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Aula 06 Administração Pública

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Administração Pública p/ RFB - 2015 
Auditor Fiscal - Com videoaulas 
Teoria e Questões Comentadas 
Profs. Sérgio Mendes e Rodrigo Rennó - Aula 06
___________ AULA 6: Despesa Pública___________
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO DO TEMA..................................................................... 1
1. ESTRUTURA DA PROGRAMAÇÃO ORÇAMENTÁRIA DA DESPESA. ..............4
2. CLASSIFICAÇÃO QUANTO À FORMA DE INGRESSO. ................................6
3. CLASSIFICAÇÃO POR NATUREZA DA DESPESA (POR CATEGORIAS). ........7
4. CLASSIFICAÇÕES DOUTRINÁRIAS. ..................................................... 18
5. CLASSIFICAÇÕES NA LEI 4320/1964 . .................................................20
MAIS QUESTÕES DE CONCURSOS ANTERIORES - ESAF. ........................... 24
MEMENTO VI ........................................................................................42
LISTA DE QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA. ...................................46
GABARITO. ...........................................................................................55
Olá amigos! Como é bom estar aqui!
Em uma das passagens do livro Alice no País das Maravilhas, de Lewis Carroll, 
Alice está perdida e trava uma conversa com o gato. Ela pergunta qual 
caminho deve seguir, o gato retruca perguntando aonde ela quer ir e ela diz 
que não sabe. Assim o gato responde: "Se você não sabe para onde quer ir, 
então qualquer caminho serve...".
Um estudante interessado em passar em um concurso deve criar um projeto 
pessoal de vida e seguir algumas premissas: é necessário sentir que precisa 
mudar; que é vantajoso mudar; que é possível mudar; e que chegou a hora de 
mudar.
Os fatores que determinam o sucesso são entusiasmo, fazer por prazer, 
dedicação, empenho, persistência, atitude positiva, otimismo, bom humor, 
inovação, autenticidade, simplicidade, decisão ágil, ação efetiva, comunicação 
eficaz e, principalmente, ter clareza para onde se quer ir e como chegar, além 
de desenvolver os meios para atingir o compromisso consigo. Os fatores que 
impedem o sucesso são negativismo, pessimismo, abatimento, baixa auto- 
estima, insegurança, inibição, medo de correr riscos e de errar, mentiras, 
trapaças, tramóias e mau humor.
Buscando o sucesso depois de compreendidas as classificações da receita 
pública, estudadas na aula anterior, trataremos agora da despesa pública.
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A despesa assume fundamental importância na Administração Pública por estar 
envolvida em situações singulares, como o estabelecimento de limites legais 
impostos pela Lei de Responsabilidade Fiscal. Ainda, possibilita a realização de 
estudos e análises acerca da qualidade do gasto público e do equilíbrio fiscal 
das contas públicas.
O conhecimento dos aspectos relacionados com a despesa no âmbito do setor 
público, principalmente em face da LRF, contribui para a transparência das 
contas públicas e para o fornecimento de informações de melhor qualidade aos 
diversos usuários, bem como permite estudos comportamentais no tempo e no 
espaço.
O orçamento é instrumento de planejamento de qualquer entidade, pública ou 
privada, e representa o fluxo de ingressos e aplicação de recursos em 
determinado período. Dessa forma, despesa orçamentária é fluxo que deriva 
da utilização de crédito consignado no orçamento da entidade, podendo ou não 
diminuir a situação líquida patrimonial.
Segundo Aliomar Baleeiro, despesa pública é a "aplicação de certa quantia 
em dinheiro, por parte da autoridade ou agente público competente, dentro de 
uma autorização legislativa, para execução de um fim a cargo do governo".
Consoante o Glossário do Tesouro Nacional, a despesa pública é a aplicação 
(em dinheiro) de recursos do Estado para custear os serviços de ordem pública 
ou para investir no próprio desenvolvimento econômico do Estado. É o 
compromisso de gasto dos recursos públicos, autorizados pelo Poder 
competente, com o fim de atender a uma necessidade da coletividade prevista 
no orçamento.
De acordo com Core (2001), "no tocante à despesa, as classificações, 
basicamente, respondem as principais indagações que habitualmente surgem 
quando o assunto é gasto orçamentário. A cada uma dessas indagações, 
corresponde um tipo de classificação. Ou seja: quando a pergunta é 'para que' 
serão gastos os recursos alocados, a resposta será encontrada na classificação 
programática ou, mais adequadamente, de acordo com a portaria n° 42/99, na 
estrutura programática; 'em que' serão gastos os recursos, a resposta consta 
da classificação funcional; 'o que' será adquirido ou 'o que' será pago, na 
classificação por elemento de despesa; 'quem' é o responsável pela 
programação a ser realizada, a resposta é encontrada na classificação 
institucional (órgão e unidade orçamentária); 'qual o efeito econômico da 
realização da despesa', na classificação por categoria econômica; e 'qual a 
origem dos recursos', na classificação por fonte de recursos."
Outra visão é a que divide a classificação dos gastos públicos em três: segundo 
sua finalidade, sua natureza e quanto a seu agente encarregado da execução 
do gasto. No entanto, quer dizer a mesma coisa: a finalidade é observada na
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estrutura programática assim determinada pela Portaria 42/1999, a natureza 
na classificação por natureza da despesa e o agente encarregado do gasto 
podem ser observados na classificação institucional. Dessa forma, são as 
características básicas de sistemas orçamentários modernos: estrutura 
programática, econômica e organizacional para alocação de recursos, 
denominadas de classificações orçamentárias da despesa.
A legislação orienta que a classificação da despesa no orçamento público deve 
ser desdobrada de acordo com os seguintes critérios: institucional (órgão e 
unidade orçamentária), funcional (função e subfunção), por programas 
(programa, projeto, atividade e operações especiais) e segundo a natureza 
(categorias econômicas, grupos, modalidades de aplicação e elementos).
Fonte: site oficial da Prefeitura de Lagoa Vermelha/RS
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1. ESTRUTURA DA PROGRAMAÇÃO ORÇAMENTÁRIA DA DESPESA
A compreensão do orçamento exige o conhecimento de sua estrutura e 
organização, as quais são implementadas por meio de um sistema de 
classificação estruturado com o propósito de atender às exigências de 
informação demandadas por todos os interessados nas questões de finanças 
públicas, como os poderes públicos, as organizações públicas e privadas e os 
cidadãos em geral.
A estrutura da programação orçamentária da despesa é dividida em:
Programação qualitativa: o Programa de Trabalho define
qualitativamente a programação orçamentária e deve responder, de maneira 
clara e objetiva, às perguntas clássicas que caracterizam o ato de orçar, 
sendo, do ponto de vista operacional, composto dos seguintes blocos de 
informação: Classificação por Esfera, Classificação Institucional, Classificação 
Funcional e Estrutura Programática.
Programação quantitativa: compreende a programação física e
financeira. A programaçãofísica define quanto se pretende desenvolver do 
produto por meio da meta física, que corresponde à quantidade de produto a 
ser ofertado por ação, de forma regionalizada, se for o caso, num determinado 
período e instituída para cada ano. Já a programação financeira define o que 
adquirir e com quais recursos, por meio da natureza da despesa, identificador 
de uso, fonte de recursos, identificador de operações de crédito, identificador 
de resultado primário, dotação e justificativa.___________________________
Código-exemplo da estrutura completa da programação:
C Ó D IG O C O M P L E T O * 10. 39. 252. 26. 782. 2075. 7M 64. 0043. 9999. 0. 100. 4490. 2
Q
u
A
L
I
T
A
T
V
A
E sfera: O rçam en to F iscal 10
C LA S SIF IC A Ç Ã O
IN S T IT U C IO N A L
Ó rgão : M in is té rio d o s T ransportes 39
U n id ad e O rçam entária: 
D epartam en to N acional de 
In fraestn itu ra d e T ran sp o rtes - 
DNTT
252
C LA S SIF IC A Ç Ã O
F U N C IO N A L
F unção : T ran sp o rte 26
Subfiinçào: T ran sp o rte R od o v iá rio 782
CLASSIFICAÇÃO
PROG RA M Á TICA
P R O G R A M A : T ran sp o rte 
R od o v iá rio 2075
A Ç Ã O : C o n s tru çã o d e T recho 
R od o v iá rio
7M 64
S U B T ÍT U L O : R io G rande d o Sul 0043
Q
u
A
N
T
I
T
A
T
I
V
A
ID O C : O u tro s recursos 9999
ID U S O : R ecu rso s n ã o d estinados à co n trapartida 0
F o n te d e R ecursos: R ecu rso s d o T e so u ro - E x e rc íc io 
C « r e n te (1 ) R ecursos O rd inários (00) 100
N atu reza da D espesa: C a teg o ria E conôm ica: D esp esas 
d e C ap ita l (4 ); G ru p o d e N atu reza: Investim en tos (4); 
M o d alid ad e de A plicação : A p licação D ire ta (90)
4 490
Iden tificad o r d e R esu ltad o P rim ário : P rim ária 
D iscric ionária
2
Fonte: MTO
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INDO
^ /m a is fundo
De acordo com Cunha (citado por Core), "com base nas classificações 
utilizadas em um determinado processo orçamentário, é possível identificar o 
estágio da técnica adotada. Assim, um orçamento que se estrutura apenas 
com a informação de elemento de despesa ou objeto de gasto (o que será 
gasto ou adquirido), além, naturalmente, do aspecto institucional, caracteriza 
um orçamento tradicional ou clássico. Por apresentar somente uma dimensão, 
isto é, o objeto de gasto, também é conhecido como um orçamento 
unidimensional; já o orçamento em que, além do objeto de gasto, encontra-se 
presente a explicitação do programa de trabalho, representado pelas ações 
desenvolvidas (em que serão gastos os recursos), corresponderia a um 
orçamento bidimensional, também conhecido como orçamento de desempenho 
ou funcional; e o orçamento tridimensional seria aquele que agregaria ao tipo 
anterior uma outra dimensão, que seria o objetivo da ação governamental 
(para que serão gastos os recursos), o que tipifica um orçamento-programa."
CAIU 
na prova!
1) (CESPE - Analista Judiciário - Contabilidade - CNJ - 2013) As 
programações orçamentárias estão organizadas em programas de 
trabalho com informações qualitativas e quantitativas, físicas ou 
financeiras. No orçamento público, o programa de trabalho, no aspecto 
qualitativo, é composto da classificação por esfera, classificação 
institucional, classificação funcional e estrutura programática.
As programações orçamentárias estão organizadas em programas de trabalho 
com informações qualitativas e qmantitativas (que podem ser físicas ou 
financeiras).
No aspecto qualitativo, o Programa de Trabalho define qualitativamente a 
programação orçamentária e deve responder, de maneira clara e objetiva, às 
perguntas clássicas que caracterizam o ato de orçar, sendo, do ponto de vista 
operacional, composto dos seguintes blocos de informação: Classificação por 
Esfera, Classificação Institucional, Classificação Funcional e Estrutura 
Programática.
Resposta: Certa__________________________________________________
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Estratégia
r n n r ii p <; n <:C O N C U R S O S
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2. CLASSIFICAÇÃO QUANTO À FORMA DE INGRESSO
O primeiro passo para a classificação de determinada despesa pública é 
identificar se o valor ingressado é orçamentário ou extraorçamentário.
Quanto à forma de ingresso, as despesas podem ser:
• Orçamentárias: são as despesas fixadas nas leis orçamentárias ou nas 
de créditos adicionais, instituídas em bases legais. Assim, dependem de 
autorização legislativa. Obedecem aos estágios da despesa: fixação, 
empenho, liquidação e pagamento. Exemplos: construção de prédios 
públicos, manutenção de rodovias, pagamento de servidores etc.
• Extraorçamentárias: são as despesas não consignadas no orçamento 
ou nas leis de créditos adicionais. Correspondem à devolução de recursos 
transitórios que foram obtidos como receitas extraorçamentárias, ou 
seja, pertencem a terceiros e não aos órgãos públicos, como as 
restituições de cauções, os pagamentos de restos a pagar, o resgate de 
operações por antecipação de receita orçamentária etc.
Atenção: o resgate (pagamento) de operações de crédito por antecipação de 
receita orçamentária é despesa extraorçamentária. Entretanto, os encargos 
referentes a tais despesas são orçamentários, classificados no elemento de 
despesa "25 - Encargos sobre Operações de Crédito por Antecipação da 
Receita".
Vários autores utilizam o termo "natureza" nesta classificação. Atente para 
não confundir com a classificação por natureza da despesa, que veremos a 
seguir. Entendo que o termo "forma de ingresso" é o mais apropriado neste 
caso.
2) (CESPE - Analista Técnico-Administrativo - SUFRAMA - 2014) 
Quanto à natureza da despesa, o primeiro passo para a classificação 
de determinada despesa pública é identificar sua categoria econômica, 
verificando se é uma despesa corrente ou de capital.
O primeiro passo para a classificação de determinada despesa pública é 
identificar se o valor ingressado é orçamentário ou extraorçamentário. A
seguir, quanto à natureza da despesa, deve-se identificar sua categoria 
econômica, verificando se é uma despesa corrente ou de capital.
Resposta: Errada_________________________________________________
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CAIU 
na prova!
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3. CLASSIFICAÇAO POR NATUREZA DA DESPESA (POR CATEGORIAS)
A Lei 4.320/1964 trata da classificação da despesa por categoria econômica e 
elementos nos arts. 12 e 13. Assim como no caso da receita, o art. 8° 
estabelece que os itens da discriminação da despesa mencionados no art. 13 
serão identificados por números de código decimal, na forma de anexos dessa 
Lei. No entanto, atualmente, devemos seguir o que está consubstanciado no 
Anexo II da Portaria Interministerial SOF/STN 163/2001.
O conjunto de informações que formam o código é conhecido como 
classificação por natureza de despesa e informa a categoria econômica, o 
grupo a que pertence, a modalidade de aplicação e o elemento. Temos ainda o 
desdobramento facultativo do elemento da despesa (subelemento).
1.° 2.° 3.° 4.° 5.° 6.° 7.° 8.°
Categoria
Econômica
Grupo deNatureza de 
Despesa
Modalidade 
de Aplicação
Elemento
de
despesa
Desdobramento 
facultativo do 
elemento
Na LOA, a discriminação da despesa, 
quanto à sua natureza, far-se-á, no 
mínimo, por categoria econômica, grupo 
de natureza de despesa e modalidade 
de aplicação.
^ f^ a te n to !
Art. 6.° da Portaria Interministerial 
SOF/STN 163/2001
Exemplo de classificação:
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1.° nível - Categoria econômica da despesa
1.° 2.° 3.° 4.° 5.° 6.° 7.° 8.°
Categoria
Econômica
Grupo de 
Natureza de 
Despesa
Modalidade 
de Aplicação
Elemento
de
despesa
Desdobramento 
facultativo do 
elemento
Assim como a receita, este nível da classificação por natureza obedece ao 
critério econômico. Permite analisar o impacto dos gastos públicos na 
economia do país. A despesa é classificada em duas categorias econômicas, 
com os seguintes códigos:
3 - Despesas Orçamentárias Correntes: classificam-se nessa categoria 
todas as despesas que não contribuem, diretamente, para a formação ou 
aquisição de um bem de capital;
4 - Despesas Orçamentárias de Capital: classificam-se nessa categoria 
aquelas despesas que contribuem, diretamente, para a formação ou aquisição 
de um bem de capital.
CAIU 
na prova!
3) (CESPE - Técnico Administrativo - ANTT - 2013) Na elaboração da 
lei orçamentária, a classificação das despesas por natureza deve ser 
feita, pelo menos, por categoria econômica, grupo de natureza de 
despesa e modalidade de aplicação.
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Na LOA, a discriminação da despesa, quanto à sua natureza, far-se-á, no 
mínimo, por categoria econômica, grupo de natureza de despesa e modalidade 
de aplicação (art. 6.° da Portaria Interministerial SOF/STN 163/2001).
Resposta: Certa__________________________________________________
2.° nível - Grupo de Natureza da Despesa (GND)
1.° 2.° 3.° 4.° 5.° 6.° 7.° 8.°
Categoria
Econômica
Grupo de 
Natureza de 
Despesa
Modalidade 
de Aplicação
Elemento
de
despesa
Desdobramento 
facultativo do 
elemento
E um agregador de elementos de despesa com as mesmas características 
quanto ao objeto de gasto, conforme discriminado a seguir:
GRUPO DE NATUREZA DA DESPESA
1 - Pessoal e Encargos Sociais
2 - Juros e Encargos da Dívida
3 - Outras Despesas Correntes
4 - Investimentos
5 - Inversões financeiras
6 - Amortização da Dívida
GND das despesas correntes
Pessoal e Encargos Sociais: despesas orçamentárias com pessoal ativo, 
inativo e pensionistas, relativas a mandatos eletivos, cargos, funções ou 
empregos, civis, militares e de membros de Poder, com quaisquer espécies
remuneratórias, tais como vencimentos e vantagens, fixas e variáveis,
subsídios, proventos da aposentadoria, reformas e pensões, inclusive
adicionais, gratificações, horas extras e vantagens pessoais de qualquer
natureza, bem como encargos sociais e contribuições recolhidas pelo ente às 
entidades de previdência, conforme estabelece o caput do art. 18 da Lei 
Complementar 101, de 2000.
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Juros e Encargos da Dívida: despesas com o pagamento de juros, 
comissões e outros encargos de operações de crédito internas e externas 
contratadas, bem como da dívida pública mobiliária.
Outras Despesas Correntes: despesas com aquisição de material de 
consumo, pagamento de diárias, contribuições, subvenções, auxílio- 
alimentação, auxílio-transporte, além de outras despesas da categoria 
econômica "despesas correntes" não classificáveis nos demais grupos de 
natureza de despesa.
GND das despesas de capital
Investimentos: despesas orçamentárias com softwares e com o
planejamento e a execução de obras, inclusive com a aquisição de imóveis 
considerados necessários à realização destas últimas, e com a aquisição de 
instalações, equipamentos e material permanente.
Inversões Financeiras: despesas orçamentárias com a aquisição de imóveis 
ou bens de capital já em utilização; aquisição de títulos representativos do 
capital de empresas ou entidades de qualquer espécie, já constituídas, quando 
a operação não importe aumento do capital; e com a constituição ou aumento 
do capital de empresas, além de outras despesas classificáveis neste grupo.
Amortização da Dívida: despesas com o pagamento e/ou refinanciamento do 
principal e da atualização monetária ou cambial da dívida pública interna e 
externa, contratual ou mobiliária.
pegadinha!
Juros e Encargos da Dívida
Consoante a natureza da despesa, o grupo 
"amortização da dívida" deverá ser classificado 
na categoria econômica de despesas de capital.
No entanto, o grupo "juros e encargos da 
dívida" deverá ser classificado na categoria 
econômica de despesas correntes.
OPA.
V jB pegadinha!
O aruDo "amortização da dívida" deverá ser 
classificado na categoria econômica de despesas 
de capital.
Mais uma! 
Cuidado com as 
amortizações!
Não se confunde com "amortização de 
empréstimos", aue é uma das origens das 
receitas de capital.
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£ $ & INDO 
^-/m ais fundo
Outras Despesas Correntes 
e de Capital (OCC)
O renomado autor de Finanças Públicas, Fábio 
Giambiagi, apresenta a "rubrica" conhecida como 
outras despesas de custeio e capital (OCC), 
representada pelo gasto da União que exclui os 
itens de pagamento de:
(i) pessoal;
(ii) benefícios previdenciários;
(iii) vinculações legais e
(iv) juros da dívida pública.
O OCC corresponde, portanto, à parcela do gasto mais propensa à 
discricionariedade das autoridades, pelo fato de não ter o grau de rigidez dos 
quatro itens acima mencionados. Não se trata de uma nova classificação, e 
sim de um "retrato" diferente, porém importante, para a análise das Contas 
Públicas.
Vale ressaltar que também são excluídas da OCC, além das vinculações legais, 
as vinculações constitucionais.
4) (CESPE - Analista Administrativo - Administrador - ANP - 2013) As 
inversões financeiras contemplam as dotações destinadas às obras 
públicas, aquisição de imóveis ou bens de capital já em utilização.
As inversões financeiras contemplam as dotações destinadas à aquisição de 
imóveis ou bens de capital já em utilização. Já as dotações para obras públicas 
são investimentos.
Resposta: Errada
5) (CESPE - Especialista - Contabilidade - ANTT - 2013) A amortização 
e o os juros da dívida pública são exemplos de despesas classificadas 
na categoria econômica de despesas correntes.
Consoante a natureza da despesa, o grupo "juros e encargos da dívida" deverá 
ser classificado na categoria econômica de despesas correntes.
No entanto, o grupo "amortização da dívida" deverá ser classificado na 
categoria econômica de despesas de capital.
Resposta: Errada_________________________________________________
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Reservas
Com relação à natureza da despesa orçamentária, as reservas não são 
classificadas como despesas correntes nem como despesas de capital. Para 
efeito de classificação, as reservas do RPPS e de contingência serão 
identificadas como grupo "9", todavia, não são passíveis de execução, servindo 
de fonte para abertura de créditos adicionais, mediante os quais se dará 
efetivamente a despesa que será classificada nos respectivos grupos.
Reserva do Regime Próprio de Previdência do Servidor - RPPS:
consoante o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público - MCASP, os 
ingressos previstos que ultrapassarem as despesas orçamentárias fixadas em 
um determinado exercício constituem o superávit orçamentário inicial, 
destinado a garantir desembolsos futuros do RPPS, do ente respectivo. Assim 
sendo, esse superávit orçamentário representará a fração de ingressos que 
serão recebidos sem a expectativa de execução de despesa orçamentária no 
exercício e constituirá a reserva orçamentária para suportar déficits futuros, 
em que as receitas orçamentárias previstas serão menores que as despesas 
orçamentárias.
Reserva de Contingência: é definida na LDO com base na Receita Corrente 
Líquida. Compreende o volume de recursos destinados ao atendimento de 
passivos contingentes e outros riscos, bem como eventos fiscais imprevistos. 
Os passivos contingentes são representados por demandas judiciais, dívidas 
em processo de reconhecimento e operações de aval e garantias dadas pelo 
Poder Público. Os outros riscos a que se refere o § 3° do art. 4° da LRF são 
classificados em duas categorias: Riscos Fiscais Orçamentários e Riscos Fiscais 
de Dívida.
Diferenças entre investimentos e inversões financeiras nas 
aplicações em imóveis relacionadas ao PIB: o Produto 
Interno Bruto se refere ao valor agregado de todos os bens e 
serviços finais produzidos dentro do território econômico do 
país, independentemente da nacionalidade dos proprietários 
das unidades produtoras desses bens e serviços.
Podemos concluir dos conceitos de investimentos e inversões financeiras que 
as despesas do grupo investimento contribuem para a formação do Produto 
Interno Bruto. A inversão financeira é a despesa de capital que, ao contrário de 
investimentos, não gera serviços e incremento ao PIB. Por exemplo, a 
aquisição de um prédio já pronto para a instalação de um serviço público é 
inversão financeira, pois se mudou a estrutura de propriedade do bem, mas 
não a composição do PIB. Já investimentos são as despesas de capital que 
geram serviços e, em consequência, acréscimos ao PIB. Por exemplo, a 
construção de um novo edifício é um investimento, pois, além de gerar 
serviços, provoca incremento no PIB.
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3.° nível - Modalidade de aplicação
1.° 2.° 3.° 4.° 5.° 6.° 7.° 8.°
Categoria
Econômica
Grupo de 
Natureza de 
Despesa
Modalidade 
de Aplicação
Elemento
de
despesa
Desdobramento 
facultativo do 
elemento
A modalidade de aplicação indica se os recursos serão aplicados mediante 
transferência financeira, inclusive a decorrente de descentralização 
orçamentária para outros níveis de Governo, seus órgãos ou entidades, ou 
diretamente para entidades privadas sem fins lucrativos e outras instituições; 
ou, então, diretamente pela unidade detentora do crédito orçamentário, ou por 
outro órgão ou entidade no âmbito do mesmo nível de Governo. A modalidade 
de aplicação é uma informação gerencial que objetiva, principalmente, eliminar 
a dupla contagem dos recursos transferidos ou descentralizados.
Observa-se que o termo "transferências", utilizado nos arts. 16 e 21 da Lei 
4.320/1964, compreende as subvenções, os auxílios e as contribuições que 
atualmente são identificados em nível de elementos na classificação da 
natureza da despesa. Não se confundem com as transferências de recursos 
financeiros, representadas pelas modalidades de aplicação, e que são 
registradas de acordo com a seguinte codificação atual:
Modalidades de aplicação
20 Transferências à União.
22 Execução orçamentária delegada à União.
30 Transferências a estados e ao Distrito Federal.
31 Transferências a estados e ao Distrito Federal - Fundo a Fundo.
32 Execução orçamentária delegada a estados e ao Distrito Federal
35 Transferências Fundo a Fundo aos Estados e ao Distrito Federal à conta de 
recursos de que tratam os §§ 1° e 2° do art. 24 da Lei Complementar n° 141, 
de 2012.
36 Transferências Fundo a Fundo aos Estados e ao Distrito Federal à conta de 
recursos de que trata o art. 25 da Lei Complementar n° 141, de 2012.
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Modalidades de aplicação
40 Transferências a municípios.
41 Transferências a municípios Fundo a Fundo.
42 Execução orçamentária delegada a municípios.
45 Transferências Fundo a Fundo aos Municípios à conta de recursos de que 
tratam os §§ 1° e 2° do art. 24 da Lei Complementar n° 141, de 2012.
46 Transferências Fundo a Fundo aos Municípios à conta de recursos de que 
trata o art. 25 da Lei Complementar n° 141, de 2012.
50 Transferências a instituições privadas sem fins lucrativos.
60 Transferências a instituições privadas com fins lucrativos.
70 Transferências a instituições multigovernamentais.
71 Transferências a consórcios públicos.
72 Execução orçamentária delegada a consórcios públicos.
73 Transferências a Consórcios Públicos mediante contrato de rateio à conta 
de recursos de que tratam os §§ 1° e 2° do art. 24 da Lei Complementar n° 
141, de 2012.
74 Transferências a Consórcios Públicos mediante contrato de rateio à conta 
de recursos de que trata o art. 25 da Lei Complementar n° 141, de 2012.
75 Transferências a Instituições Multigovernamentais à conta de recursos de 
que tratam os §§ 1° e 2° do art. 24 da Lei Complementar n° 141, de 2012.
76 Transferências a Instituições Multigovernamentais à conta de recursos de 
que trata o art. 25 da Lei Complementar n° 141, de 2012.
80 Transferências ao exterior.
90 Aplicações diretas.
91 Aplicação direta decorrente de operação entre órgãos, fundos e entidades 
integrantes dos orçamentos fiscal e da seguridade social.
93 Aplicação Direta decorrente de operação de órgãos, fundos e entidades 
integrantes dos orçamentos fiscal e da seguridade social com consórcio 
público do qual o ente participe.
94 Aplicação direta decorrente de operação de órgãos, fundos e entidades 
integrantes dos orçamentos fiscal e da seguridade social com consórcio
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Modalidades de aplicação
público do qual o ente não participe.
95 Aplicação Direta à conta de recursos de que tratam os §§ 1° e 2° do art. 
24 da Lei Complementar n° 141, de 2012.
96 Aplicação Direta à conta de recursos de que trata o art. 25 da Lei 
Complementar n° 141, de 2012.
99 A definir.
A Modalidade de Aplicação 90 é amais utilizada. É a 
aplicação direta do recurso público pelo próprio ente "dono 
da despesa".______________________________________
Seaundo o MTO: aplicação direta, pela unidade orçamentária, dos créditos a 
ela alocados ou oriundos de descentralização de outras entidades integrantes 
ou não dos Orçamentos Fiscal ou da Seguridade Social, no âmbito da mesma 
esfera de governo.
6) (CESPE - Analista Administrativo - Contador - ANP - 2013) A 
estratégia para a realização da despesa está presente na modalidade 
de aplicação.
A modalidade de aplicação indica se os recursos serão aplicados mediante 
transferência financeira, inclusive a decorrente de descentralização 
orçamentária para outros níveis de Governo, seus órgãos ou entidades, ou 
diretamente para entidades privadas sem fins lucrativos e outras instituições; 
ou, então, diretamente pela unidade detentora do crédito orçamentário, ou por 
outro órgão ou entidade no âmbito do mesmo nível de Governo. A modalidade 
de aplicação é uma informação gerencial que objetiva, principalmente, eliminar 
a dupla contagem dos recursos transferidos ou descentralizados. Por tudo isso, 
pode ser dizer que a estratégia para a realização da despesa está presente na 
modalidade de aplicação.
Resposta: Certa__________________________________________________
4.° nível - Elemento de despesa
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1.° 2.° 3.° 4.° 5.° 6.° 7.° 8.°
Categoria
Econômica
Grupo de 
Natureza de 
Despesa
Modalidade 
de Aplicação
Elemento
de
despesa
Desdobramento 
facultativo do 
elemento
Tem por finalidade identificar os objetos de gasto, tais como vencimentos e 
vantagens fixas, juros, diárias, material de consumo, serviços de terceiros 
prestados sob qualquer forma, subvenções sociais, obras e instalações, 
equipamentos e material permanente, auxílios, amortização e outros que a 
Administração Pública utiliza para a consecução de seus fins.
Os códigos dos elementos de despesa estão definidos no Anexo II da Portaria 
Interministerial 163, de 2001. Exemplos: 11 - Vencimentos e Vantagens fixas 
- Pessoal Civil; 39 - Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica (exemplo: 
energia elétrica); 61 - Aquisição de imóveis; 91 - Sentenças Judiciais etc.
tome nota!
Vedações em elementos 
de despesa
É vedada a utilização em projetos e atividades dos 
elementos de despesa 41-Contribuições, 42-Auxílios e 
43-Subvenções Sociais, o que pode ocorrer apenas em 
operações especiais1.
É também vedada a utilização de elementos de 
despesa denominados típicos de gastos (ex.: 30, 35, 
36, 39, 51, 52, etc.) em operações especiais.
Isso ocorre porque os projetos e as atividades devem resultar em um produto 
ou em contraprestação de bens ou serviços, como acontece com os elementos 
típicos de gastos; já as operações especiais não podem gerar produto, por isso 
são usados os elementos correspondentes a contribuições, auxílios e 
subvenções sociais.
Elementos que mais se destacam:
41 - Contribuições: despesas orçamentárias para as quais não correspondam 
contraprestação direta em bens e serviços e não sejam reembolsáveis pelo 
recebedor, inclusive as destinadas a atender a despesas de manutenção de 
outras entidades de direito público ou privado, observado o disposto na 
legislação vigente.
42 - Auxílios: despesas orçamentárias destinadas a atender a despesas de 
investimentos ou inversões financeiras de outras esferas de governo ou de 
entidades privadas sem fins lucrativos, observado, respectivamente, o disposto 
nos arts. 25 e 26 da Lei Complementar no 101/2000.
43 - Subvenções Sociais: despesas orçamentárias para cobertura de
1 Os termos projetos, atividades e operações especiais são estudados com profundidade na 
Estrutura Programática, quando prevista no edital.
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despesas de instituições privadas de caráter assistencial ou cultural, sem 
finalidade lucrativa, de acordo com os arts. 16, parágrafo único, e 17 da Lei n° 
4.320, de 1964, observado o disposto no art. 26 da LRF.
45 - Subvenções Econômicas: despesas orçamentárias com o pagamento de 
subvenções econômicas, a qualquer título, autorizadas em leis específicas, tais 
como: ajuda financeira a entidades privadas com fins lucrativos; concessão de 
bonificações a produtores, distribuidores e vendedores; cobertura, direta ou 
indireta, de parcela de encargos de empréstimos e financiamentos e dos custos 
de aquisição, de produção, de escoamento, de distribuição, de venda e de 
manutenção de bens, produtos e serviços em geral; e, ainda, outras operações 
com características semelhantes.
5.° nível - Desdobramento facultativo do elemento da despesa
1.° 2.° 3.° 4.° 5.° 6.° 7.° 8.°
Categoria
Econômica
Grupo de 
Natureza de 
Despesa
Modalidade 
de Aplicação
Elemento
de
despesa
Desdobramento 
facultativo do 
elemento
Conforme as necessidades de escrituração contábil e controle da execução 
orçamentária, fica facultado por parte de cada ente o desdobramento dos 
elementos de despesa.
CAIU 
na prova!
7) (CESPE - Técnico Administrativo - ANTT - 2013) Uma vez 
discriminada na lei de orçamento, a despesa pública em nível de 
elemento não poderá acrescentar desdobramentos suplementares.
Conforme as necessidades de escrituração contábil e controle da execução 
orçamentária, fica facultado por parte de cada ente o desdobramento dos 
elementos de despesa.
Resposta: Errada_________________________________________________
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4. CLASSIFICAÇÕES DOUTRINÁRIAS
Segundo a doutrina, ou seja, consoante os estudiosos do direito financeiro, a 
despesa pública pode ainda ser classificada nos seguintes aspectos: 
competência institucional, entidades executoras do orçamento, afetação 
patrimonial e regularidade:
Competência institucional: classifica as despesas de acordo com o ente 
político competente à sua instituição ou realização, quais sejam: Governo 
Federal, Estadual, do Distrito Federal e Municipal.
Entidades executoras do orçamento:
• Despesa Orçamentária Pública: aquela executada por entidade
pública e que depende de autorização legislativa para sua realização, por 
meio da Lei Orçamentária Anual ou de créditos adicionais, pertencendo 
ao exercício financeiro da emissão do respectivo empenho.
• Despesa Orçamentária Privada: aquela executada por entidade
privada e que depende de autorização orçamentária aprovada por ato de 
conselho superior ou outros procedimentos internos para sua 
consecução.
Afetação patrimonial:
• Despesa Orçamentária Efetiva: aquela que, no momento da sua 
realização, reduz a situação líquida patrimonial da entidade. Exemplos: 
despesas correntes, exceto aquisição de materiais para estoque e a 
despesa com adiantamento, que representam fatos permutativos e, 
assim, são não efetivas.
• Despesa Orçamentária Não Efetiva ou por Mutação Patrimonial:
aquela que, no momento da sua realização, não reduz a situação líquida 
patrimonial da entidade e constitui fato contábil permutativo. Exemplo: 
despesas de capital, exceto as transferências de capital que causam 
decréscimopatrimonial e, assim, são efetivas.
Regularidade ou periodicidade:
• Ordinárias: compostas por despesas perenes e que possuem 
característica de continuidade, pois se repetem em todos os exercícios, 
como as despesas com pessoal, encargos, serviços de terceiros etc.
• Extraordinárias: não integram sempre o orçamento, pois são despesas 
de caráter não continuado, eventual, inconstante, imprevisível, como as 
despesas decorrentes de calamidade pública, guerras, comoção interna 
etc.
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CAIU 
na prova!
8) (CESPE - Técnico Judiciário - Administrativa - CNJ - 2013) Uma 
despesa pública é considerada não efetiva quando não reduz a 
situação líquida patrimonial da entidade no momento de sua 
realização.
Quanto à afetação patrimonial, a despesa orçamentária pode ser efetiva ou 
não efetiva. A despesa não efetiva é aquela que, no momento da sua 
realização, não reduz a situação líquida patrimonial da entidade e constitui fato 
contábil permutativo.
Resposta: Certa__________________________________________________
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A voificil!
5. CLASSIFICAÇÕES NA LEI 4320/1964
Vamos dar uma atenção especial a alguns artigos da Lei 4.320/1964 
relacionados ao tema. Repare que há diferenças entre os conceitos estudados 
na classificação da despesa por natureza. Segundo o art. 12, a despesa será 
classificada nas seguintes categorias econômicas:
DESPESAS CORRENTES:
• Despesas de custeio: as dotações para manutenção de serviços 
anteriormente criados, inclusive as destinadas a atender a obras de 
conservação e adaptação de bens imóveis.
• Transferências correntes: as dotações para despesas as quais não 
corresponda contraprestação direta em bens ou serviços, inclusive para 
contribuições e subvenções destinadas a atender à manifestação de 
outras entidades de direito público ou privado.
DESPESAS CORRENTES NA LEI 4320/1964
DESPESAS DE CUSTEIO TRANSFERÊNCIAS CORRENTES
Pessoal Civil 
Pessoal Militar 
Material de Consumo 
Serviços de Terceiros 
Encargos Diversos
Subvenções Sociais 
Subvenções Econômicas 
Inativos 
Pensionistas
Salário Família e Abono Familiar 
Juros da Dívida Pública 
Contribuições de Previdência Social 
Diversas Transferências Correntes
DESPESAS DE CAPITAL:
• Investimentos: as dotações para o planejamento e a execução de 
obras, inclusive as destinadas à aquisição de imóveis considerados 
necessários à realização destas últimas, bem como para os programas 
especiais de trabalho, aquisição de instalações, equipamentos e material 
permanente e constituição ou aumento do capital de empresas que não 
sejam de caráter comercial ou financeiro.
• Inversões financeiras: as dotações destinadas a aquisição de imóveis, 
ou de bens de capital já em utilização; aquisição de títulos 
representativos do capital de empresas ou entidades de qualquer 
espécie, já constituídas, quando a operação não importe aumento do
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capital; constituição ou aumento do capital de entidades ou empresas 
que visem a objetivos comerciais ou financeiros, inclusive operações 
bancárias ou de seguros.
• Transferências de capital: as dotações para investimentos ou
inversões financeiras que outras pessoas de direito público ou privado 
devam realizar, independentemente de contraprestação direta em bens 
ou serviços, constituindo essas transferências auxílios ou contribuições, 
segundo derivem diretamente da Lei de Orçamento ou de lei 
especialmente anterior, bem como as dotações para amortização da 
dívida pública.
A Lei de Orçamento não consignará auxílio para investimentos que se devam 
incorporar ao patrimônio das empresas privadas de fins lucrativos (art. 21, 
caput, da Lei 4320/1964). Tal dispositivo se aplica às transferências de capital 
à conta de fundos especiais ou dotações sob regime excepcional de aplicação.
DESPESAS DE CAPITAL NA LEI 4320/1964
INVESTIMENTOS
Obras Públicas
Serviços em Regime de Programação Especial 
Equipamentos e Instalações 
Material Permanente
Participação em Constituição ou Aumento de Capital de Empresas ou Entidades 
Industriais ou Agrícolas
INVERSÕES FINANCEIRAS
Aquisição de Imóveis
Participação em Constituição ou Aumento de Capital de Empresas ou Entidades 
Comerciais ou Financeiras
Aquisição de Títulos Representativos de Capital de Empresa em Funcionamento 
Constituição de Fundos Rotativos 
Concessão de Empréstimos 
Diversas Inversões Financeiras
TRANSFERÊNCIAS DE CAPITAL
Amortização da Dívida Pública 
Auxílios para Obras Públicas 
Auxílios para Equipamentos e Instalações 
Auxílios para Inversões Financeiras 
Outras Contribuições.
Os programas especiais de trabalho que, por sua natureza, não possam 
cumprir-se subordinadamente às normas gerais de execução da despesa
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poderão ser custeados por dotações globais, classificadas entre as despesas de 
capital. Trata-se de uma exceção ao princípio da discriminação.
Consideram-se subvenções, para os efeitos da Lei 4.320/1964, as 
transferências destinadas a cobrir despesas de custeio das entidades 
beneficiadas, distinguindo-se como subvenções sociais e econômicas.
Subvenções sociais: as que se destinem a instituições públicas ou privadas 
de caráter assistencial ou cultural, sem finalidade lucrativa.
Fundamentalmente e nos limites das possibilidades financeiras, a concessão de 
subvenções sociais visará à prestação de serviços essenciais de assistência 
social, médica e educacional, sempre que a suplementação de recursos de 
origem privada aplicados a esses objetivos revelar-se mais econômica. O valor 
das subvenções, sempre que possível, será calculado com base em unidades 
de serviços efetivamente prestados ou postos à disposição dos interessados 
obedecidos os padrões mínimos de eficiência previamente fixados.
Somente à instituição cujas condições de funcionamento forem julgadas 
satisfatórias pelos órgãos oficiais de fiscalização serão concedidas subvenções.
Subvenções econômicas: as que se destinem a empresas públicas ou 
privadas de caráter industrial, comercial, agrícola ou pastoril.
A cobertura dos déficits de manutenção das empresas públicas, de natureza 
autárquica ou não, far-se-á mediante subvenções econômicas expressamente 
incluídas nas despesas correntes do orçamento da União, dos estados, dos 
municípios ou do Distrito Federal.
Consideram-se, igualmente, como subvenções econômicas: as dotações 
destinadas a cobrir a diferença entre os preços de mercado e os preços de 
revenda, pelo Governo, de gêneros alimentícios ou outros materiais; e as 
dotações destinadas ao pagamento de bonificações a produtores de 
determinados gêneros ou materiais.
A Lei de Orçamento não consignará ajuda financeira, a qualquer título, a 
empresa de fins lucrativos,salvo quando se tratar de subvenções cuja 
concessão tenha sido expressamente autorizada em lei especial (art. 19 da Lei 
4320/1964).
A subvenção econômica e a contribuição são os instrumentos de cooperação 
financeira da União com entidades ou empresas do setor privado que 
dependem de autorização expressa em lei especial. Segundo o Decreto 
93.872/1986:
"Art. 61. A subvenção econômica será concedida a empresas públicas ou 
privadas de caráter industrial, comercial, agrícola ou pastoril, mediante 
expressa autorização em lei especial.
(...)
Art. 63, § 2° A contribuição será concedida em virtude de lei especial, e se 
destina a atender ao ônus ou encargo assumido pela União."
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Outros artigos importantes:
Unidade Orçamentária: segundo o art. 14 da Lei 4.320/1964, constitui 
unidade orçamentária o agrupamento de serviços subordinados ao mesmo 
órgão ou repartição a que serão consignadas dotações próprias. As dotações 
orçamentárias, especificadas por categoria de programação em seu menor 
nível, são consignadas às unidades orçamentárias, que são as estruturas 
administrativas responsáveis pelas dotações e pela realização das ações. 
Órgão orçamentário é o agrupamento de unidades orçamentárias.
Elementos: de acordo com o art. 15, na Lei de Orçamento a discriminação da 
despesa far-se-á no mínimo por elementos. Entende-se por elementos o 
desdobramento da despesa com pessoal, material, serviços, obras e outros 
meios de que se serve a administração publica para consecução dos seus fins.
Material de permanente: para efeito de classificação da despesa, considera- 
se material permanente o de duração superior a dois anos.
CAIU 
na prova!
9) (CESPE - Analista Judiciário - Judiciária - CNJ - 2013) De acordo 
com a Lei n.° 4.320/1964, as despesas previstas com aposentadorias 
seriam classificadas como transferências correntes.
O pagamento de inativos e pensionistas é classificado como despesa corrente. 
Na Lei 4320/1964 integra as transferências correntes.
Resposta: Certa
10) (CESPE - Analista Técnico-Administrativo - SUFRAMA - 2014) Se 
determinado órgão público adquirir títulos representativos do capital 
de determinada empresa em operação há cinco anos no mercado e se 
tal operação não importar aumento do capital, a despesa de capital 
será classificada como inversão financeira.
De acordo com a Lei 4320/1964, são inversões financeiras as dotações 
destinadas a aquisição de imóveis, ou de bens de capital já em utilização; 
aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou entidades de 
qualquer espécie, iá constituídas, quando a operação não importe aumento do 
capital: constituição ou aumento do capital de entidades ou empresas que 
visem a objetivos comerciais ou financeiros, inclusive operações bancárias ou 
de seguros.
Resposta: Certa__________________________________________________
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MAIS QUESTÕES DE CONCURSOS ANTERIORES - ESAF
11) (ESAF - Analista - Planejamento e Execução Financeira - CVM - 
2010) Acerca da programação qualitativa da despesa orçamentária, 
assinale a opção que torna correta a seguinte frase:
"A estruturação atual do orçamento público considera que as 
programações orçamentárias estejam organizadas em
_______(1)_______ e que essas(es) possuam programação
_______(2)_______
a) (1) programas de trabalho /// (2) física e financeira
b) (1) funções /// (2) funcional
c) (1) subfunções /// (2) econômica
d) (1) projetos /// (2) por metas físicas
e) (1) atividades /// (2) por metas qualitativas
A estruturação atual do orçamento público considera que as programações 
orçamentárias estejam organizadas em programas de trabalho. A estrutura 
da programação orçamentária da despesa é dividida em física e financeira. 
Resposta: Letra A
12) (ESAF - APOFP - SEFAZ/SP - 2009) Assinale a opção verdadeira a 
respeito da programação qualitativa do orçamento público no Brasil.
a) É a organização do gasto público de forma a proporcionar a 
identificação dos programas com a classificação funcional e econômica 
da despesa.
b) É a organização do orçamento em uma estrutura funcional e 
econômica de forma a permitir ao administrador público o 
cumprimento das políticas públicas.
c) É a organização do orçamento em programas orçamentários, que 
são compostos por esfera, classificação institucional, classificação 
funcional e estrutura programática.
d) É a organização do orçamento em projetos claramente definidos, 
inclusive com as especificações dos montantes financeiros a eles 
alocados.
e) A programação qualitativa está relacionada com o alinhamento dos 
gastos aos programas e às políticas públicas.
A estrutura da programação orçamentária da despesa é dividida em qualitativa 
e quantitativa. No que tange à programação qualitativa, o Programa de 
Trabalho define qualitativamente a programação orçamentária e deve 
responder, de maneira clara e objetiva, às perguntas clássicas que 
caracterizam o ato de orçar, sendo, do ponto de vista operacional, composto 
dos seguintes blocos de informação: Classificação por Esfera, Classificação
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Institucional, Classificação Funcional e Estrutura Programática.
Resposta: Letra C
13) (ESAF - Analista de Planejamento e Orçamento - MPOG - 2010) A 
respeito da programação qualitativa do orçamento, é correto afirmar:
a) caracteriza-se pela classificação do orçamento, segundo a natureza 
econômica da despesa (corrente e capital).
b) decorre do agrupamento dos recursos em unidades orçamentárias.
c) é representada pela divisão do orçamento em fiscal e de seguridade 
social.
d) é caracterizada pela quantificação dos recursos dos programas e 
das naturezas da despesa.
e) é definida pelo Programa de Trabalho e composta por esfera, 
classificação institucional, classificação funcional e estrutura 
programática.
A estrutura da programação orçamentária da despesa é dividida em qualitativa 
e quantitativa. No que tange à programação qualitativa, o Programa de 
Trabalho define qualitativamente a programação orçamentária e deve 
responder, de maneira clara e objetiva, às perguntas clássicas que 
caracterizam o ato de orçar, sendo, do ponto de vista operacional, composto 
dos seguintes blocos de informação: Classificação por Esfera, Classificação 
Institucional, Classificação Funcional e Estrutura Programática.
Resposta: Letra E
14) (ESAF - AUFC - TCU - 2006) Identifique a opção falsa com relação 
à classificação da despesa pública segundo a natureza, contida na 
Portaria Interministerial n. 163, de 4 de maio de 2001, a ser observada 
na execução orçamentária de todas as esferas de governo.
a) Categoria econômica.
b) Grupo de natureza da despesa.
c) Elemento de despesa.
d) Modalidade de aplicação.
e) Desdobramento obrigatório do elemento de despesa.
O conjunto de informações que formam o código é conhecido como 
classificação por natureza de despesa e informa a categoria econômica, o 
grupo a que pertence, a modalidade de aplicação e o elemento. Temos ainda o 
desdobramento facultativo do elemento da despesa.
Logo, não há desdobramentoobrigatório do elemento da despesa.
Resposta: Letra E
15) (ESAF - AFC/STN - Contábil - Financeiro - 2005) Segundo o que 
dispõe a Portaria Interministerial STN/SOF n° 163, de 04.05.2001, na
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lei orçamentária, a discriminação da despesa, quanto à natureza, 
deverá ser feita:
a) obrigatoriamente por sub-elemento de despesa.
b) somente por categoria econômica e grupo de despesa.
c) somente por categoria econômica.
d) por categoria econômica e elemento de despesa.
e) no mínimo por categoria econômica, grupo de natureza de despesa 
e modalidade de aplicação.
Segundo a Portaria Interministerial STN/SOF n° 163/2001:
Art. 6° Na lei orçamentária, a discriminação da despesa, quanto à sua 
natureza, far-se-á, no mínimo, por categoria econômica, grupo de natureza de 
despesa e modalidade de aplicação.
Resposta: Letra E
16) (ESAF - AFC/CGU - Correição - 2006) Na classificação da despesa 
pública segundo a natureza, no Brasil, um Grupo de Natureza da 
Despesa agrega os elementos de despesa com a mesma característica 
quanto ao objeto de gasto. Identifique qual despesa não pertence a 
esse grupo.
a) Pessoal e encargos sociais.
b) Investimentos.
c) Amortização de empréstimos.
d) Inversões financeiras.
e) Juros e encargos da dívida.
Cuidado ^ Amortização de empréstimos é receita de capital. O Estado é o 
credor. É a devolução do montante de um empréstimo que o devedor fez ao 
Estado. Já amortização da dívida é despesa de capital. É o Estado devedor 
pagando suas dívidas.
Resposta: Letra C
17) (ESAF - Analista - Administração e Finanças - SUSEP - 2010) O 
administrador público federal, ao elaborar o orçamento nas 
modalidades de aplicação 30, 40, 50 e 90, está sinalizando para a 
sociedade que:
a) a estratégia na aplicação dos recursos prioriza a região onde se 
localiza a entidade, embora mediante transferência.
b) a estratégia será entregar os recursos a outra entidade pública da 
mesma esfera de governo e que a aplicação ocorrerá sob sua 
supervisão.
c) a estratégia, na realização da despesa, será transferir os recursos a 
estados, municípios e entidades privadas, bem como aplicar, ela 
mesma, parte destes.
d) a entidade possui projetos e atividades tanto da área fim quanto da 
área meio.
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e) os bens e serviços a serem adquiridos serão utilizados pela própria 
entidade no desempenho de suas atividades.
A modalidade de aplicação é uma informação gerencial que objetiva, 
principalmente, eliminar a dupla contagem dos recursos transferidos ou 
descentralizados.
As mencionadas na questão são:
30 transferências a estados e ao Distrito Federal
40 transferências a municípios
50 transferências a instituições privadas sem fins lucrativos 
90 aplicações diretas
Logo, o administrador público federal, ao elaborar o orçamento nas 
modalidades de aplicação 30, 40, 50 e 90, está sinalizando para a sociedade 
que a estratégia, na realização da despesa, será transferir os recursos a 
estados, municípios e entidades privadas, bem como aplicar, ela mesma, parte 
destes (aplicação direta).
Resposta: Letra C
18) (ESAF - Analista de Planejamento e Orçamento - MPOG - 2008) De 
acordo com o Manual Técnico do Orçamento - 2008, assinale a única 
opção incorreta quanto a elemento de despesa.
a) Tem por finalidade identificar os objetos de gastos que a 
administração pública utiliza para a consecução de seus fins.
b) Os códigos dos elementos de despesa estão definidos no Anexo II 
da Portaria Interministerial 163, de 2001.
c) É vedada a utilização em projetos e atividades dos elementos de 
despesa 41-Contribuições, 42-Auxílios e 43-Subvenções Sociais, o que 
pode ocorrer apenas em operações especiais.
d) Não é vedada a utilização de elementos de despesa que 
representem gastos efetivos em Rperações especiais.
e) São elementos de despesa vencimentos e vantagens fixas, juros, 
diárias, entre outros.
Vamos resolver a questão pelo atual MTO. O examinador pede a alternativa 
incorreta:
a) Correta. O elemento da despesa tem por finalidade identificar os objetos de 
gasto e outros que a administração pública utiliza para a consecução de seus 
fins.
b) Correta. As classificações da despesa por categoria econômica, por grupo de 
natureza, por modalidade de aplicação e por elemento de despesa, e 
respectivos conceitos e/ou especificações, constam do Anexo II da Portaria 
Interministerial 163, de 2001.
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c) Correta. A utilização dos elementos de despesa 41- Contribuições, 42- 
Auxílios e 43-Subvenções Sociais pode ocorrer apenas em operações especiais. 
É vedada a utilização em projetos e atividades desses elementos.
d) É a incorreta. É vedada a utilização de elementos de despesa que 
representem gastos efetivos (ex: 30, 35, 36, 39, 51, 52, etc) em operações 
especiais.
e) Correta. São elementos de despesa vencimentos e vantagens fixas, juros, 
diárias, material de consumo, serviços de terceiros prestados sob qualquer 
forma, subvenções sociais, obras e instalações, equipamentos e material 
permanente, auxílios, amortização e outros que a administração pública utiliza 
para a consecução de seus fins.
Resposta: Letra D
19) (ESAF - AFC/STN - Contábil - Financeiro - 2005) Na execução do 
Orçamento Geral da União importa registrar todos os atos e fatos 
relativos à realização da receita e da despesa, mesmo que essas não 
sejam efetivas. Assinale, a seguir, a opção que indica uma receita não 
efetiva e uma despesa efetiva, respectivamente.
a) Recebimento de imposto de renda e pagamento de pessoal.
b) Recebimento de dívida ativa e aquisição de material de consumo.
c) Recebimento de operação de crédito e pagamento de serviços de 
terceiros - pessoa jurídica.
d) Recebimento de contribuições previdenciárias e aquisição de 
veículos.
e) Recebimento de receitas de serviços e pagamento de empréstimos.
a) Errada. Recebimento de imposto de renda é receita efetiva e pagamento de 
pessoal é despesa efetiva.
b) Errada. Recebimento de dívida ativa é receita não efetiva e aquisição de 
material de consumo é despesa não efetiva, desde que o material passe pelo 
estoque do almoxarifado. Assim não há diminuição imediata do patrimônio 
líquido, somente quando o material for realmente utilizado. Essa é a 
interpretação no caso desta alternativa.
c) Correta. Recebimento de operação de crédito é receita não efetiva e 
pagamento de serviços de terceiros - pessoa jurídica é despesa efetiva.
d) Errada. Recebimento de contribuições previdenciárias é receita efetiva e 
aquisição de veículos é despesa não efetiva.
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e) Errada. Recebimento de receitas de serviços é receita efetiva e pagamento 
de empréstimos é despesa não efetiva.
Resposta: Letra C
20) (ESAF - Analista de Planejamento e Orçamento - MPOG - 2010) À 
luz da disciplinaconstitucional e legal das despesas públicas e do 
orçamento, é correto afirmar:
a) as dotações para despesas as quais não corresponda 
contraprestação direta em bens ou serviços, inclusive para 
contribuições e subvenções destinadas a atender manifestação de 
outras entidades de direito público ou privado, são classificadas como 
transferências de capital.
b) a aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou 
entidades de qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não 
importe aumento do capital, é classificada como investimento.
c) as dotações destinadas à constituição de entidades ou empresas 
que visem objetivos comerciais ou financeiros, inclusive operações 
bancárias, classificam-se como investimento.
d) consideram-se subvenções sociais as destinadas a atender despesas 
de investimentos de instituições públicas ou privadas de caráter 
assistencial ou cultural, sem finalidade lucrativa.
e) as leis orçamentárias são de iniciativa exclusiva do Poder Executivo, 
mesmo em relação ao Poder Judiciário e ao Ministério Público.
As quatro primeiras alternativas são respondidas pelo art. 12 da Lei 4320/64.
a) Errada. As dotações para despesas as quais não corresponda 
contraprestação direta em bens ou serviços, inclusive para contribuições e 
subvenções destinadas a atender manifestação de outras entidades de direito 
público ou privado, são classificadas como transferências correntes.
b) Errada. A aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou 
entidades de qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não importe 
aumento do capital, é classificada como inversão financeira.
c) Errada. As dotações destinadas à constituição de entidades ou empresas 
que visem objetivos comerciais ou financeiros, inclusive operações bancárias 
ou de seguros, classificam-se como inversão financeira.
d) Errada. As subvenções, para os efeitos da lei, são as transferências 
destinadas a cobrir despesas de custeio das entidades beneficiadas. Logo, 
consideram-se subvenções sociais as destinadas a atender despesas de 
custeio de instituições públicas ou privadas de caráter assistencial ou cultural, 
sem finalidade lucrativa.
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e) Correta. Na esfera federal, a CF/1988, em seu art. 84, XXIII, determina que 
a iniciativa das leis orçamentárias é de competência privativa do Presidente 
da República. No entanto, importantes doutrinadores consideram tal 
competência exclusiva. A diferença que se faz é que a competência exclusiva 
é indelegável e a competência privativa é delegável. O problema é que a CF/88 
não é rigorosamente técnica neste assunto. No caso das leis orçamentárias, 
seriam matérias de competência exclusiva do presidente da república, porque 
são atribuições indelegáveis.
Resposta: Letra E
21) (ESAF - Auditor - TCE/GO - 2007) A dotação orçamentária 
destinada a amortização da dívida pública externa classifica-se como:
a) transferência corrente.
b) transferência de capital.
c) inversão financeira.
d) despesa de custeio.
e) investimento.
Segundo o art. 12 da Lei 4320/64, são transferências de capital as dotações 
para investimentos ou inversões financeiras que outras pessoas de direito 
público ou privado devam realizar, independentemente de contraprestação 
direta em bens ou serviços, constituindo essas transferências auxílios ou 
contribuições, segundo derivem diretamente da Lei de Orçamento ou de lei 
especialmente anterior, bem como as dotações para amortização da dívida 
pública.
Resposta: Letra B
22) (ESAF - Analista - Administração e Finanças - SUSEP - 2010) A 
respeito dos dispêndios extraorçamentários, também conhecidos como 
despesa extraorçamentária, é correto afirmar:
a) toda baixa no patrimônio nãp prevista na lei orçamentária é um 
dispêndio extraorçamentário.
b) a saída de recursos a título extraorçamentário não se observa nas 
entidades da administração direta em razão de estarem submetidas à 
lei orçamentária anual.
c) os dispêndios, quando ocorrem, advêm de ingressos 
extraorçamentários do mesmo exercício.
d) os dispêndios extraorçamentários estão relacionados sempre com 
as operações da atividade fim da entidade.
e) não alteram a situação patrimonial líquida, visto que são oriundos 
de fatos contábeis permutativos.
As despesas extraorçamentárias são aquelas não consignadas no orçamento 
ou nas leis de créditos adicionais. Correspondem à devolução de recursos 
transitórios que foram obtidos como receitas extraorçamentárias, ou seja,
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pertencem a terceiros e não aos órgãos públicos, como as restituições de 
cauções, pagamentos de restos a pagar, resgate de operações por antecipação 
de receita orçamentária, etc. As despesas extraorçamentárias são fatos 
permutativos porque alteram a composição qualitativa dos elementos que 
integram o Patrimônio sem, no entanto, afetar sua substância líquida.
Resposta: Letra E
23) (ESAF - Analista Administrativo - ANA - 2009) - Considerada a 
categorização da despesa pública, classificam-se como investimentos 
as despesas com o (a):
a) planejamento e a execução de obras.
b) aquisição de imóveis ou bens de capital já em utilização.
c) aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou 
entidades de qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não 
importe aumento do capital.
d) constituição ou aumento do capital de empresas.
e) pagamento de contribuições e subvenções.
O planejamento e a execução de obras são investimentos, enquanto que são 
inversões financeiras: a aquisição de imóveis ou bens de capital já em 
utilização; a aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou 
entidades de qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não importe 
aumento do capital; e com a constituição ou aumento do capital de empresas. 
O pagamento de contribuições e subvenções são despesas correntes.
Resposta: Letra A
24) (ESAF - Analista Contábil-Financeiro - SEFAZ/CE - 2007) Assinale 
a opção falsa em relação às características da classificação econômica 
da despesa estabelecidas pela Lei n. 4.320/64 e Portaria STN/SOF n. 
163/2001.
a) O primeiro dígito do código da natureza da despesa indica que a 
despesa é classificada como corra nte ou de capital.
b) A origem dos recursos, em termos tributários, está presente na 
classificação.
c) A modalidade aplicação 40 significa que os recursos são destinados 
a transferências para municípios.
d) A despesa de pessoal identifica-se na classificação econômica da 
despesa.
e) A indicação de que os recursos são destinados à aquisição de 
serviços identifica-se pelo elemento de despesa.
a) Correta. O 1° Nível - Categoria Econômica da classificação por natureza 
discrimina as despesas em duas categorias econômicas, com os seguintes 
códigos: 3 - Despesas Orçamentárias Correntes e 4 - Despesas Orçamentárias 
de Capital.
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b) E a incorreta. Origem é uma classificação da Receita. E a subdivisão das 
Categorias Econômicas das Receitas, que tem por objetivo identificar a origem 
das receitas, no momento em que as mesmas ingressamno patrimônio 
público.
c) Correta. A modalidade de aplicação objetiva, principalmente, eliminar a 
dupla contagem dos recursos transferidos ou descentralizados. A modalidade 
de aplicação 40 indica que os recursos são destinados a transferências para 
municípios. Corresponde às despesas realizadas mediante transferência de 
recursos financeiros da União ou dos Estados aos Municípios, inclusive para 
suas entidades da administração indireta.
d) Correta. O 1° Nível - Categoria Econômica da classificação por natureza 
obedece ao critério econômico. As despesas com pessoal compõem as 
despesas correntes.
e) Correta. O 4° Nível - Elemento de Despesa tem por finalidade identificar os 
objetos de gasto, tais como vencimentos e vantagens fixas, juros, diárias, 
material de consumo, serviços de terceiros prestados sob qualquer 
forma, subvenções sociais, obras e instalações, equipamentos e material 
permanente, auxílios, amortização e outros que a administração pública utiliza 
para a consecução de seus fins.
Resposta: Letra B
25) (ESAF - Técnico de Nível Superior - ENAP/MPOG - 2006) A 
despesa pública brasileira pode ser classificada segundo categorias 
econômicas, grupos de despesa e modalidades de aplicação. 
Identifique a única opção que não pertence aos grupos de natureza de 
despesa.
a) Pessoal e Encargos.
b) Juros e Encargos da Dívida Púft lica.
c) Outras Despesas Correntes.
d) Transferências a Instituições Privadas sem Fins Lucrativos.
e) Inversões Financeiras e Amortização da Dívida Pública.
Pessoal e encargos sociais, juros e encargos da dívida e outras despesas 
correntes são grupos de natureza da despesa que compõem as despesas 
correntes. Inversões financeiras e amortização da dívida são grupos que 
compõe as despesas de capital. Já o termo "Transferências a Instituições 
Privadas sem Fins Lucrativos" corresponde à modalidade de aplicação 50. 
São as despesas realizadas mediante transferência de recursos financeiros a 
entidades sem fins lucrativos que não tenham vínculo com a administração 
pública.
Resposta: Letra D
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26) (ESAF - Analista Contábil-Financeiro - SEFAZ/CE - 2007) 
Despesas Correntes segundo a classificação orçamentária brasileira 
são aquelas efetuadas para a manutenção dos serviços anteriormente 
criados na Administração Pública. Aponte a única despesa que não 
pertence a esse grupo.
a) Pessoal e encargos sociais.
b) Conservação e adaptação de bens imóveis.
c) Subvenções sociais.
d) Salário família.
e) Aquisição de instalações.
Pessoal e encargos sociais, conservação e adaptação de bens imóveis, 
subvenções sociais e salário família são todas despesas correntes. A aquisição 
de instalações é uma despesa de capital.
Resposta: Letra E
27) (ESAF - Analista de Finanças e Controle - CGU - 2008) Sobre os 
conceitos e classificações relacionados com Despesa Pública, assinale 
a opção correta.
a) Segundo a Portaria Interministerial n. 163/2001, a discriminação 
da despesa, quanto à sua natureza, deverá constar da Lei 
Orçamentária, no mínimo, por categoria econômica, grupo de natureza 
de despesa, modalidade de aplicação e elemento da despesa.
b) Os Grupos de Natureza da Despesa podem relacionar-se 
indistintamente com qualquer Categoria Econômica da Despesa.
c) São exemplos de despesas de capital aquelas derivadas do 
pagamento do serviço da dívida: Juros e amortização da dívida.
d) A Modalidade de Aplicação permite a identificação das despesas 
intraorçamentárias.
e) Toda despesa corrente é uma despesa primária, mas nem toda 
despesa primária é uma despesa corrente.
a) Errada. O art. 6° da Portaria Interministerial n° 163/2001 dispõe que, na lei 
orçamentária, a discriminação da despesa, quanto à sua natureza, far-se-á, no 
mínimo, por categoria econômica, grupo de natureza de despesa e 
modalidade de aplicação.
b) Errada. Os Grupos de Natureza da Despesa relacionam-se à Categoria 
Econômica correspondente.
c) Errada. A amortização da dívida é despesa de capital. No entanto, são 
exemplos de despesas correntes aquelas derivadas do pagamento do serviço 
da dívida, como juros e encargos da dívida.
d) Correta. O elemento motivador da criação das operações intraorçamentárias 
foi a inclusão, na Portaria Interministerial STN/SOF 163, de 4 de maio de
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2001, da modalidade de aplicação "91 - Aplicação Direta Decorrente de 
Operação entre Órgãos, Fundos e Entidades Integrantes dos Orçamentos Fiscal 
e da Seguridade Social".
e) Errada. Nem toda despesa corrente é uma despesa primária. Por exemplo, o 
pagamento de juros de dívidas da União é uma despesa corrente e financeira.
Resposta: Letra D
28) (ESAF - Procurador da Fazenda Nacional - 2012) Suponha-se que 
a União pretenda adquirir o imóvel onde atualmente está instalada, 
mediante contrato de aluguel, a sede da Procuradoria-Geral da 
Fazenda Nacional. Nesse caso, a despesa pública será classificada 
como:
a) despesa corrente, por destinada à manutenção de serviço 
anteriormente criado.
b) transferência corrente, por destinada à manutenção de entidade de 
direito público.
c) investimento, por acarretar aumento patrimonial.
d) inversão financeira, por destinada à aquisição de imóvel.
e) transferência de capital, por implicar diminuição da dívida pública.
No que tange a imóveis, Investimentos são despesas orçamentárias com o 
planejamento e a execução de obras. Já Inversões Financeiras são despesas 
orçamentárias com a aquisição de imóveis já em utilização, como no caso em 
tela, pois o prédio da PGFN já existe.
Podemos concluir dos conceitos de investimentos e inversões financeiras que 
as despesas do grupo investimento contribuem para a formação do Produto 
Interno Bruto. A inversão financeira é a despesa de capital que, ao contrário de 
investimentos, não gera serviços e incremento ao PIB. Por exemplo, a 
aquisição de um prédio já pronto pra ra a instalação de um serviço público é 
inversão financeira, pois se mudou a estrutura de propriedade do bem, mas 
não a composição do PIB. Já investimentos são as despesas de capital que 
geram serviços e, em consequência, acréscimos ao PIB. Por exemplo, a 
construção de um novo edifício é um investimento, pois além de gerar serviços 
provoca incremento no PIB.
Resposta: Letra D
29) (ESAF - Analista de Finanças e Controle - CGU - 2012) A respeito 
da classificação econômica da receita de que tratam a Lei n. 4.320/64 
e a Portaria SOF/STN 163/2001, é correto afirmar, exceto:
a) ingressos extraorçamentários são recursos financeiros de caráter 
temporário que entram no caixa do ente público mediante a 
constituição de passivos.
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b) o conceito de natureza da receita e a correspondente classificação 
somente se aplica ao governo federal.
c) quanto ao impacto no patrimônio, as receitas são classificadas como 
efetivas e não efetivas.
d) o conceito de receita originária e derivada não é utilizado como 
classificador na receita pública.
e) a receita intraorçamentária se origina de operações com órgãos e 
entidades do mesmo orçamento.
a) Correta. As receitas

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