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Influenza aviaria Intrudução É um vírus da família Orthomyxoviridae, tipo A. Há vários subtipos c/ distribuição mundial, é uma zoonese, doença de notificação compulsória p/ a OIE e MAPA. Virus da IA, tem origem em aves, evolução p/ 5 grandes linhagens. (linhagens suína e humana – geneticamente semelhantes e origem comum) Os ancestrais do vírus: Gripe espanhola (1918) Gripe asiática (1957) Gripe hong Kong (1968) – circulam em aves migratórias, c/ poucas mutações. Etiologia Tipo A (aves) B e C (humanos) É de RNA Envelopado Glicoproteinas: HA – hemaglutina NA – neuraminidase Sensibilidade Solventes orgânicos e detergentes Maioria dos desinfetantes Inativa por: calor, luz uv, radiação gama, extremos de PH e ambientes secos Resistência Sobrevivência na matéria orgânica {ex: cama}. Hospedeiros Susceptiveis - Aves domesticas: perus, aves silvestres e galinha Reservatorios – aves aquáticas: migratórias, domesticas e silvestres (pato) # suíno – ao ser acometido, serve como um liquidificador, fazendo mutações. *Os sorotipos de alta patogenicidade são o H5, H7 e H9 Epidemiologia – acredita-se q seu epicentro foi na Ásia, mais precisamente china. Transmissão Secreções respiratoria Fezes Ração e H2O contaminados Fomites Carcaças Contato entre outras SSP domesticas e silvestres Sua morbidade e mortalidade são variáveis. Sinais clínicos e lesões Concomitante a infecção bac secundaria Sinusite, rinite, conjuntivite Edema de cabeça, face, crista, barbelas e pernas Aerossaculite Traqueite Pneumonia Peritonite Edema de oviduto Hemorragia de involução do ovário Queda na produção de ovos Diarreia Pericardite Rins aumentados e c/ uratos Hemorragia subcutânea nos pés Edema e congestão pulmonar Hemorragia em órgão internos (traquéia, coração, proventriculo, intestino, etc) Diagnostico Presuntivo: sinais clinico Confirmativo: isolamento e identificação do vírus - Ovos embrionados - Identtificação viral: imunodifusão em gel de Agar (AGP) - Sorologia: inibição de hemaglutinação (HI) ou Hemaglutinização (HA) e vírus neutralização (VN) por ELISA. Em provas sorológicas os resultados positivos não são considerados definitivos, apenas demonstram contato do antígeno com o animal. Portanto, ações de vigilância epidemiológica, incluindo pesquisa viral, devem ser implementadas. - Detecção direta do vírus: por imunofluescencia e imunohistoquimica. -Tempo médio de morte embrionária (TMM); -Índice de patogenicidade intracerebral (IPIC); -Índice de patogenicidade intravenosa (IPIV); -Imunodifusão em agar gel (AGP); -Técnicas de biologia molecular Tratamento Humanos – hipoclorito de amantidina e hipoclorito de rimantadina Animais – inexistente: Aves convalescentes continuam excretando o vírus; sacrificar todas as aves do lote e enterrar; Limpar e desinfetar instalações; Vazio sanitário de 21 dias no mínimo. Inibidores da neuraminidade Hemaglutinina é responsável pela aderência da cel e penetração do vírus Neuraminidase é uma enzima q destrói o ac sialico da cel (eluição) e ajuda na liberação de novos vírus a partir das cel infectadas (RCP) Prevenção e controle Bioseguridade: - evitar visitas; sistema de desinfecção em portos e aeroportos; instruções normativas do ma (Ministério da Agricultura). Plano de Contingência Amostras e provas lab da suspeitas Para isolamento e identificação do vírus, devem ser obtidas amostras de aves vivas ou após necrópsia das aves sacrificadas, ou daquelas que morreram com sintomas clínicos sugestivos da doença de newcastle ou da influenza aviária. Soro, suabe de cloaca e traquéia, fezes frescas, baço, cérebro, coração, fígado, humor aquoso, intestino, proventrículo, tonsilas cecais, pulmão / traquéia, sacos aéreos, suabe oronasal, Após uma confirmação A partir da confirmação do diagnostico pelo LANAGRO/Campinas, o GEASE devera implementar as ações de emergências sanitárias, delimitando as zonas de proteção e de vigilância da propriedade de ocorrência do foco de IA A zona de proteção deve equivaler a 3km ao redor do foco e de vigilância a 7km a partir daa zona de proteção, perfazendo um total de 10km. Estas áreas podem ser ampliadas conforme o estudo epidemiológico da região Zona de Vigilância Zona de 10km do proteção foco foco Instrução da normativa Na presença de um foco de IA: → interdição imediata da propriedade → executar o sacrifício de todas as aves → promover um destino adequado às carcaças e a cama → todas as propriedades num raio de 3km devem ser monitoradas → prevenir contato direto e indireto entre aves domésticas e aves silvestres aquáticas →tela antipássaros →durante um surto, o trânsito de pessoas, animais e veículos deve ser limitado →banho, troca de roupas →grupos especiais para atendimento aos focos →aves SPF como sentinelas.
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