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Doenca de Newcastle É um vírus da familia paramyxoviridae, sendo dos gêneros paramyxovirus (rubilu virus), morbilivirus e pneumovirus (rinotraqueite dos perus). A paramyxovirus aviário tem 9 sorogrupos reconhecidos (PMV-1 Apmv-9: O PMV-2 é o menos importante) Histórico PMV – 1 (1926 na indonésia, 1926 – 1927 na inglaterra/ newcastle, 1924 na korea, 1930 no EUA{pneumoencefalite}) PMV – 2 (1956 em yucaipa- california acometendo frangos, perus e pássaros) PMV- 3 (1067 em Ontário acometendo perus, psitacídeos) No Brasil 1953: Belém (PA) – carcaças congeladas vindas do EUA 1970: Newcastle – viscerotropica (1350 focos) 1980: RS 1990: focos M.G.PR Atualmente: focos isolados q são supervisão pelo MAPA e OIE. Distribuição – Ásia, Europa, America, áfrica (presenças de variantes do vírus-pombos) Sinônimos – peste aviaria, pseudo-peste, distemper, peste aviaria atípica, geflugelpest, doenca de ranikhet, praga coreana aviaria, pneumoencefalite aviaria. Severidade da doença – depende: Das cepas isoladas Do tipo do hospedeiro Formas da doença Viscerotropica velogenica é uma doença aguda, q atinge qlqr idade causando hemorragias viscerais (cecos, colon-reto, proventriculo{estomago químico}, ventrículo mecânico), tem tbm sinais neurológico (pescoço virado) Viscerotropica mesogenica é menos patogênica e é utilizada na produção de vacina viva (secundaria) Viserotropica lentogenica é infecção respiratória inoperante, tendo uma vacina de vírus vivo, tbm conhecida por assintomática entérica. Etiologia – paramyxoviridae É um vírus de ssRNA, helicoidal, envelopado, chamado paramyxovirus neuraminidase pleomorficos. Polipeptidos virais (Page): Hemaglutinina e neuraminidade (HN), Fusão protéica (F), Proteína nucleocapside (NP), nucleocapside fosforilado (P), matris (M) Atividades Biológicas (depende da cepa viral) – H.A= hemácias : galinha, anfíbios, repteis, outras aves, humana, camundongos, cobaias. Neuraminidade – eluição de hemácias aglutinantes; auxilio proteína p (fusão vírus x cel) – formação de sincícios. Resistencia a: Calor 45°c por 5dias Liofilizado: 37°c por 8meses a 1ano Congelado: ate 10anos Carcaça: 1ano Patogenia Lentogenica: respiratório Mesogenica: respiratório, s entérico e nervoso Velogenica: de alta morbidade Epizootiologia: a ave doente elimina o vírus através de: secreções sendo elas ocular, nasal, oral e excretas. Transmissão: Pode ocorrer através de aves doente/portadoras, pássaros, aves migratórias, ovos. E de forma indireta pelo homem, fomites, cães, roedores e o ar. Susceptibilidade: p/ aves jovens, onde no inverno tem mais sinais de s nervoso e o verão mais sinais respiratório. Morbidade 60-90% P/ aves novas 30-60% p/ aves adultas 20% p/ outras aves. Sinais clínicos: Tem um período de incubação 3-7 ate 16 dias. Gerais: Apatia Anorexia Prostração Queda de postura (ovos c/ casca mole, de baixa qual, morte em 48hrs) Respiratório: Dificuldade respiratória, ofegante, ruidosa. Tosse Espirros Descarga de muco nasal e oral. Entéricos: Diarréia profusa esverdeada a sanguinolenta. Neurológico: Ataxia locomotora (inicio) Paralisia de pernas e asas Espasmos Tremores musculares Torcicolo Opstotomo Lesão macroscópica Lesões hemorrágicas em: Mucosa Traquéia Proventriculo Pericárdio Pleura Mesentério Mucosa intestinal (ulceras hemorrágicas em placas e folículos linfóides) Lesão microscópica Necrose de fígado, coração, baço e intestino. Pulmão e SNC infiltrados inflamatórios e proliferativos. Diagnostico Histórico Patologia Isolamento viral (Cult., tec, ovos embrionados) – é indicado nos casos de lotes c/ problemas de doença respiratória e/ou digestiva severa c/ alta morbidade e lesões sugestivas de aves já mortas ou c/ sintomas; os matérias utilizados são traquéia, pulmão, tonsilas cecais, ovário e fezes. Sorologia: HI, SN. Reprodução da doença em ovos spf (livre de patogenos específicos) Identificação viral – HA (hemaglutinação) Diagnostico e interpretação Colher material assepticamente filtrar e tratar com antibióticos Inocular na cavidade amniótica de ovos (spf) embrionados de 9 a 11 dias Verificar diariamente a mortalidade através da ovoscopia Após 7 dias , colocar os ovos em geladeira para que os embriões que estiverem vivos, venham a óbito Coletar líquido alantóide e colocar na presença de hemácias de galinha Se houver aglutinação, o material é suspeito = há positivo Tratamento Só tem o preventivo, através de: vacinação: cepas lentogenicas – B1 e LaSota (reações respiratórias) Amostra entérica: s/ reações Vacina morta: oleosa Profilaxia Métodos de controle e prevenção.
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