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Macaco da selva

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Labaxuia Arraias
Pan American World Airways
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	Pan American World Airways
	
Boeing 747 da Pan Am no aeroporto de Zurique, Suíça, em 1985.
	IATA
	PA
	ICAO
	PAA
	Indicativo de chamada
	Clipper
	Fundada em
	14 de março de 1927
	Encerrou atividades em
	4 de dezembro de 1991
	Principais centros
de operações
	Aeroporto Internacional de Miami
Aeroporto Internacional John F. Kennedy (New York, Estados Unidos)
Aeroporto Internacional de Tóquio (Tóquio, Japão, até 1978)
Aeroporto Internacional de Narita (Tóquio, Japão, 1978-1985)
Aeroporto de Frankfurt
Aeroporto de Londres Heathrow
	Outros centros
de operações
	Aeroporto Internacional Washington Dulles
Aeroporto Internacional de Boston
Aeroporto Internacional de Los Angeles
Aeroporto de Londres Heathrow
Aeroporto Internacional de Honolulu
Aeroporto Internacional de Frankfurt
Aeroporto de Berlim-Tegel
Aeroporto Internacional de Tóquio
	Programa de milhagem
	WorldPass
	Frota
	226 aeronaves
	Destinos
	86, em todos os maiores continentes, durante o auge em 1968
	Lounge
	Clipper Club
	Sede
	Portsmouth, NH, Estados Unidos
	Pessoas importantes
	CEO: Juan Trippe
A Pan American World Airways, mais conhecida como Pan Am, foi a principal companhia aérea estadunidense da década de 1930 até o seu colapso em 1991.[1] A ela foram creditadas muitas inovações que deram forma à indústria das companhias aéreas no mundo todo, como a utilização em larga escala e difundida de aviões a jato, a criação de aviões Jumbo (Boeing 747) e do sistema de reservas computadorizado. Identificada pela sua tradicional logomarca e pelo uso do "Clipper" nos nomes de seus aviões, a Pan Am foi um ícone cultural do século XX. Desde a década de 60, durante seu auge, o principal terminal da companhia foi chamado de PAN AM Worldport, o Terminal 3 do Aeroporto Internacional John Fitzgerald Kennedy, em New York - JFK.
Índice
1História da Pan Am
2Acidentes e incidentes
3Frota
3.1Frota em 1990
3.2Histórico da Frota
4Referências
5Ligações externas
História da Pan Am[editar | editar código-fonte]
Douglas DC-4 da Pan Am na década de 1950.
No dia 28 de outubro de 1927, decolou de Key West um Fairchild FC-2, com destino a Havana. Nascia a Pan American World Airways, fruto das ambições do mais importante executivo de aviação de toda a história, Juan Terry Trippe. 
Com a ajuda de seu pai banqueiro e de seus colegas de Yale, levantou o equivalente hoje a 5 milhões de dólares. Fundou a empresa, que já em 1929, suas aeronaves já voavam desde New York até Mar Del Plata. Era pouco. Trippe queria atravessar o Pacífico. Porém, os hidroaviões de então chegavam no máximo até ao Havaí. Depois não conseguiam cruzar o oceano, por falta de autonomia. Inconformado, Trippe descobriu o atol de Wake perdido no meio do oceano, pequeno e completamente fechado, como se fosse uma letra "O" boiando no meio do nada. Trippe mandou dinamitar uma abertura no atol e em 1935, conseguiu cruzar todo o Pacífico até as Filipinas. Em 1939, pouco antes da guerra, os Clippers inauguraram voos para a Inglaterra e Lisboa. Em 1955, encomendou os 20 Boeings 707 e 25 Douglas DC-8. Sucesso total. Trippe voltou à Boeing e juntos criaram uma nova geração de jatos: nascia o 747. Trippe aposentou-se em 1968, logo após a apresentação do Boeing 747 ao mundo, deixando a direção da empresa para Harold Gray.
Gray morreu logo depois e foi sucedido por Najeeb Halaby. Este não resistiu à crise do petróleo e assistiu aos caríssimos jumbos 747 voarem vazios pela recessão do início dos anos 70. Foi substituído por Bill Seawell, autoritário chairman que endureceu as relações com os funcionários. 
Boeing 707 da Pan Am.
Seawell comprou a National Airlines por 374 milhões, para finalmente ter acesso à rotas domésticas. Meses depois, o governo desregulamentou o mercado e a Pan Am descobriu que pagou por algo que poderia ter sido de graça, o que custou a cabeça de Seawell. O novo Chairman, Ed Acker, fez pior. Em 1985, vendeu à United Airlines por US$ 750 milhões, todas as rotas da empresa para a Ásia, Austrália e ilhas do Pacífico, além de 18 aviões. A Pan Am encolheu 21%.
Em 5 de setembro de 1986 a PAN AM foi abalada com a tentativa de sequestro do voo PA073, escalado para a rota Bombay / Karachi / Frankfurt / New York, que logo após o pouso na escala em Karachi, foi sequestrado por 4 terroristas da organização criminosa Abu Nidal. O sequestro só não se concretizou graças à chefe de cabine Neerja Bhanot que avisou sobre o sequestro na hora certa, impedindo que o Boeing 747 - Clipper Empress of the Seas decolasse rumo a Lanarca no Chipre para usar passageiros e tripulantes como moeda de troca no resgate de outros membros da organização terrorista Abu Nidal que se encontravam presos em Lanarca. Isso rendeu a comissária Neerja Bhanot as mais altas condecorações de bravura da Índia, Paquistão, Estados Unidos e da própria PAN AM ficando conhecido mundialmente até hoje como NBBA - NEERJA BHANOT BRAVERY AWARD - nomeando assim todos os prêmios de bravura até hoje conhecidos como prêmio NB (NEERJA BHANOT) em homenagem aos seus atos de bravura para salvar os passageiros e tripulantes.
Acker foi substituído por Tom Plaskett em 1988, que tentava colocar ordem na casa, quando em 21 de dezembro um 747 da empresa caiu sobre Lockerbie, Escócia, matando todos os seus ocupantes. A tragédia destruiu a última chance de recuperação da Pan Am. Após essa tragédia os 747's da PAN AM passaram a voar vazios até os últimos dias de vida da empresa.
A Guerra do Golfo, que estourou em janeiro de 1991, reduziu ainda mais o número de passageiros. Desesperada por capital, a empresa vendeu suas rotas transatlânticas, parte para a United, parte para a Delta. A Pan Am encolheu 75%.
A empresa sangrava: perdia US$ 3 milhões a cada dia. A Delta ofereceu US$ 416 milhões em cash e assumir US$ 389 em dívidas e ficar com 45% da empresa. Quando os executivos da Delta tiveram acesso ao caixa da Pan Am, descobriram um buraco de US$ 1.7 bi. A Delta saiu do negócio. 
Boeing 737-200 da Pan Am.
Sem capital para continuar operando, a empresa teve sua falência decretada em 4 de dezembro de 1991. Na tarde desse mesmo dia, o 727-200 "Clipper Goodwill", procedente de Barbados, foi avisado pela torre de Miami que aquele era o último voo da Pan Am. O Comandante solicitou à torre autorização para executar uma passagem rasante sobre a pista 12. "Afirmativo, Clipper: o céu é seu", respondeu a torre. 
O 727 finalmente pousou e veio taxiando lentamente, escoltado por caminhões dos bombeiros, que desenharam nos céus um arco de água, tradicional maneira de marcar despedidas na aviação. Pyle cortou os motores, encerrando-se assim uma história de bravura, pioneirismo e glórias da inesquecível Pan American World Airways - PAN AM. 
Outras empresas tentaram reencarnar ressuscitando o glorioso nome da PAN AM, porém não tinham nada a ver com a PAN AM original a não ser o nome e a logomarca. Atualmente nenhuma das reencarnações da PAN AM está em operação.
Acidentes e incidentes

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