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Atividade Discursiva AVA Adoção Homoafetiva

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Atividade Discursiva AVA - U4 - SEÇÃO 3 
 
Adoção Homoafetiva 
Aluno: Geraldo - Curso de Direito Pitágoras. 
 
Visite o Site: www.geraldofadipa.comunidades.net 
 
Questão Proposta 
 
"Os últimos anos têm sido marcados em nosso país por uma evolução natural 
dos costumes da sociedade, refletindo bem o tema do presente trabalho que 
versa sobre a Adoção por Casais Homoafetivos: A Formação de um Novo Tipo 
Familiar. Discutir família, adoção, homossexualidade e a atuação do Poder 
Judiciário, é dar vigor ao campo do Direito, visto que são temas controversos 
quando aliados à homoafetividade. O conceito de família vem se transformando 
ao longo dos anos. A maior mobilidade tanto para a constituição quanto para a 
dissolução da mesma torna a liberdade de escolha fundamental para a sua 
formação. O aumento das famílias sem um casamento formal põe em questão a 
compreensão tradicional de estabilidade familiar, pois dificulta a constatação das 
rupturas nas outras formas de união. A adoção, por famílias homoafetivas, é 
assunto que traz muitos questionamentos, principalmente em se tratando de 
adoção por casais Homoafetivos. Por isso o tema deve ser analisado de diversas 
formas para se chegar à realidade atual, ou seja, a falta de lei que garanta os 
direitos da criança e adolescente, do casal desejoso em instituir família e o 
preconceito inserido na sociedade, bem como apontar a solução para o impasse 
sofrido por ambos". Disponível em: 
https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/direito/adocao-por-casais-
homoafetivos-a-formacao-de-um-novo-tipo-familiar/56438. Acesso: 10 agosto 
2018. 
 
De acordo com o texto e em decorrência da evolução, é possível a adoção 
homoafetiva, considerando o atual ordenamento jurídico? 
 
Resposta: Sim 
 
A Constituição Federal de 1988, em seu artigo 226, traz uma lista de exemplos 
do que seria família e não há texto taxativo proibindo outros modelos fora do 
conceito homem e mulher. 
 
Assim, em uma nova visão, a Família deixa de ser considerada aquela formada 
pelo pai e pela mãe (e sua prole) unidos em patrimônio e passa a ser o local em 
que as pessoas possuem condições de desenvolver suas habilidades, em um 
ambiente digno e afetivo. Podemos afirmar que a nova carta provocou um 
rebuliço no nosso direito ao reconhecer novas formas de família, como a união 
estável e a monoparental. 
Na esfera deste entendimento o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu 
equiparar a união homoafetiva à união estável. Assim, cumprindo o que está 
estipulada em lei para a união estável, uma união homoafetiva passou a gozar 
dos mesmos direitos conferidos a ela. 
 
Reconhecendo novas formas de famílias, uma situação passou a ser alvo de 
polêmica em nossa sociedade, e o processo de adoção. Estas novas formas de 
famílias poderiam adotar uma criança? E, principalmente os casais 
Homoafetivos? 
 
O Estatuto da Criança e do Adolescente, em seu artigo 42, traz claramente que 
qualquer pessoa acima de 18 anos, independente do estado civil, estão aptas a 
adotar uma criança. 
 
Os parágrafos, do mesmo artigo, elenca as condições que a pessoa acima de 
18 anos deve possuir para poder pleitear uma adoção. E, há princípio, uma 
adoção homoafetiva, não fere a lei vigente e sim princípios morais de nossa 
sociedade formada, historicamente, pela família patriarcal e pelos dogmas da 
religião cristã. 
 
Evidentemente, em relação a outros formatos de família, a adoção homoafetiva 
gera muitos preconceitos e causa divisão dentro da base doutrinaria, pois os 
denominados “doutrinador” traz consigo os conceitos oriundos de sua criação, 
principalmente o religioso. 
 
Mas, o Estado Brasileiro laico, procura proteger os interesses de todos os seus 
cidadãos e os tribunais superiores já se posicionaram favorável a este tipo de 
adoção considerando que estes indivíduos estão à procura da felicidade, e a 
mesma visa encontrar a felicidade na formação de uma família. 
 
Assim, podemos afirmar que estes casais podem adotar legalmente uma 
criança, ainda que exista “ponto em branco” em nosso ordenamento por falta de 
atuação plena de nossos legisladores. 
 
 Bibliografia: 
 
 
 BRASIL - Constituição da República Federativa do Brasil. 
 BRASIL - Código Civil Brasileiro 
 BRASIL - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) 
 STF - Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 4277 
 STF - Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 132 
 Direito Civil: Família - Fernanda Ribeiro de Azevedo Bertie Simão de Moura

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