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Análise pelo método do deslocamento: equações de inclinação-deflexão Neste capítulo vamos delinear brevemente as ideias básicas para analisar estruturas usando a análise pelo método de deslocamento. Uma vez que esses conceitos tenham sido apresentados, desenvolveremos as equações gerais de inclinação-deflexão e então as usaremos para analisar vigas' e pórticos indeterminados estaticamente. Todas as estruturas têm de satisfazer exigências de equilíbrio, força-deslocamento e compatibilidade de deslocamentos a fim de assegurar sua segurança. Foi enunciado na Seção I 0.1 que há duas maneiras de satisfazer essas exigências ao analisar uma estrutura indeterminada estaticamente. A análise pelo método da força, discutido no capítulo anterior, é baseada na identificação das forças redundantes desconhecidas e então na satisfação das equações de compatibilidade da estrutura. Isso é feito ao se expressar os deslocamentos em termos das cargas usando as relações de força-des- locamento. A s9lnção das equações resultantes produz as reações redundantes e então equações de equilíbrio são usadas para determinar as reações restantes na estrutura. O métodÓ do deslocamento funciona da maneira oposta. Ele primeiro exige que as equações de equilíbrio para a estrutura sejam satisfeitas. Para fazer isso, os deslocamentos desconhecidos são escritos em função das cargas usando as relações força-deslocàmento, então essas equações são solucionadas para os des- locamentos. Uma ve~ que eles tenham sido obtidos, as cargas desconhecidas são determinadas a partir das equações de compatibilidade usando as relações de força-deslocamento. Todo método de deslocamento segue esse procedimento ge- ral. Neste capítulo, o procedimento será generalizado para produzir as equações de inclinação-deflexão. No Capítulo 12, o método da distribuição de momento será desenvolvido. Esse método prescinde do cálculo dos deslocamentos e, em vez disso, torna possível aplicar uma série de correções convergentes que permitem um cálculo direto dos momentos finais. Por fim, nos capítulos 14, 15 e 16, ilustra- remos como aplicar esse método usando a análise matricial, tornando-o adequado para se usar no computador. I 332 I Análise das estruturas p ~R~~z:x~~-·-t~--~--------~--~'-~~Bt ,, (o) p ~(_____ On ic 2 s&<t:~, ~c ---~, (b) (c) Figuro 11.1 D Na discussão a seguir mostraremos como identificar os deslocamentos desconhe- cidos em uma estrutura e desenvolveremos algumas das relações de força-desloca- mento importantes para os membros da viga e pórticos. Os resultados serão usados na sequência e em capítulos posteriores como base para aplicar ~"~nálise pelo método do deslocamento. Graus de liberdade. Quando uma estrutura está carregada, pontos especificados nela, chamados de nós, passarão por deslocamentos desconhecidos. Esses deslocamentos são referidos como graus de liberdade para a estrutura e, na análise pelo método do. deslocamento, é importante especificar esses graus de liberdade tendo em vista que eles tornam-se as incógnitas quando o método é aplicado. O número dessas incógnitas é referido como o grau no qual a estrutura é indeterminada cinematicamente. Para encontrar a indeterminação cinemática, podemos imaginar que a estrutura consiste de uma série de membros conectados aos nós, que normalmé,nte estão loca- lizados na ligação de dois ou mais membros, nos apoios, nas extremidades de um membro, ou onde os membros têm uma mudança súbita na seção transversal. Em três dimensões, cada nó em um pórtico ou viga pode ter no máximo três desloca- mentos lineares e três deslocamentos rotacionais; e nas duas dimensões cada nó pode ter no máximo dois deslocamentos lineares e um deslocamento rotacional. Além disso, deslocamentos nodais podem ser restritos pelos apoios ou por pressupostos baseados no comportamento da estrutura. Por exemplo, se a estrutura é uma viga e apenas a deformação em razão da flexão é considerada, então não pode haver des- locamento linear ao longo do eixo da viga tendo em vista que esse deslocamento é causado por uma deformação de força axial. Para esclarecer esses conceitos, vamos considerar alguns exemplos, começando com a viga na Figura ll.la. Aqui, qualquer carga P aplicada à viga fará com que o nó A apenas gire (desprezando a deformação axial), enquanto o nó B está completa- mente impedido de se mover. Logo, a viga tem apenas um grau de liberdade desco- nhecido, e A• e é, portanto, indeterminada cinematicamente de primeiro grau. A viga na Figura ll.lb tem nós em A, B e C, e assim tem quatro graus de liberdade, desig- nados pelos deslocamentos rotacionais fJA, fJs, fJc, e O deslocamento rotacionalf1c. Ela é indeterminada cinematicamente de quarto grau. Considere agora a estrutura na Figura ll.lc. Novamente, se desprezarmos a deformação axial dos membros, uma carga arbitrária P aplicada à estrutura pode fazer com que os nós B e C girem, e esses nós podem ser deslocados horizontalmente por um montante igual. A estrutura, por- tanto, tem três graus de liberdade, es. ,ec. ó..s, e, desse modo, ela é indeterminada cinematicamente de terceiro grau. Em resumo, especificar a indeterminação cinemática ou o número de graus de liberdade irrestritos 'para a estrutura é um primeiro passo necessário quando aplicamos a análise pelo método do deslocamento. Ele identifica o número de incógnitas no problema, com base nos pressupostos feitos com relação ao comportamento de deformação da estrutura. Além disso, uma vez que esses deslocamentos nodais sejam conhecidos, a deformação dos membros estruturais pode ser especificada completa- mente e obtidos os esforços internos nos membros. Como indicado anteriormente, o método de deslocamentos consistentes,estudado no Capítulo I O é chamado de análise pelo método da força, pois ele exige escrever equações que relacionam as forças ou momentos desconhecidos em uma estrutura. Infelizmente, seu uso é limitado a estruturas que não são altamente indeterminadas. Isso ocorre porque muito trabalho é necessário para montar as equações de compa- tibilidade e, além disso, cada equação escrita envolve todas as incógnitas, o que torna Capítulo ll Análise pelo método do deslocamento: equações de inclinação-dellexão I 333 I dificil solucionar o conjunto resultante de equações, a não ser que um computador esteja disponível. Em comparação, o método de inclinação-deflexão não é tão com- plicado. Como veremos, ele exige menos trabalho, tanto para escrever as equações necessárias para a solução de um problema quanto para solucionar essas equações para os deslocamentos desconhecidos e esforços internos associados. Também, o método pode ser facilmente programado em um computador e usado para analisar uma ampla gama de estruturas indeterminadas. O méto,do da inclinação-deflexão foi originalmente desenvolvido por Heinrich Manderla e Otto Mohr a fim de estudar tensões secundárias em treliças. Mais tarde, em 1915, G. A. Maney desenvolveu uma versão refinada dessa técnica e a aplicou à análise de vigas indeterminadas e estruturas aporticadas. Coso geral. O método da inclinação-deflexão é assim chamado pois ele relaciona as inclinações e deflexões desconhecidas à carga aplicada em uma estrutura. A fim de desenvolver a forma geral das equações da inclinação-deflexão, consideraremos o vão típico AE de uma viga contínua conforme mostrado na Figura 11.2, que é sujeito à carga arbitrária e tem EI constante. Gostaríamos de relacionar os momentos das extremidades internas da viga MAs. e MsA em termos dos seus graus de liberdade, a saber, seus deslocamentos angular~s e A e Os, e o deslocamento linear A que poderia ser causado por um recalque relativo entre os apoios. Tendo em vista que estaremos desenvolvendo uma fórmula, momentos e deslocamentos angulares serão considera- dos positivos quando elesatuam no sentido horário do vão, como ilustrado na Figura 11.2. Além disso, o deslocamento linear ó. é considerado positivo conforme mostrado, tendo em vista que este deslocamento faz com que a corda do vão e o ângulo da corda do vão 1f1 girem no sentido horário. As equações da inclinação-deflexão podem ser obtidas usando o princípio da superposição ao se considerar separadamente os momentos desenvolvidos em cada apoio por causa de cada um dos deslocamentos, 8A, 88 e !J., e então as cargas. Deslocamento ongulor em A, ()A· Considere que o nó A do membro mostrado na Figura 11.3a gire OA enquanto seu nó na outra extremidade E seja mantido fixo. Para determinar o momento MAs necessário para causar esse deslocamento, usare- mos o método da viga conjugada. Para esse caso, a viga conjugada é mostrada na Figura 11.3b. Observe que o cortante na extremidade em A' atua para baixo sobre a viga, tendo em vista que 8 A está no sentido horário. A deflexão da "viga real" na Figura 11.3a deve ser zero em A e E e, portanto, a soma correspondente dos mo- mentos em cada extremidade A' e B' da viga conjugada também tem de ser zero. Isto resulta em (+L:Ms' =O; das quais obtemos-~~ seguintes relações de carga-deslocamento. viga real (•) ~· Mi!., V'A =8.-~ viga conjugada 7!í (b) Figura 11.3 p Figura 11.2 I 334 I Análise das estruturas Deslocamento angular em B, 88• De uma maneira similar, se a extremidade B da viga gira para sua posição final 08 , enquanto a extremidade A é mantida fiXa (Figura 11.4), podemos relacionar o momento aplicado M8 A com o deslocamento angular 08 e o momento de reação MAB no apoio fixo. Os resultados são ------ ---- ~--------L----~--4 Figura 11.4 (11.1) (11.2) (11.3) (11.4) Deslocamento linear relativo, t;. Se o nó afastado B do membro é deslocado em relação a A, de maneira que a corda do membro gire no sentido horário (desloca- mento positivo) e, no entanto, ambas as extremidades não girem, então reações de momento e cortante iguais mas opostas serão desenvolvidas no membro (Figura 11.5a). Como antes, o momento M pode ser relacionado ao deslocamento A usando o método da viga conjugada. Nesse caso, a viga conjugada, (Figura 11.5b ), está livre em ambas as extremidades, tendo em vista que a viga real (membro) tem apoio fixo. Entretanto, por causa do deslocamento da viga real em B, o momento na extremidade B' da viga conjugada precisa ter uma magnitude de A como indicado.* Somando momentos em torno de B', temos ( +2:M8 • =O; (11.5) v (A~~~t~-~~ viga conjugada (b) Figura 11.5 * Os diagramas de momento mostrados na viga conjugada foram determinados pelo método da superposição para uma viga com apoios simples, como explicado na Seção 4.5. Capítulo 11 Análise pelo método do deslocamento: equações de inclinação-deflexão I 335 I Seguindo nossa convenção de sinais, este momento induzido é negativo, tendo em vista que para o equilíbrio ele atua no sentido anti-horário sobre o membro. Momentos de extremidades fixos. Nos casos anteriores, consideramos as relações entre os deslocamentos e os momentos necessários MAÉ e MsA atuando nos nós A e B, res- pectivamente. Em geral, entretanto, os deslocamentos linear ou angular dos nós são causados por cargas atuando sobre o vão do membro, não por momentos atuando nos seus nós. A fim de desenvolver as equações de inclinação-deflexão temos de transformar essas cargas de vão em momentos equivalentes atuando nos nós e então usar as relações de carga-deslocamento recém-derivadas. Isso é feito simplesmente calculando o mo- mento reativo que cada carga desenvolve nos nós. Por exemplo, considere o membro com apoios fixos mostrado na Figura 11.6a, que é sujeito a uma carga concentrada P no seu centro. A viga conjugada para esse caso é mostrada na Figura 11.6b. Tendo em vista que exigimos que a inclinação em cada extremidade seja zero, +t:ZF =O· y ' PL M=- 8 P n .~ tt_t-!~----;_j i )M ]--: E1 E1 viga real (o) Figura 11.6 viga conjugada (b) Esse momento é chamado de um momento de extremidade frxa - MEF (em inglês fu:ed-end moment- FEM). Observe que de acordo com nossa convenção de sinais ele é negativo no nó A (sentido anti-horário) e positivo no nó B (sentido horário). Para conveniência na solução de problemas, momentos de extremidades fixas foram calcu- lados para outros carregamentos e são tabulados no Apêndice F. Presumindo que estes MEFs foram determinados para um problema específico (Figura 11.7), temos MAB = (MEF)AB MsA = (MEF)sA (11.6) Equo!iío de indíno!Õo-dellexõo. Se os momentos finais devidos a cada deslocamento (Equações I 1.1 a 11.5) e a carga (Equação 11.6) forem somados, os momentos re- sultantes nas/ extremidades podem ser escritos como MAB ~2E(n[20A; +Os~ 3(n l + (MEF)AB (11.7) Tendo em vista que essas duas equações são parecidas, o resultado pode ser ex- presso como uma única equação. Referindo-se a uma extremidade do vão como a extremidade próxima (NJ e a outra extremidade como a extremidade afastada (FJ, e deixando que a rigidez do membro seja representada como k ~ 1/L, e a rotação de corda do vão como .p (psi) ~ I'JL, podemos escrever (11.8) p Figura 11.7 I 336 I Análise das estruturas A ponte para pedestres tem um tabuleiro de concreto armado. Tendo em vista que ele se estende sobre todos seus apoios, ela é indeterminada de segundo grau. As equações de inclinação- -deflexão fornecem um método conveniente para se calcular os momentos internos em cada vão. p . A/rwM o 1111 rDj, . ___ ,, ·~ ------- _L 88~ ··. L ·.-::::-.• C•l p (b) Figura 11.8 onde MN = momento interno na extremidade próxima do vão; esse momento é po- sitivo no sentido horário quando atuando no vão. E, k = módulo de elasticidade do material e rigidez do vão k = I/L ON, e F= inclinações das extremidades próxima e afastada ou deslocamentos an- gulares do vão nos apoios; os ângulos são medidos em radianos e são positivos no sentido horário. 1/J = rotação da corda do vão causada por um deslocamento linear, isto é, ljJ = NL; este ângulo é medido em radianos e é positivo no sentido horário. (MEF)N ~ momento de extremidade fixa no apoio próximo; o moii1ento é positivo no sentido horário quando atuando sobre o vão; consulte a tabela do Apêndice F para várias condições de carregamento. A partir da derivação, a Equação I 1.8 é tanto uma relação de compatibilidade quanto de carga-deslocamento, calculada considerando apenas os efeitos de flexão e desprezando deformações axiais e de cisalhamento. Ela é referida como equação de inclinação-dejlexão geraL Quando usada para a solução de problemas, essa equação é aplicada duas vezes para cada vão de membro (AB); isto é, a aplicação é de A para B e de B para A para o vão AB na Figura 11.2. Võo extremo apoiado em pino. Ocasionalmente, um vão extremo de uma viga ou pórtico é suportado por um pino ou rolo na sua extremidade afastada (Figura 11.8a). Quando isso ocorre, o momento no rolo ou pino tem de ser zero; e contanto que o deslocamento angular eB nesse suporte não tenha de ser determinado, podemos mo- dificar a equação de inclinação-deflexão geral de maneira que ela tenha de ser aplicada apenas uma v~z ao vão, em vez de duas vezes. Para fazer isso aplicaremos a Equação 11.8 ou Equações 11.7 para cada extremidade da viga na Figura 11.8. Isso resulta nas duas equações a seguir: MN = 2Ek(20N + OF- 3!f;) + (MEF)N 0 = 2Ek(20F + ON- 3lf;) + 0 (11.9) Aqui o (MEF)F é igual a zero, tendo em vista que a extremidade distante está fixada por pinos (Figura 11.8b ). Além disso, o (MEF)Npode ser obtido, por exemplo, usando a tabela na coluna direita do Apêndice F. Multiplicar a primeira equação por 2 e subtrair a segunda equação dela elimina a incógnitae F e resulta em (11.10) Tendo em vista que o momento na extremidade afastada é zero, apenas uma aplicação dessa equação é necessária para o vão extremo. Isso simplifica a análise, tendo em vista que a equação geral (Equação I 1.8), exigiria duas aplicações para esse vão e, portanto, envolveria o deslocamento angular desconhecido (extra) 08 (ou OF) no apoio extremo. Para resumir a aplicação das equações de inclinação-deflexão, considere a viga contínua mostrada na Figura 11.9 que tem quatro graus de liberdade. Aqui, a Equação 11.8 pode ser aplicada duas vezes a cada um dos três vãos, i.e., de A para B, B para A, B para C, C para B, C para D e D para C. Essas equações envolveriam as quatro rotações desconhecidas, e A, OB, Oc, en. Tendo em vista que os momentos finais em A e D são zero, entretanto, não é necessário determinar OA e f3v. Uma solução mais curta ocorre quando aplicamos a Equação !LI O de B para A e C para D, e então Capítulo 11 Análise pelo método do deslocamento: equações de inclinação-deflexão I 337 I IV pl p3 ~----~Wt Oc eD Figuro 11.9 aplicamos a Equação 11.8 de B para C e C para B. Essas quatro equações envolverão apenas as ,rotações desconhecidas e B e e C· Ulü Análise de vigas Graus de liberdade Coloque uma legenda em todos os apoios e nós a fun de identificar os vãos da viga ou pórtico entre os nós. Ao se tJ:açar a forma defletida da estrutura, será possível identificar o número de graus de liberdade. Aqui cada nó pode ter possivelmente um deslocamento angular e um deslocamento linear. A compatibilidade nos nós é mantida contanto que os membros rigidamente ligados ao nó tenham os mesmos deslocamen- tos que ele. Se esses deslocamentos são desconhecidos, e em geral eles o são, então por conveniência presuma que eles atuem na direção positiva de maneira a causar uma rotação no sentido horário de um membro ou nó, Figura 11.2. Equações de inclinoção-dellexão Equações de inclinação-deflexão relacionam os momentos desconhecidos aplicados aos nós com os deslocamentos dos nós para qualquer vão da estrutura. Se uma carga existe no vão, calcule os MEFs usando a tabela no Apêndice F. Também, se um nó tem um deslocamento linear, L'>, calcule 1{1 = tJL para os vãos adjacentes. Aplique a Equação 11.8 para cada extremidade do vão gerando dessa maneira duas equações de inclinação-deflexão para cada vão. Entretanto, se um vão na extremidade de uma viga ou estrutura contínua é suportado por pino, aplique a Equação 11.1 O somente para a extremidade fixada, gerando, assim, uma equação de inclinação-deflexão para o vão. Equações de equilíbrio Escreva uma,equação de equilíbrio para cada grau de liberdade desconhecido para a estrutura. Cada uma dessas equações deve ser expressa em termos dos momentos internos desconhecidbs como especificado pelas equações de inclinação-deflexão. Para vigas e pórticos escreva a equação de equilíbrio de momento em cada apoio e, para pórticos, também escreva equações de equilíbrio de momentos em cada nó. Se a estrutura se desloca lateralmente ou deflete horizontalmente, cortantes de coluna devem ser relacion~dos aos momentos nas extremidades da coluna. Isso é discutido na Seção 11.5. Substitua as equações de inclinação-deflexão nas equações de equilíbrio e solucione para os deslocamentos de nó desconhecidos. Esses resultados são então substituídos nas equações de inclinação-deflexão para determinar os momentos internos nas ex- tremidades de cada membro. Se qualquer um dos resultados for negativo, eles indicam rotação no sentido anti-horário; enquanto momentos e deslocamentos positivos são aplicados no sentido horário. I 338 I Análise das estruturas Trace os diagramas de cortante e momento para a viga mostrada na Figura 11.1 Oa. EI é constante. 6kN/m A B --8m (o) (b) Figuro 11.1 O SOLUÇÃO Equações de indinoçõo-deflexõo. Dois vãos têm de ser considerados neste problema. Tendo em vista que não há um vão com a extremidade afastada apoiada por pino ou com apoio de um rolo, a Equação 11.8 aplica-se à solução. Usando as fórmulas para as MEFs tabuladas para a carga triangular dadas no Apêndice F, temos wL 2 6(6) 2 (MEFlec = -30 = -30 = -7,2kN ·m wL 2 6( 6) 2 (MEF)cs = 2o = 20 = 10,8 kN ·m Observe que (MEF)sc é negativo, tendo em vista que ele atua no sentido anti-horário sobre a curva em B. Também, (MEF)AB ~ (MEF)sA ~ O tendo em vista que não há carga sobre o vão AB. A fim de identificar as incógnitas, a curva elástica para a viga é mostrada na Figura 11.1 Ob. Como indicado, há quatro momentos internos desconhecidos. Apenas a in- clinação em B, e •. é desconhecida. Tendo em vista que A e c são apoios fixos, e A ~ flc = O. Também, tendo em vista que os apoios não recalcam, nem são deslocados para cima ou para baixo, </1 AB ~ </I se ~ O. Para o vão AB, considerando que A seja extremidade próxima e B a extremidade afastada, temos MN = zEG )czeN + ep - 3</J) + (MEF)N (I) EI MAB = 2E 8 [2(0) + 88 - 3(0)] + 0 = 4 eB (I) Agora, considerando B como a extremidade próxima e A a extremidade afastada, temos ( /) E! MsA =2E 8 [288 +0-3(0)]+0=-ze• (2) De maneira similar, para o vão BC temos ( /) 2EI M8c = 2E 6 [288 +O- 3(0)]- 7,2 = - 3-88 -7,2 (3) Mcs = 2E(D[2(0) +Os- 3(0)] + 10,8 =E: eB + 10,8 (4) Equações de equilíbrio. As quatro equações acima contêm cinco incógnitas. A quinta equação necessária vem da condição de equilíbrio de momentos no apoio B. O diagrama de corpo livre de um segmento da viga é mostrado na Figura 11.1 Oc. Capítulo 11 Análise pelo método do deslocamento: equações de inclinação-deflexão I 339 Aqui presumimos que MsA e Msc atuam na direção positiva para serem consistentes com as equações de inclinação-deflexão. * Os cortantes na viga contribuem com um momento desprezível em torno de B, tendo em vista que o segmento é de comprimento infinitesimal. Desse modo, Para solucionar, substitua Equações (2) e (3) na Equação (5), que resulta em 8 - 6,17 B-El Substituindo novamente este valor nas Equações {I)- (4), resulta em MAB = 1,54kN ·m MBA = 3,09 kN ·m MBc = -3,09kN·m M CB = 12,86 kN · m (5) O valor negativo para Jyf8c indica que esse momento atua no sentido anti-horário sobre a viga, não no sentido horário como mostrado na Fignra 11.1 Ob. Usando esses resultados, os cortantes nos vãos das extremidades são determinados a partir das equações de equilíbrio (Fignra ll.!Od). O diagrama de corpo livre de toda a viga e os diagramas de cortante e momento são mostrados na Fignra 11.1 Oe. 6kN/m aQ111113,63 kN f IVs6kN m 4,95 kN l,54kN·m o I ,54 kN ·m B>i. = 0,579 kN o t) 0,579 kN Ay=D,519kN ~Sm~ 3,09kN·m -0,5791====~ x(m) x(m) (d) (o) ~12,86 Trace os diagramas de cortante e momento para a viga mostrada na Figura ll.lla. El é constante. 40kN/m 60 kN (•) Figura 11.11 * No sentido horário no segmento da viga, mas - pelo princípio da ação e reação, igual mas de sentido oposto- no sentido anti-horário no apoio. (o) I 340 I Análise das estruturas (b) SOLUÇÃO Equações de inclinoçõo-deflexõo. Dois vãos têm de ser considerados neste problema. A Equação 11.8 aplica-se ao vão AB. Podemos usar a Equação 11 dO para o vão BC tendo em vista que a extremidade C está sobre um rolo. Usando as fórmulas para MEFs tabuladas no Apêndice F, temos wL 2 1 (MEF)AB = -12 = -12 (40) (6) 2 = -120 kN ·m wL 2 1 (MEF)eA = 12 = 12 (40)(6) 2 = 120 kN ·m 3PL 3 (60) (2) (MEF)ec=-J6= 16 =-22,5kN·m Observe que (MEF)AB e (MEF)8 c são negativos, tendo em vista que eles atuam no sentido anti-horário na viga em A e B, respectivamente. Também, tendo em vista que os apoios não recalcam, <f! AB = <f!8 c = O. Aplicando a Equação 11.8 para o vão AB e compreendendo que e A = o, temos MN = 2EG }2eN + eF- 3</J)+ (MEF)N MAB = 2E(~)r2(0) + eB- 3(0)]- 120 MAB = 0,3333El e8 - 120 MBA = 2E(~)[2eB + 0- 3 (0)] + 120 MBA = 0,667EieB + 120 (I) (2) Aplicando a Equação ll.l O com B como a extremidade próxima e C como a extre- midade afastada, temos MN =3EG}eN -<f!) +(MEF)N M 8c = 3E(f}eB- 0) -22,5 M8 c = 1,5E!e8 - 22,5 (3) Lembre-se que a Equação 1l.l O não é aplicada de C (extremidade próxima) para B (extremidade afastada). Equações de equilíbrio. As três equações acima contêm quatro incógnitas. A quarta equação necessária vem das condições de equilibrio no apoio B. O diagrama de corpo livre é mostrado na Figura ll.llb. Temos (+SMB=O; M 8 A+M8 c=O (4) Para encontrar uma solução, substitua as Equações (2) e (3) na Equação ( 4), o que resulta em 45 e---8- EI Tendo em vista que eB é negativo (sentido anti-horário), a curva elástica para a viga foi desenhada corretamente na Figura ll.lla. Substituindo 88 nas Equações (1)- (3), temos MAB = -l35kN·m MnA = 90kN ·m MBc = -90kN ·m Capítulo 11 Análise pelo método do deslocamento: equações de inclinação-dellexão I 341 Usando esses dados para os momentos, as reações de cortantes nas extremidades dos vãos da viga foram determinadas na Figura ll.llc. Os diagramas de cortante e de momento são representados graficamente na Figura ll.lld. 240kN V "'II25kN 60kN VA=l27,5kN 1-------t------1 °' ' V8A=15~ ~ti 't) (t tc,"!SkN Ü5kN·ml----3m--+-3m--J90kN·m 90kN·ml I I 1m I m (o) V(kN) 15 x(m) 8 -112,5 M(kN·m) -135 (d) Determine o momento em A e B para a viga mostrada na Figura 11.12a. O apoio em B é deslocado (recalca) 80 mm. Considere E= 200 GPa, I= 5(106) nnn4 (o) Figuro 11.12 SOLUÇÃO Equações de indinaçõo-dellexiío. Apenas um vão (AB) tem de ser considerado neste problema, tendo em vista que o momento MBc do balanço pode ser calculado da estática. Uma vez que não há carga sobre o vão AB, os MEFs são zero. Como mos- trado na Figura 11.12b, o deslocamento para baixo (recalque) de B faz com que a corda para o vão AB gire no sentido horário. Desse modo, </JAB = </JBA = O,O: m = 0,02 rad A rigidez para AB é (b) I 342 I Análise das estruturas V81 S.OOON M, ( ~ T ~ )s.oooN(3m) B, (o) Aplicando a equação de ioclioação-deflexão (Equação 11.8), ao vão AB, com e A= O, temos MN = 2EG }2eN + eF- 3</J) + (MEF)N MAB = 2(200(10") N/m2)[!,25(10--<5) m3][2(0) + 8s- 3(0,02)] + 0 (I) MsA = 2(200(10") N/m2)[1,25(10--<5) m3][28n + 0-3(0,02)] +O (2) Equações de equilíbrio. O diagrama de corpo livre da viga no apoio B é mostrado na Figura I L 12c. O equilíbrio de momentos exige ( +L:Mn =O; MsA - 8.000N (3m) =O Substituindo Equação (2) nesta equação, resulta em I (!06)8s - 30(103) = 24(103) 8n = 0,054 rad Desse modo, das Equações (I) e (2), MAs = -3,00 kN · m M BA = 24,0 kN · m Determine os momentos internos nos apoios da viga mostrada na Figura 11.13a. O apoio de rolo em C é empurrado para baixo 30 mm pela força P. Considere E= 200 GPa, I= 600(106) mm4• (•) SOLUÇÃO 1--- 6m -+4,5m I +rfrnc 1-rf!cv ----:;~~ZJD B JOmm +!fine C -!f!cv (b) Figuro 11.13 Equações de inclinação·deflexiío. Três vãos têm de ser considerados neste problema. A Equação I 1.8 aplica-se, tendo em vista que os apoios extremos A e D são fixos. Assim também, apenas o vão AB tem MEFs. wL 2 I (MEF)AB = -12 = -12 (20)(7,2) 2 = -86,4 kN · m wL 2 I ( MEF )nA = 12 = 12 (20)(7 ,2) 2 = 86,4 kN · m Como mostrado na Figura 11.13b, o deslocamento (ou recalque) do apoio C faz com que <f! se seja positivo, tendo em vista que a corda para o vão BC gira no sentido Capítulo ll Análise pelo método do deslocamento: equações de inclinação-deflexão I 343 I horário, e 1/Jcn seja negativo, considerando que a corda para o vão CD gira no sentido anti-horário. Logo, 0,03m rfinc = --;;-;:;;- = 0,005 rad 0,03m rfico = --- = -0,00667 rad 4,5m Do mesmo modo, expressando as unidades para rigidez em metros, temos 600(106) (10- 12) = = 83 33 (10-6) m3 7.2 ' 600 (106) (10-12) kco = 45 = 133,33 (10-6) m3 Observado que 6A = 60 = O já que A e D são apoios fixos, e aplicando a Equação 11.8 de inclinação-deflexão duas vezes a cada vão, temos Para o vão AB: MAB = 2[200(106)][83,33(10-6)][2(0) + 6n- 3(0))- 86,4 MAB = 33 333,36n - 86,4 MBA = 2[200(106)][83,33(106)][26n + 0- 3(0)) + 86,4 M BA = 66 666,76n + 86,4 Para o vão BC: (1) (2) Mnc = 2[200(106)][100(10-6)][26n + 6c- 3(0,005)] +O Mnc = 80 0006n + 40 0006c - 600 McB = 2[200(106)][100(10-6)][26c + eB- 3(0,005)] +o M CB = 80 0006c + 40 0006n - 600 Para o vão CD: Mco = 2[200(106)][133,33(10-6)][26c +O 3 ( -0,00667) l + o M co = 106 666,76c + 0 + 1066,7 M 0 c = 2[200(106)][133,33(10-6)][2(0) + 8c- 3(-0,00667)] +O M 0 c =53 333,36c + 1066,7 (3) (4) (5) (6) Equações d~ equilíbrio. Essas seis equações contêm oito incógnitas. Escrevendo as equações de equilíbri9 de momentos para os apoios B e C (Fignra 10.13c), temos ( +'ZMn =O; MsA + Mnc =O (7) (+'ZMc=O; Mcn+Mcv=O (8) Solucionando a que~tão, substitua as Equações (2) e (3) na Equação (7), e as Equações (4) e (5) na Equaçã~ (8). Isso resulta em Desse modo, 6c + 3,6678n = 0,01284 -6c - 0,2148n = 0,00250 Os = 0,00444 rad 8c = -0,00345 rad O valor negativo para 6c indica rotação no sentido anti-horário da tangente em C (Figura 11.13a). Substituindo esses valores nas Equações (1)- (6), resulta em (o) I 344 I Análise das estruturas MAs =61,6kN·m '(Resposta) MsA = 383kN ·m (Resposta) Msc = -383kN·m (Resposta) M CB = -698 kN · m (Resposta) M CD = 698 kN • m (Resposta) Mvc = 883 kN ·m (Resposta) Aplique esses momentos finais aos vãos BC e CD e demonstre que VcL = 180,2 kN, VeR =- 351,3 kN e a força no rolo é P = 531,5 kN. Pll.l. Determine os momentos emA, B e C e então trace o diagrama de momento. EI é constante. Presuma que o apoio em B seja um rolo e A e C são fixos. Pll.l P 11.2. Determine os momentos em A, B e C e então trace o diagrama de momento para a viga. O momento de inércia de cada vão é indicado na figura. Presuma que o apoio em B seja um rolo e A e B sejam fixos. E = 200 GPa. P11.2 P11.3. Determine os momentos nos apoios A e C, então trace o diagrama de momento. Presuma que o nó B seja um rolo. E! é constante, P11.3 *P11.4. Determine os momentos nos apoios, então trace o diagrama de momento. Presuma que B seja um rolo e A e C são fixos. EI é constante. 15kN lSkN ISkN P11.4 Pll.S. Determine o momento em A, B, C eD, então trace o diagrama de momento para a viga. Presuma que os apoios em A e B sejam fixos e B e C sejam rolos. EI é constante. Pll.S P11.6. Determine os momentos em A, B; C e D, então trace o diagrama de momento para a viga. Presuma que os apoios em A e D sejam fixos e B e C sejam rolos. EI é constante. 45 kN 45 kN P11.6 Capítulo l l Análise pelo método do deslocamento: equações de inclinação-dellexão I 345 I P 11.7. Determine o momento em B, então trace o diagrama de momento para a viga. Presuma que os apoios em A e C sejam pinos e B é um rolo. EI é constante. 40kN P11.7 •p 11.8. Determine os momentos em A, B e C, então trace o diagrama de momento. EI é constante. Presuma que o apoio em B seja um rolo e A e C sejam fixos. JOkN P11.8 P11.9. Determine os momentos em cada apoio, então trace o diagrama de momento. Presuma que A seja fixo. EI é constante. 54kN P11.9 üii Análise de pórticos indeslocáveis Pll.lO. Determine os momentos emA eB, então trace o diagrama de momento para a viga. EI é constante. P11.10 Pll.ll. Determine os momentos emA, B e C, então trace o diagrama de momento para a viga. Presuma que o apoio em A seja fixo, B e C sejam rolos, e D sejaum pino. EI é constante. P11.11 *P11.12. Determine os momentos atuando em A e B. Pre- suma que A tenha um apoio fixo, B seja um rolo e C seja um pino. El é constante. P11.12 Um pórtico não se moverá para os lados (não será deslocada para a esquerda ou direita), contanto que ele seja adequadamente restringido. Exemplos são mostrados na Figura 11.14. Também, nenhum movimento lateral ocorrerá em um pórtico não restringido .contanto que ele seja simétrico em relação tanto ao carregamento quanto à geometria, conforme mostrado na Figura 11.15. Para ambos os casos, o termo !f; nas equações de inçJinação-detlexão será igual a zero, tendo em vista que a flexão não faz com que os nós tenham um deslocamento linear. p w ~------ l l Figura 11.14 I 346 I Análise das estruturas ' I ' ----- (•) Figuro 11.16 Os exemplos a seguir ilustram a aplicação das equações de inclinação-deflexão usando o procedimento para análise delineado na Seção 11.3 para esses tipos de pórticos. w w w l!!!lll llllllll ll 'l i ' ' ' ' ' ' ' ' ' ' ' ' ' ' ' ' ' ' ' ' ' ' ' ' ' ' ' : ' : ' ' ' ' ' ' ' ' ' ' ' ' ' ' ' ' ' ' ' ' ' ' ' : ' ' ' ' ' ' ' ' ' ' ' ' ' ' ' ' ' Figuro 11.1 S Determine os momentos em cada nó do pórtico mostrado na Figura 11.16a. EI é constante. SOLUÇÃO Equações de indinoção-dellexão. Três vãos têm de ser considerados neste problema: AB, BC e CD. Tendo em vista que vãos têm apoios fixos em A e D, a Equação 11.8 aplica-se para a solução. Da tabela do Apêndice F, os MEFs para BC são 5wL 2 (MEF)Bc = -96 = 5 (24) (8) 2 -'--'-c'-'- = -80 kN · m 96 Observe que OA = On =o e lf!As = lf!sc = lf!cn= o, tendo em vista que nenhum movi- mento lateral irá ocorrer. Aplicando a Equação 11.8, temos MN = 2Ek(20N + Op- 3lf!) + (MEF)N MAs = 2E(:J[2(0) +Os- 3(0)] + 0 MAB = 0,1667EI On MnA = 2E({ 2 )r2os +o- 3(0)] +o MsA = 0,333El Os Msc = 2E(f)[20s + Oc- 3(0)]- 80 Msc = 0,5EI Os + 0,25EI O c - 80 Mcs = 2E(f)[20c +Os- 3(0)] + 80 M c8 = 0,5EI O c + 0,25EI Os + 80 Mcn = 2E(:J[20c +O- 3(0)] +O M CD = 0,333EJ O c (I) (2) (3) (4) (5) Capítulo 11 Análise pelo método do deslocamento: equações de inclinação-deflexão I 347 I Mnc = 2E(:2}2(0) +O c- 3 (O)] +O Mnc = 0,1667EJ O c (6) Equa~ões de equilíbrio. As seis equações anteriores contêm oito incógnitas. As duas equações de equilíbrio restantes vêm do equilíbrio de momentos nos nós B e C, Figura ll.l6b. Temos MsA + Msc =O Mcs +Mcn =O (7) (8) Para solucionar essas oito equações, substitua as Equações (2) e (3) na Equação (7) e substitua as Equações (4) e (5) na Equação (8). O resultado é 0,833EJ Os + 0,25EI O c = 80 0,833El O c + 0,25EI Os = -80 Solucionando simultaneamente resulta em 137,1 Os= -Oc =-- EI que está de acordo com a maneira como a estrutura deflete conforme mostrado na Figura 11.16a. Substituindo nas Equações (1)·(6), chegamos a MAs = 22,9kN ·m (Resposta) MsA = 45,7kN ·m (Resposta) Msc = -45,7 kN · m (Resposta) Mcs = 45,7kN ·m (Resposta) Mcn = -45,7kN·m (Resposta) Mnc = -22,9kN·m (Resposta) Usando esses resultados, as reações nas extremidades de cada membro podem ser determinadas a partir das equações de equilíbrio, e o diagrama de momento para o pórtico pode ser desenhado (Figura 11.16c). (o) (b) I 348 I Análise das estruturas Determine os momentos internos em cada nó do pórtico mostrado. na Figura ll.l7a. O momento de inércia para cada membro é dado na figura. Considere E~ 200 GPa. Figuro 11.17 SOLUÇÃO Equasões de inclinosão-dellexõo. Quatro vãos têm de ser considerados neste pro- blema. A Equação 11.8 aplica-se aos vãos AB e BC, e a Equação 11.1 O será aplicada a CD e CE, porque as extremidades em D e E estão fixadas por pinos. ,; ' Calculando as rigidezes dos membros, temos 80(106) (10-12) kcD = 4 5 = 17,78(10-6) m3 , 320(106) (10-12) ksc = 4 8 = 66,67(10-6) m3 , 260(106) (10- 12) IeeE= 3,6 = 72,23(10- 6) m3 Os MEFs em razão das cargas são PL 30(4,8) (MEF)sc = -- = - = _:_18 kN · m 8 8 PL 30(4,8) (MEF)cs =g-= 8 = 18kN·m wL 2 50(3,6) 2 (MEF)cE = -- 8 -=- 8 = -8lkN·m Aplicando as Equações 11.8 e ll.IO à estrutura e observando que e A~ O, </IAs~ </!se ~ </1 CD ~ </1 CE ~ O tendo em vista que nenhum movimento lateral ocorre, temos MN = 2Ek(28N + 8F- 3</f) + (MEF)N MAs = 2[200(106)](35,56)(10-6)[2(0) + 88 - 3(0)] +O MAB = 14 222,288 (1) MsA = 2[200(106)](35,56) (10-6)[288 +O- 3(0)] +O M BA = 28 444,488 (2) Msc = 2[200(106)](66,67) (10-6)[288 + 8c- 3(0)]- 18 M BC = 53 333,388 + 26 666,78c - 18 (3) Mcs = 2[200(106)](66,67) (!0-6)[28c + 88 - 3(0)] + 18 M CB = 26 666,788 + 53 333,38c + 18 (4) Capítulo 11 Análise pelo método do deslocamento: equações de inclinação-deflexão I 349 I MN = 3Ek(8N- !f!) + (MEF)N Mcn = 3[200(106)](17,78) (I0-6)[8c- O]+ O M CD = 10 666,78c McE = 3[200(106)](72,22) (!0-6)[8c- O]- 81 M CE = 43 333,38c - 81 (5) (6) Equo!Ões de equilíbrio. Essas seis equações contêm oito incógnitas. Duas equações de equilíbrio de momentos podem ser escritas para os nós B e C (Figura 11.17b). Temos MBA +MBc =O McB +Mcn +McE =0 (7) (8) Solucionando a questão, substitua as Equações (2) e (3) na Equação (7), e as Equações (4)-(6) na Equação (8). Isto resulta em 81 777,78B + 26 666,78c = 18 26 666,78B + 107 333,38c = 63 Solue;ionando essas equações simultaneamente resulta em eB = 3,124(10-5) rad 8c = 5,792(10-4) rad Esses valores, sendo no sentido horário, tendem a distorcer a estrutura como mostrado na Figura 11.17a. Substituindo esses valores nas Equações (1)-(6) e solucionando, chegamos a MAB = 0,444kN ·m (Resposta) MBA = 0,888kN ·m (Resposta) MBc = -0,888kN ·m (Resposta) McB = 49,7 kN ·m (Resposta) Mcn =6,18kN·m (Resposta) McE = -55,9kN ·m (Resposta) iüll Análise de pórticos deslocáveis ·' Um pórtico se movimentará para os lados, ou será deslocado lateralmente, quando ele ou a carga atuando sobre elé forem assimétricos. Para ilustrar esse efeito, considere ' o pórtico mostrado na Figura 11.18. Aqui a carga P provoca momentos desiguais MBc e McB nos nófo B e C, respectivamente. MBc tende a deslocar o nÓ B para a direita, enquanto McB tende a deslocar o nó C para a esquerda. Tendo em vista que MBc é maior do que McB• o resultado líquido é um deslocamento lateral /:; de ambos os nós B e C para a direita, como mostrado na figura.* Ao aplicar a equação de in- clinação-deflexão a cada coluna desse pórtico, temos que considerar, portanto, a rotação da coluna !f! (tendo em vista que !f! =/:;/L) como desconhecida na equação. Como consequência, uma equação de equilíbrio extra deve ser incluída para a solução. Nas partes anteriores foi mostrado que deslocamentos angulares e desconhecidos * Lembre~se de que as deformações de todos os três membros por causa do cortante e força axial são desprezadas. (h) I 350 I Análise das estruturas p Figuro 11.18 (•) Figuro 11.19 (b) S c 4m 6m Vv-+t" (o) "V Mnc eram relacionados por equações de equilíbrio de momentos combinadas. De maneira similar, quando deslocamentos lineares combinados ló. (ou rotações de vão 'I') ocor- rem, temos de escrever equações de equilíbrio de forças a fim de obter a solução completa. As incógnitas nessas equações, entretanto, têm de erivolver somente os momentos internos atuando nas extremidades das colunas, tendo em vista que as equações de inclinação-deflexão envolvem esses momentos. A técnica para solucionar problemas para pórticos deslocáveis é mais bem ilustrada por meio de exemplos. Determine os momentos em cada nó do pórtico mostrado na Figura 11.19a. EI é constante. SOLUÇÃO Equações deinclinoção-deflexõo. Tendo em vista que as extremidades A e D são fixas, a Equação 11.8 aplica-se a todos os três vãos da estrutura. O movimento lateral ocorre aqui tendo em vista que tanto a carga aplicada quanto a geometria da estrutura são assimétricas. Neste caso, a carga é aplicada diretamente ao nó B e, portanto, nenhum MEF atua nos nós. Como mostrado na Figura 11.19a, presume-se que ambos os nós, B e C, foram deslocados em um montante igualló.. Consequentemente, rjJ AB = A/4 e rf!nc= A/6. Ambos os termos são positivos, tendo em vista que as cordas dos membros AB e CD "giram" no sentido horário. Relacionando rflAB a rflnc. temos rflAB = (6/4) rjJ DC· Aplicando a Equação 11.8 à estrutura, temos MAs = 2E(f)[2 (O) + 08 - 3( %rf!nc)] +O = EI ( 0,508 - 2,25rf!nc) (1) MsA = 2E(f)[20s +O- 3(%rf!nc)] +O= EI(1,00s- 2,25rf!ncl (2) Msc = 2E(i}2os + Oc- 3(0)] +O= EI(O,BOs + 0,40c) (3) Mcs = 2E(~)l20c +Os- 3(0)] +O= EI(O,BOc + 0,40s) (4) M cn = 2E ( ~ )l20c + O - 3rf!ncJ + O = El ( 0,6670c - 1,0rf!nc) (5) Mnc = 2E(D[2(0) + Oc- 3rf!ncl +o= EI(0,3330c- !,Orf!nc) (6) Equações de equilibrio. As seis equações contêm nove incógnitas. Duas equações de equilíbrio de momentos para os nós B e C (Figura 11.19b ), podem ser escritas, a saber MsA + Msc =O Mcs +Mcn =O (7) (8) Tendo em vista que um deslocamento horizontal A ocorre, consideraremos somar forças em toda a estrutura na direção x. Isto resulta em .::i>2:Fx =O; 200- VA - Vn =O As reações horizontais ou cortantes de coluna VA e VD podem ser relacionados aos momentos internos considerando o diagrama de corpo livre de cada coluna separa- damente (Figura 11.19c). Temos Capítulo ll Análise pelo método do deslocamento: equações de inclinação-deflexão I 351 I SM8 =O; SMc=O; Desse modo, V D = - "-M'-'D"'C'----':+-'M::.::.'ócD"- 6 (9) Para solucionar a questão, substitua as Equações (2) e (3) na Equação (7), Equações ( 4) e (5) na Equação (8), e as Equações (!), (2), (5), (6) na Equação (9). Isto resulta em 1,888 + 0,48c - 2,25ifrnc =O 0,488 + l,4678c - ifrnc =O 800 1,588 + 0,6678c - 5,833lfrnc = - E! Solucionando simultaneamente, ternos E! 88 = 243,78 E! 8c = 75,66 E! ifrnc = 208,48 Por fim, usando esses resultados e solucionando as Equações (1)-(6), resulta em MAB = -347kN·m (Resposta) MsA = -225kN·m (Resposta) Msc = 225 kN ·m (Resposta) Mcs = l58kN·m (Resposta) Mcn =-158kN·m (Resposta) Mnc = -183 kN ·m (Resposta) Determine os momentos em cada nó do pórtico mostrado na Figura ll.20a. Os apoios em A e D são fixos e presume-se que o nó C seja ligado por pino. E! é constante para cada membro. SOLUÇÃO Equo1ões de inclina~õo-dellexõo. Aplicaremos a Equação 11.8 ao membro AB tendo em vista que ele tem ligações fixas em ambas as extremidades. A Equação 11.1 O pode ser aplicada de B·'para C e de D para C, tendo em vista que o pino em C suporta momento zero. Como mostrado pelo diagrama de deflexão (Figura ll.20b ), há um deslocamento linear desconhecido !'.do pórtico e deslocamento angular desconhecido 88 no nó B* Graças 1a !'., os membros da corda AB e CD giram no sentido horário, "'~ ifrAB ~ ifrnc ~ M4. Percebendo que e A ~ eD ~ o e que não há MEFs para os membros, ternos MN = 2EG )<zeN+ eF- 3lfr) + (MEF)N MAs = 2E(~)r2(0) + 88 - 3lfr] + 0 (1) * Os deslocamentos angulares 8cB e Oco no nó C (pino) não estão incluídos na análise, tendo em vista que a Equação 11.1 O deve ser usada. (o) Figura 11.20 I 352 I Análise das estruturas (b) (c) A1 +A2 61 + ll2 40kN H ~··~ c ' ' Sm ' ' ~; ,, 80kN B ;;t' - Sm (•) MBA = 2E(~}28s + 0- 31/J) + 0 MN = 3EG }oN - 1/1) + (MEF)N Msc = 3E(f)cos -o) +o Mnc = 3E(i)co- 1/1) +o (2) (3) (4), Equoções de equilíbrio. O equilíbrio de momentos do nó B (Figura I L20c), exige (5) Se forças são somadas para todo o pórtico na direção horizontal, temos + 2-F =o· --+ X ' 10-VA -Vn=O (6) Como mostrado no diagrama de corpo livre de cada coluna (Figura I L20d), temos 2-Mc=O; Desse modo, da Equação (6) Mnc Vn = --- 4 !O+ MAB : MsA + M:c =O (7) Substituindo as equações de inclinação~deflexão nas Equações (5) e (7) e simplifi- cando, resulta em Desse modo, 240 Os = 2!EI 320 1/1 = 2!EI Substituindo estes valores nas Equações (1)-(4), temos MAB = -17,1 kN · m, Msc = 11,4kN ·m, MsA = -11,4kN·m Mnc = -11,4kN ·m (Resposta) (Resposta) Usando esses resultados, as reações finais em cada membro podem ser determinadas das equações de equilíbrio (Figura IL20e). O diagrama de momento para o pórtico é mostrado na Figura I L20f Capítulo 11 Análise pelo método do deslocamento: equações de inclinação-deflexão I 353 I 3,81 kN 3,81 kN 3,81 kN !O kN ~1,4 ~·.: kN 'i'l64kNikNN~(é;~~ti!!ii!ii!!l!i!!ii!i!!ii!i!!ii!t-•~t:__ 2,86 kN 7,14kN ' 11,4kN·m 3,81 kN 3,81 kN 11,4kN·m 7,14kN 7,14kN 3,81 kN 17,1 kN·m 3,81 kN 2,86 kN (o) 2,86 kN 11,4kN·m 3,81 kN Explique como os momentos em cada nó do pórtico de dois andares mostrado na Figura 11.21a são determinados. E! é constante. SOLUÇÃO Equo~õo de indino~õo-dellexão. Tendo em vista que os apoios em A e F são fixos, a Equação 11.8 aplica-se a todos os seis vãos do pórtico. Nenhum MEF tem de ser cal- culado, tendo em vista que a carga aplicada atua nos nós. Aqui a carga desloca os nós B e E um montante L\. I> e C e Dum montante .:\.1 + .:\.2• Como resultado, os membros AB e FE passam por rotações de tf;1 = .:\.1/5 e BC e ED por rotações de tf;2 = .:\.2/5. Aplicando a Equação 11.8 ao pórtico resulta em MAB = 2E(f)r2(0) + 88 - 3tf;l] + 0 (!) M8A = 2E(f)[28a + 0- 3tf;l] + 0 (2) M8c = 2E(f)[288 + 8c- 3tf;2] +O (3) Mca = 2E(f)[28c + 88- 3tf;,] + 0 (4) McD = 2E(%}2ec + eD- 3(0)] +o (5) MDC= 2E( %}28D + 8c- 3(0)] + 0 (6) M8E = 2E(%)[28B + 8E- 3(0)] + 0 (7) MEB = 2E(%)[28E + 88- 3(0)] + 0 (8) MED = 2E(f)r28E + 8D - 3tf;,j + 0 (9) MDE = 2E(f)r28D + 8E - 3tf;2] + 0 (10) I' 17,1 11,4 (fj v, Mvc (d) Figuro 11.21 I 354 I Análise das estruturas (h) 40kN 40kN 80kN (o) MFE = 2E(Ü[2(0) + OE - 31/Jt) + 0 MEF = 2E(~)[28E + 0- 31/JI] +O Essas 12 equações contêm 18 incógnitas. (11) (12) Equações de equilíbrio. O equilíbrio de momentos dos nós B, C, De E (Figura 11.2lb), exige MsA +MsE +Msc =O (13) Mcs+Mcn=O (14) Mnc +MnE =O (15) MEF + MEB + MED =o (16) Como nos exemplos anteriores, o cortante na base de todas as colunas para qualquer andar tem de equilibrar as cargas horizontais aplicadas (Figura 11.2lc). Isso resulta em t, L. F =O· ~ X ' 40 + Msc + Mcs + MEn + MnE 5 5 =o (17) .:f>L.Fx = 0; 40 + 80- VAB - VFE = 0 120 + MAB + MsA MEF + MFE =O 5 + 5 (18) A solução exige substituir as Equações (1)-(12) nas Equações (13)-(18), o que resulta em seis equações tendo seis incógnitas,"'" 1/12, Os, O c, On e OE· Essas equações podem então ser solucionadas simultaneamente. Os resultados são substituídos novamente nas Equações (1)-(12), o que produz os momentos nos nós. Determine os momentos em cada nó do pórtico mostrado na Figura 11.22a. EI é constante para cada membro. (a) (h) Figura 11.22 Capítulo 11 Análise pelo método do deslocamento: equações de inclinação-deflexão I 355 I SOLUÇÃO Equações de inclinaçõo-dellexõo. A Equação 11.8 aplica-se a cada um dos três vãos. Os MEFs são wL 2 30 (3,6) 2 (MEF)sc = -U =- 12 = -32,4kN ·m wL 2 30 (3,6) 2 (MEF)cB = 12 12 = 32,4 kN · m O membro inclinado AB faz com que o pórtico se desloque lateralmente para a direita como mostrado na Figura 11.22a. Como consequência, os nós B e C são sujeitos tanto a deslocamentos rotacionais quanto lineares. Os deslocamentos lineares são mostradosna Figura 11.22b, onde B se desloca t.1 para B' e C se desloca t.3 para C'. Esses deslocamentos fazem com que as cordas dos membros girem .p1, .p3 (sentido horário) e - </12 (sentido anti-horário) como mostrado.* Logo, Ll, "'' =-6 Como mostrado na Figura 11.22c,.os três deslocamentos podem ser relacionados. Por exemplo, Ll2 = 0,5Ll1 e Ll3 = 0,866t.1. Desse modo, das equações acima temos Usando esses resultados, as equações de inclinação-deflexão para a estrutura são MAB = 2E(f)[2(0) + OB- 3</JJ] + 0 (I) MBA = 2E(f)[28B + 0 - 3</JJ] + 0 (2) MBc = zEC~6)r2eB + ec- 3(-o,417<PIJJ- 32,4 (3) McB = 2E(_!_)[28c + eB- 3(-0,417</IJ)] + 32,4 (4) 3,6 M co = 2E ( D[28c + O - 3 (0,433</11)] + O (5) Moc = 2E(i)r2(0) + Oc- 3(0,433</11)] +o (6) Essas seis equações contêm nove incógnitas. Equações d~ equilíbri~. O equilíbrio de momentos nos nós B e C produz MBA +MBc=O (7) M CD + M CB = 0 (8) i A terceira equação' de equilíbrio necessária pode ser obtida somando os momentos em tomo do ponto O em todo o pórtico (Figura 11.22d). Isso elimina as forças nor- mais desconhecidas NA e Nv, e, portanto, (+2:M0 =0; MAB +Moc- ( MAB; MBA)(i0,2) -( Moc: Mco)(12,24)- 108(1,8) = 0 -2,4MAB - 3,4MBA - 2,04Mc0 - 1,04Moc- 194,4 = 0 (9) * Lembre-se que distorções por causa de forças axiais são desprezadas e os deslocamentos de arco BB' e CC' podem ser considerados como linhas retas, tendo em vista que ifi1 e !f!3 são na realidade muito pequenos. I 356 I Análise das estruturas Substituindo as Equações (2) e (3) na Equação (7), Equações (4) e (5) na Equação (8), e Equações (1), (2), (5) e (6) na Equação (9) resulta em 9,72 0,7338s + 0,1678c - 0,392,P1 = E! 9,72 0,16788 + 0,5338c + 0,0784,P1 = - E! 58,32 -1,8408s - 0,5128c + 3,880,P1 = --m Solucionar essas equações simultaneamente resulta em E! Os = 35,51 E! O c = -33,33 E! ,P1 = 27,47 Substituindo esses valores nas Equações (1)-(6), temos MAB = -31,3 kN ·m Msc = 7,60 kN · m Mco = -34,2 kN · m (Resposta) MsA = -7,60 kN · m Mcs = 34,2 kN ·m Moc = -23,0 kN ·m (Resposta) P11.13. Determine os momentos em A, B e C, então trace o diagrama de momento para cada membro. Presuma que todos os nós tenbam ligações fixas. E! é constante. P11.15. Determine o momento em B, então trace o dia- grama de momento para cada membro do pórtico. Presuma que o apoio em A seja fixo e C seja fixado por pino. E! é constante. P11.13 P11.14. Determine os momentos nos apoios, então trace o diagrama de momento. Os membros têm ligações fixas nos apoios e no nó B. O momento de inércia de cada membro é dado na figura. Considere E = 200 GPa. IOOkN A 1 l,Sm P11.14 Pl1.15 *P11.16. Determine os momentos em B e D, então trace o diagrama de momento. Presuma que A e C sejam fixados por pinos e B e D tenbam ligações fixas. E! é constante. Pll.l6 Capítulo 11 Análise pelo método do deslocamento: equações de inclinação-deflexão I 367 I P 11.1 7. Determine o momento que cada membro exerce sobre o nó em B, então trace o diagrama de momento para cada membro do pórtico. Presuma que o apoio em A seja fixo e C seja um pino. EI é constante. P11.17 P 11.18. Determine o momento que cada membro exerce sobre o nó em B, então-trace o diagrama de momento para cada membro do pórtico. Presuma que os apoios em A, C e D sejam pinos. EI é constante. P11.18 Pl1.19. Determine o momento nos nós De C, então trace o diagrama de momento para cada membro do pórtico. Pre- suma que os apoios em A e B sejam pinos. EI é constante. 50 kN/m ~l,Sm-+-- Jm 4r.~m-i Pl1.19 *P 11.20. Determine o momento que cada membro exerce sobre os nós em B e D, então trace o diagrama de momento para cada membro do pórtico. Presuma que os apoios em A, C e E sejam pinos. EI é constante. P11.20 P 11.21. Determine o momento nos nós C e D, então trace o diagrama de momento para cada membro do pórtico. Pre- suma que os apoios em A e B sejam pinos, EI é constante. c 1 8kN/m 6m A B l 1--- 5 m ----'--'-! Pl1.21 P11.22. Determine o momento nos nós A, B, C e D, então trace o diagrama de momento para cada membro do pórtico. Presuma que os apoios em A e B sejam fixos. EI é constante. c l Jm B J Jm P11.22 P11.23. Determine os momentos atuando nos apoios A e D do pórtico com colunas inclinadas. Considere E = 200 GPa, I= 46,3(106) mm4. I 358 I Análise das estruturas ~3m-~- 4m --l--3m-i Pll.23 *P11.24. Cargas de vento são transmitidas para o pórtico no nó E. Se A, B, E, D e F são todos ligados por pinos e C tem urna ligação fixa, determine os momentos no nó C e trace os diagramas de momento fletor para a viga BCE. EI é constante. PP 11.1. O telhado é suportado por vigotas que repousam sobre duas vigas. Pode-se considerar que cada vigota tem apoios simples, e a viga da frente é fixada nas três colunas por um pino em A e rolos em B e C. Presuma que o telhado seja feito de concreto com escória de 75 mm de espessura, e 12kN ~6m---f--4m~ Pll.24 cada vigota tenha um peso de 2,5 kN. De acordo com o código, o telhado será sujeito a uma carga de neve de I ,2 kN/ m'. As vigotas têm um comprimento de 8 m. Trace os dia- gramas de cortante e momento para a viga. Presuma que as colunas de apoio sejam rigidas. PPII.I Os deslocamentos desconhecidos de uma estrutura são referidos com os graus de liberdade para a estrutura. Eles con- sistem de deslocamentos ou rotações de nós. (Ref.: Seção 11.1) As equações de inclinação-deflexão relacionam os momentos desconhecidos em cada nó de um membro estrutural com as rotações desconhecidas que ali ocorrem. A equação a seguir é aplicada duas vezes a cada membro ou vão, conside- rando cada lado a extremidade "próxima" e sua contrapartida a extremidade distante. Esta equação é aplicada somente uma vez, onde a extremidade "afastada" está no pino ou com apoio de rolo. Capítulo ll Análise pelo método do deslocamento: equações de inclinação-deflexão I 359 I (Ref.: Seção 11.2) Uma vez que as equações de inclinação-deflexão tenham sido escritas, elas são substituídas nas equações de equilíbrio de momeníos em cada nó e então solucionadas para os deslocamentos desconhecidos. Se a estrutura (pórtico) é deslo- cável, então ocorrerá um deslocamento horizontal desconhecido em cada nível de piso, e o cortante de coluna desco- nhecido tem de ser relacionado aos momentos nos nós, usando ambas as equações de equilíbrio de forças e de momentos. Uma vez que os deslocamentos desconhecidos tenham sido obtidos, as reações desconhecidas são calculadas a partir das relações de carga-deslocamento. (Ref.: seções 11.3 a 11.5)
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