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Introdução ao processamento primário de fluidos Arranjos Produtivos II Prof. Yago Veloso Conteúdo Introdução ao Processamento Primário de Fluidos • Fluidos na cabeça do poço • Modelos e esquemas de processo • Composição de hidrocarbonetos Processamento do Óleo • Separação Gás-Óleo • Projetos de Separação • Tipos de separador • Desidratação • Tratamento do óleo • Equipamentos utilizados no processamento primário Processamento de gás • Redução de pressão e desidratação de gás • Remoção de hidrocarbonetos pesados e contaminantes • Compressão de gás • Processamento do gás • Equipamentos utilizados no processamento de gás Conteúdo Equipamentos e Sistemas (Facilities) • Sistema de apoio a produção: Injeção de água, injeção de gás • Sistemas de produção onshore • Facilidades de produção offshore • Sistemas de controle Tratamento e destino da água produzida • Tratamento da água • Destino da água • Equipamentos utilizados no tratamento da água Bibliografia básica Thomas, Jóse Eduardo. Editora Interciência, 2004. Rosa, Adalberto Editora Interciência, 2002. Jahn, Frank Editora Elsevier, 2008. Bibliografia complementar Guo, Boyun. Editora Elsevier, 2008. Economides, Michael J. Editora Prentice-Hall, 2013. Lake, Larry W. Editora Society of Petroleum Engineers, 2006. Silva, A. L. F. Processamento Primário de Petróleo. Universidade Petrobras, 2007. Avaliações • O processo de Avaliação será composto de três etapas: AV1, AV2 e AV3. • Valor da AV1, AV2 e AV3 → 10,0 (dez). • O aluno será aprovado se a média aritmética entre os graus das avaliações, sendo consideradas apenas as duas maiores notas (dentre AV1, AV2 e AV3) ≥ 6,0 (seis) e obter grau ≥ 4,0 (quatro) em , pelo menos, duas das três avaliações. • Para aprovação o aluno deverá também que ter no mínimo 75% de frequência em sala de aula. Introdução • Petróleo é uma mistura complexa, sendo majoritariamente constituída por moléculas de carbono e hidrogênio- os hidrocarbonetos; Teoria Biogênica • Considera a transformação da matéria orgânica acumulada no fundo dos mares, sob pressão das camadas sedimentares que foram se depositando. Teoria Abiogênica • Considera que os hidrocarbonetos foram depositados durante a formação do planeta, com migração de metano (e outros) do manto para a crosta ocorrendo complexação das moléculas. Introdução • Geralmente o petróleo, depois de formado não se acumula na rocha na qual foi gerado (rocha geradora ou matriz); • Migração do petróleo devido a ação de pressões no subsolo, até encontrar uma rocha porosa, que se cercada por uma rocha impermeável (rocha selante ou rocha capeadora), aprisiona o petróleo em seu interior; • É a partir da rocha reservatório que o petróleo é extraído; Introdução Reservatório típico de petróleo. Introdução • Por conta desta configuração no reservatório e das condições necessárias para a produção, não apenas o petróleo e gás são produzidos, mas também água e sedimentos (areia e outras impurezas sólidas em suspensão); • Via de regra, nenhuma dessas fases são produzidas separadamente; • O gás é produzido em quantidade e composição variada e percorre as tubulações de produção como bolhas arrastadas no óleo; • A água de formação pode ser levado em forma de vapor pelo gás ou no estado liquido, produzida como água livre ou emulsionada como gotículas dentro do óleo. Introdução • O petróleo pode ainda ser classificado como: ➢ Óleo cru – petróleo produzido no estado líquido; ➢ Gás natural – petróleo produzido no estado gasoso; ➢ Óleo vivo – óleo com gás em solução; ➢ Óleo morto – óleo nas condições de superfície, que perdeu o gás em solução. • Comportamento de fases – estado físico de dado hidrocarboneto como função da pressão e temperatura a qual está submetido. Composição do petróleo Elemento % Peso Carbono 84 - 87 Hidrogênio 11 - 14 Enxofre 0,06 - 8 Nitrogênio 0,02 - 1,7 Oxigênio 0,08 - 1,8 Metais até 0,14 • Os principais grupos de componentes (tipos de hidrocarbonetos) dos óleos são os alcanos ou parafinas, naftenos ou cicloparafinas e os aromáticos; • Gás: 80 a 90% em volume de Metano e Etano. Composição do petróleo • Alcanos ou parafínicos: fórmula geral (CnH2n+2) Composição do petróleo • Naftenos ou cicloparafínas: fórmula geral (CnH2n) Composição do petróleo • Aromáticos: Constituídos por ligações duplas e simples, que se alternam em anéis com seis átomos de carbono. Possuem considerável estabilidade e pronunciado odor. Composição do petróleo • Outras séries: ➢ Olefinas (Alquenos ou Cicloalquenos): cadeia reta, insaturada (ligações duplas ou triplas). ➢ Acetilenos: apresentam ligações triplas. ➢ Asfaltenos: apresentam moléculas grandes, com a presença de hetero-átomos (S, N, O) e geralmente encontram-se dispersos na forma coloidal no petróleo na forma sólida (não solúveis). Composição do petróleo • Não hidrocarbonetos ➢ Compostos sulfurados: sulfeto de hidrogênio (H2S), disulfeto de carbono (CS2) etc. • Corrosão, contaminação de catalisadores, produzem SO2, SO3 na combustão, cor e cheiro. ➢ Compostos nitrogenados: piridina, quinilinas etc. • Aumentam a estabilidade das emulsões óleo/água, contaminação de catalisadores, mudança de cor. ➢ Compostos oxigenados: ácidos carboxílicos, fenóis, ésteres etc. • Responsável pela acidez e coloração (ácidos naftênicos), odor e corrosividade. ➢ Compostos metálicos: sais orgânicos dissolvidos na água emulsionada e compostos organometálicos complexos (ferro, zinco, cobre, molibdênio, cobalto e arsênio) • Contaminação de catalisadores. Composição do petróleo • Classificação do petróleo segundo sua composição • Óleo classificado como “leve” (d < 0,85) • Baixa viscosidade • Encontrado no Nordeste Brasileiro Classe parafínica (75% ou mais de parafinas) • Teor de resinas e asfaltenos entre 5 e 15% • Apresentam densidade e viscosidade maiores do que os parafínicos • Típico produzido na Bacia de Campos - RJ Classe parafínico-naftênica (50-70% parafinas, > 20% de naftênicos) • Pequeno número de óleo nesta classe • Originado pela alteração bioquímica de óleos parafínicos e parafínico- naftenicos • Alguns óleos da América do Sul, da Rússia e do Mar do Norte Classe naftênica (> 70% de naftênicos) Composição do petróleo • Classificação do petróleo segundo sua composição • Óleos “pesados” (10 a 30 % de asfaltenos e resinas) • Teor de enxofre acima de 1% • Oriente médio, África Central, Venezuela, Califórnia e Mediterrâneo Classe aromática-intermediária (> 50% hidrocarbonetos aromáticos) • Originado da biodegradação com remoção de parafinas • São derivados dos óleo parafínicos e parafínico-naftênicos e podem conter mais de 25% de resinas e asfaltenos • Alguns óleos da África Ocidental Classe aromática-naftênica (>35% naftênicos) • Oriundos de um processo de biodegradação avançada • Compreende óleos pesados e viscosos • Típicos do Canadá, Venezuela e Sul da França Classe aromático-asfáltico (> 35% de asfaltenos e resinas) Composição do petróleo • Classificação do petróleo (°API) O grau API é uma outra forma de expressar a densidade do petróleo, através de uma escala arbitrária instituída pelo API (American Petroleum Institute); O °API é inversamente proporcional à densidade do óleo, ou seja, quanto mais fino o óleo (menor densidade), maior é o °API; ➢ °API > 31,1 → óleo leve ou de base parafínica; ➢ 31,1 < °API > 19 → óleo médio ou de base naftênica com 25 a 30% de HC’s aromáticos; ➢ 19 < °API > 14 → óleo pesado ou de base aromática; ➢ °API < 14 → óleo extra-pesado. °𝐴𝑃𝐼 = 141,5 𝑑𝑒𝑛𝑠𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑑𝑜 ó𝑙𝑒𝑜 − 131,5 Composição do Gás natural típico HIDROCARBONETOS FRAÇÃO MOLAR (%) Metano 70 - 98 Etano 1 - 10 Propano traços - 5 Butano traços - 2 Pentano traços - 1 Hexano traços - 0,5 NÃO HIDROCARBONETOS Nitrogênio traços - 15 Dióxido de Carbono traços - 1 Hélio traços - 5 Gás Sulfídrico traços Emulsões • A água livre é relativamente fácil de ser separado do óleo, por um processo simples de decantação; • A água emulsionada, requer tratamentos especiais para sua remoção; • Emulsão é uma mistura de dois líquidos imiscíveis, sendo um dos quais disperso no outro sob a forma de gotículas, que mantém-se estabilizada pela ação de agentes emulsificantes; ➢ Água em óleo (A/O): fase interna é aquosa e a fase externa é oleosa; ➢ Óleo em água (O/A): fase interna é oleosa e a fase externa é aquosa; ➢ Óleo em água em óleo (O/A/O); ➢ Água em óleo em água (A/O/A); Emulsões A geração de emulsões de petróleo • A água é um dos contaminantes mais indesejados que são produzidos junto com o óleo; • Causa grande dificuldade em ser removida, quer devido à quantidade ou à forma (emulsionada) em que pode estar presente; • Origem da água emulsionada: ➢ Próprio reservatório (água da formação); ➢ Através de processo de recuperação secundária (injeção de água ou vapor). • Inicio da produção de um campo o teor de água no petróleo produzido é próximo de zero; • Podendo chegar a quase 100% no fim da vida produtiva de um poço. A geração de emulsões de petróleo • Quando a produção de petróleo é acompanhada de elevados teores de água, diz-se que o campo é maduro; • O teor de água é avaliado pelo ensaio de BS&W (Basic Sediment and Water) que determina também o teor de sedimentos; • No reservatório as fases água e óleo encontram-se separadas, em função da forte agitação e cisalhamento durante o processo de elevação, podem-se formar as emulsões. Histórico e previsão de produção e injeção de água na Bacia de Campos. A geração de emulsões de petróleo • As emulsões de petróleo do tipo A/O apresentam viscosidade muito superior a do petróleo desidratado, afetando portanto as operações de elevação e escoamento; • Viscosidades elevadas aumentam as perdas de carga, que podem levar à perda de produção e à perda de eficiência do sistema de bombeio e transferência; A geração de emulsões de petróleo Efeito da temperatura na viscosidade em um mesmo óleo sob diferentes teores de água. Efeito do teor de água na viscosidade em diferentes tipos de emulsões. A geração de emulsões de petróleo • A elevada viscosidade das emulsões podem: ➢ Dificultar a separação da água e do óleo (requer aquecimento da mistura e utilização de desemulsificantes); ➢ Provoca o aparecimento de espumas (necessidade de utilização de antiespumantes). • Quanto menor o tamanho das gotas presentes na emulsão mais estável ela se torna; • A estabilidade das emulsões devem ser levadas em conta para se determinar o processo a qual a emulsão deve ser submetida e o dimensionamento dos equipamentos de separação (emulsões mais estáveis necessitam de tempos de permanência em um separador maiores); A geração de emulsões de petróleo Distribuição do tamanho de gotas em uma emulsão de petróleo. Mecanismos de estabilização de emulsões • A emulsão é formada quando dois líquidos imiscíveis sofrem forte agitação e por consequência são levados a um íntimo contato, ocorrendo a dispersão de um deles, sob a forma de gotículas, no outro líquido; • Para que uma emulsão seja considerada estável, devem-se ser satisfeitas 3 condições: ➢ Existência de 2 líquidos imiscíveis em contato; ➢ Agitação para misturá-los intimamente; ➢ Existência de agentes emulsificantes. Mecanismos de estabilização de emulsões • Sem a existência de agentes emulsificantes, a dispersão apesar de formada tenderá à separação das fases; • Agentes emulsificantes são: ➢ Espécies químicas presentes no petróleo que apresentam ação surfactante ou tensoativa; ➢ Possuem moléculas com regiões polares e apolares, conferindo-lhes caráter anfifílico (hidrofílico e lipofílico); • Quando as gotas são geradas, os emulsificantes naturais migram para a superfície das gotas e impedem o contato entre elas, e portanto a coalescência. Representação de uma gota de água de uma emulsão do tipo A/O. Mecanismos de estabilização de emulsões Mecanismos de estabilização de emulsões • Principais agentes emulsificantes naturais encontrados nas frações mais pesadas do petróleo: ➢ Resinas; ➢ Ácidos naftênicos; ➢ Asfaltenos. • Podem ser observados dois tipos de mecanismos de estabilização, esses dependem da natureza química dos compostos emulsificantes: ➢ Repulsão elétrica; ➢ Impedimento estérico. Repulsão elétrica • Formação de camada elétrica superficial que causa repulsão entre as gotas e impede o contato entre elas; Repulsão elétrica entre duas gotas de água. Impedimento estérico • Parte apolar das moléculas dos emulsificantes naturais adsorvidos que impede a aproximação e o contato entra as gotas; • Ex: compostos asfaltênicos (criando uma barreira física – película ou filme interfacial). Impedimento estérico entre duas gotas de água. Fatores que afetam a estabilidade das emulsões • Está diretamente ligado a quantidade e o tipo de emulsificantes naturais presentes no petróleo; • Quanto maior for a quantidade de emulsificantes naturais existentes, mais estável será a emulsão. Natureza do petróleo • Se a emulsão ao ser gerada, não for logo desestabilizada, mais emulsificantes naturais irão depositar-se na interface tornado o filme interfacial mais rígido e a emulsão mais estável. Envelhecimento da emulsão • A presença de sólidos finos na interface também torna o filme interfacial mais rígido. Presença de sólidos Fatores que afetam a estabilidade das emulsões • Quanto menor o tamanho das gotas de água geradas, menor será a velocidade de sedimentação; • Maiores intensidades de cisalhamento geram menores tamanhos de gotas de água emulsionadas. Tamanho das gotas de água • À medida que se aumenta o teor de água na emulsão, aumenta a população de gotas de água existentes na emulsão, aumentando-se a probabilidade de colisão e a coalescência entre elas. Por consequência pode haver diminuição da estabilidade das emulsões; • Petróleo com °API inferiores a 30, formam emulsões bastante estáveis e apresentam aparecimento de água livre com teores de água > 70% em volume. Volume da fase dispersa Mecanismos de desestabilização de emulsões • Os mecanismos são classificados de acordo com seu acontecimento cronológico; • Floculação: aglomeração das gotas em agregados quando a emulsão é posta em pouso (processo reversível); Floculação das gotas de água. Mecanismos de desestabilização de emulsões • Coalescência: ocorre efetivamente a ruptura do filme interfacial e a fusão das gotas em outra de maior tamanho e peso Fenômeno de coalescência. Mecanismos de desestabilização de emulsões • Sedimentação: ocorre a separação das fases (A/O) por ação de um campo. Ex: gravitacional. 𝑣𝑔 = 𝜌𝑎 − 𝜌𝑜 . 𝑑𝑔² 18. 𝜂𝑜 𝑔 vg : velocidade de sedimentação da gota; ρo: massa específica do óleo; ρa: massa específica da água; ηo: viscosidade absoluta do óleo; dg: diâmetro da gota; g: aceleração da gravidade. Mecanismos de desestabilização de emulsões. Separação do óleo/água devido a diferença de densidade (processo irreversível). Separação do óleo/água devido a diferença de densidade (processo reversível). Gotículas bastante próximas umas das outras, mas ainda mantém sua integridade. As gotículas se fundem, formando agregadosmaiores, que podem se manter disperso, decantar ou flutuar. Mecanismos de desestabilização de emulsões Métodos de desestabilização de emulsões • Adição de desemulsificantes: ➢ São produtos químicos que tem a função de deslocar os emulsificantes naturais da superfície da gota; ➢ Atualmente os mais utilizados são constituídos de copolímeros em bloco de óxido de dileno e de propileno com diferentes relações molares. Métodos de desestabilização de emulsões • Aquecimento: ➢ É acompanhado pela diminuição da viscosidade do meio, além de aumentar a difusibilidade do desemulsificante no meio, facilitando sua chegada até a superfície da gota; ➢ Aumenta a taxa de colisão entre as gotas devido ao aumento do movimento browniano (movimento aleatório das partículas em um fluido); ➢ Diminui a rigidez do filme interfacial, facilitando a ruptura do filme e a coalescência das gotas. Métodos de desestabilização de emulsões • Aumento do teor de água: ➢ A medida que aumenta o teor de água na emulsão, aumenta a população de gotas de água e esse aumento é acompanhado de maior proximidade e do aumento do tamanho de gotas. • Campo elétrico: ➢ Quando uma gota é submetida a um campo elétrico intenso, ocorre a formação de um dipolo induzido (deformação da nuvem de elétrons); ➢ Quando várias gotas se encontram vizinhas umas as outras, as gotas alinham-se na direção do campo elétrico e ocorre a formação de dipolos induzidos contrários que se atraem; ➢ Essa atração gerada faz com que se aumente a taxa de colisão entre as gotas. Métodos de desestabilização de emulsões Métodos de desestabilização de emulsões • Campo centrífugo: ➢ As centrífugas são equipamentos providos de um rotor capaz de girar com velocidade elevadas, dando origem a um campo centrífugo que permite separar boa parte da água do petróleo; Impactos da água produzida • A separação da água produzida do óleo faz-se necessário, pois a água produzida não possui valor econômico; • A água produzida possui grande quantidade de sais que podem causar problemas operacionais nas unidades de produção, como: ➢ A corrosão; ➢ A incrustação de sais (carbonato de cálcio, sulfato de bário, de cálcio e de estrôncio) devido ao contato da água de formação e água do mar; ➢ A formação de depósitos inorgânicos (hidratos); • Os hidratos são estruturas cristalinas formada a partir da água e das frações mais leves do petróleo (metano, etano e propano) a baixas temperaturas e em elevadas pressões; Impactos da água produzida Formação de hidratos em linha de produção. Impactos da água produzida • No transporte, a água produzida pode onerar os custos nesse processo se esta não for removida, pois será computada como petróleo. • A presença de água nas operações de refino podem: ➢ Durante a destilação haver formação de depósitos inorgânicos, após evaporação da água (formação de ácido clorídrico que podem atacar o topo das torres de destilação); ➢ Com a evaporação da água podem se formar cloretos de sódio no óleo combustível capazes de agredir caldeiras e fornos; ➢ Diminuição da atividade dos catalisadores devido ao envenenamento pelos depósitos inorgânicos. Processamento primário • O processamento primário tem por finalidade: ➢ Promover a separação óleo/gás/água; ➢ Tratar ou condicionar os hidrocarbonetos para que possam ser transferidos para refinarias e UPGN; ➢ Tratar a água para que seja destinada à condição ambiental e tecnicamente mais aceitável (descarte ou reaproveitamento). • As instalações destinas a realizar esse processamento primário, ou seja, a separação gás/óleo/água é chamada de facilidades de produção. • De acordo com os estudos de reservatório e de viabilidade técnica-econômica, um sistema de produção poderá ter uma planta de processamento bem simples ou mais complexo. Processamento primário Esquema simplificado do Processamento Primário de Fluidos. Processamento primário Esquema simplificado do Processamento Primário de Fluidos. Tratamento individual das fases Especificações necessárias Gás Natural Teor de água ANP – 3 a 5 libras/ MM ft³ (lb/Mscf) BR - máximo 2 libras/MM ft³ Teor de H2S Máx. 10 a 15 ppm Teor de CO2 ANP- Máx. 3% mol. BR – 2% vol. Óleo BS&W Máx. de 1% vol. (Refino) Máx. 0,5% vol. (Exportação) Teor de sais (NaCl) Máx. 570 mg/L (Refino) Máx. 285 mg/L (exportação) Água TOG (Teor de óleo e graxas) Max. 20 mg/L (ppm) Temperatura Máx. de 40°C
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