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Administração Pública p/ RFB - 2015 Auditor Fiscal - Com videoaulas Teoria e Questões Comentadas Profs. Sérgio Mendes e Rodrigo Rennó - Aula 06 ___________ AULA 6: Despesa Pública___________ SUMÁRIO APRESENTAÇÃO DO TEMA..................................................................... 1 1. ESTRUTURA DA PROGRAMAÇÃO ORÇAMENTÁRIA DA DESPESA. ..............4 2. CLASSIFICAÇÃO QUANTO À FORMA DE INGRESSO. ................................6 3. CLASSIFICAÇÃO POR NATUREZA DA DESPESA (POR CATEGORIAS). ........7 4. CLASSIFICAÇÕES DOUTRINÁRIAS. ..................................................... 18 5. CLASSIFICAÇÕES NA LEI 4320/1964 . .................................................20 MAIS QUESTÕES DE CONCURSOS ANTERIORES - ESAF. ........................... 24 MEMENTO VI ........................................................................................42 LISTA DE QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA. ...................................46 GABARITO. ...........................................................................................55 Olá amigos! Como é bom estar aqui! Em uma das passagens do livro Alice no País das Maravilhas, de Lewis Carroll, Alice está perdida e trava uma conversa com o gato. Ela pergunta qual caminho deve seguir, o gato retruca perguntando aonde ela quer ir e ela diz que não sabe. Assim o gato responde: "Se você não sabe para onde quer ir, então qualquer caminho serve...". Um estudante interessado em passar em um concurso deve criar um projeto pessoal de vida e seguir algumas premissas: é necessário sentir que precisa mudar; que é vantajoso mudar; que é possível mudar; e que chegou a hora de mudar. Os fatores que determinam o sucesso são entusiasmo, fazer por prazer, dedicação, empenho, persistência, atitude positiva, otimismo, bom humor, inovação, autenticidade, simplicidade, decisão ágil, ação efetiva, comunicação eficaz e, principalmente, ter clareza para onde se quer ir e como chegar, além de desenvolver os meios para atingir o compromisso consigo. Os fatores que impedem o sucesso são negativismo, pessimismo, abatimento, baixa auto- estima, insegurança, inibição, medo de correr riscos e de errar, mentiras, trapaças, tramóias e mau humor. Buscando o sucesso depois de compreendidas as classificações da receita pública, estudadas na aula anterior, trataremos agora da despesa pública. Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 1 de 55 ATENÇÃO! ESSE MATERIAL PERTENCE AO SITE: WWW.MATERIALPARACONCURSOS.COM Administração Pública p/ RFB - 2015 Auditor Fiscal - Com videoaulas Teoria e Questões Comentadas Profs. Sérgio Mendes e Rodrigo Rennó - Aula 06 A despesa assume fundamental importância na Administração Pública por estar envolvida em situações singulares, como o estabelecimento de limites legais impostos pela Lei de Responsabilidade Fiscal. Ainda, possibilita a realização de estudos e análises acerca da qualidade do gasto público e do equilíbrio fiscal das contas públicas. O conhecimento dos aspectos relacionados com a despesa no âmbito do setor público, principalmente em face da LRF, contribui para a transparência das contas públicas e para o fornecimento de informações de melhor qualidade aos diversos usuários, bem como permite estudos comportamentais no tempo e no espaço. O orçamento é instrumento de planejamento de qualquer entidade, pública ou privada, e representa o fluxo de ingressos e aplicação de recursos em determinado período. Dessa forma, despesa orçamentária é fluxo que deriva da utilização de crédito consignado no orçamento da entidade, podendo ou não diminuir a situação líquida patrimonial. Segundo Aliomar Baleeiro, despesa pública é a "aplicação de certa quantia em dinheiro, por parte da autoridade ou agente público competente, dentro de uma autorização legislativa, para execução de um fim a cargo do governo". Consoante o Glossário do Tesouro Nacional, a despesa pública é a aplicação (em dinheiro) de recursos do Estado para custear os serviços de ordem pública ou para investir no próprio desenvolvimento econômico do Estado. É o compromisso de gasto dos recursos públicos, autorizados pelo Poder competente, com o fim de atender a uma necessidade da coletividade prevista no orçamento. De acordo com Core (2001), "no tocante à despesa, as classificações, basicamente, respondem as principais indagações que habitualmente surgem quando o assunto é gasto orçamentário. A cada uma dessas indagações, corresponde um tipo de classificação. Ou seja: quando a pergunta é 'para que' serão gastos os recursos alocados, a resposta será encontrada na classificação programática ou, mais adequadamente, de acordo com a portaria n° 42/99, na estrutura programática; 'em que' serão gastos os recursos, a resposta consta da classificação funcional; 'o que' será adquirido ou 'o que' será pago, na classificação por elemento de despesa; 'quem' é o responsável pela programação a ser realizada, a resposta é encontrada na classificação institucional (órgão e unidade orçamentária); 'qual o efeito econômico da realização da despesa', na classificação por categoria econômica; e 'qual a origem dos recursos', na classificação por fonte de recursos." Outra visão é a que divide a classificação dos gastos públicos em três: segundo sua finalidade, sua natureza e quanto a seu agente encarregado da execução do gasto. No entanto, quer dizer a mesma coisa: a finalidade é observada na Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 2 de 55 ATENÇÃO! ESSE MATERIAL PERTENCE AO SITE: WWW.MATERIALPARACONCURSOS.COM Administração Pública p/ RFB - 2015 Auditor Fiscal - Com videoaulas Teoria e Questões Comentadas Profs. Sérgio Mendes e Rodrigo Rennó - Aula 06 estrutura programática assim determinada pela Portaria 42/1999, a natureza na classificação por natureza da despesa e o agente encarregado do gasto podem ser observados na classificação institucional. Dessa forma, são as características básicas de sistemas orçamentários modernos: estrutura programática, econômica e organizacional para alocação de recursos, denominadas de classificações orçamentárias da despesa. A legislação orienta que a classificação da despesa no orçamento público deve ser desdobrada de acordo com os seguintes critérios: institucional (órgão e unidade orçamentária), funcional (função e subfunção), por programas (programa, projeto, atividade e operações especiais) e segundo a natureza (categorias econômicas, grupos, modalidades de aplicação e elementos). Fonte: site oficial da Prefeitura de Lagoa Vermelha/RS Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 3 de 55 ATENÇÃO! ESSE MATERIAL PERTENCE AO SITE: WWW.MATERIALPARACONCURSOS.COM Administração Pública p/ RFB - 2015 Auditor Fiscal - Com videoaulas Teoria e Questões Comentadas Profs. Sérgio Mendes e Rodrigo Rennó - Aula 06 1. ESTRUTURA DA PROGRAMAÇÃO ORÇAMENTÁRIA DA DESPESA A compreensão do orçamento exige o conhecimento de sua estrutura e organização, as quais são implementadas por meio de um sistema de classificação estruturado com o propósito de atender às exigências de informação demandadas por todos os interessados nas questões de finanças públicas, como os poderes públicos, as organizações públicas e privadas e os cidadãos em geral. A estrutura da programação orçamentária da despesa é dividida em: Programação qualitativa: o Programa de Trabalho define qualitativamente a programação orçamentária e deve responder, de maneira clara e objetiva, às perguntas clássicas que caracterizam o ato de orçar, sendo, do ponto de vista operacional, composto dos seguintes blocos de informação: Classificação por Esfera, Classificação Institucional, Classificação Funcional e Estrutura Programática. Programação quantitativa: compreende a programação física e financeira. A programaçãofísica define quanto se pretende desenvolver do produto por meio da meta física, que corresponde à quantidade de produto a ser ofertado por ação, de forma regionalizada, se for o caso, num determinado período e instituída para cada ano. Já a programação financeira define o que adquirir e com quais recursos, por meio da natureza da despesa, identificador de uso, fonte de recursos, identificador de operações de crédito, identificador de resultado primário, dotação e justificativa.___________________________ Código-exemplo da estrutura completa da programação: C Ó D IG O C O M P L E T O * 10. 39. 252. 26. 782. 2075. 7M 64. 0043. 9999. 0. 100. 4490. 2 Q u A L I T A T V A E sfera: O rçam en to F iscal 10 C LA S SIF IC A Ç Ã O IN S T IT U C IO N A L Ó rgão : M in is té rio d o s T ransportes 39 U n id ad e O rçam entária: D epartam en to N acional de In fraestn itu ra d e T ran sp o rtes - DNTT 252 C LA S SIF IC A Ç Ã O F U N C IO N A L F unção : T ran sp o rte 26 Subfiinçào: T ran sp o rte R od o v iá rio 782 CLASSIFICAÇÃO PROG RA M Á TICA P R O G R A M A : T ran sp o rte R od o v iá rio 2075 A Ç Ã O : C o n s tru çã o d e T recho R od o v iá rio 7M 64 S U B T ÍT U L O : R io G rande d o Sul 0043 Q u A N T I T A T I V A ID O C : O u tro s recursos 9999 ID U S O : R ecu rso s n ã o d estinados à co n trapartida 0 F o n te d e R ecursos: R ecu rso s d o T e so u ro - E x e rc íc io C « r e n te (1 ) R ecursos O rd inários (00) 100 N atu reza da D espesa: C a teg o ria E conôm ica: D esp esas d e C ap ita l (4 ); G ru p o d e N atu reza: Investim en tos (4); M o d alid ad e de A plicação : A p licação D ire ta (90) 4 490 Iden tificad o r d e R esu ltad o P rim ário : P rim ária D iscric ionária 2 Fonte: MTO Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 4 de 55 ATENÇÃO! ESSE MATERIAL PERTENCE AO SITE: WWW.MATERIALPARACONCURSOS.COM Administração Pública p/ RFB - 2015 Auditor Fiscal - Com videoaulas Teoria e Questões Comentadas Profs. Sérgio Mendes e Rodrigo Rennó - Aula 06 INDO ^ /m a is fundo De acordo com Cunha (citado por Core), "com base nas classificações utilizadas em um determinado processo orçamentário, é possível identificar o estágio da técnica adotada. Assim, um orçamento que se estrutura apenas com a informação de elemento de despesa ou objeto de gasto (o que será gasto ou adquirido), além, naturalmente, do aspecto institucional, caracteriza um orçamento tradicional ou clássico. Por apresentar somente uma dimensão, isto é, o objeto de gasto, também é conhecido como um orçamento unidimensional; já o orçamento em que, além do objeto de gasto, encontra-se presente a explicitação do programa de trabalho, representado pelas ações desenvolvidas (em que serão gastos os recursos), corresponderia a um orçamento bidimensional, também conhecido como orçamento de desempenho ou funcional; e o orçamento tridimensional seria aquele que agregaria ao tipo anterior uma outra dimensão, que seria o objetivo da ação governamental (para que serão gastos os recursos), o que tipifica um orçamento-programa." CAIU na prova! 1) (CESPE - Analista Judiciário - Contabilidade - CNJ - 2013) As programações orçamentárias estão organizadas em programas de trabalho com informações qualitativas e quantitativas, físicas ou financeiras. No orçamento público, o programa de trabalho, no aspecto qualitativo, é composto da classificação por esfera, classificação institucional, classificação funcional e estrutura programática. As programações orçamentárias estão organizadas em programas de trabalho com informações qualitativas e qmantitativas (que podem ser físicas ou financeiras). No aspecto qualitativo, o Programa de Trabalho define qualitativamente a programação orçamentária e deve responder, de maneira clara e objetiva, às perguntas clássicas que caracterizam o ato de orçar, sendo, do ponto de vista operacional, composto dos seguintes blocos de informação: Classificação por Esfera, Classificação Institucional, Classificação Funcional e Estrutura Programática. Resposta: Certa__________________________________________________ Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 5 de 55 ATENÇÃO! ESSE MATERIAL PERTENCE AO SITE: WWW.MATERIALPARACONCURSOS.COM Estratégia r n n r ii p <; n <:C O N C U R S O S Administração Pública p/ RFB - 2015 Auditor Fiscal - Com videoaulas Teoria e Questões Comentadas Profs. Sérgio Mendes e Rodrigo Rennó - Aula 06 2. CLASSIFICAÇÃO QUANTO À FORMA DE INGRESSO O primeiro passo para a classificação de determinada despesa pública é identificar se o valor ingressado é orçamentário ou extraorçamentário. Quanto à forma de ingresso, as despesas podem ser: • Orçamentárias: são as despesas fixadas nas leis orçamentárias ou nas de créditos adicionais, instituídas em bases legais. Assim, dependem de autorização legislativa. Obedecem aos estágios da despesa: fixação, empenho, liquidação e pagamento. Exemplos: construção de prédios públicos, manutenção de rodovias, pagamento de servidores etc. • Extraorçamentárias: são as despesas não consignadas no orçamento ou nas leis de créditos adicionais. Correspondem à devolução de recursos transitórios que foram obtidos como receitas extraorçamentárias, ou seja, pertencem a terceiros e não aos órgãos públicos, como as restituições de cauções, os pagamentos de restos a pagar, o resgate de operações por antecipação de receita orçamentária etc. Atenção: o resgate (pagamento) de operações de crédito por antecipação de receita orçamentária é despesa extraorçamentária. Entretanto, os encargos referentes a tais despesas são orçamentários, classificados no elemento de despesa "25 - Encargos sobre Operações de Crédito por Antecipação da Receita". Vários autores utilizam o termo "natureza" nesta classificação. Atente para não confundir com a classificação por natureza da despesa, que veremos a seguir. Entendo que o termo "forma de ingresso" é o mais apropriado neste caso. 2) (CESPE - Analista Técnico-Administrativo - SUFRAMA - 2014) Quanto à natureza da despesa, o primeiro passo para a classificação de determinada despesa pública é identificar sua categoria econômica, verificando se é uma despesa corrente ou de capital. O primeiro passo para a classificação de determinada despesa pública é identificar se o valor ingressado é orçamentário ou extraorçamentário. A seguir, quanto à natureza da despesa, deve-se identificar sua categoria econômica, verificando se é uma despesa corrente ou de capital. Resposta: Errada_________________________________________________ Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 6 de 55 CAIU na prova! ATENÇÃO! ESSE MATERIAL PERTENCE AO SITE: WWW.MATERIALPARACONCURSOS.COM Administração Pública p/ RFB - 2015 Auditor Fiscal - Com videoaulas Teoria e Questões Comentadas Profs. Sérgio Mendes e Rodrigo Rennó - Aula 06 3. CLASSIFICAÇAO POR NATUREZA DA DESPESA (POR CATEGORIAS) A Lei 4.320/1964 trata da classificação da despesa por categoria econômica e elementos nos arts. 12 e 13. Assim como no caso da receita, o art. 8° estabelece que os itens da discriminação da despesa mencionados no art. 13 serão identificados por números de código decimal, na forma de anexos dessa Lei. No entanto, atualmente, devemos seguir o que está consubstanciado no Anexo II da Portaria Interministerial SOF/STN 163/2001. O conjunto de informações que formam o código é conhecido como classificação por natureza de despesa e informa a categoria econômica, o grupo a que pertence, a modalidade de aplicação e o elemento. Temos ainda o desdobramento facultativo do elemento da despesa (subelemento). 1.° 2.° 3.° 4.° 5.° 6.° 7.° 8.° Categoria Econômica Grupo deNatureza de Despesa Modalidade de Aplicação Elemento de despesa Desdobramento facultativo do elemento Na LOA, a discriminação da despesa, quanto à sua natureza, far-se-á, no mínimo, por categoria econômica, grupo de natureza de despesa e modalidade de aplicação. ^ f^ a te n to ! Art. 6.° da Portaria Interministerial SOF/STN 163/2001 Exemplo de classificação: Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 7 de 55 ATENÇÃO! ESSE MATERIAL PERTENCE AO SITE: WWW.MATERIALPARACONCURSOS.COM Administração Pública p/ RFB - 2015 Auditor Fiscal - Com videoaulas Teoria e Questões Comentadas Profs. Sérgio Mendes e Rodrigo Rennó - Aula 06 1.° nível - Categoria econômica da despesa 1.° 2.° 3.° 4.° 5.° 6.° 7.° 8.° Categoria Econômica Grupo de Natureza de Despesa Modalidade de Aplicação Elemento de despesa Desdobramento facultativo do elemento Assim como a receita, este nível da classificação por natureza obedece ao critério econômico. Permite analisar o impacto dos gastos públicos na economia do país. A despesa é classificada em duas categorias econômicas, com os seguintes códigos: 3 - Despesas Orçamentárias Correntes: classificam-se nessa categoria todas as despesas que não contribuem, diretamente, para a formação ou aquisição de um bem de capital; 4 - Despesas Orçamentárias de Capital: classificam-se nessa categoria aquelas despesas que contribuem, diretamente, para a formação ou aquisição de um bem de capital. CAIU na prova! 3) (CESPE - Técnico Administrativo - ANTT - 2013) Na elaboração da lei orçamentária, a classificação das despesas por natureza deve ser feita, pelo menos, por categoria econômica, grupo de natureza de despesa e modalidade de aplicação. Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 8 de 55 ATENÇÃO! ESSE MATERIAL PERTENCE AO SITE: WWW.MATERIALPARACONCURSOS.COM Administração Pública p/ RFB - 2015 Auditor Fiscal - Com videoaulas Teoria e Questões Comentadas Profs. Sérgio Mendes e Rodrigo Rennó - Aula 06 Na LOA, a discriminação da despesa, quanto à sua natureza, far-se-á, no mínimo, por categoria econômica, grupo de natureza de despesa e modalidade de aplicação (art. 6.° da Portaria Interministerial SOF/STN 163/2001). Resposta: Certa__________________________________________________ 2.° nível - Grupo de Natureza da Despesa (GND) 1.° 2.° 3.° 4.° 5.° 6.° 7.° 8.° Categoria Econômica Grupo de Natureza de Despesa Modalidade de Aplicação Elemento de despesa Desdobramento facultativo do elemento E um agregador de elementos de despesa com as mesmas características quanto ao objeto de gasto, conforme discriminado a seguir: GRUPO DE NATUREZA DA DESPESA 1 - Pessoal e Encargos Sociais 2 - Juros e Encargos da Dívida 3 - Outras Despesas Correntes 4 - Investimentos 5 - Inversões financeiras 6 - Amortização da Dívida GND das despesas correntes Pessoal e Encargos Sociais: despesas orçamentárias com pessoal ativo, inativo e pensionistas, relativas a mandatos eletivos, cargos, funções ou empregos, civis, militares e de membros de Poder, com quaisquer espécies remuneratórias, tais como vencimentos e vantagens, fixas e variáveis, subsídios, proventos da aposentadoria, reformas e pensões, inclusive adicionais, gratificações, horas extras e vantagens pessoais de qualquer natureza, bem como encargos sociais e contribuições recolhidas pelo ente às entidades de previdência, conforme estabelece o caput do art. 18 da Lei Complementar 101, de 2000. Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 9 de 55 ATENÇÃO! ESSE MATERIAL PERTENCE AO SITE: WWW.MATERIALPARACONCURSOS.COM Administração Pública p/ RFB - 2015 Auditor Fiscal - Com videoaulas Teoria e Questões Comentadas Profs. Sérgio Mendes e Rodrigo Rennó - Aula 06 Juros e Encargos da Dívida: despesas com o pagamento de juros, comissões e outros encargos de operações de crédito internas e externas contratadas, bem como da dívida pública mobiliária. Outras Despesas Correntes: despesas com aquisição de material de consumo, pagamento de diárias, contribuições, subvenções, auxílio- alimentação, auxílio-transporte, além de outras despesas da categoria econômica "despesas correntes" não classificáveis nos demais grupos de natureza de despesa. GND das despesas de capital Investimentos: despesas orçamentárias com softwares e com o planejamento e a execução de obras, inclusive com a aquisição de imóveis considerados necessários à realização destas últimas, e com a aquisição de instalações, equipamentos e material permanente. Inversões Financeiras: despesas orçamentárias com a aquisição de imóveis ou bens de capital já em utilização; aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou entidades de qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não importe aumento do capital; e com a constituição ou aumento do capital de empresas, além de outras despesas classificáveis neste grupo. Amortização da Dívida: despesas com o pagamento e/ou refinanciamento do principal e da atualização monetária ou cambial da dívida pública interna e externa, contratual ou mobiliária. pegadinha! Juros e Encargos da Dívida Consoante a natureza da despesa, o grupo "amortização da dívida" deverá ser classificado na categoria econômica de despesas de capital. No entanto, o grupo "juros e encargos da dívida" deverá ser classificado na categoria econômica de despesas correntes. OPA. V jB pegadinha! O aruDo "amortização da dívida" deverá ser classificado na categoria econômica de despesas de capital. Mais uma! Cuidado com as amortizações! Não se confunde com "amortização de empréstimos", aue é uma das origens das receitas de capital. Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 10 de 55 ATENÇÃO! ESSE MATERIAL PERTENCE AO SITE: WWW.MATERIALPARACONCURSOS.COM Administração Pública p/ RFB - 2015 Auditor Fiscal - Com videoaulas Teoria e Questões Comentadas Profs. Sérgio Mendes e Rodrigo Rennó - Aula 06 £ $ & INDO ^-/m ais fundo Outras Despesas Correntes e de Capital (OCC) O renomado autor de Finanças Públicas, Fábio Giambiagi, apresenta a "rubrica" conhecida como outras despesas de custeio e capital (OCC), representada pelo gasto da União que exclui os itens de pagamento de: (i) pessoal; (ii) benefícios previdenciários; (iii) vinculações legais e (iv) juros da dívida pública. O OCC corresponde, portanto, à parcela do gasto mais propensa à discricionariedade das autoridades, pelo fato de não ter o grau de rigidez dos quatro itens acima mencionados. Não se trata de uma nova classificação, e sim de um "retrato" diferente, porém importante, para a análise das Contas Públicas. Vale ressaltar que também são excluídas da OCC, além das vinculações legais, as vinculações constitucionais. 4) (CESPE - Analista Administrativo - Administrador - ANP - 2013) As inversões financeiras contemplam as dotações destinadas às obras públicas, aquisição de imóveis ou bens de capital já em utilização. As inversões financeiras contemplam as dotações destinadas à aquisição de imóveis ou bens de capital já em utilização. Já as dotações para obras públicas são investimentos. Resposta: Errada 5) (CESPE - Especialista - Contabilidade - ANTT - 2013) A amortização e o os juros da dívida pública são exemplos de despesas classificadas na categoria econômica de despesas correntes. Consoante a natureza da despesa, o grupo "juros e encargos da dívida" deverá ser classificado na categoria econômica de despesas correntes. No entanto, o grupo "amortização da dívida" deverá ser classificado na categoria econômica de despesas de capital. Resposta: Errada_________________________________________________ Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br11 de 55 ATENÇÃO! ESSE MATERIAL PERTENCE AO SITE: WWW.MATERIALPARACONCURSOS.COM Administração Pública p/ RFB - 2015 Auditor Fiscal - Com videoaulas Teoria e Questões Comentadas Profs. Sérgio Mendes e Rodrigo Rennó - Aula 06 Reservas Com relação à natureza da despesa orçamentária, as reservas não são classificadas como despesas correntes nem como despesas de capital. Para efeito de classificação, as reservas do RPPS e de contingência serão identificadas como grupo "9", todavia, não são passíveis de execução, servindo de fonte para abertura de créditos adicionais, mediante os quais se dará efetivamente a despesa que será classificada nos respectivos grupos. Reserva do Regime Próprio de Previdência do Servidor - RPPS: consoante o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público - MCASP, os ingressos previstos que ultrapassarem as despesas orçamentárias fixadas em um determinado exercício constituem o superávit orçamentário inicial, destinado a garantir desembolsos futuros do RPPS, do ente respectivo. Assim sendo, esse superávit orçamentário representará a fração de ingressos que serão recebidos sem a expectativa de execução de despesa orçamentária no exercício e constituirá a reserva orçamentária para suportar déficits futuros, em que as receitas orçamentárias previstas serão menores que as despesas orçamentárias. Reserva de Contingência: é definida na LDO com base na Receita Corrente Líquida. Compreende o volume de recursos destinados ao atendimento de passivos contingentes e outros riscos, bem como eventos fiscais imprevistos. Os passivos contingentes são representados por demandas judiciais, dívidas em processo de reconhecimento e operações de aval e garantias dadas pelo Poder Público. Os outros riscos a que se refere o § 3° do art. 4° da LRF são classificados em duas categorias: Riscos Fiscais Orçamentários e Riscos Fiscais de Dívida. Diferenças entre investimentos e inversões financeiras nas aplicações em imóveis relacionadas ao PIB: o Produto Interno Bruto se refere ao valor agregado de todos os bens e serviços finais produzidos dentro do território econômico do país, independentemente da nacionalidade dos proprietários das unidades produtoras desses bens e serviços. Podemos concluir dos conceitos de investimentos e inversões financeiras que as despesas do grupo investimento contribuem para a formação do Produto Interno Bruto. A inversão financeira é a despesa de capital que, ao contrário de investimentos, não gera serviços e incremento ao PIB. Por exemplo, a aquisição de um prédio já pronto para a instalação de um serviço público é inversão financeira, pois se mudou a estrutura de propriedade do bem, mas não a composição do PIB. Já investimentos são as despesas de capital que geram serviços e, em consequência, acréscimos ao PIB. Por exemplo, a construção de um novo edifício é um investimento, pois, além de gerar serviços, provoca incremento no PIB. Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 12 de 55 ATENÇÃO! ESSE MATERIAL PERTENCE AO SITE: WWW.MATERIALPARACONCURSOS.COM Administração Pública p/ RFB - 2015 Auditor Fiscal - Com videoaulas Teoria e Questões Comentadas Profs. Sérgio Mendes e Rodrigo Rennó - Aula 06 3.° nível - Modalidade de aplicação 1.° 2.° 3.° 4.° 5.° 6.° 7.° 8.° Categoria Econômica Grupo de Natureza de Despesa Modalidade de Aplicação Elemento de despesa Desdobramento facultativo do elemento A modalidade de aplicação indica se os recursos serão aplicados mediante transferência financeira, inclusive a decorrente de descentralização orçamentária para outros níveis de Governo, seus órgãos ou entidades, ou diretamente para entidades privadas sem fins lucrativos e outras instituições; ou, então, diretamente pela unidade detentora do crédito orçamentário, ou por outro órgão ou entidade no âmbito do mesmo nível de Governo. A modalidade de aplicação é uma informação gerencial que objetiva, principalmente, eliminar a dupla contagem dos recursos transferidos ou descentralizados. Observa-se que o termo "transferências", utilizado nos arts. 16 e 21 da Lei 4.320/1964, compreende as subvenções, os auxílios e as contribuições que atualmente são identificados em nível de elementos na classificação da natureza da despesa. Não se confundem com as transferências de recursos financeiros, representadas pelas modalidades de aplicação, e que são registradas de acordo com a seguinte codificação atual: Modalidades de aplicação 20 Transferências à União. 22 Execução orçamentária delegada à União. 30 Transferências a estados e ao Distrito Federal. 31 Transferências a estados e ao Distrito Federal - Fundo a Fundo. 32 Execução orçamentária delegada a estados e ao Distrito Federal 35 Transferências Fundo a Fundo aos Estados e ao Distrito Federal à conta de recursos de que tratam os §§ 1° e 2° do art. 24 da Lei Complementar n° 141, de 2012. 36 Transferências Fundo a Fundo aos Estados e ao Distrito Federal à conta de recursos de que trata o art. 25 da Lei Complementar n° 141, de 2012. Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 13 de 55 ATENÇÃO! ESSE MATERIAL PERTENCE AO SITE: WWW.MATERIALPARACONCURSOS.COM Administração Pública p/ RFB - 2015 Auditor Fiscal - Com videoaulas Teoria e Questões Comentadas Profs. Sérgio Mendes e Rodrigo Rennó - Aula 06 Modalidades de aplicação 40 Transferências a municípios. 41 Transferências a municípios Fundo a Fundo. 42 Execução orçamentária delegada a municípios. 45 Transferências Fundo a Fundo aos Municípios à conta de recursos de que tratam os §§ 1° e 2° do art. 24 da Lei Complementar n° 141, de 2012. 46 Transferências Fundo a Fundo aos Municípios à conta de recursos de que trata o art. 25 da Lei Complementar n° 141, de 2012. 50 Transferências a instituições privadas sem fins lucrativos. 60 Transferências a instituições privadas com fins lucrativos. 70 Transferências a instituições multigovernamentais. 71 Transferências a consórcios públicos. 72 Execução orçamentária delegada a consórcios públicos. 73 Transferências a Consórcios Públicos mediante contrato de rateio à conta de recursos de que tratam os §§ 1° e 2° do art. 24 da Lei Complementar n° 141, de 2012. 74 Transferências a Consórcios Públicos mediante contrato de rateio à conta de recursos de que trata o art. 25 da Lei Complementar n° 141, de 2012. 75 Transferências a Instituições Multigovernamentais à conta de recursos de que tratam os §§ 1° e 2° do art. 24 da Lei Complementar n° 141, de 2012. 76 Transferências a Instituições Multigovernamentais à conta de recursos de que trata o art. 25 da Lei Complementar n° 141, de 2012. 80 Transferências ao exterior. 90 Aplicações diretas. 91 Aplicação direta decorrente de operação entre órgãos, fundos e entidades integrantes dos orçamentos fiscal e da seguridade social. 93 Aplicação Direta decorrente de operação de órgãos, fundos e entidades integrantes dos orçamentos fiscal e da seguridade social com consórcio público do qual o ente participe. 94 Aplicação direta decorrente de operação de órgãos, fundos e entidades integrantes dos orçamentos fiscal e da seguridade social com consórcio Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 14 de 55 ATENÇÃO! ESSE MATERIAL PERTENCE AO SITE: WWW.MATERIALPARACONCURSOS.COM Administração Pública p/ RFB - 2015 Auditor Fiscal - Com videoaulas Teoria e Questões Comentadas Profs. Sérgio Mendes e Rodrigo Rennó - Aula 06 Modalidades de aplicação público do qual o ente não participe. 95 Aplicação Direta à conta de recursos de que tratam os §§ 1° e 2° do art. 24 da Lei Complementar n° 141, de 2012. 96 Aplicação Direta à conta de recursos de que trata o art. 25 da Lei Complementar n° 141, de 2012. 99 A definir. A Modalidade de Aplicação 90 é amais utilizada. É a aplicação direta do recurso público pelo próprio ente "dono da despesa".______________________________________ Seaundo o MTO: aplicação direta, pela unidade orçamentária, dos créditos a ela alocados ou oriundos de descentralização de outras entidades integrantes ou não dos Orçamentos Fiscal ou da Seguridade Social, no âmbito da mesma esfera de governo. 6) (CESPE - Analista Administrativo - Contador - ANP - 2013) A estratégia para a realização da despesa está presente na modalidade de aplicação. A modalidade de aplicação indica se os recursos serão aplicados mediante transferência financeira, inclusive a decorrente de descentralização orçamentária para outros níveis de Governo, seus órgãos ou entidades, ou diretamente para entidades privadas sem fins lucrativos e outras instituições; ou, então, diretamente pela unidade detentora do crédito orçamentário, ou por outro órgão ou entidade no âmbito do mesmo nível de Governo. A modalidade de aplicação é uma informação gerencial que objetiva, principalmente, eliminar a dupla contagem dos recursos transferidos ou descentralizados. Por tudo isso, pode ser dizer que a estratégia para a realização da despesa está presente na modalidade de aplicação. Resposta: Certa__________________________________________________ 4.° nível - Elemento de despesa Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 15 de 55 ATENÇÃO! ESSE MATERIAL PERTENCE AO SITE: WWW.MATERIALPARACONCURSOS.COM Administração Pública p/ RFB - 2015 Auditor Fiscal - Com videoaulas Teoria e Questões Comentadas Profs. Sérgio Mendes e Rodrigo Rennó - Aula 06 1.° 2.° 3.° 4.° 5.° 6.° 7.° 8.° Categoria Econômica Grupo de Natureza de Despesa Modalidade de Aplicação Elemento de despesa Desdobramento facultativo do elemento Tem por finalidade identificar os objetos de gasto, tais como vencimentos e vantagens fixas, juros, diárias, material de consumo, serviços de terceiros prestados sob qualquer forma, subvenções sociais, obras e instalações, equipamentos e material permanente, auxílios, amortização e outros que a Administração Pública utiliza para a consecução de seus fins. Os códigos dos elementos de despesa estão definidos no Anexo II da Portaria Interministerial 163, de 2001. Exemplos: 11 - Vencimentos e Vantagens fixas - Pessoal Civil; 39 - Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica (exemplo: energia elétrica); 61 - Aquisição de imóveis; 91 - Sentenças Judiciais etc. tome nota! Vedações em elementos de despesa É vedada a utilização em projetos e atividades dos elementos de despesa 41-Contribuições, 42-Auxílios e 43-Subvenções Sociais, o que pode ocorrer apenas em operações especiais1. É também vedada a utilização de elementos de despesa denominados típicos de gastos (ex.: 30, 35, 36, 39, 51, 52, etc.) em operações especiais. Isso ocorre porque os projetos e as atividades devem resultar em um produto ou em contraprestação de bens ou serviços, como acontece com os elementos típicos de gastos; já as operações especiais não podem gerar produto, por isso são usados os elementos correspondentes a contribuições, auxílios e subvenções sociais. Elementos que mais se destacam: 41 - Contribuições: despesas orçamentárias para as quais não correspondam contraprestação direta em bens e serviços e não sejam reembolsáveis pelo recebedor, inclusive as destinadas a atender a despesas de manutenção de outras entidades de direito público ou privado, observado o disposto na legislação vigente. 42 - Auxílios: despesas orçamentárias destinadas a atender a despesas de investimentos ou inversões financeiras de outras esferas de governo ou de entidades privadas sem fins lucrativos, observado, respectivamente, o disposto nos arts. 25 e 26 da Lei Complementar no 101/2000. 43 - Subvenções Sociais: despesas orçamentárias para cobertura de 1 Os termos projetos, atividades e operações especiais são estudados com profundidade na Estrutura Programática, quando prevista no edital. Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 16 de 55 ATENÇÃO! ESSE MATERIAL PERTENCE AO SITE: WWW.MATERIALPARACONCURSOS.COM Administração Pública p/ RFB - 2015 Auditor Fiscal - Com videoaulas Teoria e Questões Comentadas Profs. Sérgio Mendes e Rodrigo Rennó - Aula 06 despesas de instituições privadas de caráter assistencial ou cultural, sem finalidade lucrativa, de acordo com os arts. 16, parágrafo único, e 17 da Lei n° 4.320, de 1964, observado o disposto no art. 26 da LRF. 45 - Subvenções Econômicas: despesas orçamentárias com o pagamento de subvenções econômicas, a qualquer título, autorizadas em leis específicas, tais como: ajuda financeira a entidades privadas com fins lucrativos; concessão de bonificações a produtores, distribuidores e vendedores; cobertura, direta ou indireta, de parcela de encargos de empréstimos e financiamentos e dos custos de aquisição, de produção, de escoamento, de distribuição, de venda e de manutenção de bens, produtos e serviços em geral; e, ainda, outras operações com características semelhantes. 5.° nível - Desdobramento facultativo do elemento da despesa 1.° 2.° 3.° 4.° 5.° 6.° 7.° 8.° Categoria Econômica Grupo de Natureza de Despesa Modalidade de Aplicação Elemento de despesa Desdobramento facultativo do elemento Conforme as necessidades de escrituração contábil e controle da execução orçamentária, fica facultado por parte de cada ente o desdobramento dos elementos de despesa. CAIU na prova! 7) (CESPE - Técnico Administrativo - ANTT - 2013) Uma vez discriminada na lei de orçamento, a despesa pública em nível de elemento não poderá acrescentar desdobramentos suplementares. Conforme as necessidades de escrituração contábil e controle da execução orçamentária, fica facultado por parte de cada ente o desdobramento dos elementos de despesa. Resposta: Errada_________________________________________________ Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 17 de 55 ATENÇÃO! ESSE MATERIAL PERTENCE AO SITE: WWW.MATERIALPARACONCURSOS.COM Administração Pública p/ RFB - 2015 Auditor Fiscal - Com videoaulas Teoria e Questões Comentadas Profs. Sérgio Mendes e Rodrigo Rennó - Aula 06 4. CLASSIFICAÇÕES DOUTRINÁRIAS Segundo a doutrina, ou seja, consoante os estudiosos do direito financeiro, a despesa pública pode ainda ser classificada nos seguintes aspectos: competência institucional, entidades executoras do orçamento, afetação patrimonial e regularidade: Competência institucional: classifica as despesas de acordo com o ente político competente à sua instituição ou realização, quais sejam: Governo Federal, Estadual, do Distrito Federal e Municipal. Entidades executoras do orçamento: • Despesa Orçamentária Pública: aquela executada por entidade pública e que depende de autorização legislativa para sua realização, por meio da Lei Orçamentária Anual ou de créditos adicionais, pertencendo ao exercício financeiro da emissão do respectivo empenho. • Despesa Orçamentária Privada: aquela executada por entidade privada e que depende de autorização orçamentária aprovada por ato de conselho superior ou outros procedimentos internos para sua consecução. Afetação patrimonial: • Despesa Orçamentária Efetiva: aquela que, no momento da sua realização, reduz a situação líquida patrimonial da entidade. Exemplos: despesas correntes, exceto aquisição de materiais para estoque e a despesa com adiantamento, que representam fatos permutativos e, assim, são não efetivas. • Despesa Orçamentária Não Efetiva ou por Mutação Patrimonial: aquela que, no momento da sua realização, não reduz a situação líquida patrimonial da entidade e constitui fato contábil permutativo. Exemplo: despesas de capital, exceto as transferências de capital que causam decréscimopatrimonial e, assim, são efetivas. Regularidade ou periodicidade: • Ordinárias: compostas por despesas perenes e que possuem característica de continuidade, pois se repetem em todos os exercícios, como as despesas com pessoal, encargos, serviços de terceiros etc. • Extraordinárias: não integram sempre o orçamento, pois são despesas de caráter não continuado, eventual, inconstante, imprevisível, como as despesas decorrentes de calamidade pública, guerras, comoção interna etc. Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 18 de 55 ATENÇÃO! ESSE MATERIAL PERTENCE AO SITE: WWW.MATERIALPARACONCURSOS.COM Estratégia r n n r ii p <; n <:C O N C U R S O S Administração Pública p/ RFB - 2015 Auditor Fiscal - Com videoaulas Teoria e Questões Comentadas Profs. Sérgio Mendes e Rodrigo Rennó - Aula 06 CAIU na prova! 8) (CESPE - Técnico Judiciário - Administrativa - CNJ - 2013) Uma despesa pública é considerada não efetiva quando não reduz a situação líquida patrimonial da entidade no momento de sua realização. Quanto à afetação patrimonial, a despesa orçamentária pode ser efetiva ou não efetiva. A despesa não efetiva é aquela que, no momento da sua realização, não reduz a situação líquida patrimonial da entidade e constitui fato contábil permutativo. Resposta: Certa__________________________________________________ Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 19 de 55 ATENÇÃO! ESSE MATERIAL PERTENCE AO SITE: WWW.MATERIALPARACONCURSOS.COM Administração Pública p/ RFB - 2015 Auditor Fiscal - Com videoaulas Teoria e Questões Comentadas Profs. Sérgio Mendes e Rodrigo Rennó - Aula 06 A voificil! 5. CLASSIFICAÇÕES NA LEI 4320/1964 Vamos dar uma atenção especial a alguns artigos da Lei 4.320/1964 relacionados ao tema. Repare que há diferenças entre os conceitos estudados na classificação da despesa por natureza. Segundo o art. 12, a despesa será classificada nas seguintes categorias econômicas: DESPESAS CORRENTES: • Despesas de custeio: as dotações para manutenção de serviços anteriormente criados, inclusive as destinadas a atender a obras de conservação e adaptação de bens imóveis. • Transferências correntes: as dotações para despesas as quais não corresponda contraprestação direta em bens ou serviços, inclusive para contribuições e subvenções destinadas a atender à manifestação de outras entidades de direito público ou privado. DESPESAS CORRENTES NA LEI 4320/1964 DESPESAS DE CUSTEIO TRANSFERÊNCIAS CORRENTES Pessoal Civil Pessoal Militar Material de Consumo Serviços de Terceiros Encargos Diversos Subvenções Sociais Subvenções Econômicas Inativos Pensionistas Salário Família e Abono Familiar Juros da Dívida Pública Contribuições de Previdência Social Diversas Transferências Correntes DESPESAS DE CAPITAL: • Investimentos: as dotações para o planejamento e a execução de obras, inclusive as destinadas à aquisição de imóveis considerados necessários à realização destas últimas, bem como para os programas especiais de trabalho, aquisição de instalações, equipamentos e material permanente e constituição ou aumento do capital de empresas que não sejam de caráter comercial ou financeiro. • Inversões financeiras: as dotações destinadas a aquisição de imóveis, ou de bens de capital já em utilização; aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou entidades de qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não importe aumento do Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 20 de 55 ATENÇÃO! ESSE MATERIAL PERTENCE AO SITE: WWW.MATERIALPARACONCURSOS.COM Administração Pública p/ RFB - 2015 Auditor Fiscal - Com videoaulas Teoria e Questões Comentadas Profs. Sérgio Mendes e Rodrigo Rennó - Aula 06 capital; constituição ou aumento do capital de entidades ou empresas que visem a objetivos comerciais ou financeiros, inclusive operações bancárias ou de seguros. • Transferências de capital: as dotações para investimentos ou inversões financeiras que outras pessoas de direito público ou privado devam realizar, independentemente de contraprestação direta em bens ou serviços, constituindo essas transferências auxílios ou contribuições, segundo derivem diretamente da Lei de Orçamento ou de lei especialmente anterior, bem como as dotações para amortização da dívida pública. A Lei de Orçamento não consignará auxílio para investimentos que se devam incorporar ao patrimônio das empresas privadas de fins lucrativos (art. 21, caput, da Lei 4320/1964). Tal dispositivo se aplica às transferências de capital à conta de fundos especiais ou dotações sob regime excepcional de aplicação. DESPESAS DE CAPITAL NA LEI 4320/1964 INVESTIMENTOS Obras Públicas Serviços em Regime de Programação Especial Equipamentos e Instalações Material Permanente Participação em Constituição ou Aumento de Capital de Empresas ou Entidades Industriais ou Agrícolas INVERSÕES FINANCEIRAS Aquisição de Imóveis Participação em Constituição ou Aumento de Capital de Empresas ou Entidades Comerciais ou Financeiras Aquisição de Títulos Representativos de Capital de Empresa em Funcionamento Constituição de Fundos Rotativos Concessão de Empréstimos Diversas Inversões Financeiras TRANSFERÊNCIAS DE CAPITAL Amortização da Dívida Pública Auxílios para Obras Públicas Auxílios para Equipamentos e Instalações Auxílios para Inversões Financeiras Outras Contribuições. Os programas especiais de trabalho que, por sua natureza, não possam cumprir-se subordinadamente às normas gerais de execução da despesa Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 21 de 55 ATENÇÃO! ESSE MATERIAL PERTENCE AO SITE: WWW.MATERIALPARACONCURSOS.COM Administração Pública p/ RFB - 2015 Auditor Fiscal - Com videoaulas Teoria e Questões Comentadas Profs. Sérgio Mendes e Rodrigo Rennó - Aula 06 poderão ser custeados por dotações globais, classificadas entre as despesas de capital. Trata-se de uma exceção ao princípio da discriminação. Consideram-se subvenções, para os efeitos da Lei 4.320/1964, as transferências destinadas a cobrir despesas de custeio das entidades beneficiadas, distinguindo-se como subvenções sociais e econômicas. Subvenções sociais: as que se destinem a instituições públicas ou privadas de caráter assistencial ou cultural, sem finalidade lucrativa. Fundamentalmente e nos limites das possibilidades financeiras, a concessão de subvenções sociais visará à prestação de serviços essenciais de assistência social, médica e educacional, sempre que a suplementação de recursos de origem privada aplicados a esses objetivos revelar-se mais econômica. O valor das subvenções, sempre que possível, será calculado com base em unidades de serviços efetivamente prestados ou postos à disposição dos interessados obedecidos os padrões mínimos de eficiência previamente fixados. Somente à instituição cujas condições de funcionamento forem julgadas satisfatórias pelos órgãos oficiais de fiscalização serão concedidas subvenções. Subvenções econômicas: as que se destinem a empresas públicas ou privadas de caráter industrial, comercial, agrícola ou pastoril. A cobertura dos déficits de manutenção das empresas públicas, de natureza autárquica ou não, far-se-á mediante subvenções econômicas expressamente incluídas nas despesas correntes do orçamento da União, dos estados, dos municípios ou do Distrito Federal. Consideram-se, igualmente, como subvenções econômicas: as dotações destinadas a cobrir a diferença entre os preços de mercado e os preços de revenda, pelo Governo, de gêneros alimentícios ou outros materiais; e as dotações destinadas ao pagamento de bonificações a produtores de determinados gêneros ou materiais. A Lei de Orçamento não consignará ajuda financeira, a qualquer título, a empresa de fins lucrativos,salvo quando se tratar de subvenções cuja concessão tenha sido expressamente autorizada em lei especial (art. 19 da Lei 4320/1964). A subvenção econômica e a contribuição são os instrumentos de cooperação financeira da União com entidades ou empresas do setor privado que dependem de autorização expressa em lei especial. Segundo o Decreto 93.872/1986: "Art. 61. A subvenção econômica será concedida a empresas públicas ou privadas de caráter industrial, comercial, agrícola ou pastoril, mediante expressa autorização em lei especial. (...) Art. 63, § 2° A contribuição será concedida em virtude de lei especial, e se destina a atender ao ônus ou encargo assumido pela União." Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 22 de 55 ATENÇÃO! ESSE MATERIAL PERTENCE AO SITE: WWW.MATERIALPARACONCURSOS.COM Administração Pública p/ RFB - 2015 Auditor Fiscal - Com videoaulas Teoria e Questões Comentadas Profs. Sérgio Mendes e Rodrigo Rennó - Aula 06 Outros artigos importantes: Unidade Orçamentária: segundo o art. 14 da Lei 4.320/1964, constitui unidade orçamentária o agrupamento de serviços subordinados ao mesmo órgão ou repartição a que serão consignadas dotações próprias. As dotações orçamentárias, especificadas por categoria de programação em seu menor nível, são consignadas às unidades orçamentárias, que são as estruturas administrativas responsáveis pelas dotações e pela realização das ações. Órgão orçamentário é o agrupamento de unidades orçamentárias. Elementos: de acordo com o art. 15, na Lei de Orçamento a discriminação da despesa far-se-á no mínimo por elementos. Entende-se por elementos o desdobramento da despesa com pessoal, material, serviços, obras e outros meios de que se serve a administração publica para consecução dos seus fins. Material de permanente: para efeito de classificação da despesa, considera- se material permanente o de duração superior a dois anos. CAIU na prova! 9) (CESPE - Analista Judiciário - Judiciária - CNJ - 2013) De acordo com a Lei n.° 4.320/1964, as despesas previstas com aposentadorias seriam classificadas como transferências correntes. O pagamento de inativos e pensionistas é classificado como despesa corrente. Na Lei 4320/1964 integra as transferências correntes. Resposta: Certa 10) (CESPE - Analista Técnico-Administrativo - SUFRAMA - 2014) Se determinado órgão público adquirir títulos representativos do capital de determinada empresa em operação há cinco anos no mercado e se tal operação não importar aumento do capital, a despesa de capital será classificada como inversão financeira. De acordo com a Lei 4320/1964, são inversões financeiras as dotações destinadas a aquisição de imóveis, ou de bens de capital já em utilização; aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou entidades de qualquer espécie, iá constituídas, quando a operação não importe aumento do capital: constituição ou aumento do capital de entidades ou empresas que visem a objetivos comerciais ou financeiros, inclusive operações bancárias ou de seguros. Resposta: Certa__________________________________________________ Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 23 de 55 ATENÇÃO! ESSE MATERIAL PERTENCE AO SITE: WWW.MATERIALPARACONCURSOS.COM Administração Pública p/ RFB - 2015 Auditor Fiscal - Com videoaulas Teoria e Questões Comentadas Profs. Sérgio Mendes e Rodrigo Rennó - Aula 06 MAIS QUESTÕES DE CONCURSOS ANTERIORES - ESAF 11) (ESAF - Analista - Planejamento e Execução Financeira - CVM - 2010) Acerca da programação qualitativa da despesa orçamentária, assinale a opção que torna correta a seguinte frase: "A estruturação atual do orçamento público considera que as programações orçamentárias estejam organizadas em _______(1)_______ e que essas(es) possuam programação _______(2)_______ a) (1) programas de trabalho /// (2) física e financeira b) (1) funções /// (2) funcional c) (1) subfunções /// (2) econômica d) (1) projetos /// (2) por metas físicas e) (1) atividades /// (2) por metas qualitativas A estruturação atual do orçamento público considera que as programações orçamentárias estejam organizadas em programas de trabalho. A estrutura da programação orçamentária da despesa é dividida em física e financeira. Resposta: Letra A 12) (ESAF - APOFP - SEFAZ/SP - 2009) Assinale a opção verdadeira a respeito da programação qualitativa do orçamento público no Brasil. a) É a organização do gasto público de forma a proporcionar a identificação dos programas com a classificação funcional e econômica da despesa. b) É a organização do orçamento em uma estrutura funcional e econômica de forma a permitir ao administrador público o cumprimento das políticas públicas. c) É a organização do orçamento em programas orçamentários, que são compostos por esfera, classificação institucional, classificação funcional e estrutura programática. d) É a organização do orçamento em projetos claramente definidos, inclusive com as especificações dos montantes financeiros a eles alocados. e) A programação qualitativa está relacionada com o alinhamento dos gastos aos programas e às políticas públicas. A estrutura da programação orçamentária da despesa é dividida em qualitativa e quantitativa. No que tange à programação qualitativa, o Programa de Trabalho define qualitativamente a programação orçamentária e deve responder, de maneira clara e objetiva, às perguntas clássicas que caracterizam o ato de orçar, sendo, do ponto de vista operacional, composto dos seguintes blocos de informação: Classificação por Esfera, Classificação Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 24 de 55 ATENÇÃO! ESSE MATERIAL PERTENCE AO SITE: WWW.MATERIALPARACONCURSOS.COM Administração Pública p/ RFB - 2015 Auditor Fiscal - Com videoaulas Teoria e Questões Comentadas Profs. Sérgio Mendes e Rodrigo Rennó - Aula 06 Institucional, Classificação Funcional e Estrutura Programática. Resposta: Letra C 13) (ESAF - Analista de Planejamento e Orçamento - MPOG - 2010) A respeito da programação qualitativa do orçamento, é correto afirmar: a) caracteriza-se pela classificação do orçamento, segundo a natureza econômica da despesa (corrente e capital). b) decorre do agrupamento dos recursos em unidades orçamentárias. c) é representada pela divisão do orçamento em fiscal e de seguridade social. d) é caracterizada pela quantificação dos recursos dos programas e das naturezas da despesa. e) é definida pelo Programa de Trabalho e composta por esfera, classificação institucional, classificação funcional e estrutura programática. A estrutura da programação orçamentária da despesa é dividida em qualitativa e quantitativa. No que tange à programação qualitativa, o Programa de Trabalho define qualitativamente a programação orçamentária e deve responder, de maneira clara e objetiva, às perguntas clássicas que caracterizam o ato de orçar, sendo, do ponto de vista operacional, composto dos seguintes blocos de informação: Classificação por Esfera, Classificação Institucional, Classificação Funcional e Estrutura Programática. Resposta: Letra E 14) (ESAF - AUFC - TCU - 2006) Identifique a opção falsa com relação à classificação da despesa pública segundo a natureza, contida na Portaria Interministerial n. 163, de 4 de maio de 2001, a ser observada na execução orçamentária de todas as esferas de governo. a) Categoria econômica. b) Grupo de natureza da despesa. c) Elemento de despesa. d) Modalidade de aplicação. e) Desdobramento obrigatório do elemento de despesa. O conjunto de informações que formam o código é conhecido como classificação por natureza de despesa e informa a categoria econômica, o grupo a que pertence, a modalidade de aplicação e o elemento. Temos ainda o desdobramento facultativo do elemento da despesa. Logo, não há desdobramentoobrigatório do elemento da despesa. Resposta: Letra E 15) (ESAF - AFC/STN - Contábil - Financeiro - 2005) Segundo o que dispõe a Portaria Interministerial STN/SOF n° 163, de 04.05.2001, na Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 25 de 55 ATENÇÃO! ESSE MATERIAL PERTENCE AO SITE: WWW.MATERIALPARACONCURSOS.COM Administração Pública p/ RFB - 2015 Auditor Fiscal - Com videoaulas Teoria e Questões Comentadas Profs. Sérgio Mendes e Rodrigo Rennó - Aula 06 lei orçamentária, a discriminação da despesa, quanto à natureza, deverá ser feita: a) obrigatoriamente por sub-elemento de despesa. b) somente por categoria econômica e grupo de despesa. c) somente por categoria econômica. d) por categoria econômica e elemento de despesa. e) no mínimo por categoria econômica, grupo de natureza de despesa e modalidade de aplicação. Segundo a Portaria Interministerial STN/SOF n° 163/2001: Art. 6° Na lei orçamentária, a discriminação da despesa, quanto à sua natureza, far-se-á, no mínimo, por categoria econômica, grupo de natureza de despesa e modalidade de aplicação. Resposta: Letra E 16) (ESAF - AFC/CGU - Correição - 2006) Na classificação da despesa pública segundo a natureza, no Brasil, um Grupo de Natureza da Despesa agrega os elementos de despesa com a mesma característica quanto ao objeto de gasto. Identifique qual despesa não pertence a esse grupo. a) Pessoal e encargos sociais. b) Investimentos. c) Amortização de empréstimos. d) Inversões financeiras. e) Juros e encargos da dívida. Cuidado ^ Amortização de empréstimos é receita de capital. O Estado é o credor. É a devolução do montante de um empréstimo que o devedor fez ao Estado. Já amortização da dívida é despesa de capital. É o Estado devedor pagando suas dívidas. Resposta: Letra C 17) (ESAF - Analista - Administração e Finanças - SUSEP - 2010) O administrador público federal, ao elaborar o orçamento nas modalidades de aplicação 30, 40, 50 e 90, está sinalizando para a sociedade que: a) a estratégia na aplicação dos recursos prioriza a região onde se localiza a entidade, embora mediante transferência. b) a estratégia será entregar os recursos a outra entidade pública da mesma esfera de governo e que a aplicação ocorrerá sob sua supervisão. c) a estratégia, na realização da despesa, será transferir os recursos a estados, municípios e entidades privadas, bem como aplicar, ela mesma, parte destes. d) a entidade possui projetos e atividades tanto da área fim quanto da área meio. Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 26 de 55 ATENÇÃO! ESSE MATERIAL PERTENCE AO SITE: WWW.MATERIALPARACONCURSOS.COM Administração Pública p/ RFB - 2015 Auditor Fiscal - Com videoaulas Teoria e Questões Comentadas Profs. Sérgio Mendes e Rodrigo Rennó - Aula 06 e) os bens e serviços a serem adquiridos serão utilizados pela própria entidade no desempenho de suas atividades. A modalidade de aplicação é uma informação gerencial que objetiva, principalmente, eliminar a dupla contagem dos recursos transferidos ou descentralizados. As mencionadas na questão são: 30 transferências a estados e ao Distrito Federal 40 transferências a municípios 50 transferências a instituições privadas sem fins lucrativos 90 aplicações diretas Logo, o administrador público federal, ao elaborar o orçamento nas modalidades de aplicação 30, 40, 50 e 90, está sinalizando para a sociedade que a estratégia, na realização da despesa, será transferir os recursos a estados, municípios e entidades privadas, bem como aplicar, ela mesma, parte destes (aplicação direta). Resposta: Letra C 18) (ESAF - Analista de Planejamento e Orçamento - MPOG - 2008) De acordo com o Manual Técnico do Orçamento - 2008, assinale a única opção incorreta quanto a elemento de despesa. a) Tem por finalidade identificar os objetos de gastos que a administração pública utiliza para a consecução de seus fins. b) Os códigos dos elementos de despesa estão definidos no Anexo II da Portaria Interministerial 163, de 2001. c) É vedada a utilização em projetos e atividades dos elementos de despesa 41-Contribuições, 42-Auxílios e 43-Subvenções Sociais, o que pode ocorrer apenas em operações especiais. d) Não é vedada a utilização de elementos de despesa que representem gastos efetivos em Rperações especiais. e) São elementos de despesa vencimentos e vantagens fixas, juros, diárias, entre outros. Vamos resolver a questão pelo atual MTO. O examinador pede a alternativa incorreta: a) Correta. O elemento da despesa tem por finalidade identificar os objetos de gasto e outros que a administração pública utiliza para a consecução de seus fins. b) Correta. As classificações da despesa por categoria econômica, por grupo de natureza, por modalidade de aplicação e por elemento de despesa, e respectivos conceitos e/ou especificações, constam do Anexo II da Portaria Interministerial 163, de 2001. Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 27 de 55 ATENÇÃO! ESSE MATERIAL PERTENCE AO SITE: WWW.MATERIALPARACONCURSOS.COM Administração Pública p/ RFB - 2015 Auditor Fiscal - Com videoaulas Teoria e Questões Comentadas Profs. Sérgio Mendes e Rodrigo Rennó - Aula 06 c) Correta. A utilização dos elementos de despesa 41- Contribuições, 42- Auxílios e 43-Subvenções Sociais pode ocorrer apenas em operações especiais. É vedada a utilização em projetos e atividades desses elementos. d) É a incorreta. É vedada a utilização de elementos de despesa que representem gastos efetivos (ex: 30, 35, 36, 39, 51, 52, etc) em operações especiais. e) Correta. São elementos de despesa vencimentos e vantagens fixas, juros, diárias, material de consumo, serviços de terceiros prestados sob qualquer forma, subvenções sociais, obras e instalações, equipamentos e material permanente, auxílios, amortização e outros que a administração pública utiliza para a consecução de seus fins. Resposta: Letra D 19) (ESAF - AFC/STN - Contábil - Financeiro - 2005) Na execução do Orçamento Geral da União importa registrar todos os atos e fatos relativos à realização da receita e da despesa, mesmo que essas não sejam efetivas. Assinale, a seguir, a opção que indica uma receita não efetiva e uma despesa efetiva, respectivamente. a) Recebimento de imposto de renda e pagamento de pessoal. b) Recebimento de dívida ativa e aquisição de material de consumo. c) Recebimento de operação de crédito e pagamento de serviços de terceiros - pessoa jurídica. d) Recebimento de contribuições previdenciárias e aquisição de veículos. e) Recebimento de receitas de serviços e pagamento de empréstimos. a) Errada. Recebimento de imposto de renda é receita efetiva e pagamento de pessoal é despesa efetiva. b) Errada. Recebimento de dívida ativa é receita não efetiva e aquisição de material de consumo é despesa não efetiva, desde que o material passe pelo estoque do almoxarifado. Assim não há diminuição imediata do patrimônio líquido, somente quando o material for realmente utilizado. Essa é a interpretação no caso desta alternativa. c) Correta. Recebimento de operação de crédito é receita não efetiva e pagamento de serviços de terceiros - pessoa jurídica é despesa efetiva. d) Errada. Recebimento de contribuições previdenciárias é receita efetiva e aquisição de veículos é despesa não efetiva. Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 28 de 55 ATENÇÃO! ESSE MATERIAL PERTENCE AO SITE: WWW.MATERIALPARACONCURSOS.COM Administração Pública p/ RFB - 2015 Auditor Fiscal - Com videoaulas Teoria e Questões Comentadas Profs. Sérgio Mendes e Rodrigo Rennó - Aula 06 e) Errada. Recebimento de receitas de serviços é receita efetiva e pagamento de empréstimos é despesa não efetiva. Resposta: Letra C 20) (ESAF - Analista de Planejamento e Orçamento - MPOG - 2010) À luz da disciplinaconstitucional e legal das despesas públicas e do orçamento, é correto afirmar: a) as dotações para despesas as quais não corresponda contraprestação direta em bens ou serviços, inclusive para contribuições e subvenções destinadas a atender manifestação de outras entidades de direito público ou privado, são classificadas como transferências de capital. b) a aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou entidades de qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não importe aumento do capital, é classificada como investimento. c) as dotações destinadas à constituição de entidades ou empresas que visem objetivos comerciais ou financeiros, inclusive operações bancárias, classificam-se como investimento. d) consideram-se subvenções sociais as destinadas a atender despesas de investimentos de instituições públicas ou privadas de caráter assistencial ou cultural, sem finalidade lucrativa. e) as leis orçamentárias são de iniciativa exclusiva do Poder Executivo, mesmo em relação ao Poder Judiciário e ao Ministério Público. As quatro primeiras alternativas são respondidas pelo art. 12 da Lei 4320/64. a) Errada. As dotações para despesas as quais não corresponda contraprestação direta em bens ou serviços, inclusive para contribuições e subvenções destinadas a atender manifestação de outras entidades de direito público ou privado, são classificadas como transferências correntes. b) Errada. A aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou entidades de qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não importe aumento do capital, é classificada como inversão financeira. c) Errada. As dotações destinadas à constituição de entidades ou empresas que visem objetivos comerciais ou financeiros, inclusive operações bancárias ou de seguros, classificam-se como inversão financeira. d) Errada. As subvenções, para os efeitos da lei, são as transferências destinadas a cobrir despesas de custeio das entidades beneficiadas. Logo, consideram-se subvenções sociais as destinadas a atender despesas de custeio de instituições públicas ou privadas de caráter assistencial ou cultural, sem finalidade lucrativa. Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 29 de 55 ATENÇÃO! ESSE MATERIAL PERTENCE AO SITE: WWW.MATERIALPARACONCURSOS.COM Administração Pública p/ RFB - 2015 Auditor Fiscal - Com videoaulas Teoria e Questões Comentadas Profs. Sérgio Mendes e Rodrigo Rennó - Aula 06 e) Correta. Na esfera federal, a CF/1988, em seu art. 84, XXIII, determina que a iniciativa das leis orçamentárias é de competência privativa do Presidente da República. No entanto, importantes doutrinadores consideram tal competência exclusiva. A diferença que se faz é que a competência exclusiva é indelegável e a competência privativa é delegável. O problema é que a CF/88 não é rigorosamente técnica neste assunto. No caso das leis orçamentárias, seriam matérias de competência exclusiva do presidente da república, porque são atribuições indelegáveis. Resposta: Letra E 21) (ESAF - Auditor - TCE/GO - 2007) A dotação orçamentária destinada a amortização da dívida pública externa classifica-se como: a) transferência corrente. b) transferência de capital. c) inversão financeira. d) despesa de custeio. e) investimento. Segundo o art. 12 da Lei 4320/64, são transferências de capital as dotações para investimentos ou inversões financeiras que outras pessoas de direito público ou privado devam realizar, independentemente de contraprestação direta em bens ou serviços, constituindo essas transferências auxílios ou contribuições, segundo derivem diretamente da Lei de Orçamento ou de lei especialmente anterior, bem como as dotações para amortização da dívida pública. Resposta: Letra B 22) (ESAF - Analista - Administração e Finanças - SUSEP - 2010) A respeito dos dispêndios extraorçamentários, também conhecidos como despesa extraorçamentária, é correto afirmar: a) toda baixa no patrimônio nãp prevista na lei orçamentária é um dispêndio extraorçamentário. b) a saída de recursos a título extraorçamentário não se observa nas entidades da administração direta em razão de estarem submetidas à lei orçamentária anual. c) os dispêndios, quando ocorrem, advêm de ingressos extraorçamentários do mesmo exercício. d) os dispêndios extraorçamentários estão relacionados sempre com as operações da atividade fim da entidade. e) não alteram a situação patrimonial líquida, visto que são oriundos de fatos contábeis permutativos. As despesas extraorçamentárias são aquelas não consignadas no orçamento ou nas leis de créditos adicionais. Correspondem à devolução de recursos transitórios que foram obtidos como receitas extraorçamentárias, ou seja, Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 30 de 55 ATENÇÃO! ESSE MATERIAL PERTENCE AO SITE: WWW.MATERIALPARACONCURSOS.COM Administração Pública p/ RFB - 2015 Auditor Fiscal - Com videoaulas Teoria e Questões Comentadas Profs. Sérgio Mendes e Rodrigo Rennó - Aula 06 pertencem a terceiros e não aos órgãos públicos, como as restituições de cauções, pagamentos de restos a pagar, resgate de operações por antecipação de receita orçamentária, etc. As despesas extraorçamentárias são fatos permutativos porque alteram a composição qualitativa dos elementos que integram o Patrimônio sem, no entanto, afetar sua substância líquida. Resposta: Letra E 23) (ESAF - Analista Administrativo - ANA - 2009) - Considerada a categorização da despesa pública, classificam-se como investimentos as despesas com o (a): a) planejamento e a execução de obras. b) aquisição de imóveis ou bens de capital já em utilização. c) aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou entidades de qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não importe aumento do capital. d) constituição ou aumento do capital de empresas. e) pagamento de contribuições e subvenções. O planejamento e a execução de obras são investimentos, enquanto que são inversões financeiras: a aquisição de imóveis ou bens de capital já em utilização; a aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou entidades de qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não importe aumento do capital; e com a constituição ou aumento do capital de empresas. O pagamento de contribuições e subvenções são despesas correntes. Resposta: Letra A 24) (ESAF - Analista Contábil-Financeiro - SEFAZ/CE - 2007) Assinale a opção falsa em relação às características da classificação econômica da despesa estabelecidas pela Lei n. 4.320/64 e Portaria STN/SOF n. 163/2001. a) O primeiro dígito do código da natureza da despesa indica que a despesa é classificada como corra nte ou de capital. b) A origem dos recursos, em termos tributários, está presente na classificação. c) A modalidade aplicação 40 significa que os recursos são destinados a transferências para municípios. d) A despesa de pessoal identifica-se na classificação econômica da despesa. e) A indicação de que os recursos são destinados à aquisição de serviços identifica-se pelo elemento de despesa. a) Correta. O 1° Nível - Categoria Econômica da classificação por natureza discrimina as despesas em duas categorias econômicas, com os seguintes códigos: 3 - Despesas Orçamentárias Correntes e 4 - Despesas Orçamentárias de Capital. Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 31 de 55 ATENÇÃO! ESSE MATERIAL PERTENCE AO SITE: WWW.MATERIALPARACONCURSOS.COM Administração Pública p/ RFB - 2015 Auditor Fiscal - Com videoaulas Teoria e Questões Comentadas Profs. Sérgio Mendes e Rodrigo Rennó - Aula 06 b) E a incorreta. Origem é uma classificação da Receita. E a subdivisão das Categorias Econômicas das Receitas, que tem por objetivo identificar a origem das receitas, no momento em que as mesmas ingressamno patrimônio público. c) Correta. A modalidade de aplicação objetiva, principalmente, eliminar a dupla contagem dos recursos transferidos ou descentralizados. A modalidade de aplicação 40 indica que os recursos são destinados a transferências para municípios. Corresponde às despesas realizadas mediante transferência de recursos financeiros da União ou dos Estados aos Municípios, inclusive para suas entidades da administração indireta. d) Correta. O 1° Nível - Categoria Econômica da classificação por natureza obedece ao critério econômico. As despesas com pessoal compõem as despesas correntes. e) Correta. O 4° Nível - Elemento de Despesa tem por finalidade identificar os objetos de gasto, tais como vencimentos e vantagens fixas, juros, diárias, material de consumo, serviços de terceiros prestados sob qualquer forma, subvenções sociais, obras e instalações, equipamentos e material permanente, auxílios, amortização e outros que a administração pública utiliza para a consecução de seus fins. Resposta: Letra B 25) (ESAF - Técnico de Nível Superior - ENAP/MPOG - 2006) A despesa pública brasileira pode ser classificada segundo categorias econômicas, grupos de despesa e modalidades de aplicação. Identifique a única opção que não pertence aos grupos de natureza de despesa. a) Pessoal e Encargos. b) Juros e Encargos da Dívida Púft lica. c) Outras Despesas Correntes. d) Transferências a Instituições Privadas sem Fins Lucrativos. e) Inversões Financeiras e Amortização da Dívida Pública. Pessoal e encargos sociais, juros e encargos da dívida e outras despesas correntes são grupos de natureza da despesa que compõem as despesas correntes. Inversões financeiras e amortização da dívida são grupos que compõe as despesas de capital. Já o termo "Transferências a Instituições Privadas sem Fins Lucrativos" corresponde à modalidade de aplicação 50. São as despesas realizadas mediante transferência de recursos financeiros a entidades sem fins lucrativos que não tenham vínculo com a administração pública. Resposta: Letra D Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 32 de 55 ATENÇÃO! ESSE MATERIAL PERTENCE AO SITE: WWW.MATERIALPARACONCURSOS.COM Administração Pública p/ RFB - 2015 Auditor Fiscal - Com videoaulas Teoria e Questões Comentadas Profs. Sérgio Mendes e Rodrigo Rennó - Aula 06 26) (ESAF - Analista Contábil-Financeiro - SEFAZ/CE - 2007) Despesas Correntes segundo a classificação orçamentária brasileira são aquelas efetuadas para a manutenção dos serviços anteriormente criados na Administração Pública. Aponte a única despesa que não pertence a esse grupo. a) Pessoal e encargos sociais. b) Conservação e adaptação de bens imóveis. c) Subvenções sociais. d) Salário família. e) Aquisição de instalações. Pessoal e encargos sociais, conservação e adaptação de bens imóveis, subvenções sociais e salário família são todas despesas correntes. A aquisição de instalações é uma despesa de capital. Resposta: Letra E 27) (ESAF - Analista de Finanças e Controle - CGU - 2008) Sobre os conceitos e classificações relacionados com Despesa Pública, assinale a opção correta. a) Segundo a Portaria Interministerial n. 163/2001, a discriminação da despesa, quanto à sua natureza, deverá constar da Lei Orçamentária, no mínimo, por categoria econômica, grupo de natureza de despesa, modalidade de aplicação e elemento da despesa. b) Os Grupos de Natureza da Despesa podem relacionar-se indistintamente com qualquer Categoria Econômica da Despesa. c) São exemplos de despesas de capital aquelas derivadas do pagamento do serviço da dívida: Juros e amortização da dívida. d) A Modalidade de Aplicação permite a identificação das despesas intraorçamentárias. e) Toda despesa corrente é uma despesa primária, mas nem toda despesa primária é uma despesa corrente. a) Errada. O art. 6° da Portaria Interministerial n° 163/2001 dispõe que, na lei orçamentária, a discriminação da despesa, quanto à sua natureza, far-se-á, no mínimo, por categoria econômica, grupo de natureza de despesa e modalidade de aplicação. b) Errada. Os Grupos de Natureza da Despesa relacionam-se à Categoria Econômica correspondente. c) Errada. A amortização da dívida é despesa de capital. No entanto, são exemplos de despesas correntes aquelas derivadas do pagamento do serviço da dívida, como juros e encargos da dívida. d) Correta. O elemento motivador da criação das operações intraorçamentárias foi a inclusão, na Portaria Interministerial STN/SOF 163, de 4 de maio de Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 33 de 55 ATENÇÃO! ESSE MATERIAL PERTENCE AO SITE: WWW.MATERIALPARACONCURSOS.COM Administração Pública p/ RFB - 2015 Auditor Fiscal - Com videoaulas Teoria e Questões Comentadas Profs. Sérgio Mendes e Rodrigo Rennó - Aula 06 2001, da modalidade de aplicação "91 - Aplicação Direta Decorrente de Operação entre Órgãos, Fundos e Entidades Integrantes dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social". e) Errada. Nem toda despesa corrente é uma despesa primária. Por exemplo, o pagamento de juros de dívidas da União é uma despesa corrente e financeira. Resposta: Letra D 28) (ESAF - Procurador da Fazenda Nacional - 2012) Suponha-se que a União pretenda adquirir o imóvel onde atualmente está instalada, mediante contrato de aluguel, a sede da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional. Nesse caso, a despesa pública será classificada como: a) despesa corrente, por destinada à manutenção de serviço anteriormente criado. b) transferência corrente, por destinada à manutenção de entidade de direito público. c) investimento, por acarretar aumento patrimonial. d) inversão financeira, por destinada à aquisição de imóvel. e) transferência de capital, por implicar diminuição da dívida pública. No que tange a imóveis, Investimentos são despesas orçamentárias com o planejamento e a execução de obras. Já Inversões Financeiras são despesas orçamentárias com a aquisição de imóveis já em utilização, como no caso em tela, pois o prédio da PGFN já existe. Podemos concluir dos conceitos de investimentos e inversões financeiras que as despesas do grupo investimento contribuem para a formação do Produto Interno Bruto. A inversão financeira é a despesa de capital que, ao contrário de investimentos, não gera serviços e incremento ao PIB. Por exemplo, a aquisição de um prédio já pronto pra ra a instalação de um serviço público é inversão financeira, pois se mudou a estrutura de propriedade do bem, mas não a composição do PIB. Já investimentos são as despesas de capital que geram serviços e, em consequência, acréscimos ao PIB. Por exemplo, a construção de um novo edifício é um investimento, pois além de gerar serviços provoca incremento no PIB. Resposta: Letra D 29) (ESAF - Analista de Finanças e Controle - CGU - 2012) A respeito da classificação econômica da receita de que tratam a Lei n. 4.320/64 e a Portaria SOF/STN 163/2001, é correto afirmar, exceto: a) ingressos extraorçamentários são recursos financeiros de caráter temporário que entram no caixa do ente público mediante a constituição de passivos. Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 34 de 55 ATENÇÃO! ESSE MATERIAL PERTENCE AO SITE: WWW.MATERIALPARACONCURSOS.COM Administração Pública p/ RFB - 2015 Auditor Fiscal - Com videoaulas Teoria e Questões Comentadas Profs. Sérgio Mendes e Rodrigo Rennó - Aula 06 b) o conceito de natureza da receita e a correspondente classificação somente se aplica ao governo federal. c) quanto ao impacto no patrimônio, as receitas são classificadas como efetivas e não efetivas. d) o conceito de receita originária e derivada não é utilizado como classificador na receita pública. e) a receita intraorçamentária se origina de operações com órgãos e entidades do mesmo orçamento. a) Correta. As receitas
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