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2°-Avaliação da Idade Gestacional

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Avaliação da Idade Gestacional
 Para estimar com maior precisão o risco de o recém-nascido (RN) apresentar determinadas patologias ou complicações fatais, torna-se necessária a análise de duas importantes variáveis ao nascimento: a idade gestacional(IG) e o peso.
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A idade gestacional é o tempo transcorrido desde a concepção até o momento do nascimento.
Por método clínicos não é possível determinar o momento da concepção, podendo este ser inferido a partir da data da última menstruação (DUM), considerando seu primeiro dia, segundo a regra de Naegele (DUM+7-3 meses= data provável do parto (com 40 semanas de gestação)).
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Este método, de uso universal, é mais confiável quando a mãe é capaz de se recordar, com precisão, de seu ciclo menstrual e se os intervalos entre tais ciclos forem regulares.
Quando for impossível determinar a DUM, ou a gestante tiver dúvidas, a esse respeito, pode-se recorrer aos seguintes métodos, para detectar a IG:
Durante a gestação: mensuração do fundo de útero e do tamanho do feto pela ecografia(abaixo de 20 semanas).
Após o nascimento: exame clínico-neurológico do RN.
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Os recém-nascidos podem ser classificados de acordo com a idade gestacional (IG), peso ao nascer e relação entre IG-peso.
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Classificação do recém-nascido
Segundo a Idade gestacional, é possível classificar os recém-nascidos em:
A) prematuridade limítrofe: 35-36 semanas
B) prematuridade moderada: 31-34 semanas
C) prematuridade extrema: menos de 30 semanas.
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A termo (RNT): idade gestacional entre 37 e 41 semanas e 6 dias (260-294 dias).
Pós-termo (RN POT): idade gestacional igual ou maior que 42 semanas (mais de 294 dias)
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De acordo com o peso ao nascer, o RN pode ser classificado como:
Macrossômico/peso: maior que 4000 g
Peso ao nascer normal: 2500 (3000)-3999g
Peso insuficiente:2500-2999 g
a- muito baixo peso (RN MBP): menos 1500g
b- Extremo baixo peso (RN EBP): menos 1000g 
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 O nascimento é um evento vulnerabilidade biológica para a criança.
 As taxas de mortalidade no período neonatal precoce (até seis dias de vida) são elevadas durante toda a infância (70% dos óbitos nesta faixa etária),chegando a 14,2 óbitos/1000 nascidos vivos, em 2005, sendo maior na região nordeste (20,7/1000) e menor na região sul (9,4/1000), demonstrando o grande risco a vida nesse período. 
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As causas mais frequentes de mortalidade neonatal (28 primeiros dias de vida) são: doenças respiratórias, malformações e prematuridade, que podem ser consideradas como evitáveis ou passíveis de intervenção.
A redução da mortalidade neonatal é mais difícil, por causa por esta associada não somente a fatores biológicos, mas também a assistência pré-natal, ao parto e ao recém-nascido (RN) propriamente dito.
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Os neonatos são classificados quanto ao risco de morte e potencial para complicações em baixo, médio e alto risco. 
Essa classificação induz a equipe a se preparar para cuidados mais ou menos complexos sem, todavia, definir categoricamente que o bebê de baixo risco não possa sofrer intercorrência graves
Ao nascer, o RN também é classificado quanto à idade gestacional (IG), peso e relação entre peso e IG
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Após o nascimento, são utilizados roteiros/boletins para avaliar a IG, utilizando o exame físico para comparar os sinais identificados no bebê a data provável do parto e imagens ultrassonográficas.
Nos momentos que se seguem ao nascimento, diversos procedimentos são realizados no neonato, para favorecer e manter sua adaptação ao meio extrauterino.
A sobrevivência do bebê requer cuidados especializados.
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Devido à responsabilidade e complexidade dessa ações, a presença de médico e enfermeiro neonatologista é de real importância para garantir uma assistência qualificada.
A assistência ao RN pode ser dividida como imediata e mediata.
Assistência imediata é aquela prestada ao RN logo após o nascimento, ou seja, nas duas primeiras horas de vida.
Pode ser considerada como procedimentos de Admissão, realizados ainda na sala de parto ou centro obstétrico.
Atividade:.material para admissão do RN.
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Cuidados imediatos na sala de parto
a- Limpeza de vias superiores do RN: logo após o desprendimento do polo cefálico, pode ser necessária a limpeza de boca e narinas, com compressa estéril ou pera manual (parto cesariano)
Com a saída do bebê do útero e presença de sinais de vitalidade (suspiro, choro, batimento cardíaco, movimento corporal, espirro) registra-se o momento exato do nascimento, responsabilidade da equipe de enfermagem. 
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b- pinçamento e secção do cordão: o RN deve ser mantido ao nível do introito vaginal ou do abdome da mãe, prevenindo assim uma mudança significativa na volemia.
O clampeamento do cordão umbilical deve ser realizado após o início da respiração ou parada da pulsação dos vasos umbilicais, mas há profissionais que procedem de outra forma
Clampeamento após um minuto eleva o hematócrito (policitemia); após cinco minutos do nascimento pode causar desconforto respiratório.
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Com relação ao nível sérico de bilirrubina, o tempo de pinçamento do cordão tem pouca influência.
A manutenção do RN abaixo do nível da placenta (cerca de 40 cm) ou a realização de ordenha de cordão (no máximo três expressões) são indicadas nos casos de descolamento prematuro da placenta, placenta de inserção baixa com sangramento intenso, prolapso do cordão, RN anêmico por hemorragia aguda (ruptura de vísceras).
Nesse momento, pode-se apresentar o RN aos pais, mencionado seu sexo e entregando-o aos cuidados do neonatologista ou equipe de enfermagem.
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C- Coleta de sangue placentário: realizada após a saída da placenta, com coleta de sangue para tipagem sanguínea, Coombs, sorologias etc., por meio de aspiração direta com agulha, dos vasos fetais no cordão ou na face fetal da placenta.
Evitar a coleta diretamente para o tubo antes da dequitação, devido ao risco de contaminação da amostra, caso não haja fluxo adequado.
A placenta é examinada macroscopicamente e, se houver suspeita de infecção, submetida a exame anatomopatológico.
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Logo após, o enfermeiro neonatologista e sua equipe realizam uma série de intervenções para garantir a homeostase e o bem-estar do neonato, enquanto o médico examina o bebê, procede à estimulação respiratória e faz manobras de ressuscitação, se for necessário.
Recepção do RN, em campos estéreis/limpo e aquecidos, utilizando luvas (proteção do profissional, pois o RN está envolto em secreções como líquido amniótico, vérnix caseoso e sangue); segundo o protocolo de atendimento do Ministério da saúde essa atividade pode ser realizada pelo médico.
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Aquecimento: secar o bebê delicadamente, colocando-o em berço de calor radiante, objetivando minimizar a perda de calor e em decúbito lateral para facilitar a drenagem de secreções de vias aéreas superiores; retirar os campos úmidos, prevenindo o resfriamento do bebê.
Concomitantemente, o médico aspira boca e nariz (nesta sequência), utilizando cateter n° 6 ou 8 e vácuo (até 10 cm de água).
Usar touca (algodão, malha de algodão), já que o maior resfriamento por perda se dá pela cabeça.
Outras situações favorecem a perda de calor e devem receber atenção da equipe de enfermagem: permanência de campos úmidos, inclubadoras de transporte não aquecidas, pesagem inicial, banho precoce e exame físico. 
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Avaliação inicial da vitalidade do neonato: Boletim de APGAR, método estabelecido desde 1953, pela anestesiologista americana Vírginia Apgar, tornou-se útil para avaliar a resposta do RN as manobras de reanimação no 1° e 5° minuto de vida e, se necessário, no 10°, 15° e 20° minutos. Realizada pelo médico.
O boletim de Apgar, por meio de um valor numérico, descreve a condição de nascimento e a recuperação do RN, quando reanimado.
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Escore de Apgar: Avaliação do bebê imediatamenteapós o nascimento 
Boletim de Apgar
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d) Profilaxia ocular: introduzida em 1881, por Carl Crêde, para prevenção da oftalmia gonocócica, por meio do uso da solução de nitrato de prata.
A chlamydia, embora cause oftalmia menos grave, é o agente ocular mais frequentemente adquirido no canal de parto.
e) Identificação e segurança: o RN deve ser identificado por meio de pulseiras com lacre, contendo o nome da mãe, o registro hospitalar, a data de nascimento, geralmente colocadas em punho e tornozelo.
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f) Contato precoce mãe-filho: Sempre que possível, deve-se proporcionar o contato mãe-filho imediato, preferencialmente pele a pele, antes da primeira hora de vida, o que resulta em melhor vínculo e contribui para o sucesso do aleitamento materno.
g) Exame físico do RN na sala de reanimação: Objetiva a detecção de malformações.
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h) Admissão no berçário: O RN é registrado em livros próprio, conferida sua identificação, pesado e, em seguida, colocado em berço aquecido por 6 horas para ser observado.
Muitas instituições aferem o peso na sala de parto.
Os cuidados mediatos referem-se aos procedimentos nas primeiras 6 a 12 horas de vida, podendo ser realizados antes desse período, conforme rotina.
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Cuidados na sala de admissão
Observar a frequência cardíaca e respiratória: A frequência cardíaca aumenta rapidamente após o nascimento para 160 a 180 bpm por aproximadamente 10 a 15 minutos, com queda gradual, em 30 minutos, até 100 a 120 bpm.
A respiração é irregular nos primeiros 15 minutos, variando entre 60 a 80 movimentos respiratórios por minutos, podendo-se notar estertores a ausculta, gemência, batimento de asa nasal, com breves períodos de apneia.
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Administração vitamina K: Preferencialmente antes de completar a primeira hora após o nascimento; nos bebês a termo (RNT), 2 mg por via oral ou 1 mg (0,1 ml de vitamina K) por via intramuscular (IM) em vasto lateral da coxa (geralmente esquerda); doses menores em RNPT(pré-termo) entre 0,5 e 1mg podem ser considerados.
É necessário repetir os 2 mg por via oral nos RN a termo em aleitamento materno que tenham recebido a primeira dose também por via oral, entre 7 a 15 dias de vida e nos RNPT que estejam em nutrição parenteral ou em uso de antibioticoterapia, uma vez por semana, por via intramuscular.
A via oral não se mostra eficaz, devido ao baixo nível de absorção, não sendo, portanto, recomendada.
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A vitamina K é necessária para a coagulação normal do sangue; o neonato apresenta essa deficiência devido à falta de flora bacteriana intestinal necessária à sua síntese e ao baixo teor encontrado no leite materno (0,29 mcg/100Kcal). Assim, faz-se necessária sua administração, evitando quadros hemorrágicos; na ocorrência dessa complicação, a medicação é realizada por via intravenosa.
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Administrar vacina contra hepatite B: Importante imunoprofilaxia perinatal; reduziu, eficazmente, o risco de infecção crônica por HBV( Vírus da Hepatite B).
Atualmente é recomendada a todos os bebês; a primeira dose é administrada ainda na maternidade, até 12 horas de vida, por via intramuscular, em vasto lateral da coxa direita
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 Banho: Após atingir a estabilidade térmica (temperatura maior que 36°C), cerca de 4-6 horas do nascimento, RN com transição normal pode ser higienizado em água morna e sabão neutro, retornando ao calor radiante até nova estabilização da temperatura e, em seguida, ser encaminhado aos pais.
Em algumas instituições, esse cuidado é realizado no alojamento conjunto, junto a familia.
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Realizar curativo no coto umbilical: Aplicar álcool a 70% ao redor e sobre o coto umbilical, após o banho e a cada troca de fralda, mantendo-o exposto para facilitar sua secagem e mumificação.
O clamp pode ser removido após 24 a 48 horas.
Rotina alimentar: Estimular e observar o aleitamento materno.
Avaliar reflexo de busca e sucção, bem como a pega de aréola.
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Iniciar amamentação imediatamente após o parto, desde que a mãe apresente resultado negativo do teste rápido para HIV ou do ELISA (no primeiro e último trimestre gestacional, registrado em carteira de acompanhamento pré-natal), o RN tenha recebido imunização contra hepatite B, se a mãe for portadora e se os mamilos não apresentarem lesões herpéticas, pústulas, etc.
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Nos bebês estáveis, a alimentação é iniciada após as primeiras 6 horas de vida, prevenindo o aparecimento de hipoglicemia, após a primeira mamada, na sala de parto.
 A partir da terceira hora de vida, pode ser oferecido soro glicosado a 5% embora essa prática seja controversa, dada a importância do aleitamento materno exclusivo.
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A separação mãe-bebê-família deve ser reduzida ao máximo, como preconiza o protocolo para o parto humanizado (Ministério da saúde), Iniciativa Hospital Amigo da Criança e resolução CONANDA (Conselho Nacional dos direitos da Criança e do adolescente)n41 (direitos da criança hospitalizada)
Nesse período, a equipe observa a eliminação de urina e fezes.
A maioria dos bebês apresenta micção espontânea nas primeiras 16 horas de vida e mecônio nas primeiras 24 horas. 
Pode haver retardo na presença de eliminações no RNPT
A equipe médica e a de Enfermagem devem estabelecer protocolos para o atendimento na sala de parto, de admissão e terapia intensiva, estendendo o conjunto de internações desde o parto até a observação dos bebês com alterações.
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Atividade
Tratamento da hiperbilirrubinemia
Fototerapia e mecanismo de ação

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