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Arritmias ( parte 1)

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ARRITMIAS 
S
is
te
m
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e
 C
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n
d
u
ç
ã
o
 
 
FISIOLOGIA CARDÍACA 
 
Sístole 
Diástole 
Nó SA 
Marca-Passo 
 A cada dia o coração bate em média 100.000 vezes e bombeia 
cerca de 2.000 galões de sangue. 
 
 O coração do adulto em repouso bate cerca de setenta vezes/min, 
100 mil batimentos por dia, a vida toda. Cada batimento bombeia 
cerca de 70 ml de sangue. 
 
 Em média, o corpo tem aproximadamente 5 litros de sangue 
continuamente viajando por ele, através do sistema circulatório. 
Principais Fatores: 
 
 Pressão Arterial: A pressão arterial é a pressão dentro do vaso 
sanguíneo, resultado da contração do coração a cada batimento, 
como também da contração dos vasos quando o sangue passa 
por eles. 
 
 
Débito Cardíaco: O débito cardíaco significa o volume de 
sangue bombeado pelo coração a cada minuto. Multiplica-se a 
frequência cardíaca pelo volume sistólico. O débito cardíaco 
normal é de 4 a 8 litros por minuto, dependendo da estrutura 
corporal. 
 FATORES DO DESEMPENHO CARDÍACO 
Quatro fatores essenciais para o desempenho cardíaco: 
PRÉ-CARGA: É o alongamento da fibras musculares dos 
ventrículos e é determinado pela pressão e pela quantidade de 
sangue remanescente no ventrículo esquerdo no final da diástole. 
PÓS CARGA: É a quantidade de pressão que o ventrículo esquerdo 
tem de sobrepujar para bombear sangue para a circulação. Quanto 
maior essa resistência, maior é o trabalho do coração para bombear 
sangue. 
CONTRATILIDADE VENTRICULAR: Significa a força externa do 
músculo cardíaco ou do ventrículo. Quanto maior a 
contratilidade, maior será a pressão, maior o volume de ejeção, 
mesmo que a pré-carga e a resistência arterial não sofram 
alterações. 
 
 
 
FREQUÊNCIA CARDÍACA : Esta relacionada ao funcionamento 
do coração, pois o débito cardíaco é determinado pela frequência 
e a quantidade de volume sistólico, portanto normalmente um 
fator tem influência determinante no outro. 
ARRITMIAS CARDÍACAS 
Arritmia cardíaca : é uma anormalidade na velocidade ou 
ritmo do batimento cardíaco. Ocorrem quando o ritmo é 
inadequadamente rápido (taquicardia) ou lento 
(bradicardia ), ou quando os impulsos elétricos seguem 
vias ou trajetos anômalos. Esses ritmos anormais podem 
ser regulares ou irregulares. 
ARRITMIAS CARDÍACAS 
CAUSAS 
• Arritmia pode ocorrer quando os sinais elétricos que 
controlam os batimentos cardíacos ficam atrasados ou 
bloqueados. Isso pode acontecer quando as células 
nervosas especiais que produzem o sinal elétrico não 
funcionam apropriadamente, ou quando os sinais 
elétricos não viajam normalmente pelo coração. 
 
• Uma arritmia também pode ocorrer quando outra 
parte do coração começa a produzir sinais elétricos 
(ectópicos),adicionando aos sinais das células nervosas 
especiais, e alterando o batimento cardíaco normal. 
CAUSAS 
 
• Diversas anomalias do sistema de condução do impulso 
elétrico podem provocar arritmias que podem provocar 
arritmias que podem ser desde inofensivas até graves, 
com risco de morte. 
 
• Cada variedade de arritmia tem a sua própria causa, 
enquanto uma causa pode dar lugar a vários tipos de 
arritmias. 
 
• As arritmias ligeiras podem surgir pelo consumo 
excessivo de álcool ou de tabaco, por stress ou pelo 
exercício físico muito forte. 
CAUSAS 
• A hiperatividade ou o baixo rendimento da tireoide e 
alguns fármacos, especialmente os utilizados para o 
tratamento das doenças pulmonares e da hipertensão, 
podem também alterar a frequência e o ritmo cardíaco. 
 
• A causa mais frequente das arritmias é uma doença 
cardíaca, em particular a doença das artérias coronárias, 
o mau funcionamento das válvulas e a insuficiência 
cardíaca. 
SINTOMAS 
 Tendência para sofrer de arritmia repetidamente. 
 Assintomáticas em alguns casos graves. 
 Sintomáticas e de risco leve. 
 Depende da gravidade da doença cardíaca. 
 Quando as arritmias afetam a capacidade do coração 
para bombear sangue podem causar: 
 1. enjoos; 
 2. vertigem; 
 3. Síncope ( desmaios) 
As arritmias que provocam estes sintomas requerem 
atenção imediata. 
SINTOMAS 
Sintomas e sinais mais comuns: 
 
 Palpitações cardíacas. 
 
 Batimento cardíaco lento. 
 
 Batimento cardíaco irregular 
 
 Sensação de pausa entre os batimentos cardíacos. 
 
 
 
 
 
SINTOMAS 
Sintomas e sinais mais sérios: 
 
 Ansiedade. 
 Fraqueza. 
 Tontura e dor de cabeça leve. 
 Sudorese 
 Dispneia 
 Dor torácica (angina) 
 
 
 
 
Tratamento: Antiarrítmicos, cardioversão 
elétrica e implantação de marcapasso. 
 Analisar o ECG de forma sistemática 
 
 Frequência – rápida ou lenta 
 
 Onda P 
 
 Complexo QRS 
 
 Relação entre QRS e onda P 
ARRITMIAS CARDÍACAS 
DIAGNÓSTICO 
 Baseado nos sintomas. 
 
 Qualidade dos batimentos: rápidos ou lentos, regulares ou 
irregulares, curtos ou prorrogados; 
 
 Existência de vertigem, enjoos ou enfraquecimento e inclusive 
perda de consciência e se as palpitações se associam a dor 
torácica, sufocação e outras sensações incômodas. 
 
 Qualidade de palpitações: em repouso ou durante uma 
atividade pouco habitual ou energética e, além disso, se 
começam e acabam de maneira repentina ou gradual. 
DIAGNÓSTICO 
 Exames Complementares: 
 
 Eletrocardiograma (ECG): mostra a frequência cardíaca 
durante um breve período e as arritmias são em geral 
intermitentes; 
 
 Holter: 24 a 48 horas, detecta arritmias esporádicas, 
necessário hospitalização em casos graves; 
 
 Estudos eletrofisiológicos (catéter): para detectar arritmias 
persistentes e gravíssimas, existe uma forma combinada com o 
estímulo elétrico e uma monitorização sofisticada para 
detectar o tipo de arritmia; 
ECG 
Holter 
Estudo Eletrofisiológico 
Intervenções de Enfermagem 
 Diminuir a ansiedade do paciente. 
 Proporcionar sono e repouso adequado, garantir ambiente livre de 
ruídos. 
 Monitorar sinais vitais. 
 Oferecer oxigênio, se necessário, para reduzir a hipóxia causada 
pela arritmia. 
 Atentar para administração de antiarrítmicos ( Verificar pulso 
antes e após dosagem prescrita). 
 Orientar sobre a redução na ingestão de cafeína. 
 Destacar a importância sobre o controle do estresse. 
 Evitar o fumo ( Tabagismo). 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO A ELETROCARDIOGRAFIA 
 Conhecer os passos para interpretação do 
ECG; 
 
 Identificar no traçado as características 
das principais arritmias cardíacas; 
 
 Determinar os Principais Ritmos de 
Parada cardiorrespiratória. 
 OBJETIVOS 
 
• Procedimento mais utilizado para auxiliar o diagnóstico das 
doenças cardíacas. 
 
• Método simples, seguro, reprodutível e de baixo custo. 
 
• Capaz de refletir alterações primárias e secundárias aos 
processos do miocárdio, como nos casos da doenças das 
artérias coronárias, hipertensão arterial, cardiomiopatias, 
doenças metabólicas e alterações eletrolíticas, além dos 
efeitos tóxicos ou terapêuticos das drogas. 
 
• Padrão ouro para o diagnóstico não invasivo das arritmias 
cardíacas. 
 INTRODUÇÃO 
PRIMÓRDIOS DO ELETROCARDIOGRAMA 
 1912: Willem Einthoven 
… Atualmente!!! 
PRIMÓRDIOS DO ELETROCARDIOGRAMA 
 Registro das forças elétricas produzidas pelo coração, 
o traçado obtido forma uma série de ondas e 
complexos: 
 
 Onda P – despolarização atrial 
 Complexo QRS – despolarização ventricular 
 Onda T – repolarização ventricular 
 Segmento ST – período de inatividade elétrica após a 
despolarização ventricular 
 Onda U – origem incerta 
O ELETROCARDIOGRAMA 
SISTEMA DE CONDUÇÃO 
DespolarizaçãoAtrial 
Despolarização nó AV 
Despolarização Ventricular 
Despolarização Ventricular 
Repolarização Ventricular 
 FREQUÊNCIA CARDÍACA 
Normal – 60 á 100 bpm 
Bradicardia < 60 bpm 
Taquicardia > 100 bpm 
Frequência e Ritmo 
Passos para Interpretação do ECG 
 
 Determine o Ritmo 
 Avalie a Frequência 
 Avalie a onda P 
 Avalie o intervalo PR 
 Avalie o complexo QRS 
 Interpretação do ECG 
1. Determine o Ritmo 
 Ritmo sinusal? 
 Existe uma onda P precedendo cada QRS? 
 Todo QRS tem uma onda P o antecedendo? 
 O intervalo RR é constante? 
2. Calcular a Frequência Cardíaca 
 
 
 
 
 
 Interpretação do ECG 
SIM 
 Interpretação do ECG 
3. Calcular a Frequência Cardíaca 
 
 
 
 
05 mm 300 bpm 
10 mm 150 bpm 
15 mm 100 bpm 
20 mm 75 bpm 
25 mm 60 bpm 
DIVIDIR 1500 PELO NÚMERO DE QUADRADINHOS (mm) 
3 - DETERMINAÇÃO DA FREQUÊNCIA CARDÍACA 
Para saber a determinação de uma frequência 
cardíaca faça da Seguinte forma: 
 Se de uma frequência a outra tiver somente um 
quadrado o mesmo equivale a 5 mm. Dessa forma o 
cálculo será: 
 1500/5 = 300 b p m 
1500/10 = 150 b p m 
1500/15 = 100 b p m 
1500/20 = 75 b p m 
1500/25 = 60 b p m 
1500/30 = 50 b p m 
0,04 s 
0.20 s 
QRS 0,11s 
 Interpretação do ECG 
A síndrome de Wolff-Parkinson-White é uma doença onde 
existe uma via elétrica extra que conecta os átrios aos 
ventrículos 
Complexo QRS 
 
 despolarização e a condução do impulso 
elétrico no coração – contração ventricular 
 
 início após o intervalo PR 
 
 duração 0,11s . 
 Onda T 
 período refratário relativo à repolarização 
 pode indicar lesão miocárdica ou desequilíbrio eletrolítico 
se for alta, apiculada (hipercalemia – em V1 e V2). 
 pode indicar isquemia se for invertida em I, II, aVL, aVF, V2 
a V6. 
 Isquemia Hipercalemia 
 ECG – 12 DERIVAÇÕES 
DEFLEXÃO 
Onda P 
 
 Positiva nas derivações: I,II,aVF e V2 a V6 
 
 
 Negativas ou invertidas nas derivações: aVR e variável 
em V1. 
 
 
 
 
Complexo QRS 
 
 Positiva nas derivações: I,II,III, aVL, aVF e V4 a V6 
 
 
 Negativa nas derivações: aVR e V1 a V3 
 
 
 
 
 
 
 
Onda T 
 
 Positiva nas derivações: I, II, e V3 a V6 
 
 
 
 Negativa na derivação: aVR , variável em todas as 
outras derivações. 
 
 
 
 
 ATENÇÃO 
MIOCÁRDIO E TRAÇADO 
• Onda P antecede o complexo QRS 
• Todo QRS precede uma onda P 
• QRS tem aparência normal 
• Frequência Cardíaca entre 60 a 100bpm 
RITMO - SINUSAL 
 DERIVAÇÕES ECG 
 Derivações Eletrocardiográficas 
 
Este é o nome que se dá a cada etapa do registro da 
atividade cardíaca através de uma região diferente. Como 
já dissemos elas são 12. 
 
 
 
Membros – Periféricas Bipolares: DI, DII, DIII 
 Periféricas Unipolares: AVR, AVL, AVF 
 
 
Precordiais: V1, V2, V3, V4, V5, V6 
 
DERIVAÇÕES PRECORDIAIS 
 V1 
 
 V2 
 
 V3 
 
 V4 
 
 V5 
 
 V6 
DERIVAÇÕES BIPOLARES 
DI – Mede a diferença do potencial entre o ombro esquerdo e o 
ombro direito. 
DII –Mede a diferença do potencial entre a perna esquerda e o 
ombro direito. 
DIII- Mede a diferença do potencial entre a perna esquerda e o 
ombro esquerdo. 
DERIVAÇÕES UNIPOLARES 
aVR – Mede o potencial absoluto do ombro direito (R= right ) 
 
aVL – Mede o potencial absoluto do ombro esquerdo (L= left) 
 
aVF _ Mede o potencial absoluto da perna esquerda ( F= leg) 
REALIZANDO O ECG - PRECORDIAIS 
• V1 ( 4º espaço intercostal à direita do esterno). 
• V2 ( 4º espaço intercostal à esquerda do esterno. 
• V3 ( espaço entre V2 e V4). 
• V4 (5º espaço intercostal à esquerda, linha hemiclavicular. 
• V5 (5º espaço intercostal à esquerda linha axilar anterior. 
• V6 (5º espaço intercostal à esquerda, linha axilar média. 
Posição dos eletrodos 
 V1, V2, V3 – PAREDE ANTEROSEPTAL 
V1,V2, V3, V4 – PAREDE ANTERIOR 
 V4, V5, V6, DI, aVL– PAREDE ANTERO-LATERAL 
V1 A V6, DI, aVL – PAREDE ANTERIOR EXTENSA 
V7 E V8 
 V7 , V8 - PAREDE POSTERIOR( Dorsal ) 
 DII, DIII , aVF – PAREDE INFERIOR 
V1 V2 
V3 V4 
V5 V6 
DI 
aVL 
aVR 
DII DIII aVF 
PAREDE ANTERIOR 
PAREDE INFERIOR 
V2 
V1 
Avaliação dos átrios 
e septo inter-ventricular 
V1 e V2 
Compreendendo as Derivações Precordiais 
 Conceitos Fundamentais 
V3 
V4 
Avaliação da 
parede anterior 
V3 e V4 
Conceitos Fundamentais 
Compreendendo as Derivações Precordiais 
V6 
V5 
Avaliação da parede 
Lateral esquerda 
V5 e V6 
Compreendendo as Derivações Precordiais 
 Conceitos Fundamentais 
O complexo QRS têm aparência normal ? 
 QRS estreito = arritmia supraventricular 
 
 QRS alargado = arritmia ventricular 
 
 Ausência de QRS = assistolia ou FV 
 ANÁLISE DO ECG 
 Ondas do Ciclo Cardíaco 
 INTERVALOS 
0,12 a 0,20 s < ou igual a 44 s 
QRS 0,12 
 
Determinação da Frequência Cardíaca 
65 bpm 
R 
R 
 Existe onda P? 
Existe relação entre a onda P e o complexo QRS? 
O QRS tem aparência normal? 
Qual a frequência cardíaca 
Ritmo Sinusal – ECG Normal 
 SIM 
SIM 
SIM 
80 bpm 
ARRITMIAS CARDÍACAS 
CLASSIFICAÇÃO 
BB Bradiarritmias Taquiarritmias 
Supraventriculares Ventriculares 
Taquicardia 
sinusal 
Atrial 
juncional 
Fibrilação 
Atrial 
 
Flutter 
atrial 
Taquicardia 
 
Supraventricul
ar 
Paroxística 
 
Taquicardia 
Ventricular 
 
Torsades de 
pointes 
 
 
Fibrilação 
Ventricular 
Taquicardia sinusal : FC acima de 100bpm 
 Resposta fisiológica normal: ansiedade, atividade 
física, estimulantes (café, nicotina) 
o Situações patológicas: febre, dor, anemia, 
hipoxemia, choque, hipertireoidismo, ICC 
 Drogas que podem causar a taquicardia: atropina; 
catecolaminas (dopamina, epinefrina.) 
 Tratamento: causa, SE NECESSÁRIO 
 
 
TAQUICARDIA 
SINUSAL 
Taquicardia é um termo utilizado para designar um aumento 
da frequência cardíaca. Convenciona-se como normal no ser 
humano uma frequência cardíaca entre 60 e 100 batimentos por 
minuto. A partir de 100, inclusive, considera-se que há taquicardia. 
•Uma das formas de se classificar a taquicardia é quanto ao 
mecanismo que a origina. 
• Taquicardia sinusal, é a que se origina no nó sinusal o marca 
passo natural do coração. 
• Taquicardia supraventricular é a que se origina nos átrios do 
coração. 
• Taquicardia ventricular é a que se origina nos ventrículos do 
coração. 
 TAQUICADIA SINUSAL 
Causas não cardíacas: 
 
Estados de ansiedade, excitação, dor ou após a 
realização de exercícios físicos são causas de TS. A ação 
de medicamentos (broncodilatadores para asma, 
medicamentos para emagrecer, descongestionantes 
nasais, certos antidepressivos, drogas anti-hipertensivas 
, etc.), efeito de certas substâncias (cafeína, álcool e 
nicotina) ou o uso de drogas ilícitas 
(ecstasy, cocaína, crack, entre outras ), também causam 
a TS. 
 
Causas cardíacas: 
 
Qualquer doença cardíaca que afete o desempenho do 
coração de uma forma significativa (insuficiência 
cardíaca), poderá causar uma TS. Nesta situação há 
uma liberação excessiva de adrenalina, um neuro-hormônio que acelera o batimento cardíaco com o 
objetivo de melhorar o desempenho do coração. O 
resultado desse processo é o aparecimento da TS. 
Tratamento 
Deverá ser voltado para a causa da TS. Em certos casos, os 
betabloqueadores (medicamentos que bloqueiam a ação 
da adrenalina no coração, como o atenolol, metoprolol ou 
propranolol. Certos casos de taquicardia sinusal 
inapropriada poderão ser tratados por uma ablação por 
radiofrequência. 
Dependerá basicamente da causa da TS. Os casos de TS 
relacionados aos estados de ansiedade, em geral, são 
benignos, no entanto, quando são causados por 
insuficiência cardíaca traduzem uma situação 
potencialmente grave e fatal. 
Taquicardia Sinusal 
Existe onda P ? 
Existe relação entre a onda P e o complexo QRS? 
O QRS tem aparência normal? 
Qual a frequência cardíaca? 120 bpm 
SIM 
SIM 
SIM 
Em repouso , o indivíduo normalmente não passa dos 70 batimentos por 
minuto, variando até 90, 100. Um individuo com Taquicardia atrial, em repouso 
possuí um ritmo cardíaco maior que 100 batimentos, podendo oscilar até 250. 
 
Ritmo: Regular 
Onda P: Oculta na onda T 
Complexo QRS : 0,12 seg. 
Onda T: normal ou invertida 
 Falta de ar 
 Tontura 
 Fraqueza súbita 
 Palpitação 
 Desmaios 
 
 
 
 Insuficiência cardíaca (coração com bombeamento fraco) 
 Ataque cardíaco (infarto do miocárdio) 
 Defeitos cardíacos congênitos (problema com o qual você nasce) 
 Problemas cardíacos inflamatórios ou degenerativos 
 Doença pulmonar crônica 
 Doença arterial coronariana (aterosclerose) 
 
 
 SINTOMAS - TAQUICARDIA ATRIAL 
 FATORES DE RISCOS 
Causas 
 
• Hipertensão 
• ICC 
• Aterosclerose 
• Doença Valvar 
•Cardiomiopatias 
•Tumores 
• Infecção 
• Álcool / Drogas 
• Estresse emocional 
A taquicardia atrial costuma ser rebelde ao tratamento e o 
fármaco de escolha é a amiodarona. 
 
Na fase aguda, por via venosa e, posteriormente, a 
prevenção de recorrências, por via oral. 
 
 A ablação do foco arritmogênico é bem sucedida em 80% 
dos pacientes. 
 
Ablação: Procedimento cirúrgico por radiofrequência, realiza-se a 
cauterização dos focos das arritmias. 
 
 TRATAMENTO TAQUICARDIA ATRIAL 
Taquicardia Supraventricular 
 FC maior que 150 bpm 
 Onda P ( prematura) não precede QRS 
 QRS : Estreito. 
 Ritmo : Regular 
 Ocorrência em adultos normais 
 Associado: ICO, DPOC, Estresse, Fadiga 
214 bpm 
 Tratamento : Ancoron / Adenosina / Verapamil 
 Palpitações 
 
 Ansiedade 
 
 Dor precordial 
 
 Ingestão excessiva de cafeína 
 
 Sensação de peso no pescoço ou tórax 
 
 Fadiga 
 SINTOMAS 
Clinicamente a taquicardia supraventricular apresenta-se com 
palpitações no peito ou no pescoço , de início e término súbitos 
desencadeadas aos esforços, emoções ou até mesmo durante o 
sono. 
Tratamento 
 
 Adenosina - Inicio rápido e ação curta, revertendo de 60 a 80%. 
Não usar em pacientes com asma, DPOC e transplantados 
cardíacos. 
 Manobra vagal – Massagem no seio carotídeo, aumenta a 
atividade do nervo vago inibindo a atividade simpática e 
reduzindo a condução atrioventricular. 
 
 
Taquicardia Paroxística Supraventricular 
Paroxística: “Estágio de uma doença, ou estado mórbido, em 
que os sintomas se manifestam com maior intensidade.” É algo 
que costuma ocorrer eventualmente, em um período determinado 
e que tem um retorno à normalidade após um determinado 
período. 
Supraventricular: É tudo que ocorre acima do ventrículo. Ficou 
na dúvida? Tá bom… São as arritmias que se iniciam nos átrios. 
Normalmente, quando se diz supraventricular, está dizendo que a 
origem não é no ventrículo, e sim em uma estrutura cardíaca 
acima do ventrículo: átrios, nó sinusal, nó atrio-ventricular e em 
qualquer parte dos átrios. Quando se diz que a arritmia é 
ventricular, significa que ela se iniciou no ventrículo. 
 TAQUICARDIA PAROXÍSTICA SUPRAVENTRICULAR 
 Onda P mascara-se com a onda T 
 FC 150 bpm – podendo chegar a 250bpm 
 QRS normalmente “ estreito” ou as vezes normal 
 Ritmo – Regular 
 Associado: IAM, Intoxicação Digitálica, Queda do DC. 
 Tratamento: Verapamil, Betabloqueadores e Cardioversão. 
FLUTTER ATRIAL 
Existe onda P ? Anormais com aspecto “ dente de serra ” 
 Qual a relação entre a onda P e o complexo QRS? ??? 
 O QRS tem aparência normal? Geralmente, podendo estar alargado 
 Qual a frequência cardíaca? Frequência atrial > frequência 
ventricular, normalmente a metade da frequência atrial. 
 
Frequência atrial é maior que 
a frequência ventricular. 
Frequência atrial - 280 bpm 
Frequência ventricular -120 
bpm 
 
Ondas em forma 
de dente de serra 
 
Causas: cardiopatias adquiridas, como 
as miocardiopatias dos tipos dilatada, hipertrófica ou 
isquêmica, valvulopatia mitral (estenose ou insuficiência), 
cardiopatias congênitas (comunicação interatrial, 
podendo também ocorrer em indivíduos com coração 
normal. 
 
Tratamento : Pode ser realizado com fármacos cujo 
índice de sucesso é baixo ou então, por meio da 
cardioversão elétrica, com taxas de sucesso maiores que 
90%. Atualmente recomenda-se que os pacientes sejam 
previamente anticoagulados para se reduzir o risco de 
tromboembolismo periférico com o restabelecimento do 
ritmo sinusal. 
 
 
 
Taquiarritmia mais comum. 
 Ritmo irregular, ausência de onda P. 
 Causas: isquemia, miocardiopatias, valvulopatias, 
hipertireoidismo, HAS, Estresse, Dor, ICC, Embolia pulmonar. 
 Dilatação dos átrios podem levar a formação de trombos – 
AVC 
 
Tratamento: Digoxina, Veramapil, Quinidina, Cardioversão 
Existe onda P ? 
Existe relação entre a onda P e o complexo QRS? 
 O QRS tem aparência normal? 
 Qual o ritmo? 
 Qual a frequência cardíaca? variável 
Fibrilação Atrial 
Onda P é substituída por onda “F” 
fibrilatórias 
Ritmo Irregular R’ R’ 
NÃO 
NÃO 
SIM 
IRREGULAR 
Fibrilação Atrial 
- Cardioversão química (CVQ): restabelecimento do ritmo 
sinusal através do uso de fármacos. Ex. Amiodarona. 
 
- Cardioversão elétrica (CVE): restabelecimento do ritmo 
sinusal através de choque elétrico. Utilizado em sincronia com o 
ritmo cardíaco = pacientes com pulso. 
- Com Jaules variáveis… 
 
- Desfibrilação: restabelecimento do ritmo sinusal através de 
choque elétrico. Utilizado sem sincronia com o ritmo cardíaco = 
pacientes sem pulso. Choque com carga máxima do aparelho. 
- MONOFÁSICO de 0 á 360 jaules e BIFÀSICO de 0 á 200 Jaules. 
 CARDIOVERSÃO X DESFIBRILAÇÃO 
 MONOFÁSICO 
 BIFÁSICO 
DESFIBRILADOR EXTERNO AUTOMÁTICO - DEA

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