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SOP_Hiperprolactinemia

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ARACELI THOMAZ – 7º PERÍODO – Capítulo 6 – Volume 2 - MEDCEL 
SÍNDROME DOS OVÁRIOS 
POLICÍSTICOS - SOP 
Também chamada de Sd de Stein e Leventhal 
Disfunção hormonal: Anovulação crônica, acompanhada por 
hiperandrogenismo 
Patologia gineco-endócrina: mais comum, mais frequente 
Causa mais comum de hirsurtismo em mulheres 
 
FISIOPATOLOGIA 
 
Para que o ciclo 
seja fisiológico ela 
precisa começar com 
FSH alto, para recrutar 
os foliculos, e eles 
começam a produzir 
estradiol, a qual tem 
um feedback positivo 
com LH, a qual é 
fundamental para 
ocorrer a ovulação, e 
depois ocorre a 
produção de 
progesterona, 
produzido pelo corpo 
lúteo 
 
 
 
 
 
 
Androgenios ovários: Androstenediona e Testosterona 
convertidos pela Aromatose para Estradiol - teoria 2 células e 2 gonodotrofinas 
 
EXCESSO DE ANDROGENIOS: não vão ser convertidos em estradiol 
e serão estocados para a periferia, a qual sao convertidos em 
Estrona - estrogênio periférico, especialmente na gordura, tem 
muita aromatase. 
A SOP é um ciclo vicioso, para começar a explicação é melhor 
partir da OBESIDADE: 
Pct que tem mais gordura, vai produzir mais estrona, a qual e um 
tipo de estrogênio, que tem um feedback - com FSH, e + com LH. 
Se a pct tem mais aromatização periférica, vao produzir mais 
androgenios, consequentemente o FSH vai diminuir e o LH 
aumentar - celulas da teca trabalhando mais, mas como a hipofise 
esta mandando menos FSH, produzindo menos aromatase, 
convertendo menos em estradiol, produzindo muito hormônio 
masculino, muitos vão ser convertidos em estrona e outros muitos 
vão continuar como hormonios masculinos e começam os 
sintomas: pelos, acne, etc. 
 
 
 
 
 
ARACELI THOMAZ – 7º PERÍODO – Capítulo 6 – Volume 2 - MEDCEL 
Como vai ficar o ciclo menstrual da paciente? 
 
Para ovular: PICO DE LH - 
anovulação, entao não tem 
corpo luteo, logo não tem 
progesterona e nem fase 
secretora, ela fica eternamente 
em fase ploriferativa. 
Aqueles folículos que cresceram 
aos poucos vao ficar 
enclausurados nos ovários, por 
isso: policísticos, mas que na 
verdade não são cistos, são 
folículos não rotos. 
 
 
 
Endométrio: 
14 de estrogênio para ploriferar 
14 de progesterona para ser secretora 
 
SOP: nao tem progesterona e tem muita estrona –a 
paciente então ficará "eternamente em fase 
ploriferativa" - quando ela menstruar, nao vai ser 
uma menstruação propriamente dita, vai ser a 
descamação causada pela isquemia da parte 
apical dos vasos das arteríolas do endométrio, 
entãoquando ela sangrar ela pode ter um fluxo 
muito intenso e mais prolongados. 
 
Pacientes que são obesas: 
Maior resistência insulínica gera Hiperinsulinemia, a 
molecula da insulina também age nas células da 
teca potencializa a ação do LH - sensibilização 
maior do receptor, o LH vai agir mais ainda e ai vai produzir mais 
Androgenios 
 
 
 
SHBG - Proteína produzida pelo fígado, que carrega os esteróides 
sexuais, ela se liga a testosterona, deixando ela inativa (quando ela 
está ativa ela está livre). Pacientes com SOP produz menos SHBG, vai 
sobrar muita testosterona livre, mais androgenio biologicamente 
ativos. 
Hiperinsulinemia 
 Insulina – ação sinérgica ao LH. 
 Atua na produção de androgênio de 2 formas: 
 Ação direta nas células da teca (LH – receptores ovarianos de 
insulina e IGF1). 
 Ação indireta: inibindo a síntese de SHBG - disponibilidade de 
androgênios e estrogênios. 
 
 
Resumindo: tudo acaba contribuindo para maior produção de 
androgênios. 
SÍNDROME METABÓLICA 
 Para realizar o diagnóstico de 
síndrome metabólica, é necessária a 
presença de pelo menos três dos seguintes 
fato: 
1. circunferência da cintura maior que 88 
cm, 
2. triglicérides > 150 mg/dL, 
3. HDL-C < 50 mg/dL, 
4. pressão arterial maior ou igual a 
135x85 mmHg e 
5. glicemia de jejum > 110 mg/dL (ou 
diagnóstico de diabetes). 
 
 
ARACELI THOMAZ – 7º PERÍODO – Capítulo 6 – Volume 2 - MEDCEL 
CAUSAS: 
 
A REAL CAUSA A GENTE NÃO SABE - o ponto inicial, mas os fatores 
que contribuem e se somam para formar este ciclo vicioso, são: 
1. Obesidade 
2. Adrenarca exacerbada - problema lá da puberdade 
3. Defeito metabólico = aumento da resistência insulínica 
4. Hepatopatia = produção de menos SHBG 
 
CLÍNICA 
Amenorreia e\ou menstruações infrequentes (oligomenorreia) - 
Ciclos estão muito longos 
Queixas de hiperandrogenismo: 
Hirsutismo - excesso de quantidade de pelo (hipertricose - excesso 
no comprimento do pelo) 
Acne 
Alopecia androgênica 
 
 
 
 
 
 
 
ESCALA DE FERRIMAN 
 
Quantificar o quanto de pelo tem, é considerado 
HIRSUTA ACIMA DE 8. 
 
60 a 70% sao obesas 
Usg: Ovários policístico - não é necessário ter 
Infertilidade - anovulação 
Hiperprolactinemia - 30% das pacientes, podem ter galactorréia 
 
Hiperinsulinemia 
Acontose nigrans - manifestação dermatológica, está relacionada 
à resistência insulínica, pois resultam da ação da insulina na 
camada basal da epiderme - hiperpigmentação nas dobras do 
corpo - axila, pescoço, virilha, etc... 
 
ARACELI THOMAZ – 7º PERÍODO – Capítulo 6 – Volume 2 - MEDCEL 
DIAGNÓSTICO 
MÍNIMO DE 2\3 CRITÉRIOS: 
1. menstruaçoes infrequentes\amenorreia 
2. Hiperandrogenismo (Clínico ou labortorial) 
3. Usg com ovários de aspectos multicísticos - necessário 
apenas 1 ovário com tais características 
a. volume ovariano total > 10 cm3 
b. 12 ou mais de foliculos medindo entre 2 a 9 mm 
 
DX DIFERENCIAL 
 Hiperplasia adrenal congenita - além de virilizar a vagina da 
paciente - dosagem basal da 17-OH-progesterona 
 Sd de Cushing- Dosagem de Cortisol 
 Tumor do cortéx da suprarrenal - DHEA e S-DHEA 
*só entre os casos que as clínicas são duvidosas – 
geralmente não é 
 
TRATAMENTO: 
Oli\Amenorreia 
1. Dieta e exercício físico - perda de 5 a 7% do peso já volta o 
ciclo fisiológico 
2. Progesterona - A partir do 14 dia de menstruação, toma por 
14 dias - suplementação - não é mais indicado, mais difícil a 
aplicabilidade do paciente 
3. Supressão gonadotrofinas e esteroidogênese ovariana, 
SHBG 
1) ACO - Anticoncepcional 
a. EE + acetato de ciproterona 
b. EE + drospirenona 
2) Progesterona cíclica ou contínua 
c. Progesterona natural micronizada 
d. Medroxiprogesterona 
e. Noretisterona 
 
Hirsutismo\Acne 
4. Espironolactona - diuretico que aumenta catabolismo dos 
androgênios – 50 a 100mg 
5. Finasterida - usado para prostata e calvice masculina – 
utilizado quando a espironolactona não está fazendo 
efeitos, ultimo caso 
6. Estatinas (Sinvastatina, atorvastatina) 
7. Flutamida (antiandrogênico não esteróide) 250mg 2 X dia + 
Estrogênio e Progesterona. 
8. Acetato de Ciproterona (anti-androgênico, tem efeito 
progestógeno). 
9. Metformina - biguanidas não causam efeito de 
hipoglicemia, 
 
*Aquela paciente que tem resistência insulinica vai se beneficiar 
porque vai melhorar o perfil metabólico 
Começa com 500mg -1x\dia por 7 dias 
2ª semana: 1000mg - 1x\dia por 7 dias 
3ª semana: 1500mg - 1x\dia 
 
Necessário este ajuste por conta dos efeitos colaterais -TGI 
 
 
Paciente que quer engravidar: 
Indução da ovulação - Tratamento para a infertilidade 
• Citrato de clomifeno, 50 A 100MG/DIA POR 5 DIAS – 
• Esteroide sintético, age nos receptores de estrogênio no 
hipotálamo - GnRH. 
• GnRH em pulsos - induz a ovulação 
• HCG 
• FIV 
 
 
ARACELI THOMAZ – 7º PERÍODO – Capítulo 6 – Volume 2 - MEDCEL 
Consequênciasclínicas 
Maior chance de: 
DM2 
DM Gestacional 
HAS 
Pré-eclampsia 
Dislipidemia 
Sd. Metabólica 
Hiperplasia e CA de endométrio 
CA de mama 
 
 
 
 
 
 
 
 
ARACELI THOMAZ – 7º PERÍODO – Capítulo 6 – Volume 2 - MEDCEL 
 
PROLACTINA 
Hormônio produzido pela adenohipófise 
Responsável por estimular as glândulas de leite - garante a 
amamentação 
Secreção pulsátil 
DOPAMINA -Controle por feedback negativo, controle inibitório 
 
Ação estimulatória: 
Serotonina 
Beta-endorfinas - opioides endogenos - prazer 
TRH - Peptídeo estimulador do TSH 
Estrogênios 
 
Hiperprolactinemia 
 
Não é uma doença, é uma entidade clinica que cursa com níveis de 
prolactina sérica elevada. 
Manifestação de algo anormal no organismo – necessário procurar a 
causa 
 
O que acontece com o ciclo menstrual? 
Prolactina em doses altas, ela inibe a produção hipotalâmina de 
GnRH, logo a hipofise nao tem estimulo para produzir as 
gonadotrofinas, nem os hormonios gonodotroficos - o eixo dela fica 
bloqueado - HIPOGONADISMO HIPOGONADOTRÓFICO 
 
CLINICA 
1. Amenorreia - causa central (hipotalâmica\hipofisária) 
2. Galactorreia - nem todas as pacientes vão apresentar. 
Saida de leite pela mama, mesmo a paciente não estando 
gestante. 
3. Infertilidade 
4. Diminuição da libido - propriedade no comportamento 
sexual 
 
DIAGNÓSTICO 
Dosagem de prolactina sérica 
Valor de referência: até 25ng\dl 
Geralmente nas questões estão acima de 50* 
 
CAUSAS 
Fisiológicas: 
Gestação\Puerpério 
 
Patológicas: 
1. Uso de fármacos: 
Principal causa* - cada vez mais as pessoas estão usando 
mais remédios, principalmente antidepressivos 
 Antidepressivos tricíclicos - Amtriptilina 
 Inibidores da MAO - Moclobemida 
 Fluoxetina 
 Haloperidol 
 Metildopa 
 Metoclopramida 
 Cimetidina\ranitidina 
 Opiáceos e alucinógenos: Anfetaminas e cocaína 
 ACOs ** combinados orais - porque tem estrogenio, e ele 
estimula a produção de prolactina, em algumas pacientes, 
mas pode acontecer. 
 
2. Hipotireoidismo: 
Muito comuns em mulheres em idade reprodutiva 
Hipotálamo - TRH 
Hipófise - TSH 
Tireóide - T3\4 
ARACELI THOMAZ – 7º PERÍODO – Capítulo 6 – Volume 2 - MEDCEL 
Diminuição do T3\4 e aumento do TSH, logo o TRH também precisa 
aumentar, que por consequência de ação estimulatória aumenta 
a Prolactina. 
 
3. Anorexia\estresse\exercício físico extenuante: 
Muita liberação de opioides endogenos - endorfinas e serotonina - 
que estimulam a prolactina 
 
4. Adenomas hipofisários - Prolactinomas 
Tumor benigno - manda MUITO hormônio - níveis elevados de 
prolactina 
Nao sao muito comuns 
Tipos: 
Microadenomas - < 1cmm 
Macroadenomas - =\> 1 cm 
Eles costumam provocar sintomas neurológicos e visuais (por 
compressão de quiasma óptico) 
Níveis muito elevados de prolactina - >\= 100ng\dl 
 
5. Causa idiopática 
DIAGNÓSTICO 
Rm crânioencefálica - padrão ouro 
 
 
TRATAMENTO 
 Direcionando à causa: 
Trocar medicação 
Hipotireoidismo 
Anorexia\exercício físico 
 
Microadenomas 
 Assintomáticos: Observação - s 5% evoluem para macro, ou 
seja eles nao crescem, por isso nao justifica fazer tto 
assintomático. 
 Sintomáticos: Agonistas da Dopamina - efeitos inibitórios da 
Prolactina 
Bromocriptina - a primeira que surgiu - mais efeitos colaterais: naúseas, vômitos, 
vertigens, etc. 
 
Cabergolina - menos efeitos colaterais 
0,5 mg\por semana - 1 cp por semana, se não fez efeito, pode aumentar para 1mg 
 
Macroadenoma 
Necessário tratar sempre, mesmo sendo assintomática, por conta 
do risco de compressao de estruturas adjacentes 
 Campimetria - estudo do campo 
- 1ª linha - Clínico 
Bromocriptina\Cabergolina 
Sem resposta ao tto: 
- 2ª linha - Cirurgia - transesfenoidal 
Sem resposta ao tto: 
- 3ª linha - Radioterapia 
 
Idiopática: Agonista dopaminérgico, pode usar de forma empírica

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