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Condutores_Eletricos_eletrodutos

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Autora: Profª Margareth N. Silva
Fontes auxiliares: 
Prof. Luiz Antônio Righi
http://www.eletrica.ufsj.edu.br/pub/eletrotecnica/n
orma5410/04_linhas_eletricas.pdf
Características Gerais
• Condutor
• Isolação
• Cobertura
• Identificação de condutores por cores
• Dimensionamento de condutores em função da isolação
• Tensão de isolamento nominal de um cabo
• Dimensionamento de condutores em função da temperatura
• Seção mínima dos condutores
• Capacidade de condução de corrente de um condutor
• Propriedades dos condutores
• Queda de tensão 
• Coordenação carga-proteção-condutor
• Integral de Joule da Carga
28/08/2019 Profª Margareth N. Silva 2
Materiais condutores
Caracter. 
dos 
Condut.
UN. CobreTêmpera Mole
Cobre 
Têmpera 
Mole 
Estanhado
CobreTêm-
pera Meio 
Dura
AlumínioTêm-
pera H19
Resistivi-dade 
(20ºC)
ΩΩΩΩ.mm
²/km 17,241
17,654 a 
18,508 17,654 a 17,837 
28,264
Condutivi-
dade (20ºC)
% 
IACS 100 93 a 98 97 a 98 61
Densidade g/cm³ 8,890 -0- 8,890 2,703
Ponto de 
Fusão ºC 1083 -0- 1083 652
28/08/2019 Profª Margareth N. Silva 3
Materiais Isolantes
TI-
PO
MATERIAL PONTOS FRACOS PONTOS FORTES
TP PVC (CLORETO DE 
POLIVINILA)
Baixo índice de 
estabilidade térmica
Boas propriedades mecânicas e 
elétricas
Não propagante de chama Auto 
extingüível, quando aditivado
PE (POLIETILENO 
NATURAL)
Baixo ponto de fusão
Baixa flexibilidade
Fácil combustão
Excelentes propriedades mecânicas e 
elétricas
Alto índice de impermeabilidade
TF XLPE (POLIETILENO 
RETICULADO)
Baixa flexibilidade
Baixa resistência à chama
Excelentes propriedades elétricas
Boa resistência térmica
Alto grau de dureza
Alto índice de impermeabilidade
Bom desempenho após 
envelhecimento
EPR (BORRACHA 
ETILENO 
PROPILENO)
Baixa resistência mecânica
Baixa resistência a óleos
Baixa resistência a chamas
Excelentes propriedades elétricas
Boa resistência térmica
Alta flexibilidade
Resistência total ao ozônio
28/08/2019 Profª Margareth N. Silva 4
Cobertura
• Em geral, os cabos elétricos são protegidos do ambiente por coberturas 
extrudadas de materiais dielétricos - PVC, PE, Policloroprene
(NEOPRENE), Polietileno Cloro Sulfonado (CSP OU HYPALON), Borracha 
não Halogenada.
• Em alguns casos, no entanto, se faz necessária proteção adicional contra 
agentes externos (esforços longitudinais, esforços transversais, roedores, 
etc). 
• Tipos: fitas, fios, ou tranças de aço, alumínio, cobre ou bronze
28/08/2019 Profª Margareth N. Silva 5
Algumas definições sobre cabos 
condutores
Condutor isolado – é aquele que possui condutor e isolação. 
*Os condutores isolados se diferenciam dos condutores nus ou cobertos
porque nestes a cobertura não possui função isolante, mas apenas de
Proteção mecânica e / ou química.
Condutor unipolar – possui um único condutor, isolado e uma segunda
Camada de revestimento, chamada cobertura para proteção mecânica.
Cabo multipolar – possui, sob a mesma cobertura, dois ou maiscondutores
isolados, denominados veias. 
28/08/2019 Profª Margareth N. Silva 6
28/08/2019 Profª Margareth N. Silva 7
Cabos
1 – Condutores. 
2 – Isolação, em XLPE.
3 – Enfaixamento, quando necessário.
4 – Cobertura, em PVC, na cor preta.
1. Todos os condutores devem ser providos, no mínimo, de isolação, a
não ser quando o uso de condutores nus ou providos apenas de cobertura for 
expressamente permitido.
2. Os cabos uni e multipolares devem atender às seguintes normas:
a) os cabos com isolação de EPR, à ABNT NBR 7286;
b) os cabos com isolação de XLPE, à ABNT NBR 7287;
c) os cabos com isolação de PVC, à ABNT NBR 7288 ou à ABNT NBR 8661.
3. Os condutores utilizados nas linhas elétricas devem ser de cobre ou alumínio.
28/08/2019 Profª Margareth N. Silva 8
CONDUTORES DE ALUMÍNIO
O uso de condutores de alumínio só é admitido nas condições estabelecidas 
abaixo:
1. Em instalações de estabelecimentos industriais podem ser utilizados 
condutores de alumínio, desde que, simultaneamente:
a) a seção nominal dos condutores seja igual ou superior a 16���.
b) a instalação seja alimentada diretamente por subestação de transformação 
ou transformador, a partir de uma rede de alta tensão, ou possua fonte própria, 
c) a instalação e a manutenção sejam realizadas por pessoas qualificadas 
(BA5, tabela 18).
2. Em instalações de estabelecimentos comerciais podem ser utilizados 
condutores de alumínio, desde que, simultaneamente:
a) a seção nominal dos condutores seja igual ou superior a 50���.
b) os locais sejam exclusivamente BD1 (ver tabela 21) e
c) a instalação e a manutenção sejam realizadas por pessoas qualificadas 
(BA5, tabela 18).
3. Em locais BD4 (ver tabela 21) não é permitido, em nenhuma circunstância, 
o emprego de condutores de alumínio.
28/08/2019 Profª Margareth N. Silva 9
28/08/2019 Profª Margareth N. Silva 10
28/08/2019 Profª Margareth N. Silva 11
Identificação de condutores por 
cores
O uso da norma “não é obrigatório”(há controvérsia), 
portanto não obriga ao uso das cores para identificação
de um condutor. Apenas orienta que, em caso de
Identificação por cor, o condutor neutro deve ser azul-
claro e o de proteção verde-amarelo. Em substituição à
identificação por cores ou conjuntamente, podemos
empregar gravações aplicadas na isolação ou um 
sistema externo de identificação, como anilhas,
adesivos, marcadores, etc.
28/08/2019 Profª Margareth N. Silva 12
28/08/2019 Profª Margareth N. Silva 13
28/08/2019 Profª Margareth N. Silva 14
Dimensionamento em função da 
classe de encordoamento
A flexibilidade do cabo é a classe de encordoamento. Os cabos são
classificados da seguinte forma quanto ao encordoamento:
28/08/2019 Profª Margareth N. Silva 15
Classe 1 – encordoamento que consiste em um fio sólido somente;Classe
Classe 2 – encordoamento que consiste em fios encordoados, 
caracterizando-se pela rigidez do conjunto;
Classe 4 – encordoamento que consiste em fios bem finos encordoados, 
caracterizando-se pela flexibilidade do conjunto;
Classe 5 – encordoamento que consiste em fios extra finos encordoados, 
caracterizando-se por sua extra flexibilidade.
Portanto, a classe define se o condutor é um fio, cabo rígido ou cabo 
flexível.
A Classe 1 destina-se somente a condutores sólidos (fios) e a Classe 2 a 
condutores encordoados (cabos rígidos).
Para condutores flexíveis, as Classes 4, 5, sendo a Classe 5 mais flexível 
que a 4.
28/08/2019 Profª Margareth N. Silva 16
A classe de encordoamento dos cabos flexíveis está relacionada com o 
diâmetro dos fios elementares. Quanto menor o diâmetro dos fios, maior será 
a classe e consequentemente maior será a flexibilidade do condutor.
A norma que especifica os tipos de encordoamento é a NBR NM 280 –
Condutores de Cabos Isolados, e todas as classes desde que produzidas 
conforme esta norma, possuem capacidade de condução de corrente elétrica 
similar para uma mesma seção nominal.
A escolha da classe de encordoamento dos condutores para uma instalação 
é feita de acordo com o tipo da aplicação. Normalmente em instalações 
aéreas são utilizados cabos rígidos (classe 2) e em eletrodutos são utilizados 
cabos flexíveis (classe 4 ou 5). 
28/08/2019 Profª Margareth N. Silva 17
Dimensionamento de condutores 
em função da isolação
As duas principais solicitações a que a camada de isolante está sujeita são:
• o campo elétrico (tensão) e,
• a temperatura (corrente).
A principal característica construtiva dos cabos associados com a tensão 
elétrica é a espessura da isolação. Ela varia de acordo com a classe de
Tensão do cabo e a qualidade do material, sendo fixada pelas respectivas
normas técnicas. Em geral, quanto maior a tensão elétrica de operação do
cabo, maior a espessura da isolação.
Pode-seassociar ao cabo e ao acessório uma tensão de isolamento 
para o qual eles foram projetados, sendo a tensão de isolamento entre
fases denominada V e a tensão de isolamento entre fase e terra denominada
de V0 e cuja relação é dada por :
Ex: 8,7/15kV 30 xVV =
28/08/2019 Profª Margareth N. Silva 18
TIPO Vo / V
300/300V
BAIXA TENSÃO 300/500V
450/750V
0,6/1kV
1,8kV/3kV
3,6/6kV
6/10kV
MÉDIA TENSÃO 8,7/15kV
12/20kV
15/25kV
20/35kV
27/35kV
Tensão de isolamento nominal de 
um cabo
É uma característica relacionada 
com a espessura da isolação e 
com característica de funcionamento 
do sistema em que o cabo vai atuar
28/08/2019 Profª Margareth N. Silva 19
Temperatura característica dos 
condutores em função do isolante
Todo condutor elétrico, quando percorrido por corrente elétrica, 
transforma-a em energia térmica (calor) através do efeito joule. 
Como todo material possui um limite de suportabilidade ao calor, 
deve-se prever três temperaturas características para estes materiais,
acima das quais o mesmo começa a perder suas propriedades físicas,
químicas, mecânicas, elétricas, etc. São elas:
•Temperatura em regime permanente: maior temperatura que a 
isolação pode atingir continuamente em serviço normal. É a principal 
característica para a determinação da capacidade de condução de 
corrente de um cabo;
•Temperatura em regime de sobrecarga: temperatura máxima que a 
isolação pode atingir em regime de sobrecarga. Segundo as normas de 
fabricação, a duração desse regime não deve ser superior a 100 horas 
durante doze meses consecutivos, nem superar 500horas durante a 
vida do cabo;
28/08/2019 Profª Margareth N. Silva 20
• Temperatura em regime de curto-circuito: temperatura máxima que a 
isolação pode atingir em regime de curto-circuito. Segundo as normas de 
fabricação, a duração desse regime não deve ser superar cinco segundos 
durante a vida do cabo.
A temperatura mais elevada da isolação em PVC significa dizer que para uma 
mesma seção de cobre, um cabo isolado em EPR pode ser percorrido por 
uma corrente elétrica maior do que um cabo isolado em PVC. Por isto há duas 
tabelas de capacidade de condução de corrente nos catálogos de fios e cabos: 
uma para PVC e outra EPR/XLPE.
28/08/2019 Profª Margareth N. Silva 21
PETROBRÁS
TÉCNICO(A) DE MANUTENÇÃO JÚNIOR – ELÉTRICA
JUNHO / 2008
47
Os condutores elétricos que normalmente são utilizados em instalações
elétricas de baixa tensão têm como isolações o PVC, o EPR e o XLPE.
Sabe-se ainda que o EPR e o XLPE suportam uma temperatura maior que o
PVC. A respeito desses materiais de isolação, afirma-se que
I - a temperatura que cada tipo de isolação suporta não determina a
capacidade de condução elétrica dos condutores, mas somente a bitola do
fio;
II - a existência desses diversos tipos de isolações deve-se, entre outros,
ao fato de haver ambientes com diversas gradações de temperaturas;
III - condutores de mesmas bitolas com isolação de EPR ou XLPE possuem
uma capacidade de condução elétrica maior que aqueles com isolação de
PVC.
Está(ão), correta(s) a(s) afirmação(ões)
(A) I, apenas. (B) III, apenas. (C) I e II, apenas. 
(D) II e III, apenas. (E) I, II e III.
28/08/2019 Profª Margareth N. Silva 22
VERIFICAÇÃO DA SEÇÃO MÍNIMA
tabela 47 da NBR 5410/2004-pag.113
Seção dos condutores de fase
28/08/2019 Profª Margareth N. Silva 23
Seção dos Condutores neutro
1. O condutor neutro não pode ser comum a mais de um circuito
2. O condutor neutro de um circuito monofásico deve ter a mesma seção do 
condutor de fase.
3 Quando, num circuito trifásico com neutro, a taxa de terceira harmônica e seus 
múltiplos for superior a 15%, a seção do condutor neutro não deve ser inferior à 
dos condutores de fase, podendo ser igual à dos condutores de fase se essa 
taxa não for superior a 33%.
4. A seção do condutor neutro de um circuito com duas fases e neutro não deve 
ser inferior à seção dos condutores de fase, podendo ser igual à dos condutores 
de fase se a taxa de terceira harmônica e seus múltiplos não for superior a 33%.
5. Quando, num circuito trifásico com neutro ou num circuito com duas fases e 
neutro, a taxa de terceira harmônica e seus múltiplos for superior a 33%, pode 
ser necessário um condutor neutro com seção superior à dos condutores de 
fase.
28/08/2019 Profª Margareth N. Silva 24
Seção dos condutores fase 
SF (mm2) 
Seção mínima do condutor Neutro 
SN (mm2) 
SF ≤≤≤≤ 25 SF 
35 25 
50 25 
70 35 
95 50 
120 70 
150 70 
185 95 
240 120 
300 150 
400 185 
 
28/08/2019 Profª Margareth N. Silva 25
Seção dos Condutores proteção
Em alternativa ao método de cálculo de 6.4.3.1.2 *, a seção do condutor de 
proteção pode ser determinada através da tabela 58. Quando a aplicação da 
tabela conduzir a seções não padronizadas, devem ser escolhidos 
condutores com a seção padronizada mais próxima. A tabela 58 é valida 
apenas se o condutor de proteção for constituído do mesmo metal que os 
condutores de fase. Quando este não for o caso, ver IEC 60364-5-54.
∗ �é
��� �� 6.4.3.1.2 � =
��
�
onde:
S é a seção do condutor, em milímetros quadrados;
I é o valor eficaz, em ampères, da corrente de falta presumida, considerando falta direta;
t é o tempo de atuação do dispositivo de proteção responsável pelo seccionamento automático, em
segundos;
k é um fator que depende do material do condutor de proteção, de sua isolação e outras partes, e das temperaturas 
inicial e final do condutor. As tabelas 53 a 57 indicam valores de k para diferentes tipos de condutores de proteção.
Seção dos condutores fase 
SF (mm2) 
Seção mínima do condutor Terra 
ST (mm2) 
SF ≤≤≤≤ 16 SF 
16< SF ≤≤≤≤ 35 16 
SF >>>> 35 SF /2 
 
28/08/2019 Profª Margareth N. Silva 26
A seção de qualquer condutor de proteção que não faça parte do mesmo cabo 
ou não esteja contido no mesmo conduto fechado que os condutores de fase 
não deve ser inferior a:
a) 2,5 ���em cobre/16 ��� em alumínio, se for provida proteção contra danos 
mecânicos;
b) 4 ��� em cobre/16 ��� em alumínio, se não for provida proteção contra 
danos mecânicos.
Um condutor de proteção pode ser comum a dois ou mais circuitos, desde que 
esteja instalado no mesmo conduto que os respectivos condutores de fase e sua 
seção seja dimensionada conforme as seguintes opções:
a) calculada de acordo com 6.4.3.1.2, para a mais severa corrente de falta
presumida e o mais longo tempo de atuação do dispositivo de seccionamento 
automático verificados nesses circuitos; ou
b) selecionada conforme a tabela 58, com base na maior seção de condutor de 
fase desses circuitos.
28/08/2019 Profª Margareth N. Silva 27
Capacidade de condução de 
corrente de um condutor
A capacidade de condução de corrente elétrica que se pode esperar
confiavelmente de um condutor depende:
• de um arranjo determinado (tipo de linha);
• da temperatura ambiente e do solo;
• da resistividade do solo;
• do agrupamento de condutores e eletrodutos;
• do efeito de outros condutores carregados com os quais ele compartilha a
linha, etc.
28/08/2019 Profª Margareth N. Silva 28
MÉTODOS DE REFERÊNCIA pag.107
Os métodos de referência são os métodos de instalação, indicados na IEC 
60364-5-52, para os quais a capacidade de condução de corrente foi 
determinada por ensaio ou por cálculo. São eles:
A1: condutores isolados em eletroduto de seção circular embutido em parede 
termicamente isolante;
A2: cabo multipolar em eletroduto de seção circular embutido em parede 
termicamente isolante;
B1: Condutores isolados ou cabos unipolares em eletroduto de seção circular 
embutido em alvenaria;
B2: cabo multipolar em eletroduto de seção circular sobre parede de madeira;
C: cabos unipolares ou cabomultipolar sobre parede de madeira;
D: cabo multipolar em eletroduto enterrado no solo;
E: cabo multipolar ao ar livre;
F: cabos unipolares justapostos (na horizontal, na vertical ou em trifólio) ao ar 
livre;
G: cabos unipolares espaçados ao ar livre.
28/08/2019 Profª Margareth N. Silva 29
28/08/2019 Profª Margareth N. Silva 30
28/08/2019 Profª Margareth N. Silva 31
Dimensionamento dos condutores
A seção dos condutores deve ser determinada de forma a garantir uma vida 
satisfatória a condutores e isolações submetidos aos efeitos térmicos 
produzidos pela circulação de correntes equivalentes às suas capacidades de 
condução de corrente durante períodos prolongados em serviço normal. 
Outras considerações intervêm na determinação da seção dos condutores, 
tais como a proteção contra choques elétricos, proteção contra efeitos 
térmicos, proteção contra sobrecorrentes, queda de tensão, bem como as 
temperaturas máximas admissíveis pelos terminais dos componentes da 
instalação aos quais os condutores são ligados.
a capacidade de condução de corrente dos condutores deve ser igual ou 
superior à corrente de projeto do circuito, incluindo as componentes 
harmônicas, afetada dos fatores de correção aplicáveis;
•Dimensionamento pelo critério da máxima capacidade de condução de 
corrente;
•Dimensionamento pelo critério da queda de tensão admissível nos 
condutores
28/08/2019 Profª Margareth N. Silva 32
•Verificação da seção mínima;
•Determinar a seção do condutor fase;
•Determinar a seção do condutor neutro e a seção do condutor terra.
Obs: A seção dos condutores terá o valor final definido após 
a coordenação entre os dispositivos de proteção e os 
condutores. 
28/08/2019 Profª Margareth N. Silva 33
Cálculo da corrente de projeto (iB):
Onde: P – potência do circuito (W)
V – tensão do circuito (V)
fp– fator de potência do circuito
Circuitos Resistivos: fp=1
Iluminação e TUGs: 0,92
Demais circuitos: verificar dados do equipamento
Para Circuitos Trifásicos:
�� =
�
�
�
�
��
�� =
�
���
�
�
��
28/08/2019 Profª Margareth N. Silva 34
Critério da máxima capacidade 
de condução de corrente 
a) Cálculo da corrente fictícia de projeto (IB’):
b) Fator de correção de agrupamento f1:
É determinado na tabela 9.6, em função de:
- disposição dos cabos: cabos em condutos fechados;
- Número de circuitos instalados no mesmo 
eletroduto, no pior caso, por onde passa o circuito em 
dimensionamento.
Onde: f1 – fator de correção de agrupamento
f2 – fator de correção de temperatura
��´ =
��
��� ��
Obs: para um (1) circuito dentro de eletroduto=> f1 = 1,0
28/08/2019 Profª Margareth N. Silva 35
c) Fator de correção de temperatura f2:
Determina-se f2 na tabela 9.5, em função de:
-tipo de isolação: PVC (para uso residencial)
-Temperatura ambiente ou do solo
d) Efetuar o cálculo:
Obs: para temperatura ambiente igual a 30°C => f2 = 1,0
��´ =
��
��� ��
28/08/2019 Profª Margareth N. Silva 36
tabela 42 da NBR5410-2004-pag.108 
Fatores de correção aplicáveis a condutores agrupados em feixe (em linhas abertas ou 
fechadas) e a condutores agrupados num mesmo plano, em camada única
NOTAS
1 Esses fatores são aplicáveis a grupos homogêneos de cabos, uniformemente carregados.
2 Quando a distância horizontal entre cabos adjacentes for superior ao dobro de seu diâmetro externo, não é necessário aplicar nenhum fator de
redução.
3 O número de circuitos ou de cabos com o qual se consulta a tabela refere-se
– à quantidade de grupos de dois ou três condutores isolados ou cabos unipolares, cada grupo constituindo um circuito (supondo-se um só
condutor por fase, isto é, sem condutores em paralelo), e/ou – à quantidade de cabos multipolares
que compõe o agrupamento, qualquer que seja essa composição (só condutores isolados, só cabos unipolares, só cabos multipolares ou qualquer
combinação).
4 Se o agrupamento for constituído, ao mesmo tempo, de cabos bipolares e tripolares, deve-se considerar o número total de cabos como sendo o
número de circuitos e, de posse do fator de agrupamento resultante, a determinação das capacidades de condução de corrente, nas tabelas 36 a 39,
deve ser então efetuada:
– na coluna de dois condutores carregados, para os cabos bipolares; e
– na coluna de três condutores carregados, para os cabos tripolares.
5 Um agrupamento com N condutores isolados, ou N cabos unipolares, pode ser considerado composto tanto de N/2 circuitos com dois condutores
carregados quanto de N/3 circuitos com três condutores carregados.
6 Os valores indicados são médios para a faixa usual de seções nominais, com dispersão geralmente inferior a 5%.
28/08/2019 Profª Margareth N. Silva 37
I s o la ç ã o T e m p e r a t u r a 
°C P V C E P R o u X L P E 
a m b ie n t e 
1 0 1 ,2 2 1 ,1 5 
1 5 1 ,1 7 1 ,1 2 
2 0 1 ,1 2 1 ,0 8 
2 5 1 ,0 6 1 ,0 4 
3 0 1 ,0 0 1 ,0 0 
3 5 0 ,9 4 0 ,9 6 
4 0 0 ,8 7 0 ,9 1 
4 5 0 ,7 9 0 ,8 7 
5 0 0 ,7 1 0 ,8 2 
5 5 0 ,6 1 0 ,7 6 
6 0 0 ,5 0 0 ,7 1 
6 5 0 ,6 5 
d o s o lo 
1 0 1 ,1 0 1 ,0 7 
1 5 1 ,0 5 1 ,0 4 
2 0 1 ,0 0 1 ,0 0 
2 5 0 ,9 5 0 ,9 6 
3 0 0 ,8 9 0 ,9 3 
3 5 0 ,7 7 0 ,8 9 
4 0 0 ,7 1 0 ,8 5 
4 5 0 ,6 3 0 ,8 0 
5 0 0 ,5 5 0 ,7 6 
5 5 0 ,4 5 0 ,7 1 
 
Tabela 40 —NBR 5410/2004
Fatores de correção para temperaturas ambientes diferentes de 30ºC para linhas 
não-subterrâneas e de 20ºC (temperatura do solo) para linhas subterrâneas
28/08/2019 Profª Margareth N. Silva 38
f) Determinar a seção do condutor na tabela 36 (PVC) em 
função das seguintes características:
-material condutor: cobre ou alumínio
-Método de instalação: Tabela 36 
-Número de condutores carregados do circuito (fase ou neutro):
2 para circuitos parciais (terminais)
3 para circuito alimentador ou trifásico
-Corrente fictícia de projeto (IB’)
Utilizar o condutor com capacidade de condução de corrente (IZ)
maior ou igual ao valor da corrente fictícia de projeto (IB’)
28/08/2019 Profª Margareth N. Silva 39
TABELA 36 DA NBR 5410/2004-pag101
Tabela de máxima condução de corrente em condutores (EM AMPÈRES)
Isolação de PVC-Cobre
Temperatura do condutor de 70ºC
Temperatura ambiente: 30ºC - linhas não subterrâneas e 20ºC - linhas subterrâneas
28/08/2019 Profª Margareth N. Silva 40
TABELA 36 DA NBR 5410/2004-pag101
Tabela de máxima condução de corrente em condutores (EM AMPÈRES)
Isolação de PVC -Alumínio
Temperatura do condutor de 70ºC
Temperatura ambiente: 30ºC - linhas não subterrâneas e 20ºC - linhas subterrâneas
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Dimensionar a seção transversal dos condutores, com isolação em PVC, de um 
circuito cuja corrente de projeto calculada é de 23A em 127V. A quantidade de 
circuitos dentro do eletroduto é quatro e o método de instalação dos cabos é 
B1 (Condutores isolados ou cabos unipolares em eletroduto de seção circular 
embutido em alvenaria).
Solução:
 Consultar tabela 36
Exemplo
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 Consultar tabela 42
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� = �! . "#
�$ �� %�$$�çã�
� = 24 . 0,65 = 15,6+
Voltando à tabela 36 da norma verificamos que o cabo de 4��� conduz até 
32A.
Aplicando o fator de correção nesta corrente:
verificamos que esta corrente será maior que a calculada anteriormente de 
15,6A e atenderá ao circuito.
� = 32 . 0,65 = 20,8+
Em qualquer ponto de utilização da instalação, a queda de tensão verificada 
não deve ser superior aos seguintes valores, dados em relação ao valor da 
tensão nominal da instalação:
a) 7%, calculados a partir dos terminais secundários do transformador MT/BT,
no caso de transformador de propriedade da(s) unidade(s) consumidora(s);
b) 7%, calculados a partirdos terminais secundários do transformador MT/BT 
da empresa distribuidora de eletricidade, quando o ponto de entrega for aí 
localizado;
c) 5%, calculados a partir do ponto de entrega, nos demais casos de ponto de 
entrega com fornecimento em tensão secundária de distribuição;
d) 7%, calculados a partir dos terminais de saída do gerador, no caso de grupo 
gerador próprio.
Quedas de tensão maiores que as indicadas acima são permitidas para equipamentos com corrente 
de partida elevada, durante o período de partida, desde que dentro dos limites permitidos em suas 
normas respectivas.
QUEDA DE TENSÃO
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Para que aparelhos e motores possam funcionar 
satisfatoriamente, é necessário que a tensão sob a qual 
a corrente lhe é fornecida esteja dentro de certos limites 
prefixados. 
De acordo com a NBR 5410, o valor percentual da queda
de tensão, em relação ao valor da tensão nominal da
instalação, calculado a partir dos terminais secundários 
do transformador MT/BT, até o ponto de utilização da 
instalação, NÃO deve ser superior a
(A) 7 % (B) 5 % (C) 4% (D) 3 % E) 2%
Exercicio
CRITÉRIO DA QUEDA DE 
TENSÃO ADMISSÍVEL(pag.115)
Segundo a norma NBR 5410, a queda de tensão entre a origem da instalação
e qualquer ponto de utilização deve ser igual ou inferior a 4% em relação a 
tensão nominal do circuito
medidor QDLCircuito Alimentador Circuito terminal iluminação
tomadas
∆V(%)=2% ∆V(%)=2%
∆V(%)=4%
6.2.7.2 Em nenhum caso a queda de tensão nos circuitos terminais pode ser 
superior a 4%. O ideal é adotar no máximo 2% para ambos os casos. 
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Circuitos de motores 
Entende-se por circuito de motor o conjunto formado pelos condutores e 
dispositivos necessários ao comando, controle e proteção do motor, do ramal 
e da linha alimentadora. 
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Para calcularmos as correntes dos alimentadores, utilizam-se as seguintes 
fórmulas: 
a) Para apenas um motor, neste caso o alimentador geral é o próprio ramal do 
motor: 
I ≥ 1,25 x In 
I = corrente do alimentador 
In = corrente nominal do motor 
b) Para vários motores que não partem simultaneamente: 
I ≥ 1,25 x In (maior motor) + Σ In (motores restantes) 
I ≥ 1,25 x In (maior motor) +[ Fd x Σ In (motores restantes)] 
Onde Fd é o fator de demanda. 
c) Para dois ou mais motores partindo simultaneamente: 
I ≥ 1,25 x In (motores que partem juntos) + Σ In (motores restantes) 
I ≥ 1,25 x In (motores que partem juntos) + [Fd x Σ In (motores restantes)] 
Obs.: Para calcular o ramal do motor deve-se levar em consideração o fator de 
serviço (FS) que multiplicado pela intensidade nominal da corrente, fornece a 
corrente a considerar no ramal do motor para o dimensionamento dos 
condutores, isto é, a corrente que pode ser utilizada continuamente. 
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Exemplos: 
1 – Calcule a corrente no ramal (alimentador) de um motor trifásico de 7,5 cv em 
220 V, considerando cos φ = 0,85 e η = 0,9. 
./� =
0, 1 � 0�2
� � ��3 � 3, 41 � 3, 5
= �4, 56
Corrente no alimentador I = 1,25 x 18,9 = 23,6 A
2 – Calcular a corrente no alimentador, 220 V, que alimenta os seguintes 
motores: 
A – 15 cv B – 10 cv C – 5 cv
Os motores partem individualmente e considere cos φ = 0,85 e η = 0,9.
./� =
�1� 0�2
� � ��3 � 3, 41 � 3, 5
= �0, 5�6
./� =
�3� 0�2
� � ��3 � 3, 41 � 3, 5
= �1, �46
./� =
1� 0�2
� � ��3 � 3, 41 � 3, 5
= ��, 216
I = (1,25 x 37,92) + 25,28 + 12.65 = 85,33 A 
Equações para cálculo:
S = ρ x 2xLxIB
∆∆∆∆VxV
(mm2)
Para circuitos monofásicos Para circuitos trifásicos
S = ρ x √3xLxIB
∆∆∆∆VxV
(mm2)
Sendo: 
ρ = 1 . Ω.mm2 (cobre)
57 m
ρ = 1 . Ω.mm2 (alumínio)
36 m
Onde: S = seção transversal em mm2
L = comprimento do circuito (m)
ρρρρ = resistividade do condutor
IB = corrente de projeto (A)
∆V = fator de queda de tensão
(∆V% = 2%  ∆V = 0,02)
V = tensão nominal do circuito (V)
Devemos utilizar um condutor com valor normalizado igual ou superior ao 
obtido com a expressão:
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Exemplo
Calcular a bitola mínima para alimentar um motor trifásico de 5 CV, 220 V, 
FS = 1,15, a 30 m do quadro de distribuição considerando 2% de queda de 
tensão, cos0=0,85 e η=0,9. 
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�7 = 1,25 8 12,65 8 1,15 = 18,18+
2%�� 220: = 0,02 8 220 = 4:
�; =
5 8 736
3 8 220 8 0,85 8 0,9
= 12,65+
� = > ? @,@ABC ? AD,AD ? >@
E,E
= 3,8���, %FG� H#I�$ %���$%J#I é �� 4���.
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A fim de facilitar o nosso trabalho, transcrevemos a tabela para escolha dos 
condutores considerando o produto da corrente pela distancia (A x m) 
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Exemplo: 
Um motor de indução trifásico, 220 V, 7,5 CV, acha-se a 28 metros do quadro de 
distribuição. Admitindo-se uma queda de tensão de 1% neste ramal, qual deverá 
ser a seção do condutor a empregar? cos φ = 0,85 e η = 0,90. 
K�$$�L
� �� $#�#I M�$á �7 = 1,25 8 18,96 = 23,70+
�; =
7,5 8 736
3 8 220 8 0,85 8 0,9
= 18,96+
Circuitos compostos por várias 
cargas:
S = ρ x 2x(LxIB) 
∆∆∆∆VxV
(mm2)
S = ρ x 2x(L1xI1+ L2xI2+ L3xI3+.......+ LnxIn) 
∆∆∆∆VxV
(mm2)
IB = I1+I2+I3+.....+In
L1
QDL
n1 2 3
IB
I1 I2 I3 In
L2
L3
Ln
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Exemplo:
Um alimentador deve abastecer os seguintes motores:
•Elevador social (10cv e 4 polos) – 30metros;
•Elevador de serviço (7,5 cv e 4 polos) – 10 metros;
•Bomba d´água (5 cv e 2 polos) – 10 metros;
•Exaustor (1 cv e 2 polos)– 5 metros;
•Bomba de recalque de esgotos (1 cv e 2 polos) – 5metros.
Todos os motores são de indução, com rotor em gaiola de esquilo e partida 
direta, com tensão 220V – 60Hz e 1% de queda de tensão. Qual a 
capacidade de corrente deste alimentador?
.OPQRSTUOVWX = 1,25 x 26,6 + 20,6 + 13,7 + 3,34= 74,23A
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DIMENSIONAMENTO PELA QUEDA DE TENSÃO
Observe que ao aumentar o valor da queda de tensão devemos optar pela 
maior bitola. Então será usado o cabo de 25mm2 pelo critério da capacidade 
de corrente.
Y =
� � (�2, 2 � �3 + �3, 2 � �3 + ��, 0 � �3 + � � �, �\ � 1]
12 � ��3 � 3, 3�
= ��, �0RR�
Então será usado o cabo de 25mm2 pelo critério da capacidade de corrente, e 
coincidiu com o dimensionamento pela queda de tensão.
^ =
� � (�2, 2 � �3 + �3, 2 � �3 + ��, 0 � �3 + � � �, �\ � 1]
12 � ��3 � 3, 3\
= 1, 10RR�
^ = 2RR�
S = ρ x √3xLxIB
∆∆∆∆VxV
(mm2)
Sendo: 
ρ = 1 . Ω.mm2 (cobre)
57 m
ρ = 1 . Ω.mm2 (alumínio)
36 m
Exemplo 2: 
Para a representação esquematizada abaixo, dimensionar:
Condutores do circuito 3 sabendo que são tomadas de 600W
S
1
2
3
2 2 3 3
3
3
1 3
3QDL
1,2m
2m
6m
1,8m
1,5m
1,8m
1,5m
2 31
2m
1 1
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QUEDA DE TENSÃO UNITÁRIA. 
Para definirmos a bitola dos condutores dos circuitos, deve-se levar em 
consideração a queda de tensão máxima admissível entre o quadro de 
distribuição e o ponto mais distante. 
Na tabela a seguir, temos a seção mínima do condutor levando-se em 
consideração: 
 Material do eletroduto (magnético ou não-magnético); 
 Corrente do projeto; 
 Fator de potência; 
 Queda de tensão máxima admissível; 
 Comprimento do circuito; e 
 Tensão entre as fases. 
ΔU = queda de tensão admissível em Volts. 
Ip = corrente do circuito em ampère 
ℓ = distância entre o quadro de distribuição e o ponto mais distante docircuito em km. 
∆`
.a � P
=
b
6 � cR
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Quedas de tensão unitária. Condutores isolados com 
PVC em eletroduto ou calha fechada. 
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Exemplo: 
Um circuito trifásico em 220 V, com 50 metros de comprimento alimenta um 
QDF que serve a diversos motores. A corrente nominal total é 130 A. Pretende-
se usar eletroduto de aço. Considerando uma queda de tensão de 2% 
determine a bitola dos condutores. 
entrando na tabela considerando cos φ = 0,8 e por se tratar de circuitos 
alimentando motores temos o cabo # 70 mm²
∆U=0,02 x 220=4,4V 50� = 0,05��
E,E
A>@ ? @,@d
=0,67V/( e
f ? gh
)
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No caso de pequenas cargas podemos calcular a bitola dos condutores 
multiplicando a potência do circuito (W) pela distância (m) e utilizar as tabelas a 
seguir. 
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28/08/2019 Profª Margareth N. Silva 63
Exemplo: 
Calcule as bitolas dos circuitos, em 127 V com 2% de queda de tensão, de uma 
residência, representados abaixo: 
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Circuito 1: 200 W x 10 m = 2.000 Wm, pela tabela poderia até utilizar o fio # 1,5 
mm², mas como a bitola mínima recomendada para é o # 2,5 mm², é esse que 
adotaremos. 
Circuito 2: 1.500 W x 25 m = 37.500 Wm, # 6 mm². 
Circuito 3: 3.600 W x 20 m = 72.000 Wm, # 10 mm² 
Circuito 4: 1.000 W x 30 m = 30.000 Wm, # 4 mm² 
Alimentador: 200 W + 1.500 W + 3.600 W + 1.000 W = 6.300 W , como vamos 
atender a edificação com uma entrada trifásica, teremos: 
6.300 W ÷ 3 = 2.100 W x 50 m = 105.000 Wm, # 16 mm². 
Obs.: Lembramos que estamos considerando que todos os pontos serão 
utilizados simultaneamente, sem fazermos a avaliação da potência 
demandada. 
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Cálculo do ajuste do relé térmico e 
fusível do ramal de um motor 
1. Relé térmico
Para motores cuja elevação de temperatura admissível seja de 40'C, ou com 
fator de serviço igual ou superior a 1,15, a capacidade nominal dos 
dispositivos de proteção devera ser de 125% da corrente nominal motor e de 
115% nos demais casos. 
 1,15 – quando não há elevação de temperatura; 
 1,25 – quando há elevação de temperatura. 
A finalidade do relé térmico é a proteção contra sobrecargas durante o regime 
de funcionamento 
Para motores até I cv, com partida normal, próximo à maquina acionada, o 
dispositivo de proteção do ramal é o suficiente. 
Usamos para proteção de motores os fusíveis comuns ou disjuntores térmicos. 
28/08/2019 Profª Margareth N. Silva 67
Exemplo:
Qual deverá ser a regulagem da chave magnética de proteção de urn motor 
trifásico de 5 cv (3,72 kW), 220 volls, 60 Hz, sem elevação de temperatura?
Pela tabela a corrente nominal será: 
Então, a regulagem do relé térmico será:
15 8 1,15 = 17,25 #�iè$�M
Se fosse permitida a elevação de temperatura de 40ºC na temperatura, a 
regulagem seria:
./ = �1 ORaèXSk
15 8 1, �5 = 14, 05 #�iè$�M
28/08/2019 Profª Margareth N. Silva 68
Os fusíveis para atender bem ao fim a que se destinam, devem ter um certo 
retardo para atenderem a corrente de partida, que pode atingir até 10 vezes a 
corrente nominal, Os relés térmicos são dispositivos, em geral, ligados em 
serie com os circuitos de controle das chaves magnéticas, desligando-as 
quando a corrente atinge, certo valor. .
2. Fusíveis ou disjuntores 
Serão calculados para suportar a corrente de partida do motor durante um 
curto intervalo de tempo. Quando, porém, o motor estiver em regime, se 
houver sobrecarga prolongada ou curto-circuito no ramal, deverão atuar, 
interrompendo a corrente. 
Na tabela a seguir vemos a porcentagem do valor da corrente em relação ao 
valor nominal e que deverá ser usada nos dispositivos de proteção. 
A capacidade de proteção dos dispositivos de proteção dos ramais de motores 
deverá ficar compreendida entre 150 e 300% da corrente nominal do motor, 
conforme o tipo do motor.
NOTA: Para motores de origem americana aplica-se na sua placa uma letra denominada letra-
código, que dá uma indicação da relação entre a potência em kVA demandada da rede por hp
de potência do motor com o rotor preso (locked rotor test). 
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28/08/2019 Profª Margareth N. Silva 71
Exemplo: 
Determinar todos os elementos do esquema abaixo, considerando todos os 
motores trifásicos, em gaiola, 220 V, cos φ = 0,85, η = 0,9, Fs = 1,15, 2% de 
queda de tensão, e com elevação de temperatura. 
28/08/2019 Profª Margareth N. Silva 72
Cálculo das correntes nominais:
Correntes para determinação das bitolas dos cabos: 
l� =
736 8 7,5
220 8 1,73 8 0,85 8 0,9
= 18,9+
lA =
736 8 5
220 8 1,73 8 0,85 8 0,9
= 12,65+
l> =
736 8 10
220 8 1,73 8 0,85 8 0,9
= 25,28+
lA = 12,65 8 1,15 = 14,54 + 8 23�= 335 A x m→ ��4���
Ajuste do relé = 1,25 8 12,65 8 1,15 = 18,18 +
l� = 18,9 1,15 = 21,73 + 8 33�= 717A x m→ �� 6���
Ajuste do relé = 1,25 8 18,9 1,15 = 27,17 + 
l> = 25,28 8 1,15 = 29 + 8 43�= 1250 A x m→ ��10���
Ajuste do relé = 1,25 8 25,28 8 1,15 = 36,34 +
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Correntes da proteção de cada ramal, considerando todas as letras-código = A:
Proteção e bitola do alimentador geral: 
Por segurança a proteção geral será de 70 A. (valor comercial)
lA = 12,65 8 1,5 150% = 18,97 + = 20+ (H#I�$ %���$%J#I)
l� = 18,9 8 1,5 150% = 28,35 + = 30+ (H#I�$ %���$%J#I)
l> = 25,28 8 1,5 150% = 37,92 + = 40+ (H#I�$ %���$%J#I)
� ≥ 1,25 8 25,28 + 12,65 + 18,9 = 63,15+
Se a distância do PC ao QDF for de 80 m e considerando 2% de queda de 
tensão teremos: 63,15 A x 80 m = 5.052 Am = # 50 mm² 
Propriedades dos condutores
• Resistência ao fogo
• Preço, custo e perdas
• Resistência à tração
• Nível de isolação
• Resistividade
• Dissipação de calor
• Permeabilidade
Propriedade 4
Propriedade 3
2
1
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Queda de tensão (Cotrim, p.67)
• Carga resistiva • Carga R-L
100
%
2
2 ×≥

V
lP
S iiρ
ε
( ) ( )φφφφ sencos2sencos2 2 rxIlVVxrIlV −−−++=∆
V P, cosφ
r jx
( )φφ sencos2 xrIlV +≅∆
r, x = resistência e reatância unitária (Manual Pirelli, Internet)
28/08/2019 Profª Margareth N. Silva 75
Coordenação carga-proteção-
condutor
• Icarga ≤ Iproteção ≤ Imax.cond.
• I2tcarga ≤ I2tproteção ≤ I2tmax.cond.
28/08/2019 Profª Margareth N. Silva 76
INTEGRAL DE JOULE 
28/08/2019 Profª Margareth N. Silva 77
É um recurso para verificação da coordenação entre condutores e dispositivos de 
proteção, no quadro da proteção contra curtos-circuitos, a integral de Joule é 
definida como a integral do quadrado da corrente durante um dado intervalo de 
tempo, isto é
Esta grandeza, cujo símbolo é “I2t”, representa os esforços térmicos e magnéticos 
reais impostos a um componente conduzindo uma corrente de curto-circuito.
Quando as sobrecorrentes assumem valores muito elevados, como no caso de 
curtos-circuitos, os condutores atingem temperaturas da ordem de centenas de 
graus em tempos extremamente pequenos, frequentemente da ordem de 
centésimos de segundo.
INTEGRAL DE JOULE DOS 
CONDUTORES
28/08/2019 Profª Margareth N. Silva 78
O cabo é aquecido em função de dois fatores: 
• corrente elétrica; 
• tempo; 
E esta energia é dada pela integral de Joule: 
Para aquecer um cabo desde a sua temperatura de trabalho até a 
temperatura de curto-circuito, é necessária uma quantidade de energia que 
pode ser calculada pela equação:
onde, 
• Icc - corrente de curto-circuito simétrica; 
• S - seção do condutor; 
• K - fator dependente do material da isolação; 
• Os limites da integral são de 0 a t.28/08/2019 Profª Margareth N. Silva 79
A figura 1 mostra a curva da integral de joule (característica I2t) típica de um cabo de BT, 
que fornece, para cada valor de corrente, a “energia específica” I2t que pode “passar” 
pelo cabo, isto é, a integral de Joule que o cabo suporta.
28/08/2019 Profª Margareth N. Silva 80
O trecho assintótico vertical corresponde a um valor de corrente da ordem da 
capacidade de condução de corrente do cabo.� .que faz com que seja atingida 
uma temperatura máxima para serviço contínuo do cabo (função do material 
da isolação). Essa corrente pode circular continuamente por um tempo 
extremamente longo, cerca de 20 anos, correspondendo a um valor de I2t 
praticamente infinito.
O trecho assintótico horizontal corresponde aos valores de corrente para os 
quais o aquecimento do condutor é considerado adiabático, isto é, sem troca 
de calor entre condutor e isolação: I2t=cte. A região entre as assíntotas vertical 
e horizontal pode ser obtida a partir da chamada “curva de vida útil 
convencional” do cabo.
Integral de Joule da Carga
• Correntes de partida
• Transitórios gerados no circuito
• Pulsos gerados por fontes externas
• NÃO DEVEM CAUSAR DESLIGAMENTO
• É um dos maiores problemas do 
dimensionamento, que não é muito 
familiar para a maioria dos engenheiros
28/08/2019 Profª Margareth N. Silva 81
Dois exemplos de I2tcarga
• Pulso triangular • Pulso senoidal
Tempo
Corrente
T
Imax
3
2
max
arg
2 TItI ac =
Tempo
Corrente
T
Imax
2
2
max
arg
2 TItI ac =
28/08/2019 Profª Margareth N. Silva 82
Integral de Joule I2t dos Fusíveis
• I2t de Fusão –
• I2t de Arco –
• I2t de Interrupção = I2t de Fusão + I2t de Arco 
0
500
1000
1500
2000
2500
25
A
50
A
100
A
200
A
FUSÃO
arco110V
arco220V
28/08/2019 Profª Margareth N. Silva 83
I2t do condutor: em curto-circuito
• I2t é a Integral de Joule
• Para tempos de atuação ≤ 5 s
..max
222
condtISk =
Condutor
(não cabo)
PVC EPR ou 
XLPE
Cobre K=143 K=176
Alumínio K=95 K=116
Aço K=52 K=64
Cabo
Multipolar
PVC EPR ou 
XLPE
Cobre K=115 K=143
Alumínio K=76 K=94
28/08/2019 Profª Margareth N. Silva 84
Fusíveis
• Valor nominal = 2 x corrente de fusão I
• Equação empírica para I:
(mm)log1010 dLLI +=
Material L0 L1
Cobre 1,90 1,50
Alumínio 1,77 1,52
Estanho 1,097 1,49
Material L0 L1
Ferro 1,38 1,45
Chumbo 1,02 1,50
2Pb+1Sn 1,00 1,50
28/08/2019 Profª Margareth N. Silva 85
28/08/2019 Profª Margareth N. Silva 86
Conclusão sobre condutores
• Na dúvida, use um 
coeficiente de 
segurança maior; 
e
• Procure ficar 
atualizado sobre 
os materiais 
técnicas de 
instalação.
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ELETRODUTOS
O eletroduto é um tubo destinado à colocação e proteção de condutores 
elétricos. Eles são caracterizados pelo seu diâmetro externo em milímetros 
(mm), geralmente chamado tamanho nominal. O tamanho mínimo admitido 
nas instalações é de 16 mm.
Os eletrodutos têm por finalidade:
• proteger os condutores contra ações mecânicas e corrosões;
• proteger o meio ambiente contra perigos de incêndio, devido ao superaquecimento 
ou curto-circuito;
• constituir um envoltório (o que serve para envolver) metálico aterrado para os 
condutores (no caso de eletroduto metálico), evitando dessa forma um choque 
elétrico;
• funcionar como condutor de proteção, proporcionando um percurso para o fio terra 
(no caso de eletrodutos metálicos).
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Os eletrodutos são classificados em rígidos e flexíveis e podem ser 
fabricados com diversos materiais, entre os quais está o PVC, muito usado 
em instalações elétricas e que tem como vantagens as propriedades de 
isolação térmica, elétrica e à umidade, além de ser um material anti-chama
quando fabricado adequadamente. Somente os eletrodutos de aço, PVC e os 
semi-rígidos podem ser embutidos. Os eletrodutos rígidos são vendidos em 
varas de 3m de comprimento. 
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Determinação da bitola dos eletrodutos
pág 120 a 121
 É vedado o uso, como eletroduto, de produtos que não sejam expressamente 
apresentados e comercializados como tal.
 Nas instalações elétricas abrangidas por esta Norma só são admitidos 
eletrodutos não-propagantes de chama
 Só são admitidos em instalação embutida os eletrodutos que suportem os 
esforços de deformação característicos da técnica construtiva utilizada.
 Em qualquer situação, os eletrodutos devem suportar as solicitações 
mecânicas, químicas, elétricas e térmicas a que forem submetidos nas 
condições da instalação.
 Nos eletrodutos só devem ser instalados condutores isolados, cabos 
unipolares ou cabos multipolares. Isso não exclui o uso de eletrodutos para 
proteção mecânica, por exemplo, de condutores de aterramento.
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Os eletrodutos deverão possuir algumas informações, marcadas de forma bem 
visível e indelével, ou seja, que não possa ser apagado. 
Para emendar, mudar a direção e fixar os eletrodutos às caixas de passagens 
são empregados acessórios, entre os quais: luvas; curvas; buchas; porcas;
arruelas.
As luvas são usadas para unir dois trechos de eletrodutos ou um eletroduto a 
uma curva. As luvas são rígidas.
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As curvas são utilizadas para evitar que o eletroduto seja danificado ao ser 
curvado e tenha seu tamanho nominal reduzido, no ponto da curva. As curvas 
são rígidas.
As buchas são utilizadas para fazer o acabamento das extremidades com 
rebarbas dos eletrodutos rígidos. Evitam, dessa forma, danos à isolação da 
fiação no momento em que são puxadas dentro dos eletrodutos. As buchas são 
rígidas.
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Já as porcas, são arruelas rosqueadas internamente que, 
quando colocadas externamente às caixas completam, com
as buchas, a fixação do eletroduto à parede da mesma. As 
porcas e arruelas são rígidas.
Os eletrodutos flexíveis, também chamados conduítes, são usados nas partes 
externas das instalações, em locais perigosos ou expostos ao tempo. Eles não 
devem ser emendados por luvas ou soldas e devem ser fixados por 
abraçadeiras rígidas ou flexíveis. Estes eletrodutos são chamados flexíveis 
exatamente porque podem ser curvados.
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 As dimensões internas dos eletrodutos e de suas conexões devem permitir
que, após montagem da linha, os condutores possam ser instalados e 
retirados com facilidade. Para tanto:
a) a taxa de ocupação do eletroduto, dada pelo quociente entre a soma das 
áreas das seções transversais dos condutores previstos, calculadas com base 
no diâmetro externo, e a área útil da seção transversal do eletroduto, não 
deve ser superior a (NBR 6150):
 53% no caso de um condutor;
 31% no caso de dois condutores;
 40% no caso de três ou mais condutores;
b) os trechos contínuos de tubulação, sem interposição de caixas ou 
equipamentos, não devem exceder 15 m de comprimento para linhas internas 
às edificações e 30 m para as linhas em áreas externas às edificações, se os 
trechos forem retilíneos. Se os trechos incluírem curvas, o limite de 15 m e o 
de 30 m devem ser reduzidos em 3 m para cada curva de 90°.
Equivalência em polegadas: 
16 mm = 3/8” 20 mm = ½” 25 mm = ¾” 32 mm = 1” 40 mm = 1 ¼” 
50 mm = 1 ½” 60 mm = 2” 75 mm = 2 ½” 85 mm = 3” 
100 mm = 4” 113 mm = 6” 
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 As dimensões internas dos eletrodutos e de suas conexões devem permitir 
que depois que a instalação estiver pronta os condutores possam ser 
instalados e retirados com facilidade.
 É recomendado que não se pinte os eletrodutose seus acessórios, e 
quando a instalação for aparente (exposta), os eletrodutos e acessórios 
deverão ser da mesma cor.
 Os eletrodutos mais utilizados em instalações aparentes são os de PVC 
rígido rosqueável, geralmente na cor cinza. 
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 Uma outra forma de se fazer uma instalação aparente é por canaletas
plásticas.
As canaletas podem ser aplicadas em paredes e divisórias, em móveis, sob 
tampos de mesa, no piso etc. O número de vias (compartimentos) indica 
quantos condutores podem ser instalados em uma mesma canaleta. 
Assim como os eletrodutos, as canaletas também possuem acessórios para 
sua instalação, dentre os quais: cotovelo, “T” e luva.
Canaleta de duas vias.
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Para o cálculo do diâmetro interno dos eletrodutos (Di), deve-se analisar a 
equação a seguir: 
Sendo:
= é soma das áreas externas dos condutores a serem instalados;
f : esse valor é determinado a partir da quantidade de cabos ou fios utilizados nos eletrodutos. Dessa forma, para o uso 
de um condutor, considera-se f = 0,53; para o uso de dois condutores, considera-se f = 0,31; e para o uso de três 
condutores ou mais, f = 0, 40.
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Obs.: Estas tabelas podem 
ser encontradas em catálogos 
de fabricantes de eletrodutos. 
Os valores podem variar de 
um fabricante para outro.
pq =
E ? ∑ fstuv
w ? x
; 
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EXEMPLO 1
A NBR 5410 estabelece as condições a que devem satisfazer as instalações 
elétricas de baixa tensão, a fim de garantir a segurança de pessoas e animais, o 
funcionamento adequado da instalação e a conservação dos bens.
A esse respeito, analise as afirmativas abaixo.
I – A NBR 5410 não se aplica às instalações elétricas de canteiros de obra, 
feiras e exposições.
II – O valor máximo da corrente diferencial-residual nominal de atuação de um 
dispositivo DR não deve ser inferior a 30 mA.
III – Para permitir que os condutores possam ser instalados e retirados com 
facilidade, a taxa de ocupação do eletroduto, dada pelo quociente entre a soma 
das áreas das seções transversais dos condutores previstos, calculadas com 
base no diâmetro externo, e a área útil da seção transversal do eletroduto, 
havendo três ou mais condutores ou cabos, não deve ser superior a 40%.
Está correto o que se afirma em
(A) I. (B) II. (C) III. (D) I e III. (E) II e III.
EXEMPLO 2
Você precisa passar um circuito contendo 5 condutores (três fases, um 
neutro e um condutor de proteção) dentro de um eletroduto. A seção nominal 
dos condutores fases é de 35��� cada um, a seção nominal do condutor 
neutro é de 25��� e a do condutor de proteção 16���. Utilize a Tabela 
(Dimensões totais dos condutores isolados) e da equação para 
dimensionamento do diâmetro interno dos eletroduto ideal para esta 
instalação.
1. Some as áreas totais de todos os condutores (Tabela slide 81); no nosso
exemplo temos: 71��� + 71��� + 71��� + 56,7��� +33,2��� = 
302,9���;
pq =
E ? ∑ fstuv
w ? x
= E ? 
∑ >@�,C
@,E ? x
 ≅ 31��; 
2. Portanto, o eletroduto ideal para esta instalação terá o diâmetro nominal 
de uma polegada (32mm).
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EXEMPLO 3
Você precisa passar um circuito contendo 5 condutores (três fases, um 
neutro e um condutor de proteção) dentro de um eletroduto. A seção nominal 
dos condutores fases é de 35��� cada um, a seção nominal do condutor 
neutro é de 25��� e a do condutor de proteção 16���. A partir da Tabela 
(Dimensões totais dos condutores isolados) e da Tabela (Taxa de ocupação 
máxima de eletroduto rígido de PVC), encontre o eletroduto ideal para esta 
instalação.
1. Some as áreas totais de todos os condutores (Tabela slide 81); no nosso
exemplo temos: 71��� + 71��� + 71��� + 56,7��� +33,2��� = 
302,9���;
2. Com o resultado obtido você deve consultar a Tabela slide 82. Na coluna 
de taxa de ocupação (40% – quando ocupados por três ou mais condutores 
ou cabos) procure um valor igual ou superior ao resultado obtido na soma 
das áreas dos condutores (302,9���). O valor 302,9��� encontra-se entre 
os valores 237���e 409���; 
3. Portanto, o eletroduto ideal para esta instalação terá o diâmetro nominal 
de 40mm e poderá ter uma ocupação máxima de 409���.
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Dimensões totais dos condutores isolados.
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FIOS Cabos
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EXEMPLO 
1. Determine a bitola do eletroduto de PVC capaz de acondicionar 6 
condutores de 2,5 mm². 
2. Determine o eletroduto de aço capaz de acondicionar 4 cabos de 4 mm² e 
2 cabos de 6 mm². 
Cabos de 4 mm² = 4 x 13,8 = 55,2 mm² 
Cabos de 6 mm² = 2 x 18,1 = 36,2 mm² 
Total da área ocupada pelos 6 cabos = 91,4 mm² 
O eletroduto será pela tabela igual a 25 mm 0u ¾”. 
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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO IE II
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Unidade I
- Dimensionamento de Proteção, Condutores e Eletrodutos.
Unidade II
-Dispositivo de Proteção e Aterramento e Divisão da Instalação em 
Circuitos.
Unidade III
-Previsão de Carga e Demanda
Unidade IV
- Projetos Elétricos Final

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