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CICLO ESTRAL DE ÉGUAS Dura cerca de 22/23 dias (apenas estro/diestro). São estacionais, apenas entram em cio em meses claros como primavera e verão. A falta de melatonina estimula o hipotálamo e a hipófise para a liberação de GnRH. Nos meses escuros, como, outono/inverno as éguas entram em anestro, podendo ter baixa atividade ovariana. 7 dias antes de começar a primavera começam a entrar em estro, pode ter cio silencioso. Cio do potro: A égua pode apresentar cio 7 dias após o parto, caso a fecundação ocorra terá mais 6 dias para o embrião chegar ao corpo uterino, totalizando 13 dias para ocorrer involução uterina. 11 meses de gestação: Se fecundar na primavera vai parir em 11 meses, ou seja, na primavera novamente onde tem pasto verde e bom para o puerpere. Estro: Dura em torno de 7 dias, com sinais de cio muito evidentes, como, exposição do clitóris, edema e avermelhamento vulvar, micção frequente para liberar feromônio e aceitação do macho. Rufiação: Usamos o garanhão com uma capa protetora para detectar cio. Ovulação: Ocorre no estro já que a égua não tem metaestro. Acontece 24/48 horas antes do final do estro. Se for monta natural, durante os 7 dias cobrir um dia sim e um dia não, pois não sabemos a data da ovulação. Controle da onda folicular: Como não sabemos a data da ovulação, podemos fazer o controle com a palpação retal/US. Se estiver na fossa ovulatória com mais ou menos 35 mm já é pré- ovulatório. Tem animais que ovulam apenas com 50 mm de folículo, assim temos que controlar com US/palpação. Sempre aplicar HC6 para induzir ovulação. Quando mais edemaciado o corno uterino estiver, mais próximo da ovulação está. Sincronização de cio: Aplicamos P4 ou misturamos com a ração. Caso esteja na fase folicular (estral) bloqueia a foliculação, se estiver em diestro os corpos lúteos sofrem lise depois de 14 dias pela PGD2alfa natural. Indução a ciclicidade: Devemos induzir ao cio em meses escuros com banhos de luz artificial das 17h as 21h (por 4 horas) para manipular a pineal. Ou 9 horas e meio depois do sol se pôr começamos o dia mais “cedo”, deixamos a luz ligada até o sol nascer novamente. Monta natural: O garanhão realiza movimentos como cheirar a fêmea, morde a orelha, bate os pés enquanto ejacula e balança a cauda. Inseminação Artificial em equinos: Evita DST’s e doenças abortivas, podemos usar sêmen fresco, resfriado e congelado. IA com sêmen fresco ou resfriado: Detectar o cio, identificar se está na fossa ovulatória, aplicar HCG para induzir ovulação, com isso fazemos o enfaixamento da cauda, lavagem do períneo (3x), introduzir a mão enluvada junto com a pipeta na vagina, passar a cérvix e inseminar no corpo do útero. IA com sêmen com congelado: Descongelar o sêmen, colocar a pipeta com a mão na vagina após lavagem, quando chegar no corpo do útero retirar a mão e fazer palpação retal para inseminar em cornos uterinos, como tem baixa durabilidade deve- se inseminar quando ovular. Diagnóstico da gestação: Após 13 dias da fecundação já consegue identificar a vesícula com US, se tiver 2 tem que estourar 1. Pode gerar inflamação uterina, pois aumenta PGD2alga e causa lise dos corpos lúteos. Para não ter lise dos CL’s aplicamos um AINE’s (Flunixin meglumine) para diminuir a inflamação e também depois de 7 a 10 dias pode-se aplicar P4. Gestação: Dura11 meses e como a placenta produz ECG endógeno (possui mesma função de FSH) ele recruta novos folículos e luteiniza os tornando em CL acessório para auxiliar os CL já existentes. No meio da gestação os CL’s sofrem lise e a placenta passa a produzir P4. Diestro: Dura cerca de 14 dias, temos a alta de P4, os CL’s grandes são formados por células da granulosa. A luteólise ocorre no final do diestro pela PGF2alfa, após a lise demora de 24 a 48 horas para entrar em estro novamente.
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