Buscar

RESUMO_ HEPATITE INFECCIOSA CANINA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

----------​Hepatite infecciosa canina ​---------- 
Adrielly Alves Araújo 
 
É uma ​doença infectocontagiosa       
de ​canídeos e ursídeos causada pelo           
adenovírus canino tipo 1 (CAV-1)​, um           
DNA vírus não envelopado​. O CAV-1           
tem ​predileção por células endoteliais e           
hepatócitos causando ​lesões     
endoteliais e uma necrose hepática         
aguda ​frequentemente fatal em       
animais não imunizados que podem vir           
a óbito mesmo em horas após a             
infecção.  
 
---------- ​Etiologia ​---------- 
Sua ​principal via de transmissão         
é oronasal e sua ​principal forma de             
TRANSMISSÃO É INDIRETA​, pelo       
contato com ​FEZES, URINA E         
SECREÇÕES RESPIRATÓRIAS DE     
ANIMAIS INFECTADOS​. Os ​cães jovens         
e os não imunizados são os mais             
suscetíveis​, ​não há predileção por sexo           
ou raça​. 
Ao entrar no organismo o vírus           
infecta primeiro as tonsilas onde se           
replica, ​vai para os linfonodos e cai na               
corrente circulatória​, por meio do         
ducto torácico, ​se disseminando por         
todas as células do organismo​, mas           
principalmente para os hepatócitos e         
células endoteliais​. As lesões       
endoteliais mais comuns ocorrem no         
endotélio da córnea, dos glomérulos e           
do endotélio vascular​. ​Sua replicação         
nos hepatócitos leva a necrose​. 
 
-----------​Clínica ​----------- 
A HIC pode se apresentar na           
forma hiperaguda ou superaguda,       
aguda, subaguda e crônica​. As formas           
superaguda e aguda afetam,       
principalmente, animais cujos títulos       
são baixos ou inexistentes, levando-os         
à óbito rapidamente​, de poucos dias a             
poucas horas Os sinais clínicos são           
variáveis, ​tonsilite, aumento de volume         
e congestão das tonsilas, latidos         
frequentes, dor abdominal, anorexia,       
apatia, mucosas pálidas ou ictéricas,         
diarreia que na maioria das vezes é             
hemorrágica, sinais neurológicos,     
vômito, petéquias e equimoses nas         
mucosas e/ou pele, febre, ascite e           
edemas em outras regiões do corpo           
como ​cabeça e pescoço devido a baixa             
produção de proteínas pelo fígado         
comprometido e aumento da       
permeabilidade vascular devido as       
lesões endoteliais​. 
 
--------​Diagnóstico ​------- 
O diagnóstico clínico se dá com o             
isolamento viral através de testes         
sorológicos, moleculares como a PCR,         
imunofluorescência, no histopatológico     
é possível observar corpúsculos de         
inclusão viral nos hepatócitos​. Seu         
diagnóstico diferencial se dá pela         
exclusão de intoxicação, trauma       
cranioencefálico, hemoparasitoses,   
parvovirose, leptospirose e doenças       
cardiológicas congênitas. 
As ​hemorragias que acontecem       
nessa doença ​estão relacionadas a         
preferência por células endoteliais pelo         
vírus. Essas hemorragias são       
percebidas ​não apenas no fígado mas           
também em outros órgãos o que leva a               
palidez das mucosas​. As lesões         
hepáticas levam a ​queda na         
metabolização da bilirrubina levando a         
icterícia e a queda na produção de             
fatores de coagulação​. 
A ​principal medida profilática e         
de controle é a vacinação dos animais​.

Outros materiais