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Trabalho Violência Contra Idosos - VFinal

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RESUMO
Levando em consideração a grande dificuldade em pesquisar a ocorrência de violência contra pessoas, o presente trabalho objetivou identificar fatores de risco de violência intrafamiliar contra o idoso com base nas respostas aos questionários aplicados nos familiares cuidadores sobre sua relação de cuidado com o parente idoso. Participaram vinte cuidadores residentes no Condomínio Denver localizado na zona sul de São Paulo. Na análise dos relatos destacaram-se os fatores de dependência, estresse e isolamento social do familiar cuidador. No tocante à dependência, segundo as respostas do questionário pelos cuidadores, os fatores que mais atuavam como estressores eram o fato de a doença incapacitante progressiva do idoso requerer cuidados básicos contínuos da vida e a incidência de doença no próprio familiar cuidador, dificultando a tarefa do cuidar. O estresse é decorrente de vários fatores, a saber: sobrecarga de cuidados, pelo fato de a pessoa ser o cuidador único e/ou por tempo prolongado; o fato de ser cuidador por imposição e a percepção negativa do cuidado; a história pregressa de violência na família; o acúmulo de estressores traduzido em estresse situacional, incluindo a coabitação de idoso e cuidador, além da precária situação econômica. O isolamento social do familiar cuidador, por fim, foi apontado como forte estressor por restringir o convívio social que o cuidador usufruía antes de assumir aquele compromisso de cuidar.
Também foram verificadas consequências para a saúde do cuidador quando nesse papel, pois invariavelmente ele não consegue conciliar os cuidados próprios aos do idoso, levando a uma piora em sua saúde e consequentemente aos cuidados do outro.
Palavras Chaves: Violência, Idoso, Familiar, Cuidador, Agressão, Saúde
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO: problema de pesquisa, hipóteses, objetivos, justificativa
A maior eficiência das estratégias de vacinação em larga escala e de prevenção de doenças infecciosas, os avanços tecnológicos da medicina, o aumento do acesso à rede pública de saneamento, a melhoria dos níveis de escolaridade e o próprio enriquecimento global do país contribuíram para o aumento da expectativa de vida, e com ela uma realidade desconhecida passa a fazer parte de nossa realidade.
Em quase todas as famílias do país existem idosos, pais, avós, tios, etc, que na maioria das vezes podem precisar de apenas uma supervisão em seu dia-a-dia ou ainda um acompanhamento diário e detalhado em sua rotina de higiene, alimentação e cuidados com a saúde. 
Em nossa cultura não existe um preparo para lidar com as questões da velhice, em geral as pessoas não se preparam para esta fase da vida em que a renda financeira sofre perdas e as despesas com saúde crescem exponencialmente. Sobrecarregando assim outros familiares, que se tornam responsáveis pelos seus cuidados, ou seja, um indivíduo que não é capacitado técnica e nem emocionalmente passa a assumir uma responsabilidade grande e desgastante por prazo indeterminado.
Essa condição, de cuidador por imposição do “destino”, acaba tornando-se nociva ao relacionamento e comumente acontecem os casos de violência por fatores estressantes na relação.
Segundo a OMS (2005), a violência é concernente aos processos, às relações sociais interpessoais, de grupos, de classes, de gênero ou objetivadas em instituições, quando empregam diferentes formas, métodos e meios de aniquilamento de outrem, ou de sua coação direta ou indireta, causando-lhes danos físicos, mentais e morais.
O objetivo principal nessa pesquisa foi compreender os motivos que podem levar um familiar cuidador a agir agressivamente contra o idoso. Também temos como segundo objetivo levantar a incidência em que essas agressões ocorrem na população estudada.
Nossa pesquisa tem perguntas direcionadas a dinâmica familiar e visa compreender o impacto do idoso nesse meio, desta forma esperamos responder nosso problema que foi “O que leva um familiar cuidador a usar de violências contra o idoso? ”.
Considerando as pesquisas feitas sobre o assunto, baseamos nossa hipótese no fato de que o estresse e o desgaste gerados pelos cuidados com o idoso podem levar a atitudes agressivas. De acordo com o cenário, na maioria das vezes, não há intencionalidade na agressão, ela é o impulso despertado no familiar por fatores estressantes da rotina que concilia outras responsabilidades a de cuidador. Em geral o subproduto dessa situação é a culpa.
Nosso trabalho justifica-se no esclarecimento da sociedade sobre atitudes que podem ser evitadas no cuidado ao idoso, sobretudo com relação ao familiar cuidador que na maioria das vezes é o responsável pela violência.
Nosso referencial teórico foi pesquisado em artigos dos sites, Scielo,...........
O segundo capítulo desse estudo compõe a fundamentação teórica garantida por artigos científicos que levantaram questões sobre a violência contra o idoso na família.
O terceiro e último capítulo trata da metodologia do trabalho e encerrando o estudo temos a discussão do grupo nas considerações finais.
1. DESENVOLVIMENTO
Segundo Chaimowicz (1997) projeções estatísticas apontam que, em 2025, o Brasil apresentará a sexta maior população de idosos do mundo, alcançando números de países desenvolvidos. 
Segundo Araújo (2009), nunca na história o homem teve uma expectativa de vida tão significativa isso graças aos avanços na medicina, indústria farmacêutica e questões sanitárias.
Em decorrência disso, um número significativo de pessoas passa e passará pelo processo de envelhecimento que de acordo com Rodrigues (2006), implica em uma série de modificações de aspectos físicos, psíquicos e sociais, levando na maioria das vezes a necessidade de ser cuidado. 
Por questões socioculturais esse cuidado ainda se dá na maioria das vezes pela família que é a principal fonte de sustento e a primeira que socorre o idoso quando necessário, afirma Meira (2007). 
Segundo Abarth (2012) no que se refere ao sexo do agressor, é provável que as mulheres perpetrem mais frequentemente a violência no ambiente doméstico. Porém, Souza (2005) aponta que as mulheres apresentam condutas menos agressivas que os homens, possivelmente, devido às formas de socialização e de construção da identidade masculina.
De acordo com Araujo (2009), cresce nas estatísticas a violência, os maus tratos e a negligência na velhice que parte de um relacionamento que haja uma expectativa de confiança, que cause danos ou angústia a pessoa mais velha. 
Segundo Hudson (1999), essa violência ocorre desde os primórdios da humanidade, variando conforme a sociedade estudada.
De acordo com MINAYO (2005), as manifestações culturais e simbólicas desse desejo de se liberar dos mais velhos se diferenciam no tempo, por classes, por etnias e por gênero. No caso brasileiro, os maus-tratos e abusos são os mais variados, eles vão desde os castigos em cárcere privado, abandono material, apropriação indébita de bens, pertences e objetos, tomada de suas residências, coações, ameaças e mortes.
MINAYO (2005) afirma que a vulnerabilidade própria da idade e do lugar social que ocupam torna os pobres e miseráveis as maiores vítimas da violência. Estabelecendo- se assim algumas categorias e tipologias para designar as várias formas de violências mais praticadas contra a população idosa: 
“Abuso físico, maus tratos físicos ou violência física são expressões que se referem ao uso da força física para compelir os idosos a fazerem o que não desejam, para feri-los, provocar-lhes dor, incapacidade ou morte.
Abuso psicológico, violência psicológica ou maus tratos psicológicos correspondem a agressões verbais ou gestuais com o objetivo de aterrorizar os idosos, humilhá-los, restringir sua liberdade ou isolá-los do convívio social.
Abuso sexual, violência sexual são termos que se referem ao ato ou jogo sexual de caráter homo ou hetero-relacional, utilizando pessoas idosas. Esses abusos visam a obter excitação, relação sexual ou práticas eróticas por meio de aliciamento,violência física ou ameaças.
Abandono é uma forma de violência que se manifesta pela ausência ou deserção dos responsáveis governamentais, institucionais ou familiares de prestarem socorro a uma pessoa idosa que necessite de proteção.
Negligência refere-se à recusa ou à omissão de cuidados devidos e necessários aos idosos, por parte dos responsáveis familiares ou institucionais. A negligência é uma das formas de violência contra os idosos mais presente no país. Ela se manifesta, frequentemente, associada a outros abusos que geram lesões e traumas físicos, emocionais e sociais, em particular, para as que se encontram em situação de múltipla dependência ou incapacidade.
Abuso financeiro e econômico consiste na exploração imprópria ou ilegal dos idosos ou ao uso não consentido por eles de seus recursos financeiros e patrimoniais”.
A afirmação de Meira (2007) é que os fatores de risco de violência contra idosos relacionam-se a: ciclos recorrentes de violência familiar; presença de transtornos mentais e dependência química em membros da família; alta dependência do idoso dos cuidados de outrem; problemas socioeconômicos familiares; estresse ou fadiga do familiar cuidador; isolamento social e idade mais avançada do idoso; inexistência de apoio à família. Todos esses fatores propiciam situações que deixam as pessoas idosas vulneráveis a uma das formas de violência intrafamiliar.
Dentre esses fatores elencados, vamos estudar os casos de violência gerada por pelo estresse ou fadiga do familiar cuidador.
Rodrigues (2006) relata que no âmbito familiar existem ajustes para atender as necessidades dos dependentes, no caso deste ser um idoso sabe-se que progressivamente vai perdendo suas capacidades e com o agravamento de algumas doenças vai tornando a necessidade de cuidados cada vez mais intensa sobrecarregando assim o seu cuidador que termina por assumir responsabilidades que vão muito além de suas condições técnicas e emocionais extrapolando por vezes a assistência nas tarefas domésticas e partindo para situações que requerem mais tempo e dedicação como cuidar do asseio, fazer companhia, dar apoio afetivo, promover o transporte e acompanhamento a diversos lugares, cuidar da medicação e auxiliar no caso de doença.
Estudos mostram que a maioria dos cuidadores são mulheres, o que é algo percebido como um prolongamento do papel de mãe. Quase sempre são filhas ou noras e, também já estão na meia idade ou são idosas jovens. A maioria dedica muitas horas do seu dia para o cuidado de seu familiar, poucas tem revezamento com outra pessoa nessa função de cuidar, e por isso muitas sentem-se deprimidas e estressadas.
Rodrigues (2006) ainda afirma que dispensar cuidado a alguém que esteja doente ou dependente envolve esforço mental, físico e psicológico causado pelas atividades de cuidado, aliado às atividades e preocupações diárias normais e também às próprias limitações ou incapacidades do cuidador, tornando a vida em si mais penosa. 
Na fala de Rodrigues (2006), percebe-se que na maioria dos casos a “eleição” do cuidador geralmente obedece a normas sociais de parentesco, gênero e idade como fatores primários, e coabitação, condições financeiras, disposição de tempo para o cuidado como fatores secundários, em muitos os casos há uma imposição a essa função que ainda se agrava ao fato de ser um único e que se expõe a períodos prolongados de cuidados, inclusive coabitando com o idoso, gerando fadiga e estresse aumentando o risco de atos de agressão. Cuidar de pessoas idosas é estressante e geralmente leva a problemas emocionais, físicos, interpessoais e ocupacionais. Existe correlação significativa entre a qualidade de vida do cuidador e a incapacidade funcional do paciente, um idoso que depende demasiadamente dos cuidados de outrem estão expostos a possível negligência de cuidados visto que há sobrecarga de tarefas do cuidador. 
De acordo com Meira (2007), ainda existem alguns comportamentos dos idosos que somados aos diversos fatores estressantes tornam a vida do cuidador ainda mais difícil tornando a possibilidade de uma agressão ainda maior. São exemplos disso: 
O idoso que apresenta comportamentos repetitivos e que dificultam a realização de tarefas diárias pelo cuidador;
O idoso que insiste em executar sozinho atividade para a qual precisam de ajuda e supervisão;
O idoso que retira equipamentos necessários para manutenção do cuidado de saúde;
O idoso que insiste em continuar usando bebida alcoólica.
Meira (2007) também adverte que o isolamento social do cuidador que se caracteriza pela escassez qualitativa de relacionamentos com diferentes pessoas, assim como o isolamento social pela restrição do convívio social caracterizado pelo abandono de atividades extradomiciliares também pode agravar o estresse 
Segundo Meira (2007), quando o familiar cuidador adoece e vê-se limitado em sua capacidade de exercer a tarefa de cuidar do idoso, experimentando também algum grau de dependência para com o seu próprio cuidado pode se ocorrer à negligência não intencional de cuidados do idoso, como protelar o atendimento por absoluta falta de condições para fazê-lo sem sofrimento.
Com isso, a linha divisória entre a dificuldade de cuidar do idoso e a violência torna-se frágil e tênue, principalmente se forem considerados o abuso psicológico e a negligência, mostrando a necessidade de delimitação clara de tais condições, conforme reforça Herrera (2004).
Nos casos de violência que foram denunciadas, observou-se que 90% delas tem como responsáveis familiares próximos, como os filhos, fazendo muitas vezes, com que os idosos, embora conhecedores de seus direitos, retirassem a queixa para autoproteção ou proteção da família.
Embora as leis existam, ainda há muito que se elaborar sobre a violência contra a pessoa idosa, pois considerando que, na maioria das vezes, os agressores são os elementos familiares, pode ser muito angustiante para o idoso denunciá-los
Assim, conforme Chaves e Costa (2005) os direitos dos idosos têm como proteção o Poder Público que organiza e faz a gestão das políticas de atendimento ao idoso em seus órgãos defendendo e garantindo a proteção dos mesmos. Ressalta-se, porém, que em se tratando de violência doméstica, se faz necessário criar políticas públicas, onde se menciona a necessidade de se implantar e efetivar diretrizes que assegurem no âmbito social e familiar os direitos dos idosos para amenizar a violência contra os mesmos que aumenta constantemente em todo o país.
2. METODOLOGIA
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Concluímos que a violência contra o idoso é um fato que acontece com maior frequência do que ouvimos falar, a própria situação do idoso ser dependente do agressor faz com que essa realidade fique na maioria das vezes entre quatro paredes, ora por medo do abandono, ora pela incapacidade de procurar ajuda, ora pelo medo de sofrer represálias.
Em nossa pesquisa percebemos que são diversos os fatores que podem levar a agressão do idoso, mas a mais costumeira acontece por familiares que estão cansados e estressados com a tarefa de cuidadores, que, em todos os casos analisados, se acumula com outros afazeres.
Constatamos que em muitos casos a agressão não é física, mas sim emocional, e outras vezes até por negligência não intencional do cuidador, também observamos que existem agressores, num número pequeno, que sentem remorso pelos mal tratos principalmente quando estes estão no campo emocional, em que atitudes e palavras feriram o idoso e foram proferidas em momento de grande estresse.
Percebemos que a falta de planejamento para essa etapa da vida também acaba se refletindo nesses mal tratos pois o idoso acaba sendo um fardo para a família que muitas vezes não dispõe de recursos que propiciem melhor qualidade de vida.
Este é um conflito que tende a alcançar a cada dia uma parcela maior da população e infelizmente não vemos medidas oficiais do governo sobre essa questão, nem em caráter educacional ou informativo, também não vemos na sociedade uma discussão ou movimentaçãosobre o tema. Sentimos que o crescimento da expectativa de vida é inversamente proporcional as ações de bem-estar a essa população que a cada dia está mais velha.
Entendemos que se não houver uma ação pontual da sociedade e do governo, viveremos sérias dificuldades na próxima década, visto que segundo Chaimowicz (1997) projeções estatísticas apontam que, em 2025, o Brasil apresentará a sexta maior população de idosos do mundo. 
A necessidade do Estado em dividir com a família os cuidados do idoso é latente, políticas que garantam o amparo e a saúde ao idoso são fundamentais. Assim como existem creches para as crianças mais centros de convivência de idosos precisam ser criados.
Além disso, as famílias que optam por ficar com seu idoso e dispensam a ele seus cuidados precisariam contar com o apoio público e privado para que obtenham facilidades em suas tarefas, tais como: médicos, exames e entrega de medicamentos à domicilio, transporte público disponível e adequado às necessidades do idoso, e outros serviços que pudessem facilitar os cuidados no lar sem sobrecarregar o cuidador.
Podemos citar um bom exemplo do governo de Fortaleza na criação do Centro Integrado de Atenção e Prevenção à Violência Contra Idosos (CIAPREVI), que dentre as suas atribuições tem um trabalho voltado aos familiares, objetivando trazer a reflexão o familiar agressor sobre a importância da dignidade humana que a pessoa idosa merece ter, assim como também aprofundar na reflexão do papel da família e na divisão de atribuições para minimizar o estresse.
Segundo MINAYO (2005), amar, respeitar e contar com os idosos é requisito imprescindível de uma sociedade inclusiva e que respeita a experiência de sua sabedoria acumulada.
REFERÊNCIAS
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ARAUJO (2009), Ludgleydson Fernandes de; LOBO FILHO, Jorgeano Gregório. Análise psicossocial da violência contra idosos. Psicol. Reflex. Crit., Porto Alegre, v. 22, n. 1, p. 153-160, 2009.   Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-79722009000100020&lng=en&nrm=iso>. Acessado em 26 mar.  2017.  http://dx.doi.org/10.1590/S0102-79722009000100020.
MEIRA (2007), Edméia Campos; GONÇALVES, Lucia Hisako Takase; Xavier, Jacilene Oliveira. Relatos orais de cuidadores de idosos doentes e fragilizados acerca dos fatores de risco para a violência intrafamiliar. Revista Ciência, Cuidado e Saúde. 2007 abr./jun; 6 (2): 171-80.
MINAYO, Maria Cecília de Souza. Violência contra idosos: o avesso de respeito à experiência e à sabedoria. In: Violência contra idosos: o avesso de respeito à experiência e à sabedoria. Secretaria Especial dos Direitos Humanos, 2005.
ABATH, Marcella de Brito; LEAL, Márcia Carréra Campos; MELO FILHO, Djalma Agripino de. Fatores associados à violência doméstica contra a pessoa idosa. Rev. bras. geriatr. gerontol.,  Rio de Janeiro ,  v. 15, n. 2, p. 305-314,    2012 .   Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-98232012000200013&lng=en&nrm=iso>. Acessado em  02  Abril  2017.  http://dx.doi.org/10.1590/S1809-98232012000200013.
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CHAVES, P. G. S; COSTA, P. L. Violência doméstica contra o idoso também é assunto de polícia. Revista Brasileira de Ciências Criminais, Pará, v.13, n. 53, p. 344-356. mar/abr. 2005.

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