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Atividade 5

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ATIVIDADE 5 – TEORIA DAS FINANÇAS PÚBLICAS
Exercícios da Apostila
1. Diferencie, com exemplos, os conceitos de bem público puro e de bem privado puro.
Bem público puro – é aquele em que não há rivalidade e onde o custo de exclusão é alto, ou seja, quando ele não é exclusivo. O que quer dizer que se uma unidade desse bem ou serviço é fornecido a um agente, isso não impede outro de consumi-lo.
Exemplos: Defesa Nacional, a iluminação pública, segurança pública e ruas e avenidas, etc.
Bem privado puro – é ao contrário, aquele em que há rivalidade, ou seja, à medida que um agente aumenta as suas aquisições, a disponibilidade dele diminui no mercado, e onde existe exclusão, o que significa que para usufrui-lo tem-se que pagar por ele, sendo excluídos aqueles que não querem ou não podem faze- lo.
Exemplos: Roupas, sapatos, alimentos atendimentos medico e etc.
2. As rodovias são um tipo de infraestrutura de transporte. A construção e a manutenção de rodovias, às vezes, é feita pelo Estado e, às vezes, pelo setor privado. Classifique os serviços de rodovias com base nos conceitos de rivalidade, de exclusividade e de externalidade. A partir dessa classificação, tente explicar a variedade de arranjos institucionais para a provisão desse serviço.
As rodovias são não rivais, e podem ser exclusivas ou não, dependendo do seu arranjo. Se uma Rodovia é construída e mantida pelo Estado, sem concessão, ela possui livre circulação não sendo exclusiva, já que todos tem acesso e podem trafegar por ela. Porem se a rodovia sofre concessão, ou é administrada por uma empresa privada, que passa a cobrar taxas e pedágio dos veículos que lá trafegam, essa rodovia passa a ser exclusiva, ou seja, estão excluídas aquelas pessoas que não querem ou não podem pagar serviço. Quantos a externalidade, as rodovias também podem representar externalidades positivas, já que elas facilitam o acesso a outras localidades, trazem benefícios econômicos entre outros. Sendo assim, as rodovias podem ter diversas configurações, o que possibilita está variedade de classificações e de situações que presenciamos no dia a dia.
3. Contraste as explicações de Wagner e de Peacock e Wiseman sobre a crescente participação do setor público na economia.
Para Wagner o desenvolvimento industrial provoca um aumento da participação das despesas públicas na renda nacional, ou seja, quando a renda média de um pais cresce, a demanda de serviços públicos cresce mais rápido ainda. Essa maior renda traz consigo a demanda de serviços mais sofisticados e complexos. Por esse motivo, o Estado aumentaria sua participação na economia.
Para Peacock e Wisseman a crescente demanda por gastos públicos tem restrições política e econômica. As pessoas querem os benéficos dos gastos públicos, mas resistem ao correspondente aumento de carga tributária. Porém, em situações excepcionais, a população toleraria aumentos da carga tributária.
Exercícios do livro de Giambiagi 
1 - Explique porque a estabilização econômica pode ser considerada como um “bem público” 
Em momentos de descontrole das finanças nacionais, podem ocorrer desestímulos aos investimentos e dificuldades na dinâmica comercial do país, o que provoca graves limitações ao crescimento e desenvolvimento econômico nacional. Portanto a estabilização econômica promovida pelo governo pode ser considerada um bem público, pois, ela é um bem não exclusivo, pois todos têm acesso e não rival já que sua utilização não impede o uso por outro indivíduo.
2 – Apresente um caso em que há um conflito entre os objetivos de neutralidade e progressividade da política tributária, usando um exemplo de um imposto sobre o valor adicionado.
Usando o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) este imposto incide sobre o valor adicionado e possui contradição entre os objetivos de neutralidade e progressividade. Dessa forma influi na maneira em que é cobrado, pois, sua incidência sobre produtos de grande essencialidade podem limitar o objetivo da progressividade visto que tais produtos representam maior fatia da renda de indivíduos pobres do que para indivíduos com maior poder aquisitivo. Entretanto, caso o imposto seja direcionado (elevado) à produtos não essenciais este - o imposto - tende a reduzir seu consumo dado que suas elasticidades preço da demanda são consideravelmente mais elásticas, consequentemente quaisquer elevações em seus preços tendem a reduzir significativamente seu consumo.
3 – Explique por que a existência de uma tributação sobre a movimentação financeira, como a que foi adotada no Brasil na década de 1990 – CPMF - revela um conflito entre os objetivos de aumentar a arrecadação, de um lado; e de melhorar a eficiência do sistema econômico, do outro.
A CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentações Financeiras) extinta em 2007 impunha ao governo um dilema, pois apesar da necessidade de financiamento por parte deste, a retirada de recursos do sistema financeiro implicava em limitações as operações diminuindo a quantidade de recursos disponíveis para empréstimos e outros financiamentos.
4 - Suponha uma alíquota tributária de 50%, incidente sobre um produto que agrega valor a matérias primas, sem o uso de outros produtos que tenham passado previamente por algum processo de transformação. O valor agregado por unidade de produto é R$100,00. Qual é o preço do produto quando o imposto é calculado.
A) Quando for calculado o imposto “por dentro” o valor unitário do produto será de R$200,00.
B) Quanto o imposto for calculado “por fora” o valor unitário será de R$150,00.
5 - Qual das seguintes informações é verdadeira, na economia brasileira?
A) (F) O peso do governo na economia é de quase 50% do PIB.
B) (F) O número de declarantes do imposto de renda da pessoa física é de aproximadamente de 25 milhões de pessoas.
C) (V) O número de pessoas que recebem benefícios de INSS é de mais de 15 milhões.
D) (F) O governo federal emprega mais gente do que todos os estados somados.
6 - Que relação existe, em sua opinião, entre o crescimento econômico e o coeficiente receita do imposto de renda da pessoa física/PIB?
Podemos notar que estes dois fatores (receita do imposto de renda e PIB) estão diretamente relacionados, ou seja, o crescimento econômico aumenta necessariamente o nível de renda, e consequentemente eleva o coeficiente rec. do imposto de renda da pessoa física/PIB.
7 - Para entender melhor o exercício anterior, suponha a existência da seguinte tabela de imposto de renda da pessoa física. Considere a existência de um indivíduo que tem um salário de R$6.250,00.
A) Quanto paga este indivíduo de imposto de renda, em R$?
32/100 = 0,32 x 6.250,00 = 2.000
Esse indivíduo paga R$ 2.000,00 de imposto de renda sob o seu salário.
B) Qual é o aumento, em % do valor do imposto de renda desse indivíduo, se a sua renda aumenta em 10%?
10/100= 0,10 x 6.250,00 = 625 +6.250 = 6.875
Se a sua renda aumentar 10% ele passará a receber R$ 6.875,00 por mês e ele continuará pagando 32% de imposto e renda.
8 – Como você explica a seguinte frase “Um imposto sobre o consumo de um bem de uso massivo é intrinsecamente regressivo?”.
Isto é evidente, pois, bens de uso massivo tendem a estar relacionados ao consumo diário que atendem necessidades básicas, e consequentemente ocupam a maior parte da renda de indivíduos com poder aquisitivo restrito. Portanto, impostos sobre bens de consumo massivo tendem a onerar de maneira proporcionalmente desigual, pobres e ricos, ou seja, o imposto não satisfaz seu objetivo de ser progressivo.
9 – Mencione quais as tendências que explicaram, historicamente, o aumento da participação de gasto público no PIB, nos países avançados.
Necessidades de ampliar a distribuição de renda e ainda aplicar políticas que tem por objetivo estender a um maior número de habitantes do país os aparelhos públicos como saúde, educação e previdência tendem a onerar cada vez mais o estado. Em contra partida é necessária atenção em relação à inflação que assombra continuadamente aos policymakers tendo em vista que é de fundamental importância a qualquer nação que pretenda ser desenvolvida a manutenção da estabilidade econômica.
10 - O que vem à sua memória, imediatamente, quando você ouve ou lê uma frase como a seguinte: “Paradoxalmente, para aumentar a receita precisamos diminuir as alíquotas”? Como entenderia a seguinte afirmação: “Tudo depende da elasticidade da evasão ao aumento das alíquotas”.
Tanto a primeira quanto a segunda afirmação tratam de faces de um mesmo assunto. A primeira destaca a importância da redução das alíquotas, visando desonerar em boa medida os empresários possibilitando - em tese - a elevação dos salários e barateamento dos custos de produção, consequentemente tornaria o produto nacional mais competitivo no mercado. Esta medida traria o crescimento econômico reduzindo a interferência do estado na economia. A segunda afirmação trata da elasticidade da evasão ao aumento das alíquotas, Isto é, o estado deve ponderar se é melhor o aumento das alíquotas e correr o risco de perder arrecadação com a sonegação ou reduzir as alíquotas esperando que possa ampliar o número de contribuintes e com isso o valor arrecadado.

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