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Universidade Federal do Oeste da Bahia Relatório de Física Experimental: Equilíbrio Estático Docente: Wanisson Santana Discentes: Júlio Alves da Silva Neto, Vitória Dourado Barbosa Barreiras-BA Figura 1 Foto da Mesa de Forças. 3 Figura 2 Gráfico Fr x ϴ 7 Tabela 1 Dados experimentais 4 Tabela 2 Valores calculados para a Força exercida pelo ganho 3. 5 Tabela 3 Valores calculados para as Forças exercidas pelos ganchos 1 e 2. 5 Tabela 4 Valores das Forças resultantes entre as Forças 1 e 2. 5 Tabela 5 Valores para plotagem dos pontos do gráfico. 5 Tabela 6 Valores utilizados na construção da Reta de ajuste Linear. 6 Objetivos: O objetivo da pratica realizada no laboratório de física experimental, foi verificar o princípio de superposição numa configuração em equilíbrio e verificar a dependência da força resultante com o ângulo entre forças coplanares. Resumo: Neste trabalho desejou-se verificar a dependência da Força resultante com o ângulo entre as Forças coplanares e o princípio da superposição em uma configuração de equilíbrio. Para isso executou-se um experimento utilizando a Mesa de Forças, de modo a manter constantes, as Forças exercidas por 2 fios, mudando-se o ângulo entre eles e a Força exercida pelo terceiro fio. Assim foi possível calcular a Força resultante provocada pelos 2 primeiros fios através do princípio de superposição e da segunda lei de Newton, calcular a Força exercida pelo terceiro fio e verificar se elas se anulam para manter o sistema em equilíbrio. Introdução Teórica: O Princípio Fundamental da Dinâmica, mais conhecido com a segunda lei de Newton, estabelece um princípio de superposição das forças atuantes sobre um corpo, de forma que seja produzido uma aceleração no movimento dele. Portanto para a soma entre duas forças coplanares, cabe-se a utilização da Equação 1 (Halliday & Resnick 2012). (Equação 1) Onde: Fr = Força Resultante Fn = Força n Figura 1 Foto da Mesa de Forças. Procedimento Experimental: Neste experimento utilizou-se a Mesa de Forças, distribuindo-se as massas entre os 3 ganchos de forma a ser mantida o equilíbrio do sistema (Figura 1), ficando dispostos inicialmente assim: 2 ganchos (ganchos 1 e 2) com 0,150kg e 1 gancho (gancho 3) com 0,100kg, sendo um ângulo de 140º formado entre as cordinhas dos dois ganchos com as massas iguais. Após o preparo do experimento, iniciou-se o procedimento experimental, adicionando-se 0,050 kg ao gancho 3, o que desequilibrava o sistema, em seguida ajustou-se o ângulo entre as cordas dos ganchos 1 e 2 até que o equilíbrio fosse recuperado (o nó entre as três cordas ficasse no centro da mesa). Repetiu-se este procedimento até a obtenção de 5 ajustes, anotando-se os valores de massa adicionados ao gancho 3 e os ângulos que equilibravam o sistema. Os dados coletados estão dispostos na Tabela 1. Resultados e Discussão: Tabela 1 Dados experimentais Medidas m (kg) ϴ 1ª 0.100 140 2ª 0.150 120 3ª 0.200 96 4ª 0.250 80 5ª 0.300 48 Para calcular a Força que o gancho 3 exercia no sistema utilizou-se a Equação 2, obtendo-se os valores da Tabela 2: (Equação 2) Onde g = aceleração da gravidade P = Força peso m = massa Tabela 2 Valores calculados para a Força exercida pelo ganho 3. F3 (N) 0.980 1.470 1.960 2.450 2.940 Calculou-se também a Força exercida pelos ganchos 1 e 2, através da Equação 2, obtendo-se os valores da Tabela 3. Tabela 3 Valores calculados para as Forças exercidas pelos ganchos 1 e 2. F1 (N) 1.470 F2 (N) 1.470 Por fim, obteve-se os valores das forças resultantes (Fr) entre as forças coplanares F1 e F2, através da Equação 1, para cada ângulo ajustado. Obtendo-se os dados da Tabela 4. Tabela 4 Valores das Forças resultantes entre as Forças 1 e 2. Fr 1.011 2.161 3.870 5.072 7.214 Para a plotagem do gráfico “Fr x cos ϴ” (Figura 2), utilizou-se os valores da Tabela 5, adotando-se o erro do instrumento para construção da barra de erros. Para a construção da reta de ajuste linear utilizou-se os valores da Tabela 6, pois estes valores foram calculados diretamente com a aceleração da gravidade (sugerida por Halliday & Resnick 2012) e com os valores das massas dos discos que foram acoplados ao gancho 3, sendo, portanto, dados fornecidos e não medidos. Já os valores da Fr foram calculados por dados medidos e por isso foram utilizados para plotar os pontos do gráfico (Figura 2). Tabela 5 Valores para plotagem dos pontos do gráfico. Gáfico Fr x cos ϴ cos ϴ Fr -0.766 1.011 -0.500 2.161 -0.104 3.870 0.174 5.072 0.669 7.214 Tabela 6 Valores utilizados na construção da Reta de ajuste Linear. Gáfico Fr x cos ϴ cos ϴ F3 -0.766 0.980 -0.500 1.470 -0.104 1.960 0.174 2.450 0.669 2.940 Ao analisar a o gráfico (Figura 2) verificou-se que o único ponto plotado que comporta a reta de ajuste, foi o primeiro. Ao comparar os valores obtidos para a Fr (Tabela 4) e para a F3 (Tabela 2), notou-se que os valores obtidos para a Fr eram maiores que os calculados para a F3, quando deveriam ser iguais, para que a aceleração resultante do sistema fosse nula. Ao comparar as Tabelas 1 e 4, nota-se uma tendência, que ao ser diminuído o ângulo entre a F1 e F2, a Força resultante (Fr) amentava. Figura 2 Gráfico Fr x ϴ Conclusão: Através dos dados apresentados anteriormente e das discussões levantadas acerca destes dados, podemos concluir que os valores obtidos para as Forças resultantes (Fr), não foram satisfatórios, com exceção da primeira media, que foi a do preparo do experimento, tendo em vista que foi a única que comportou a reta do ajuste linear dentro da barra de erro. Ao comparar as Tabelas 1 e 4 foi possível notar a dependência da Força Resultante (Fr) com o ângulo entre as Forças coplanares, de modo que essa dependência se configura como inversamente proporcional. A diferença notada ao se comparar os valores obtidos para a Força 3 (F3) e a Força Resultante (Fr), pode ser atribuída tanto ao atrito provocada pelas roldanas, como também à escassez de dados para um tratamento estatístico, já que foram feitas medidas únicas para cada configuração de ângulo e distribuição de massas. Deste modo não foi possível verificar o princípio de superposição. Portanto, para a obtenção de melhores resultados para este experimento, sugere-se que seja levando em consideração a massa das roldanas, o atrito que elas provocam, que sejam feitas mais medidas para a obtenção dos desvios ou até mesmo para uma propagação de erros e por fim que sejam verificados em balança analítica, as massas dos discos de pesos, de forma a se obter um número de medidas de massa em que se possa fazer o tratamento estatístico. Referencias Bibliográficas: HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos de Física. v. 2. 6. ed. Rio de Janeiro, RJ 2006.
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