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POLITICA MACROECONÔMICA NO BRASIL: CRESCIMENTO, ESTABILIDADE E EFICIÊNCIA REPARTITIVA

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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIMETROCAMP WYDEN 
ADMINISTRAÇÃO E CIÊNCIAS CONTÁBEIS 
 
 
 
 
LAÍS GIAMPIETRO 
MAYRA SANTOS 
YARA VITÓRIA DA SILVA 
MARIA LEÃO 
 
 
 
 
POLITICA MACROECONÔMICA NO BRASIL: CRESCIMENTO, ESTABILIDADE E 
EFICIÊNCIA REPARTITIVA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAMPINAS 
2019 
1. Introdução 
O presente trabalho tem como objetivo apresentar informações referentes a primeira 
década do século XXI, até os dias atuais. 
A história recente da economia brasileira, foi marcada por uma série de crises que 
tiveram como consequência uma forte aceleração inflacionária e para combater esse 
acontecimento, vários planos econômicos foram colocados em prática. 
O Brasil vem mostrando força e estabilidade econômica desde a implantação do Plano 
Real no ano de 1994, com crescimento do PIB e inflação estável, porém em 1999, a 
economia brasileira sofreu uma crise cambial, forçando o governo a encerrar o Plano 
Real e estabelecer uma nova política econômica, denominado como tripé 
macroeconômico, para tentar estabilizar e recuperar a economia. 
O crescimento econômico brasileiro recuou várias posições no ranking mundial, ao 
mesmo tempo em que as taxas de desemprego e de exclusão social passaram a se 
situar entre as maiores do mundo, no período de domínio das políticas neoliberais. 
Referente a eficiência repartitiva, destaca-se uma grande expansão do mercado de 
trabalho aos empregos formais no início da primeira década do século XXI. Nesse 
período, a renda familiar da população mais pobre teve uma alta taxa de crescimento. 
 
 
 
 
2. Política Macroeconômica 
No final do século XX a economia brasileira sofre uma crise cambial, onde o governo 
é obrigado a desvalorizar a moeda, encerrando o Plano Real e criando uma nova 
estrutura de políticas econômicas que visam estabilizar a economia e recuperar a 
capacidade de crescimento. 
O regime de política macroeconômica que se estabelece no Brasil a partir de 1999 
era caracterizado como “tripé macroeconômico”, que é constituído de metas de 
inflação, metas de geração de superávit primário e flutuação livre da taxa de câmbio. 
O objetivo desse novo regime era dar autonomia e estabilidade para a política 
econômica, para ter maiores condições de enfrentar problemas de desequilíbrio 
externo, descontrole inflacionário e aumento da dívida pública. 
Em 2006 o tripé macroeconômico começa a mudar, ocorre a retirada do investimento 
realizados pela União do cálculo da meta de superávit primário, que sinalizou que a 
condução da política fiscal será pautada pela estabilidade/redução da dívida 
pública/PIB e o aumento do investimento público como proporção do PIB. Em relação 
a metas de inflação, ouve o abandono da sistemática de “metas de inflação 
declinantes” que proporcionou uma grande redução de taxas de juros, tanto em 
termos nominais como em termos reais. Por fim, referente a política cambial, a 
valorização na taxa nominal e real de câmbio após 2005 levou o Banco Central a 
adotar no final de 2006, uma política de compra em massa de reservas internacionais 
com objetivo de reduzir a velocidade de apreciação da taxa nominal, de modo a 
preservar a competitividade da indústria brasileira nos mercados internacionais. 
Com a mudança do “tripé macroeconômico”, o objetivo era conciliar a estabilidade 
macroeconômica e abrir espaço para estimular o crescimento econômico pela 
demanda agregada (maior investimento público, redução da taxa de juros). 
 
3. Crescimento Econômico e Estabilidade 
Nos últimos anos, a economia brasileira foi marcada por uma forte recessão, após um 
ciclo de crescimento econômico considerável. 
 
 
 
 
 
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3.1. O Crescimento 
Ao longo de 2003-2008 a taxa média de crescimento ficou em 4,2%, neste período 
houve melhoria no mercado de trabalho, com baixa taxa de desemprego e pelo 
aumento de emprego formal. Outro acontecimento foi o desempenho do mercado de 
crédito, juntamente com a melhoria do cenário macroeconômico, possibilitando o 
aumento do credito em relação ao PIB, que passou de 25,8% do PIB em 2002 para 
39,7% do PIB em 2008. O tripé macroeconômico se consolidou com destaque para 
as contas públicas, o que possibilitou junto com o crescimento econômico, a queda 
dos indicadores de dívida. 
Entre 2009 a 2014 o crescimento médio foi de 2,8% a.a. e ficou marcado pelos efeitos 
da crise internacional e pela rápida recuperação do Brasil. Em seguida, se 
caracterizou pela desaceleração do crescimento. Referente a desaceleração do 
crescimento, as taxas positivas possibilitaram a melhoria de alguns dos indicadores 
macroeconômicos, principalmente no que se refere ao mercado de trabalho. 
Contudo, os desequilíbrios na economia se acumularam e a inflação se manteve 
persistentemente mesmo com as políticas de controle de preços. 
 
3.2. A recessão 
A partir de 2015 e 2016, os danos do cenário político e econômico gerou uma grande 
recessão na economia brasileira. Entre os componentes de demanda, houve a queda 
do investimento (FBCF - Formação Bruta de Capital Fixo) e de produto. Em 2015 
houve um aperto da política monetária, com o objetivo de tentar evitar que a inflação 
passasse da meta, assim o aumento das taxas de juros também contribuiu para 
influenciar negativamente a atividade e o investimento. 
A retração econômica do período causou danos o cenário macroeconômico, 
prejudicando empresas e famílias, sendo que no mercado de trabalho a taxa de 
desemprego subiu, diminuindo o consumo das famílias. 
 
3.3. A recuperação de 2017 
Em 2017 vários fatores contribuíram para o crescimento no período, a política 
monetária cada vez mais expansionista, a safra agrícola e um contexto internacional 
favorável. 
Pelo lado da oferta, a agropecuária teve grande destaque. Embora a indústria tenha 
apresentado estabilidade no ano, a indústria extrativa e a indústria de transformação 
Desigualdade de renda familiar per capita no Brasil, Gení Index (1997-2007) 
também apresentam bom desempenho, tendo recordes de produção de petróleo e de 
minério e o desempenho no setor de veículos e equipamentos eletrônicos. 
Pelo lado da demanda, o consumo das famílias apresentou grande destaque, esse 
desempenho refletiu na recuperação do mercado de trabalho e na melhoria nas 
condições de crédito. 
 
4. Eficiência repartitiva 
No início da primeira década do século XXI, houve uma grande expansão do mercado 
de trabalho em relação aos empregos formais, foram criados aproximadamente 15 
milhões de empregos. Esse movimento no mercado de trabalho foi agravado pela 
política de valorização do salário mínimo, a qual teve um aumento real da ordem de 
74% entre os anos de 2003 e 2010, sendo relevante na questão funcional da renda, 
pois mais de dois terços da População Economicamente Ativa (PEA) do país situava-
se na faixa de até 4 salários mínimos mensais. 
Esses aspectos provocaram efeitos sobre a concentração da renda, verifica-se que 
no período entre 2002 e 2007 a renda familiar per capita no Brasil cresceu a uma taxa 
de 5,4% ao ano, e a renda das famílias mais pobres cresceu mais em comparação 
com a renda das famílias mais ricas, correspondendo a 9% e 4% respectivamente. 
Mesmo assim, a desigualdade na distribuição de renda continua muito elevada, sendo 
que a renda apropriada pelos 10% mais rico do país representa mais de 40% da renda 
total, e a parcela dos mais pobres se apropria de apenas 15% da renda total. 
 
 
 
 
 
 
 
 
O grau de desigualdade da renda do país caiu de 0,593, em 2001, para 0,552 em 
2007, que corresponde a uma taxa de redução média anual de 1,2%. Esse movimento 
é importante pois a redução da desigualdade tem efeito direto sobre o nível de 
pobreza, ao aumentar o percentual da renda do mais pobrese inverter o 
comportamento das rendas das parcelas mais ricas da sociedade. 
5. Conclusão 
A política macroeconômica como toda política, possui metas a serem atingidas, 
relacionadas com o nível de atividade, de emprego e preços. O governo, através de 
suas metas (de inflação por exemplo), foi fundamental para a inversão do quadro de 
recessões e desemprego, pois, aumentando seus gastos, estaria aumentando 
também, a despesa agregada e o nível de produção. 
Ainda sobre inflação, assunto que foi bastante importante, pois ele distorce sobre a 
distribuição da renda, e aumenta a capacidade de vários setores repassarem 
aumentos de custos aos preços dos produtos. O grau de abertura da economia ao 
comercio externo também é outro exemplo, pois quanto mais aberta a economia à 
competição externa maior a concorrência interna entre fabricantes e menores os 
preços dos produtos. 
Passando para o a década de 2000, o cenário é outro. Vemos uma economia com 
altas taxas de PIB e desemprego controlado (2003-2008), declinar para uma crise 
imensa, que se estende até os dias de hoje, criando um acumulo de desequilíbrio 
econômico e uma inflação persistente, mesmo com as políticas de controle de preços 
atuando em vários setores. 
Em 2015 e 2016, vemos que os danos do recesso da economia, prejudicou muitas 
empresas e famílias, gerando um grau altíssimo de desemprego, diminuindo o 
consumo das famílias e produção das empresas. 
A partir de 2017, tivemos uma considerável recuperação, levando em consideração a 
política monetária cada vez mais expansionista, safra agrícola e conjuntura 
internacional favoráveis. 
Assim, do lado da oferta, os setores agrícolas, minérios, automobilísticos e eletrônicos 
tiveram bons resultados. Do lado da demanda, o aumento do consumo das famílias 
se destacou, juntamente com a recuperação do mercado de trabalho e condições de 
crédito. 
Apesar da crise financeira que o país enfrenta, alguns empreendedores permanecem 
abrindo novos negócios, investindo alto em projetos, para tentar driblar este cenário 
instável e garantir uma fonte de renda. 
 
 
 
6. BIBLIOGRAFIA 
PEREZ, Rafael de Castro. TRIPÉ MACROECONÔMICO BRASILEIRO: 
FUNDAMENTOS E ALTERNATIVAS SOB A ÓTICA DESENVOLVIMENTISTA 
CONTEMPORÂNEA, 2018. Disponível em: 
<file:///C:/Users/DELL%20Vostro/Downloads/Perez_RafaeldeCastro.pdf>. Acesso 
em: 01 de maio de 2019. 
 
TINOCO, Guilherme; GIAMBIAGI, Fabio. O CRESCIMENTO DA ECONOMIA 
BRASILEIRA 2018-2023, 2018. Disponível em: 
<https://web.bndes.gov.br/bib/jspui/bitstream/1408/14760/1/Perspectivas%202018-
2023_P.pdf>. Acesso em: 01 de maio de 2019. 
 
MATTEI, Lauro. Desenvolvimento Brasileiro no Início do Século XXI: Crescimento 
Econômico, Distribuição de Renda e Destruição Ambiental. Disponível em: 
<https://br.boell.org/sites/default/files/downloads/lauro_mattei.pdf>. Acesso em: 02 de 
maio de 2019.

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