AD2 2017.2 PORTUGUÊS INSTRUMENTAL

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Fundação Centro de Ciências e 
Educação Superior a Distância 
do Estado do Rio de Janeiro 
 
Centro de Educação Superior a 
Distância do Estado do Rio de 
Janeiro 
 
Licenciatura em História 
Licenciatura em Ciências Biológicas, 
Física, Matemática e Química 
Tecnologia em Segurança Pública e 
Social 
 
AD2 - 2017-2 
DISCIPLINA: Português Instrumental 
 
Coordenação: Prof.ª Lucia Moutinho, Prof.ª Evelyn Orrico, 
Prof.ª Diana Pinto, Prof.ª Patrícia Vargas 
Nome: 
Matrícula: Email: 
Polo: 
 
Curso: 
Cidade em que reside: 
 
 Prezado aluno, 
 
 Esta é a sua Segunda Avaliação a Distância. 
 
 Você vai encontrar 4 questões nesta prova. 
 
 Siga as recomendações abaixo. 
 
 Leia os textos. 
 
 As respostas podem ser digitadas ou manuscritas, em caneta azul ou preta, nas linhas 
pontilhadas, no corpo da prova. 
 
 Observe as datas de entrega: 
 
Envio pelos Correios: até 09/10/2017, segunda-feira. 
 
Entrega no Polo: até 14/10/2017, sábado. 
 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO 
RIO DE JANEIRO 
Centro de Ciências Humanas e Sociais – CCH 
Licenciatura em Pedagogia- EAD 
UNIRIO/CEDERJ 
 
 
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1. Leia o texto. 
O samba, ritmo musical criado pelos escravos africanos, símbolo da tradição 
cultural brasileira, patrimônio imaterial, reconhecido também pela Unesco em 2005 
como Patrimônio da Humanidade, comemorou no ano de 2016 o seu centenário. O 
ano de 1916 entrou para a história da Música Popular Brasileira graças à iniciativa de 
Ernesto Joaquim Maria dos Santos, mais conhecido como Donga, autor de “Pelo 
telefone”, datado de 1916 e, considerado o primeiro samba brasileiro. 
 
a) Caro aluno, vamos homenagear o samba que completa 101 anos este ano? 
Solicitamos, pois, que você faça uma pesquisa sobre o samba e a reproduza em 
um parágrafo de 8 a 10 linhas. Recomendamos que você não copie o trecho do 
site pesquisado e, sim, use suas próprias palavras. (VALOR 3.0) 
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b) Informe o link da pesquisa. 
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2. Leia a Aula 18 do volume 2 do livro Língua Portuguesa Instrumental e os textos 
abaixo. Considerando que: (VALOR 2.5) 
 
“...citações diretas [são] aquelas em que as palavras do autor citado são transcritas 
literalmente, conforme ele as escreveu. Uma citação pode ser indireta (também 
chamada “livre” [ou paráfrase]. É o que ocorre quando apresentamos as ideias do 
autor citado com nossas próprias palavras.” 
(HAWAD, H. F. Ordenando o diálogo: citações e referências bibliográficas. Língua 
Portuguesa Instrumental. V. 2. CEDERJ, p. 81). 
 
 a) Solicitamos que retire do trecho um exemplo de discurso direto. 
 
 
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 Além dos gênios cariocas, do calibre de Noel Rosa e Cartola, vieram para o Rio 
os sambistas mineiros, como Geraldo Pereira, Ary Barroso e Ataulfo Alves, fluminenses, 
como Ismael Silva e Wilson Batista, e baianos, como Dorival Caymmmi. Para mencionar 
apenas alguns dos maiores craques da Época de Ouro. 
 Como explicar a força e a permanência do samba? Talvez porque ele traga em 
sua substância a dor da diáspora africana e o dom paradoxal de fabricar alegria, a 
despeito das tragédias do mundo. Talvez seja isto que o faça poderoso e garanta a sua 
posteridade. Como diz o filósofo Nelson Sargento, ele às vezes “agoniza, mas não 
morre. ” 
(CARNEIRO, Geraldo. O elixir do samba. O Globo, Ela Revista, Rio de Janeiro, 11 jun. 
2017. p. 8). 
 
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b) Um exemplo de discurso indireto. 
 “Era o ano de 2011 e a Zona Portuária da cidade estava num processo de 
escavação do passado, preparando a região para o futuro. O porto estava em obras. E 
a redescoberta do Cais do Valongo ocorreu no contexto de revitalização da área. 
Obedecendo a uma legislação que obriga a realização de monitoramento arqueológico 
em locais com importância histórica, o trabalho resgatou fragmentos de memória. A 
professora Tânia Andrade Lima, arqueóloga responsável por vasculhar o subsolo 
daquele pedaço do Rio, confessou ter aceitado o projeto com o objetivo de encontrar 
vestígios do que foi o principal porto de entrada de negros escravizados no Brasil e nas 
Américas.” 
(O Globo. Rio de Janeiro, 9. Jul. 2017. p. 15. Com adaptações). 
 
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3. As FÁBULAS são composições literárias curtas, escritas em prosa ou em 
versos, em que os personagens são animais com características antropomórficas, 
muito presentes na literatura infantil. Outra característica de uma fábula é que da 
história contada sempre se pode tirar uma lição de vida. 
 Leia as fábulas abaixo, dos autores Esopo e La Fontaine. 
 
 
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 Em seguida, escolha, entre as 10 opções apresentadas, as 5 que 
correspondem a cada uma das fábulas, marcando os parênteses com o número da 
história. (VALOR 2,5) 
 1. O PARTO DA MONTANHA 
Há muitos e muitos anos uma montanha começou a fazer um muito barulho. As 
pessoas acharam que era porque ela ia ter um filho. Veio gente de longe e de perto, e 
se formou uma grande multidão querendo ver o que ia nascer da montanha. 
 Bobos e sabidos, todos tinham seus palpites. Os dias foram passando, as 
semanas foram passando e no fim os meses foram passando, e o barulho da montanha 
aumentava cada vez mais. 
Os palpites das pessoas foram ficando cada vez mais malucos. Alguns diziamque o mundo ia acabar. 
Um belo dia o barulho ficou fortíssimo, a montanha tremeu toda e depois 
rachou num rugido de arrepiar os cabelos. As pessoas nem respiravam de medo. De 
repente, do meio do pó e do barulho, apareceu … um rato. 
2. DOIS AMIGOS E UM URSO 
Dois amigos andavam pela floresta quando, de repente, apareceu um enorme 
urso faminto. Um dos amigos correu, subiu imediatamente numa árvore e de lá ficou 
só olhando o que iria acontecer com seu companheiro de jornada. 
 O outro, sabedor de que ursos não atacam quem está morto, deitou-se e ficou 
quietinho e sem respirar. O urso aproximou-se dele e cheirou-o por todos os lados, 
principalmente sua cabeça; depois calmamente saiu e desapareceu na floresta. O 
amigo medroso, ao perceber que o perigo havia passado, desceu da árvore e foi ter 
com o fingido que ainda estava deitado. Aproximou-se e lhe perguntou: 
 - O que foi que o urso estava cochichando no seu ouvido. E este lhe respondeu: 
 - Ele me disse que nunca se deve andar com falsos amigos que nos abandonam 
nos momentos mais difíceis. 
3. A LEITEIRA 
Uma leiteira ia a caminho do mercado. Na cabeça, levava um grande balde de 
leite. Enquanto andava, ia pensando no dinheiro que ganharia com a venda do leite: 
 - Comprarei umas galinhas. As galinhas botarão ovos todos os dias. Venderei os 
ovos a bom preço. Com o dinheiro dos ovos, comprarei uma saia e um chapéu novos. 
De que cor? Verde, tudo verde, que é a cor que me assenta bem. Irei ao mercado de 
 
 
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vestido novo. Os rapazes me admirarão, me acompanharão, me dirão galanteios, e eu 
sacudirei a cabeça ... assim! 
E sacudiu a cabeça. O balde caiu no chão e o leite todo espalhou-se. A leiteira 
voltou com o balde vazio. 
4. A PARTILHA DO LEÃO 
Um asno selvagem fez um acordo com o leão para que ambos pudessem 
capturar animais na floresta com mais facilidade. 
O leão concordou em ajudar o Asno com sua força, enquanto o asno selvagem 
ajudaria o leão com sua maior velocidade. 
Depois que eles haviam capturado um grande número de presas, o suficiente 
para atender suas necessidades, o leão se propôs a fazer a partilha. 
Assim, ficou combinado que deveriam dividir tudo em três partes. 
E disse o leão: "Ficarei com a primeira parte, isso porque sou um Rei. A segunda 
parte também me pertence, já que sou seu parceiro nessa caçada. E finalmente, a 
terceira parte, acredite em mim, esta só lhe trará desgostos, a menos que dela abra 
mão em meu benefício, e se afaste daqui o mais rápido que puder..." 
5. O AGRICULTOR E A SERPENTE 
Um agricultor, homem simples do campo, caminhava pela sua pequena 
propriedade numa bucólica manhã de inverno a examinar seu plantio, quando, sobre o 
chão ainda coberto pela neve da noite anterior, viu uma serpente que jazia 
completamente enrijecida e congelada pelo intenso frio. 
E embora soubesse o quanto aquela serpente poderia ser mortal, ainda assim, 
comovido pelo estado da pobre criatura, pegou-a com cuidado, e com a intenção de 
aquecê-la e salvar sua vida, colocou-a no bolso do seu casaco. 
Em pouco tempo, a serpente, aquecida naquele confortável ambiente que a 
protegia do frio, foi recuperando suas forças. Ao sentir-se viva outra vez, colocou a 
cabeça para fora do bolso do sobretudo daquele homem que lhe salvara a vida, e 
mordeu seu braço. E ao sentir a inesperada picada, o lavrador logo se deu conta da 
gravidade daquele ferimento. 
E caindo desfalecido pelo efeito do mortal veneno, sabia que apenas poucos 
minutos de vida lhe restavam. E perguntou à serpente: "Por que fizeste isso a quem 
salvou-te a vida?" E a serpente, já se afastando, respondeu: "É a minha natureza, não 
posso evitá-la". 
 
 
 
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( ) Nem sempre as promessas magníficas dão resultados impressionantes. 
( ) Para o tirano, a injustiça que pratica é justiça... 
( ) Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura 
( ) Maldade de berço não se corrige com reza nem terço 
( ) Quem tudo quer tudo perde 
( ) A cavalo dado não se olham os dentes 
( ) Não conte hoje com os lucros de amanhã 
( ) Na verdadeira amizade, a solidariedade está presente mesmo em tempos difíceis. 
( ) Nem tudo o que brilha é ouro 
( ) Pau que bate em Chico bate em Francisco 
 
4. Os textos abaixo necessitam de conectivos que façam coesão de ideias. Reescreva 
os trechos nas linhas pontilhadas, empregando no lugar adequado as partículas 
apresentadas entre colchetes: (VALOR 2,0) 
 
a) ”Uma alimentação variada é fundamental seu organismo funcione de maneira 
adequada. Isso significa que é obrigatório comer alimentos ricos em proteínas, 
carboidratos, gorduras, vitaminas e sais minerais. Esses alimentos são essenciais. Você 
esteja fazendo dieta para emagrecer, não elimine esses componentes de seu cardápio. 
Apenas reduza as quantidades. Você emagrece sem prejudicar a saúde. (Adaptação da 
revista Saúde, maio 1993, p.63). 
[assim, mesmo que, para que] 
 
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b) “Já no primeiro volume da obra de Monteiro Lobato, Reinações de Narizinho, os 
personagens do Sítio vão ao país da Fábula, encontram Esopo e vivenciam algumas das 
histórias contadas esse escravo grego lembrança se tornou imortal, como um mestre 
das fábulas.” (Ana Maria Machado. Como e por que ler clássicos universais desde cedo. 
Editora Objetiva. RJ, 2002.p. 26). 
[cuja, onde, por] 
 
 
 
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