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VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS.
A administração medicamentos é uma das atividades de maior responsabilidade da enfermagem. O tratamento de determinadas patologias na grande maioria das vezes ocorre por terapia medicamentosa. A sua correta execução depende da aplicação de diversos princípios científicos que se não evidenciados podem levar a erros com prejuízo ao paciente. Neste sentido, a aplicação da regra "11 certos", deve ser seguida, evitando-se erros.
http://www2.ebserh.gov.br/
 O presente artigo apresenta o passo a passo do Preparo de Medicamentos e da Administração de Medicamentos pelas vias Intramuscular (IM), Endovenosa (EV), Subcutânea (SC) e Intradérmica (ID). Materiais:
1.	Bandeja;
2.	Medicamento preparado;
3.	Luva de procedimento;
4.	Máscara;
5.	Esparadrapo;
6.	Algodão;
7.	Álcool.
Técnica: Intramuscular (IM)
1.	Cumprimente e explique o procedimento ao paciente;
2.	Trocar a agulha 40x12 (rosa) por uma 25x8 (verde) ou 25x7 (cinza);
3.	Ângulo de aplicação 90°;
4.	Bizel lateral; 
5.	Locais de aplicação:
Músculo deltóide, quatro dedos abaixo do ombro e no meio do músculo (quantidade máxima de medicamento 3 ml)
Músculo glúteo, quadrante superior externo do músculo (quantidade máxima de medicamento 5 ml)
Músculo vasto lateral da coxa (quantidade máxima de medicamento 5 ml)
Paciente deitado ou sentado com o braço fletido sobre o abdome (músculo deltóide);
6.	Fazer assepsia em um único sentido;
7.	Fazer uma pequena prega cutânea no local de aplicação;
8.	Introduzir a agulha, aspirar e depois proceder à aplicação de medicamento lentamente;
9.	Fazer uma leve compressão na pele com o algodão;
10.	Observar reações do paciente;
Endovenosa (EV)
1.	Cumprimente e explique o procedimento ao paciente;
2.	Pegar o garrote;
3.	Trocar a agulha 40x12 (rosa) por uma 25x8 (verde) ou 25x7 (cinza);
4.	Ângulo de aplicação 15o;
5.	Bizel voltado para cima;
6.	Locais de aplicação:
Veia cefálica
Veia mediana
Veia basílica
7.	Paciente deitado ou sentado com o braço apoiado e a palma da mão virada para cima;
8.	Fazer assepsia em um único sentido;
9.	Introduzir a agulha, aspirar e depois proceder à aplicação de medicamento lentamente;
10.	Fazer uma leve compressão na pele com o algodão;
11.	Observar reações do paciente;
Obs: Para administrar medicamentos depois de introduzir a agulha deve-se retirar o garrote. Para tirar sangue, deve-se deixar o garrote até o termino do procedimento. Venóclise: Scalp - Borboleta (menos tempo) Gelco (mais tempo).
Administração de Medicamentos EV.
É a infusão de uma ou mais medicações em via endovenosa, ou seja, diretamente dentro de uma veia na corrente sanguínea. Para que esta seja executada é necessária uma linha de infusão intravenosa ou um acesso intravenoso. Pode ser realizada em bollus (uma pequena quantidade injetada diretamente na via e mais concentrada), misturas em grandes volumes de líquidos intravenosos (bastante diluídos) e por via de infusão paralela ou contínua.
Passos:
1. Verificar compatibilidade de ficha de medicação com a prescrição médica original.
2. Verificar informações relacionadas ao medicamento como indicação, via de administração, dose, velocidade de infusão, ação, reações adversas, efeitos colaterais.
3. Caso a administração for em equipo se atentar á compatibilidade da solução existente e a medicação que será injetada.4. Realizar lavagem das mãos, preparar medicação de forma asséptica.
5. Levar a medicação ao cliente sem atraso.
6. Identificar o cliente com no mínimo dois identificadores e comparar as informações obtidas com o prontuário do cliente e prescrição médica.
7. Comparar informações do rótulo da medicação preparada com as informações do leito do cliente
8. Em caso de equipo localizar a porta de inserção mais próxima ao cliente e limpar com álcool 70%. Em caso de dupla via ou acesso direto realizar assepsia com álcool 70% no forame de inserção.
9. Em equipo: retirar a tampa da agulha e inserir a mesma na porta de entrada do equipo. Dupla via e acesso direto: retirar a agulha e inserir a seringa no encaixe para inserção.
10. Puxar suavemente o êmbolo para traz e aguardar um retorno sanguíneo.
11. Inserir a medicação no tempo prescrito pelo médico ou mediante orientação prévia do farmacêutico.
12. Após o término retirar a seringa com a agulha ( em caso de equipo) ou retirar a seringa do encaixe do acesso direto.
13. Reiniciar o gotejamento prévio conforme a prescrição médica em caso de equipo, ou em caso de dupla via ou acesso direto infundir 10 ml de solução salina.
14. Desprezar materiais perfurocortantes e infectantes, organizar o local, retirar as luvas e lavar as mãos.
15. Atentar-se para hiperemia ou edema por extravasamento no local de acesso antes, durante e após a administração do medicamento bem como reações adversas e efeitos colarais além de qualquer queixa do cliente.
Subcutânea (SC) (hipodérmica)
(Insulina e anticoagulantes)
1.	Cumprimente e explique o procedimento ao paciente;
2.	Trocar a agulha 40x12 (rosa) por uma 25x8 (verde) ou 25x7 (cinza);
3.	Ângulo de aplicação 45o;
4.	Bizel lateral;
5.	Locais de aplicação:
Deltóide
Face externa do braço
Face anterior da coxa
Parede abdominal
Região escapular
6.	Quantidade máxima de medicamento = 2 ml;
7.	Paciente confortável;
8.	Fazer assepsia em um único sentido;
9.	Introduzir toda a agulha, aspirar e depois proceder à aplicação de medicamento lentamente;
10.	Após a aplicação de insulina ou heparina, não se deve massagear;
11.	Observar reações do paciente.
Como aplicar a injeção corretamente
A técnica para aplicar uma injeção subcutânea é reativamente simples, devendo-se respeitar o passo-a-passo:
1. Juntar o material necessário: seringa com o remédio, algodão/compressa e álcool;
2. Lavar as mãos antes de aplicar a injeção;
3. Passar o algodão com álcool na pele, para desinfectar o local da injeção;
4. Fazer uma prega na pele, segurando com o polegar e o indicador da mão não dominante;
5. Inserir a agulha na prega de pele (idealmente em um ângulo de 90º) num movimento rápido, com a mão dominante, enquanto se mantem a prega;
6. Carregar no êmbolo da seringa lentamente, até que todo o remédio seja administrado;
7. Retirar a agulha num movimento rápido, desfazer a prega e aplicar ligeira pressão no local com o algodão umedecido com álcool, por alguns minutos;
8. Colocar a seringa e a agulha usadas em um recipiente seguro, feito de material duro e que não fique ao alcance de crianças. Nunca se deve tentar tampar novamente a seringa.
9. Esta técnica pode ser feita em partes do corpo que apresentem algum acúmulo de gordura, mas é importante que entre cada injeção se faça uma troca do local, mesmo que seja na mesma parte do corpo, deixando, pelo menos, 1 cm de distância do local anterior.
10. No caso de uma pessoa com pouca gordura corporal ou com uma prega pequena, deve-se inserir apenas 2/3 da agulha, para evitar chegar até ao músculo. Ao fazer a prega na pele, também é importante evitar fazer muita pressão sobre a pele, para não pegar músculo junto com o tecido adiposo.
Como escolher o local da injeção
Os melhores locais para administrar uma injeção subcutânea são aqueles onde existe maior acúmulo de gordura. Assim, os que geralmente são mais utilizados incluem:
1. Abdômen
A região em volta do umbigo é uma das maiores reservas de gordura corporal e, por isso é quase sempre utilizada como primeira opção para a administração de injeções subcutâneas. Além disso, neste local é quase impossível agarrar o músculo abdominal junto com a prega, tornando-o num local bastante seguro para a administração da injeção.
O principal cuidado que se deve ter neste local é o de fazer a injeção com uma distância superior a 1cm do umbigo.
2. Braço
O braço pode ser outra das regiões utilizadas para este tipo de injeção, pois também contém alguns locais de acúmulo de gordura, como a parte de trás e lateral da região que fica entre o cotovelo e o ombro.
Nesta região pode ser mais difícil fazer a prega sem segurar músculoe, por isso, é preciso ter atenção para separar os dois tecidos antes de administrar a injeção.
3. Coxas
Por fim, a injeção também pode ser administrada nas coxas, pois é outro dos locais com mais acúmulo de gordura, especialmente nas mulheres. Embora não seja o local mais utilizado, a coxa pode ser uma boa opção quando já se utilizou o abdômen e os braços várias vezes seguidas
Seringas e Agulhas: Graduações e Calibres
As seringas e agulhas são um dos materiais mais usados pela equipe de Enfermagem durante o procedimento de preparo e administração de medicamentos por diversas vias. Para entendermos melhor esse assunto, é preciso conhecer a seringa, sua graduação, o calibre das agulhas e suas indicações.
SERINGAS
A seringa é o material utilizado para o preparo e administração de um medicamento.
Seus componentes são:
Êmbolo: é a parte interna da seringa, usada para puxar e empurrar o medicamento;
Corpo: parte externa da seringa, local em que a medicação é introduzida;
Bico: parte distal da seringa, aonde encaixamos a agulha.
Para escolher a seringa certa, devemos levar em consideração a via que será utilizada e o volume que será administrado.
As seringas mais usadas são: Seringa de 1 ml
Ela é dividida em 100 partes iguais, que chamamos de unidades internacionais (UI).
Indicação: administrar medicamentos por via intradérmica e subcutânea.
Seringa de 3 ml
É dividida em mm³, ou seja, de 0,5 em 0,5 ml e cada 0,5 ml é dividido em 0,1 ml.
Indicação: administrar medicamentos por via intramuscular e endovenosa.
Seringa de 5 ml
É dividida em mm³, ou seja, de 1 em 1 ml e cada 1 ml é dividido em 0,2 ml.
Indicação: administrar medicamentos por via intramuscular e endovenosa.
Seringa de 10 ml
É dividida em mm³, ou seja, de 1 em 1 ml e cada 1 ml é dividido em 0,2 ml.
Indicação: administrar medicamentos por via endovenosa.
Seringa de 20 ml
É dividida em mm³, sendo que é graduada de 1 em 1 ml do início ao fim.
Indicação: administrar medicamentos por via endovenosa e na alimentação enteral.
AGULHAS
Os componentes básicos de uma agulha são:
Canhão: é a parte mais larga da agulha que encaixa na seringa;
Haste: é a parte maior e mais fina;
Bisel: é a ponta da agulha, aonde possui uma pequena abertura.
Para escolher a agulha certa, precisamos levar em consideração a via de administração, o local, o volume e a viscosidade da medicação, também devemos avaliar as condições da pele, musculatura do paciente.
As agulhas disponíveis são:
Agulha 40/12
Ela é utilizada na aspiração e no preparo das medicações.
Agulha 30/7
Serve para aplicação de medicação intravenosa em paciente adulto.
Agulha 30/8
Usamos para aplicar medicações intramusculares em paciente adulto.
Podendo ser substituido por calibres menores em casos de idosos ou crianças.
É importante avaliar a massa muscular antes da escolha do material.
Agulha 13/4
Ela é utilizada na administração de medicação nas vias intradérmica e subcutânea.
IMPORTANTE:
1 ml = 1 cm³ = 1 CC
1 U = 0,01 ml
Referência
Silva, Marcelo Tardelli da 
Cálculo e Administração de Medicamentos na Enfermagem / Marcelo Tardelli da Silva; Sandra Regina L. P. Tardelli da Silva. 3 ed._São Paulo: Martinari, 2011
1. Cálculo e administração de medicamentos. 2.Enfermagem e medicamentos. I. Título: Cálculo e Administração de Medicamentos na Enfermagem. II. Autor: Silva, Marcelo Tardelli da. III. Autor: Silva, Sandra Regina L. P. Tardelli da.

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