Buscar

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NAS PATOLOGIAS RESPIRATÓRIAS

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NAS PATOLOGIAS RESPIRATÓRIAS 
 
FUNÇÃO 
• Promoção da troca gasosa 
Vias aéreas superiores: 
• Nariz, boca, faringe e laringe. 
Vias aéreas inferiores: 
• Traquéia, brônquios direito e esquerdo, brônquios 
segmentares e subsegmentares, bronquíolos terminais e alvéolos. 
 
VENTILAÇÃO PULMONAR 
• Inspiração: Aumento da caixa torácica, com 
conseqüente redução da pressão interna = ar entra. 
 
• Expiração: Diminuição do volume da caixa torácica, com 
conseqüente aumento da pressão interna = ar sai. 
 
TRANSPORTE DE GASES RESPIRATÓRIOS 
Alvéolos pulmonares: O2 do ar difunde-se para os capilares 
sangüíneos e penetra nas hemácias, onde se combina com a 
hemoglobina, enquanto o gás carbônico (CO2) é liberado para o ar. 
 
Tecidos: processo inverso = O2 dissocia-se da hemoglobina e 
difunde-se pelo líquido tissular, atingindo as células. 
 
CONTROLE DA RESPIRAÇÃO 
• Centro respiratório: bulbo – nervos responsáveis pela 
contração dos músculos respiratórios (diafragma e músculos 
intercostais). 
 
• O CR é capaz de aumentar e de diminuir tanto a freqüência 
como a amplitude dos movimentos respiratórios, 
pois possui quimiorreceptores que são bastante sensíveis ao pH 
do plasma. 
 
• Se o pH está abaixo do normal (acidose), o centro 
respiratório é excitado, aumentando a freqüência e a 
amplitude dos movimentos respiratórios. O aumento da ventilação 
pulmonar determina eliminação de maior quantidade de CO2, o que 
eleva o pH do plasma ao seu valor normal. 
 
• A respiração é ainda o principal mecanismo de controle do pH 
do sangue. 
 
 
 
RITMOS RESPIRATÓRIOS 
Ritmo normal 
 Ciclos iguais, com inspiração mais duradoura que a inspiração. Tem 
profundidade e ritmo regulares. 
Taquipnéia – respiração rápida 
Hiperpnéia – respiração + profunda 
Bradipnéia – respiração lenta 
Hipopnéia – respiração + superficial 
Apnéia – ausência de respiração 
Hiperventilação– aumento da freqüência e profundidade 
Hipoventilação– diminuição da freqüência e profundidade 
 
SONS RESPIRATÓRIOS 
• Normais: Murmúrios vesiculares 
• Ruídos adventícios: 
– Sibilos 
– Roncos 
– Crepitações 
 
PERCUSSÃO 
• Som claro pulmonar – intensidade forte, duração 
prolongada, frequência baixa. 
 
• Som submaciço – intensidade fraca, duração curta, 
frequência elevada. 
 
• Som maciço – menor intensidade, frequência muito elevada, 
duração muito curta. 
 
• Som timpânico – mais ressonante que o som claro, com 
intensidade, altura e duração variáveis; é um som musical, rico, 
fundamentalmente reconhecido. 
 
• Som hipersonoro – mais intenso, mais grave, mais 
prolongado que o som claro, porém desprovido de caráter musical do 
som timpânico. 
 
PRINCIPAIS SINTOMAS DAS ALTERÇÕES RESPIRATÓRIAS 
• Dor torácica: o paciente consegue localizar com precisão 
• Tosse: estímulo dos receptores da mucosa das VA (≠s 
naturezas) 
• Expectoração: consequencia da tosse (avaliar as 
caracteristicas: serosa, mucóide, purulenta, hemoptóica) 
• Hemoptise: eliminação de sangue através da tosse = indica 
hemorragias brônquicas ou alveolares 
• Dispnéia 
 Atmosféricas (↓O2 atmosf = grandes altitudes) 
 Obstrutivas (redução do calibre das VAs) 
 Parenquimatosas (afecções que reduzem a área de 
hematose) 
 Toracopulmonares (↓expansividade ou assimetria) 
 Diafragmáticas (diafragma = 50% da ventilação / 
paralisia, hérnias, elevações por ascite, hepatoesplenomegalia ou 
gravidez) 
 Pleurais (pleurites = dor = ↓expansão pulmonar) 
 Cardíacas (insuficiência VE = congestão pulmonar) 
 Relacionadas com o Sistema Nervoso 
 Psicogênicas (distúrbios emocionais) 
• Ruídos adventícios 
• Tiragem (↑ da retração dos espaços intercostais) 
 
 
ASMA BRÔNQUICA 
• Inflamação crônica das vias aéreas, o que determina o seu 
estreitamento, causando dificuldade respiratória. 
 
• Este estreitamento é reversível e pode ocorrer em decorrência 
da exposição a diferentes fatores desencadeantes ("gatilhos"). Esta 
obstrução à passagem de ar pode ser revertida espontaneamente ou 
com uso de medicações. 
• 
Sintomas (forma cíclica, com períodos de piora): 
- tosse; falta de ar; chiado no peito (sibilância); dor ou "aperto" no 
peito. 
 
Diagnóstico 
• Exame físico: sibilância pulmonar, principalmente nas 
exacerbações da doença. 
• Exames complementares: radiografia do tórax, exames de 
sangue e de pele (para constatar se o paciente é alérgico) e 
aespirometria (identifica e quantifica a obstrução ao fluxo de ar). 
 
Tratamento 
• Broncodilatadores 
• Antiinflamatórios 
 
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM 
• Atentar SSVV (FR e Sat O2) 
 
• Manter decúbito elevado 
 
• Observar aspecto e quantidade da secreção expelida 
 
• Estimular ingesta hídrica – obs. Contra-indicação 
 
• Orientar sobre os possíveis alérgenos que causam crises 
asmaticas 
 
• Auxiliar no auto-cuidado SN 
 
 
 
 
 
DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA – DPOC 
• É um conjunto de doenças, do qual fazem parte o enfisema 
e a bronquite crônica. 
 
• Característica mais comum da DPOC: restrição tanto 
da entrada, como da saída de ar dos pulmões, provocando sensação 
de falta de ar. 
 
• Bronquite crônica e enfisema pulmonar 
 
• 5ª doença mais letal no Brasil – 30 mil mortes/ano 
 
• Fator de risco principal: tabagismo 
 
• Ambas situações - suceptibilidade à infecção 
 
FISIOPATOLOGIA 
• Bronquite: espessamento da mucosa brônquica (dilatação, 
edema, congestão) – glândula hipertrofiadas + secreção excessiva – 
prejudica a atividade ciliar - diminuindo a intensidade do fluxo 
inspiratório e expiratório 
 
• Bronquite crônica: estreitamento crônico dos brônquios – 
hipertrofia das glândulas mucosas- acúmulo de muco e secreções - 
bloqueia as VA- dificuldade na troca gasosa 
 
• tosse produtiva na maioria dos dias, por pelo menos três 
meses ao ano, em dois anos consecutivos. 
 
• Enfisema pulmonar: dilatação anormal e permanente de 
espaços aéreos terminais levando à destruição dos alvéolos (ficam 
hiperinsuflados – dificuldade na troca gasosa) 
 
• Infecções recorrentes – dimimui a área de contato da 
superfície alveolar com com os capilares pulmonares, impedindo a 
troca gasosa, podendo levar a hipoxemia. 
 
Causas: anos de tabagismo ou exposição à poeira (em torno de 30 
anos), poluição, fumça, alérgenos, infecção, tromboembolismo 
pulmonar. 
 
- DPOC retentor de CO2 – aumento de dióxido de carbono no sangue 
arterial (hipercapnia) e menor quantidade de oxigênio (hipoxemia). 
 
- Tronco (centro respiratório)- aumento do CO2 e queda do O2 
estimula o SNC - regula os níveis através da respiração. 
Esse processo não ocorre no DPOC, pois existe uma adaptação do 
SNC à hipoxemia (O2 < 60) e hipercapnia(CO2 >45). 
Se começar ofertar O2 para esse indivíduo o centro respiratório vai 
entender que ele está com muito oxigênio e vai iniciar um processo 
de hipoventilação o que vai aumentar ainda mais os níveis de CO2 
causando a narcose – intoxicação pelo dióxido de carbono – parada 
respiratória. 
 
Sintomas 
• Perda de peso 
• Tosse produtiva 
• Dispnéia 
• Infecções respiratórias freqüentes• Arritmias cardíacas( Fibrilação atrial-FA) 
• Deformidade de caixa torácica (tórax em barril) 
• Aumento do diâmetro antero-posterior 
 
Diagnóstico 
• Alterações ventilatórias no exame físico, aliado às alterações 
referidas pelo paciente e sua longa exposição ao fumo. 
• Exames de imagem ou de função pulmonar 
• Exames de sangue. 
• Radiografia ou tomografia computadorizada do tórax 
• Espirometria: monstra a função pulmonar. 
• Gasometria arterial 
 
Tratamento 
• Abandono do fumo, boncodilatadores, corticosteróides, uso de 
oxigênio domiciliar, reabilitação pulmonar, e antibioticoterapia. 
 
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM 
• Oxigenioterapia (nos retentores até 1l/min) 
• Manter cabeceira elevada 
• Estimular tosse e expectoração 
• Observar aspecto e quantidade de secreção 
• Observar padrão respiratório 
• Aspirar VA s/n 
• Estimular movimentação no leito e deambulação 
• Controlar SSVV (T, FC, FR, sat de O2)- estar atento a 
arritmias cardíacas 
• Evitar irritantes respiratórios e tabaco 
• Estar atento aos efeitos colaterais dos brocodilatadores 
(teofilina, berotec-taquicardia) e antibióticos(inapetência, alergias 
cutâneas e diarréias). 
• Estimular ingesta hídrica(se não tiver restrição) 
• Estimular ingesta alimentar (proteínas, carboidratos)-
manutenção do sistema imune 
• Manter higiene oral rigorosa 
• Realizar banho de aspersão em cadeira higiênica com oxigênio 
contínuo ou realizar banho no leito 
• Orientações de autocuidado: banho em cadeira, evitar subir e 
descer escadas, uso de oxigênio domiciliar, comer devagar e dietas 
de fácil mastigação e digestão, ingerir líquidos, inalações freqüentes 
com soro fisiológico, procurar serviço de saúde em casos de piora da 
dispnéia, aumento da secreção pulmonar e alteração da coloração, 
presença de febre 
 
 
PNEUMONIA 
Fisiopatologia: 
 Invasão de microorganismos (bactérias, fungos, vírus) no 
parênquima pulmonar por falha dos mecanismos de defesa (filtração 
da nasofaringe,ação mucociliar). 
 
Fatores de risco: 
• Imunossupressão(patologias-câncer,medicamentos-
quimioterapia, desnutrição); 
• Extremos de idade; 
• Acamados; 
• Em ventilação mecânica; 
• Reflexo de tosse diminuído ou disfagias( comum pneumonias 
em HTD) 
 
Classificação 
 
• Adquiridas na comunidade – ocorrem no ambiente 
comunitário ou dentro das primeiras 48 hs de hospitalização ex: 
streptococcus pneumoniae (pneumococo) coco gram positivo que 
coloniza o trato respiratório superior e pode invadir o trato 
respiratório inferior em algumas situações; 
 
• Adquiridas no hospital ou nosocomial- início dos sintomas 
após 48 horas da admissão ex: pseudomonas aeroginosa- bacilo 
gram negativo possui capacidade de invadir os vasos sangüíneos, 
causando hemorragia e infarto pulmonar. Cepas resistentes paciente 
deve ser isolado – isolamento de contato . 
 
Sinais e Sintomas: 
• Febre com ou sem calafrios; 
• Taquicardia; 
• Dor torácica que se agrava com a respiração; 
• Tosse produtiva- escarro purulento 
• Taquipnéia/dispnéia 
• Inapetência 
• Cansaço e mal-estar 
 
Diagnóstico Clínico: 
• Anamnese 
• Exame físico (ausculta: crepitação local, roncos, sibilos) 
• Rx de tórax 
• Hemograma – avaliar células brancas (leucócitos, bastões, 
segmentados, mielócitos, metamielócitos) 
• Outros: Hemocultura em casos de bacteremia(toxinas 
bacterianas circulante) e cultura de escarro 
 
Tratamento farmacológico: 
• Antibioticoterapia (infecções bacterianas), analgésicos e 
antipiréticos(ex: dipirona, paracetamol), infusões de soro com 
eletrólitos(hidratação) 
 
Assistência de Enfermagem 
• Oxigenioterapia 
• Manter cabeceira elevada- posição fowler/ semi-fowler 
• Estimular tosse e expectoração 
• Observar aspecto e quantidade de secreção 
• Realizar inalações com ar comprimido 
• Observar padrão respiratório 
• Aspirar VA s/n 
• Estimular movimentação no leito e deambulação (estar atento 
a área de opacidade pulmonar – relação V/Q prejudicada) 
• Controlar SSVV (T, FC, FR, sat de O2) 
• Acompanhar evolução clínica (exames laboratoriais, exames 
de imagem) 
• Estar atento aos efeitos colaterais dos fármacos(ATB- diarréia, 
náuseas, inapetência, erupções cutâneas) 
• Estimular ingesta hídrica(se não tiver restrição)- repôr perdas 
insensíveis e fluidificar secreção 
• Estimular ingesta alimentar(proteínas, carboidratos) – 
averiguar necessidade de suporte de oxigênio durante a ingestão 
• Encaminhar ao banho de aspersão 
• Realizar banho no leito ou em cadeira higiênica com 
oxigenioterapia c/ auxílio 
 
 
DERRAME PLEURAL 
• Fisiológico: 5 a 15 ml de líquido pleural - lubrificante 
• Coleção de líquido no espaço pleural 
• Transudato – filtrado plasmático que se desloca das paredes 
dos capilares íntegros, como por ex: ascite, ICC, IRA ou IRC 
(acúmulo de líquido) 
• Exsudato- extravasamento de líquido para dentro dos 
tecidos e cavidades, resultantes de inflamação, de agentes 
microbianos e tumores que envolvem a superfície pleural: 
 tipos: empiema, hemotórax e pneumotórax 
• Diagnóstico por imagem: Rx, USG (delimitar área de 
punção/diagnóstico complementar -diferenciação de tumor) 
• Diagnóstico diferencial- toracocentese – análise do líquido 
aspirado/drenado- contagem de leucócitos, proteínas, análise 
microbiana(bacilo álcool-ácido resistente BAAR), culturas bacterianas 
• Toracocentese também são utilizadas apenas para alívio 
 
SINAIS CLÍNICOS 
• Murmúrios vesiculares diminuídos ou ausentes 
• Percussão maciça ou timpânica (líquido ou ar) 
• Dificuldade respiratória (grande quantidade de líquido) 
• Dor localizada 
 
TRATAMENTO CLÍNICO 
• De acordo com patologia de base 
• Drenagem contínua com selo d’água- exsudatos complicados 
(empiemas, hemotórax, pneumotórax) 
 
Critérios de remoção do dreno- indicativo de melhora do quadro 
clínico: 
v Reexpansão clínico-radiológica do pulmão 
v Débito do dreno<100ml em 24h 
v Ausência de fuga aérea 
 
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM 
• Monitorar padrão respiratório e débito de dreno de tórax 
• Observar funcionamento adequado do dreno 
(oscilação/borbulhamento) 
• Acompanhar evolução clínica e reexpansão pulmonar através 
do Rx de tórax – estar atento a enfizema subcutâneo 
• Estar atento o posicionamento do paciente para não obstruir a 
drenagem e estimular mudança de decúbito 
• Estimular deambulação 
• Estimular inspirar profundamente e tossir- auxilia na 
expansibilidade pulmonar 
• Observar queixas álgicas 
• Registrar volume drenado a cada 6 horas 
• Realizar a troca do selo d’ água a cada 24 horas 
• Manter frasco abaixo do nível do paciente e despinçado 
• Realizar curativo oclusivo diário na inserção do dreno com 
PVPI tópico/alcóolico ou clorexidina aquosa/alcóolica 
 
 
EDEMA PULMONAR 
Acúmulo anormal de líquido nos tecidos dos pulmões. 
 
Causas 
• Problemas cardíacos; como cardiomiopatia, IAM ou problemas 
nas válvulas do coração (principais causas do edema pulmonar). 
• Infecção pulmonar ou sepse 
• Diminuição de proteínas circulantes no sangue, seja por 
problema nos rins ou no fígado.• Reações alérgicas por uso de medicações, 
• Extubação precoce 
• Mudança rápida de altitude 
 
Sintomas 
• Expansibilidade torácica diminuída; Ortopnéia; Tosse; 
Taquicardia; Aumento da pressão arterial; Dor torácica; Ruídos 
adventícios; Cianose; Ansiedade. 
 
Diagnóstico 
• Questionar a presença prévia de doença cardíaca ou 
pulmonar. 
• Radiografia de tórax confirma excesso de líquido nos pulmões. 
 
Tratamento 
• Oxigenoterapia (cateter de O2, nebulização, BIPAP, VM) 
• Diuréticos 
 
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM 
• Manter via aérea pervia 
• Atentar SSVV (FC e Sat O2) 
• Administração de O2 SN 
• Manter decúbito elevado 
• Manter acesso venoso periférico pérvio 
• Manter controle hídrico rigoroso 
• Auxiliar na higiene 
 
 
CANCER DE PULMÃO 
É o mais comum dos tumores malignos, apresentando um aumento 
por ano de 2% na sua incidência mundial. Alta mortalidade. 
 
Causas 
• Tabagismo: principal fator de risco para o desenvolvimento 
do câncer de pulmão. Responsável por 90% dos casos. 
• Agentes químicos: arsênico, asbesto, berílio, radônio, 
níquel, cromo, cádmio e cloreto de vinila, principalmente encontrados 
no ambiente ocupacional. 
• Outros fatores: dietéticos (baixo consumo de frutas e 
verduras), genéticos, DPOC (enfisema pulmonar e bronquite 
crônica). 
 
Sintomas 
• Tosse persistente ou mudança na tosse usual do 
fumante,Diminuição da expansibilidade torácica, Escarro com sangue, 
Rouquidão, Dor torácica persistente ou aguda quando o indivíduo 
respira profundamente, Pneumonias de repetição, sibilância, Mal-
estar ou Cansaço, Perda de peso ou apetite. 
 
Diagnóstico 
• Radiografia do tórax: lesão suspeita. 
• Exame cito-patológico do escarro. 
• Fibrobroncoscopia: lavado brônquico, escovado e biópsia 
brônquica são enviados para exame no laboratório de patologia. 
• Punção pulmonar com agulha: tumor mais periférico – 
material da lesão. 
• Toracocentese: retirada do líquido que fica na cavidade 
pleural. 
• Toracotomia: abertura cirúrgica do tórax para a confirmação 
do câncer de pulmão. 
 
Tratamento 
• Cirurgia, quimioterapia e/ou radioterapia. 
 
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM 
• Atentar SSVV (FR e sat O2) 
• Aspirar VAS SN 
• Administrar O2 e inalação conforme prescrição 
• Auxiliar no auto-cuidado 
• Oferecer apoio emocional 
 
 
PNEUMOTÓRAX 
Acúmulo anormal de ar no espaço pleural: entre o pulmão e uma 
pleura que reveste internamente a parede do tórax. 
 
Sintomas 
Dor torácica – referida em 90% dos casos; 
Tosse – ocorre em 10% dos pacientes; 
Expansibilidade diminuída – ocorre em 80% dos indivíduos; 
Agitação; 
 
Classificação do pneumotórax quanto a causa 
• Pneumotórax espontâneo 
 primário - não se identifica uma doença pulmonar 
concomitante; 
 secundário – quando existe uma doença pulmonar 
associada, como o enfisema pulmonar, por exemplo 
• Pneumotórax traumático: resulta de um traumatismo na 
região do tórax – ferimentos por faca, punhal, tiro de arma de fogo, 
pancadas por atropelamentos ou outros. 
• Pneumotórax iatrogênico: resultado de algum 
procedimento médico; (passagem de CVC) 
• Pneumotórax: aberto ou fechado quando existir ou não 
comunicação do espaço pleural com o ambiente. 
 
Diagnóstico 
• Exame físico e histórico; 
• Radiografia do tórax; 
 
Tratamento 
• Dreno de tórax 
• Cirurgia para correção 
• Reabsorção do ar que está em lugar anormal 
 
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM 
• Atentar SSVV 
• Manter decubito elevado 
• Observar inserção do dreno de torax 
• Manter cuidados com o dreno 
• Auxiliar no auto-cuidado SN 
• Orientar quanto ao manuseio do dreno 
• Administrar oxigenioterapia e medicação conforme prescrição 
 
 
 
TUBERCULOSE PULMONAR 
Infecção causada por um microorganismo chamado Mycobacterium 
tuberculosis, também conhecido por bacilo de Koch. 
 
Transmissão 
• Ar contaminado eliminado pelo indivíduo com a tuberculose 
nos pulmões = gotículas contaminadas ao tossir, espirrar ou falar 
(sobrevivem no ar por horas desde que não tenham contato com a 
luz solar). 
• Sistema de defesa em boa vigilância = bactéria não causará 
doença, ficará latente e poderá ou não entrar em atividade. 
 
Após a transmissão do bacilo de Koch pela via inalatória, 
quatro situações podem ocorrer: 
 1. O indivíduo, através de suas defesas, elimina o bacilo; 
 2. A bactéria se desenvolve, mas não causa a doença; 
 3. A tuberculose se desenvolve, causando a doença – 
chamada de tuberculose primária; 
 4. Ativação da doença vários anos depois – chamada de 
tuberculose pós-primária 
 
A contagiosidade da doença depende: 
• Da extensão da doença – presença de “cavernas” (lesões 
como cavidades causadas pelo bacilo da tuberculose no doente). 
• Condições do ambiente – locais com pouca luz e mal 
ventilados favorecem o contágio. 
• Tempo de exposição do indivíduo sadio com o doente. 
 
Fatores de risco 
• Morar em região de grande prevalência da doença; 
• Ser profissional da área da saúde; 
• Confinamento em asilos, presídios, manicômios ou quartéis; 
• Predisposição genética; 
• Idade avançada; 
• Desnutrição; 
• Alcoolismo; 
• Uso de drogas ilícitas; 
• Uso crônico de medicações como os que transplantados de 
órgãos usam, como corticóides ou outras que também diminuam a 
defesa do organismo; 
• Doenças como SIDA, diabete, insuficiência crônica dos rins, 
silicose (doença crônica pulmonar) ou tumores. 
 
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM 
• Atentar para SSVV 
• Manter decubito elevado 
• Administrar oxigenioterapia e inalação conforme prescrição 
médica 
• Estimular ingesta hídrica e alimentar 
• Orientar sobre a importância do tratamento 
• Orientar a família sobre o controle da infecção.

Outros materiais