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DEONTOLOGIA E LEGISLAÇÃO FARMACÊUTICA ➢ Uma farmacêutica responsável técnica estava ausente em três visitas fiscais do CRF, ocorridas em: ➢18/05/13 – 15h40; ➢14/03/14 – 14h30; ➢28/06/14 – 08h15. ➢ Seu horário de assistência farmacêutica na drogaria, declarado em Termo de Compromisso, é de segunda a sexta-feira, das 08h às 17h, com intervalo para almoço das 12h às 13h. ➢ Não havia outro farmacêutico em seu lugar. ➢ Em audiência de esclarecimento no CRF, a profissional informou que: ➢ Não se recorda das visitas; ➢ Comparecia apenas uma vez por semana à drogaria. ➢ Analise criticamente o relato acima e, em seguida: ➢Aponte as infrações éticas. Tipifique de acordo com o código de ética da profissão farmacêutica (indique os artigos e incisos que comprovam as infrações indicadas). ➢Indique as possíveis implicações destas infrações para a sociedade. Apresente legislações pertinentes. ➢Indique a implicação destas infrações sob o aspecto do reconhecimento/valorização do farmacêutico pela sociedade. ➢Resolução CFF nº 596/14 (Código de Ética da Profissão Farmacêutica); ➢Resolução CNS nº 338/04; ➢ Lei nº 8.080/90; ➢ Lei nº 5.991/73; ➢Constituição brasileira. ➢ Lei 13.021/2014 ➢ Há indícios de falta ética por infração aos artigos 6º, 10, 12 inciso III, 13 e 14 inciso V da Resolução nº 596/14 do CFF. ➢Art. 6º - O farmacêutico deve zelar pelo desempenho ético, mantendo o prestígio e o elevado conceito de sua profissão. ➢Art. 10 - O farmacêutico deve cumprir as disposições legais e regulamentares que regem a prática profissional no país, sob pena de aplicação de sanções disciplinares e éticas regidas por este regulamento. ➢Art. 12 - O farmacêutico, durante o tempo em que permanecer inscrito em um Conselho Regional de Farmácia, independentemente de estar ou não no exercício efetivo da profissão, deve: ➢III - exercer a profissão farmacêutica respeitando os atos, as diretrizes, as normas técnicas e a legislação vigentes; ➢Art. 13 - O farmacêutico deve comunicar previamente ao Conselho Regional de Farmácia, por escrito, o afastamento temporário das atividades profissionais pelas quais detém responsabilidade técnica, quando não houver outro farmacêutico que, legalmente, o substitua. ➢ Art. 14 - É proibido ao farmacêutico: ➢V - deixar de prestar assistência técnica efetiva ao estabelecimento com o qual mantém vínculo profissional, ou permitir a utilização do seu nome por qualquer estabelecimento ou instituição onde não exerça pessoal e efetivamente sua função; ➢ A Resolução nº 338/04 do Conselho Nacional de Saúde, diz que a assistência farmacêutica é conjunto de ações voltadas à promoção, à proteção, e à recuperação da saúde, tanto individual quanto coletiva, tendo o medicamento como insumo essencial, que visa promover o acesso e o seu uso racional; Cabe aos farmacêuticos irem além da simples logística de adquirir, armazenar e distribuir. É necessário programar aquisições, selecionar medicamentos em relação ao seu custo-benefício, dispensar com orientação e humanização (ATENÇÃO FARMACÊUTICA), distribuir e armazenar segundo as diretrizes, verificar surgimento de reações adversas (FARMACOVIGILÂNCIA), entre outras tantas ações. Art. 15 A farmácia e a drogaria terão, obrigatoriamente, a assistência de técnico responsável, inscrito no Conselho Regional de Farmácia, na forma da lei. § 1º A presença do técnico responsável será obrigatória durante todo o horário de funcionamento do estabelecimento. § 2º Os estabelecimentos de que trata este artigo poderão manter técnico responsável substituto, para os casos de impedimento ou ausência do titular. § 3º Em razão do interesse público, caracterizada a necessidade da existência de farmácia ou drogaria, e na falta do farmacêutico, o órgão sanitário de fiscalização local licenciará os estabelecimentos sob a responsabilidade técnica de prático de farmácia, oficial de farmácia ou outro, igualmente inscrito no CRF, na forma da lei. Art. 1º Esta lei regula, em todo o território nacional, as ações e serviços de saúde, executados isolada ou conjuntamente, em caráter permanente ou eventual, por pessoas naturais ou jurídicas de direito Público ou privado. Garante à população o direito ao medicamento e a um serviço que busque o seu uso racional. Art. 3º Farmácia é uma unidade de prestação de serviços destinada a prestar assistência farmacêutica, assistência à saúde e orientação sanitária individual e coletiva, na qual se processe a manipulação e/ou dispensação de medicamentos magistrais, oficinais, farmacopeicos ou industrializados, cosméticos, insumos farmacêuticos, produtos farmacêuticos e correlatos. Parágrafo único. As farmácias serão classificadas segundo sua natureza como: ◦ I - farmácia sem manipulação ou drogaria: estabelecimento de dispensação e comércio de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos em suas embalagens originais; ◦ II - farmácia com manipulação: estabelecimento de manipulação de fórmulas magistrais e oficinais, de comércio de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos, compreendendo o de dispensação e o de atendimento privativo de unidade hospitalar ou de qualquer outra equivalente de assistência médica. Art. 5º No âmbito da assistência farmacêutica, as farmácias de qualquer natureza requerem, obrigatoriamente, para seu funcionamento, a responsabilidade e a assistência técnica de farmacêutico habilitado na forma da lei. Art. 6º Para o funcionamento das farmácias de qualquer natureza, exigem-se a autorização e o licenciamento da autoridade competente, além das seguintes condições: ◦ I - ter a presença de farmacêutico durante todo o horário de funcionamento; ◦ II - ter localização conveniente, sob o aspecto sanitário; ◦ III - dispor de equipamentos necessários à conservação adequada de imunobiológicos; ◦ IV - contar com equipamentos e acessórios que satisfaçam aos requisitos técnicos estabelecidos pela vigilância sanitária. A presença efetiva e participativa do farmacêutico faz com que a sociedade passe a ver as farmácias/drogarias como um espaço de atendimento à saúde, tendo como referência o farmacêutico. QUEM NÃO É VISTO NÃO É LEMBRADO!!!
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