 17.315,49
	Simples Nacional - $ 3.011,78
	Simples Nacional - $ 30.285,22
	DIFERENÇA - $ 12.969,73
	$ 12.969,73
Quadro 4 – Impostos pagos x Lucratividade
Fonte : Pesquisa Própria ( 2010)
 
 O Lucro Presumido é a forma simplificada de tributação, através de percentuais de presunção do lucro, observando períodos de apuração trimestral. As alíquotas do PIS e COFINS são cumulativas e são 0,65% e 3 % respectivamente. Observa-se uma considerável diferença entre o valor do pagamento de tributos entre os dois regimes de tributação. A microempresa ao fazer planejamento tributário escolhendo entre os regimes disponíveis o Simples Nacional maximizou o lucro, tornando essa lucratividade a principal diferença entre as duas modalidades.
 Utilizando o Simples Nacional, observou-se um impacto menor no caixa da empresa, o impacto na tributação é reduzido quando comparado com o Lucro Presumido, gerando menos encargos para o contribuinte. 
 Enfim, com o planejamento tributário o contribuinte planeja os custos tributários de uma operação que pretende realizar, objetivando diminuir a incidência de tributos, sendo necessário que se conheçam suas características mais marcantes, a fim de utilizá-lo de forma correta, a saber: a) o planejamento tributário tem começo, meio e fim; b) não existe fórmula correta para a aplicação do planejamento tributário, variando com as características da empresa e do período econômico pelo qual o país vive e sua carga tributária; c) o planejamento tributário deve ser elaborado da maneira mais simples possível, evitando-se modismos ou “fórmulas mágicas”; d) não deve existir a hipótese de sonegação, preservando-se o caráter ético do processo; e, e) o planejamento tributário é bastante dinâmico, variando no tempo e de acordo com a organização que o adota. (MOTTA FILHO) 2004, p. 55. 
 Na atividade de Comércio da Moto Mais Comércio de Motocicletas LTDA o regime de tributação Simples Nacional é economicamente mais benéfico que o Lucro Presumido.
 Assim, após avaliar as duas modalidades de tributação pode-se concluir que a mais vantajosa para a microempresa analisada é o Simples Nacional, com diferença significativa nos lucros.
8 CONCLUSÃO
 Diante do exposto ao longo deste artigo verificou-se a fundamental importância do planejamento tributário para as microempresas, uma vez que o mesmo visa assegurar o cumprimento das obrigações fiscais, servindo para diminuir a carga tributária.
 Como resposta ao problema em questão: de que forma o planejamento tributário pode, a partir de alternativas e escolhas lícitas, reduzir a carga tributário em uma microempresa do ramo de motos, observa-se que a microempresa em fazer planejamento tributário optando como regime de tributação o Simples Nacional obteve a redução de seus impostos, através de uma escolha lícita .s encargos fiscais que recaem sobre ela����������������������������������������������������������������������������������������
 Desse modo, o objetivo que foi proposto nesse trabalho que é demonstrar a relevância de se fazer planejamento tributário, mostrando seus benefícios e assim minimizar a incidência de impostos em uma microempresa do ramo de motocicletas, foi alcançando, já que houve melhores resultados econômicos e a redução de impostos pagos pela microempresa de forma lícita.
 Quando referi-se a hipótese apresentada neste artigo no qual se supõe que o Planejamento Tributário realizado com responsabilidade pelas microempresas pode resultar em grande economia nos ônus tributários, sem o risco de lesar o fisco, explicita-se que o planejamento tributário, como maneira de redução de custos em um país onde a carga tributária é uma das maiores do planeta, não pode ser considerado como uma desonestidade do contribuinte, mas sim, como uma maneira de buscar a sobrevivência em um mercado cada vez mais concorrido. 
 Com relação aos regimes de tributação fica demonstrado que cada microempresa deve ser analisada individualmente, cabendo uma profunda análise para a opção da melhor tributação, determinando o sucesso ou fracasso dos negócios. 
 O estudo desenvolvido através de análise das demonstrações contábeis mostra que, para a microempresa analisada, a melhor forma de tributação é o Simples Nacional pela sua atividade e volume de receita, onde é possível pagar os impostos com alíquotas reduzidas. 
 Comprovou-se o quanto a carga tributária se minimiza quando se opta por um regime correto, finalizando assim as considerações a respeito da pesquisa e respondendo a questão feita no inicio desse trabalho, provou-se que é possível sim através de um planejamento reduzir o pagamento de impostos se uma microempresa optar pela tributação adequada.
 Assim, pode-se concluir que o planejamento tributário é uma ferramenta que permite ao contribuinte escolher uma via legal que minimize o montante devido ao fisco, sendo indispensável diferenciar evasão e elisão fiscal.
 Finalmente, este artigo objetivou abordar um dos fatores que exercem forte influência sobre a capacidade competitiva das microempresas, a possibilidade de, licitamente, reduzirem seus custos, inclusive na carga tributária, para continuarem no mercado, ou seja, em um mercado de extrema concorrência aliada à excessiva carga tributária, um planejamento tributário que permita a microempresa economizar no pagamento de tributos de maneira lícita, pode significar a diferença entre o sucesso e o fracasso, entre se tornar competitiva ou não.
REFERÊNCIAS 
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BORGES, H. B. Planejamento tributário: IPI, ICMS e ISS. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2002. 
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_________.Decreto – Lei nº 1598 de 26 de Dezembro de 1977. Disponível em: <http://br.vlex.com/vid/decreto-lei-dezembro-altera-imposto-renda-34215692 >. Acesso em: 13 ago. 2010
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________.Lei 8981 de 20 de janeiro de 1985. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2005/lei/L11196.htm >. Acesso em: 10 de Set . 2010.
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LAKATOS, Eva Maria, MARCONI, Marina de Andrade. Técnicas de pesquisa. São Paulo: Atlas, 2002.
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