Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
QUESTÃO 1 Deve-se considerar com todo cuidado o problema do conteúdo da educação a ser desenvolvido no âmbito de todo o sistema. Conforme os documentos legais, a começar pela Constituição Federal e LDB, a educação tem por finalidade o pleno desenvolvimento da pessoa, o preparo para o exercício da cidadania e a qualificação para o trabalho. Levando-se em conta que esses fins se referem indistintamente a todos os membros da sociedade brasileira considerados individualmente, podemos interpretar, com Gramsci (1975), que o objetivo da educação é conduzir cada indivíduo até a condição de ser capaz de dirigir e controlar quem dirige. Fica claro que tal objetivo não poderá ser atingido com currículos que pretendam conferir competências para a realização das tarefas rotineiras demandadas pela estrutura ocupacional, concentrando-se apenas na qualificação profissional e secundarizando o desenvolvimento da pessoa e o preparo para a cidadania. Diferentemente dessa tendência dominante, a organização curricular dos vários níveis e modalidades de ensino deverá tomar como referência a forma de organização da sociedade atual, assegurando sua plena compreensão por parte dos educandos. Isso significa que se deve promover a abertura da caixa-preta da chamada “sociedade do conhecimento”. A educação a ser ministrada deverá garantir a todos o acesso aos fundamentos e pressupostos que tornaram possível a revolução microeletrônica, que é a base tanto dos processos de automação que operam no sistema produtivo como das tecnologias da informação que se movem nos ambientes virtuais da comunicação eletrônica. SAVIANI, Dermeval. Organização da educação nacional: Sistema e Conselho Nacional de Educação, Plano e Fórum Nacional de Educação. Educação & Sociedade, Campinas, v. 31, n. 112, p. 769-787, jul./set. 2010. Sobre prescrições curriculares nas modalidades de Educação Básica, analise as afirmativas a seguir. I. A matriz curricular da Escola de Tempo Integral, tanto no ciclo I (1º ao 4º anos) como no ciclo II (5º ao 9º anos), pressupõe que o desenvolvimento das oficinas curriculares é embasado em disciplinas que serão ministradas por professores de acordo com a especificidade pedagógica de cada uma, contando com metodologias, estratégias e recursos didático-tecnológicos diferenciados para o desenvolvimento dessas atividades. II. Os currículos do ensino fundamental e médio não devem ter uma base nacional comum, a ser complementada, em cada sistema de ensino e estabelecimento escolar, por uma parte diversificada, exigida pelas características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e da clientela. III. Os conteúdos curriculares da Educação Básica observarão, ainda, as seguintes diretrizes: I – a difusão de valores fundamentais ao interesse social, aos direitos e deveres dos cidadãos, de respeito ao bem comum e à ordem democrática; II – consideração das condições de escolaridade dos alunos em cada estabelecimento; III – orientação para o trabalho; IV – promoção do desporto educacional e apoio às práticas desportivas não formais. IV. A partir das reorientações emanadas pela LDBEN 9.394/96, as concepções de currículo passaram a ter como objetivo a construção de propostas curriculares centradas no desenvolvimento das competências cognitivas, motoras e comportamentais, exigências do novo estágio de capitalismo, a globalização da economia. É correto o que se afirma em II, III e IV, apenas. I, III e IV, apenas. I, II e III, apenas. I, II e IV, apenas. I, II, III e IV. QUESTÃO 2 O direito à Educação integra o conjunto dos direitos sociais. Estes, por sua vez, constituem uma das diferentes gerações ou dimensões1 dos direitos fundamentais da pessoa humana. Falar em dívida educacional pública significa duas coisas: primeiro, que a Educação se transformou num serviço público; segundo, que o Estado deixou de assegurar a determinadas pessoas ou grupos de pessoas o serviço público chamado Educação. É a conjunção dessas duas condições — a Educação entendida como serviço público e a não universalização ainda desse serviço — que coloca o Estado na condição de devedor e o cidadão na de credor de escolarização. Por escolarização, se deve entender não só o acesso, mas também a continuidade bem-sucedida na escola. Com base no direito à educação, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas. I. Sobre o direito à Educação na Constituição de 1988., esta elevou o direito à Educação de seu caráter meramente declaratório e programático à condição de direito público subjetivo. PORQUE II. Ficou superada a perplexidade de não se poder aplicar a lei sob a alegação de falta de regulamentação, uma vez que, a regulamentação existe, porém, não nas normas que regem os sistemas de ensino, e sim no diploma legal que regulamenta os demais direitos da criança e do adolescente, isto é, no Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei federal n. 8069, de 13 de julho de 1990). A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta. a) b) c) d) e) DISCIPLINA: Avaliação Proficiência_Pedagogia As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não justifica a I. As asserções I e II são proposições verdadeiras e a II justifica a I. A asserção I é uma proposição verdadeira e a II, falsa. A asserção I é uma proposição falsa e a II, verdadeira. As asserções I e II são proposições falsas. QUESTÃO 3 Desde 1990, um caminho “novo” para a formação do Pedagogo vem sendo discutida. Em 2006 acirra-se a preocupação, pois evidencia-se pontualmente que caberá ao Pedagogo o atendimento, organização, planejamento, supervisão, acompanhamento, avaliação e gestão dos processos educacionais em espaços escolares e não- escolares. De 1990 a 2006 os Projetos Políticos Pedagógicos de Formação em Pedagogia adequaram-se para atender à solicitação advinda tanto das demandas sociais quanto das legislações. Muito do que se tem atualmente, na formação ofertada pelas Instituições de Ensino Superior, é resultado de ações fragmentadas, uma “colcha de retalhos”. Não existindo, na maioria das vezes, um eixo norteador e nem mesmo uma concepção que assegure a crítica articulada a uma visão unitária. A intencionalidade das práticas educativas, realizadas quer na escola, quer em outros espaços educativos, deve ser elaborada no coletivo, pelos educadores, e mediatizadas pela reflexão científica, emancipatória e crítica de profissionais formados para esse fim (os pedagogos). A pedagogia deve ter como um dos focos essenciais de seu trabalho o fazer educacional não só das escolas e de seus professores, mas das diversas instituições com possibilidades educativas. Disponível em: <http://www.periodicos.ufpb.br/index.php/rec/article/viewFil e/rec.v10i2.35144/18297>. Acesso em: 09 fev. 2019. A partir desse contexto, analise as afirmativas a seguir. I. Entre as características do espaço pedagógico, estão ser intencional, organizado, planejado, objetivado, pensado e avaliado. II. É preciso transformar o modo de conceber a Pedagogia, acrescentando outros espaços educativos ao ambiente escolar. III. A escola promove a educação e humaniza o homem em variados espaços educacionais. IV. A escola é parte de um todo, mas não é a única responsável pela educação do homem. V. Não existem outros espaços que educam e que humanizam, somente a escola. É correto o que se afirma em I, II, III e IV, apenas. I, II, III, IV e V. III e IV, apenas. I, II e III, apenas. I, III e V, apenas. QUESTÃO 4 A avaliação tem sido considerada o ponto culminante do processo de ensino e aprendizagem. E isso ocorre porque se distorce o sentido da formação, tratando-se a avaliação como fim e não como meio. A necessidade de se repensarem os processos avaliativos se impõe em todas as modalidades de ensino, mas, no caso específico do aluno da EJA, reveste-se de significados um pouco diferentes, sobretudo quando consideramosas razões que um dia levaram esses alunos a se afastarem da escola. Por estar-se diante de um sujeito cuja confiança na sua capacidade de ser bem-sucedido nas tarefas escolares pode ter sido abalada, será preciso não apenas repensar os objetivos da avaliação, como trabalhar junto aos alunos para que construam outro tipo de relação com esse instrumento pedagógico. A avaliação não pode ser instrumento punitivo, que oferece ao aluno a sensação de impotência e de diminuição perante o outro. Deve ser integrada ao processo e, aqui, cabe ao professor conduzir suas aulas de maneira a desconstruir o paradigma da avaliação estática e familiarizar os seus discentes com a avaliação integradora, com capacidade de localizar onde devem melhorar, se esforçar mais e colaborar com o professor na busca de novas estratégias. ANTONIO SALEH AMADO, Luiz. A organização curricular e a avaliação da aprendizagem como dispositivos pedagógicos: uma experiência em EJA. Psicol. rev. (Belo Horizonte), Belo Horizonte , v. 22, n. 3, p. 542-557, dez. 2016 . Com base na importância da avaliação no processo educativo e a Avaliação na Educação de Jovens e Adultos avalie as seguintes asserções e a relação entre elas. I. A avaliação da aprendizagem na Educação de Jovens e Adultos pode ser encarada como "dispositivo pedagógico". PORQUE II. Sua presença nos espaços institucionais da educação permite colocar em discussão as relações e as práticas instituídas, favorecendo o surgimento de estratégias educacionais implicadas com a transformação dessas relações. Além disso, a análise de seus efeitos, funcionamento, etc., ajudam a problematizar a produção de subjetividades na sociedade atual. A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta. As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não justifica a I. As asserções I e II são proposições verdadeiras e a II justifica a I. A asserção I é uma proposição verdadeira e a II, falsa. A asserção I é uma proposição falsa e a II, verdadeira. As asserções I e II são proposições falsas. a) b) c) d) e) a) b) c) d) e) a) b) c) d) e) QUESTÃO 5 Para pensar nos problemas-limite da prática pedagógica, importa dedicar especial atenção à forma pela qual a prática discursiva cidadã pretende alcançar os seus propósitos educativos, e à maneira pela qual explica e justifica os fracassos que experimenta. Não se trata de perguntar pela melhor forma de alcançar os objetivos educacionais, ainda que não se destitua de importância essa tarefa – pois sua relevância é reconhecível, embora não seja a única forma possível de se fazer perguntas –, mas pela forma como tal discurso enuncia a pretensão de alcançá-los. Importa perguntar pelas pretensões da escola, à medida que são delas que advêm as frustrações e os insucessos que experimenta. UBERTI, L. Intencionalidade educativa. Educação e Realidade. Porto Alegre, v. 38, n. 4, p. 1223-1242, out./dez. 2013. Sobre a importância da intencionalidade da prática educativa nos anos iniciais do Ensino Fundamental, analise as afirmativas a seguir. I. O discurso educacional propõe intervenções no que vê como diferentes momentos de aprendizagem dos alunos para, posteriormente, dizer se esses alunos alcançaram, ou não, um determinado estado anteriormente almejado. II. É como se existisse uma relação de correspondência entre o que é projetado, o que se faz de intervenções e o que acontece, o que se passa com os alunos. É como se fosse possível afirmar que o que se vê nesses alunos (o que eles fazem ou deixam de fazer) corresponde, exatamente, ao que se diz deles (o que entendemos que eles fazem ou deixam de fazer). É a intencionalidade educativa que faz essa correspondência. III. A crítica à intencionalidade remete à problemática relação entre as palavras e as coisas, a qual é parte da crítica ao pensamento da representação. IV. A crítica ao pensamento da representação fundamenta- se na impossibilidade de a linguagem representar os objetos do mundo visível. É correto o que se afirma em II, III e IV, apenas. I, III e IV, apenas. I, II e III, apenas. I, II e IV, apenas. I, II, III e IV. QUESTÃO 6 A pedagogia não vive apenas de metodologia de ensino, ela é riquíssima em instrumentos de investigação científica que visam compreender os processos de ensino aprendizagem em cada contexto e tipo de aplicação, e, é ela que abre caminhos para sustentar os novos desafios encontrados na sociedade pós-moderna. O pedagogo é o profissional com formação mais abrangente, voltado para o desenvolvimento do ser humano como um todo, e por conseguinte um mediador e incentivador de uma educação continuada para garantia de um saber efetivo. Sendo assim, o pedagogo atuando nos espaços educacionais formais e não-formais será uma peça importante no crescimento e desenvolvimento de todos, pois sua função é de mediar, dinamizar e estimular o desenvolvimento do potencial humano. Em virtude de um cenário pós-moderno bastante turbulento e complexo, a diversificação das atividades educativas também se faz presente e não poderia deixar de afetar a Pedagogia, uma vez que esta é tomada como teoria e prática da educação. Pensando nos conflitos que a contemporaneidade proporciona, de que forma o pedagogo pode atuar para que seja alicerce para construção do saber? O pedagogo contemporâneo deve estar atento as oportunidade de aplicação de todo seu conhecimento teórico estudado na Universidade, para que tenha sempre bons autores de prontidão como fonte de exemplificação. O pedagogo contemporâneo deve estar atento a todas às oportunidades de aplicação de sua experiência e entender claramente quais são as competências e habilidades que deverão ser desenvolvidas dentro das diferentes organizações em que vier a atuar. O pedagogo contemporâneo deve prestar bastante atenção aos sinais que seu aluno lhe proporciona no sentido de perceber qual assunto os mais interessa para que assim o objetivo seja sempre alcançado de forma significativa e descontraída. O pedagogo contemporâneo deve estar sempre prestando atenção ao que os jornais, revistas e televisões tem comentado acerca do mundo educacional, para que possa sempre manter seu aluno bem informado dos principais acontecimentos do mundo. O pedagogo contemporâneo deve buscar sempre por novas oportunidades que amplifique sua área de conhecimento, ou seja, mudar do campo educacional para o empresarial é fundamental para sua formação pessoal e profissional. a) b) c) d) e) a) b) c) d) e) QUESTÃO 7 Didática consiste na análise e desenvolvimento de técnicas e métodos que podem ser utilizados para ensinar determinado conteúdo para um indivíduo ou um grupo. A didática faz parte da ciência pedagógica, sendo responsável por estudar os processos de aprendizagem e ensino. A didática geral estuda todos os princípios que são comuns entre todos os tipos de ensino e para qualquer tipo de aluno. A didática especial, por outro lado, analisa as problemáticas específicas do ensino que cada disciplina pode apresentar, assim como possíveis meios para resolvê-los. Em suma, a didática é o modo como o professor ensina determinado conteúdo para os discentes, garantindo, através de estratégias, a construção do conhecimento. PIMENTA, S.G. Pedagogia, ciência da educação? São Paulo: Cortez, 1996. A didática não deve ser interpretada como uma prática tecnicista pois é modeladora do comportamento humano através de técnicas específicas, onde os procedimentos e técnicas preparam para a transmissão e recepção de informações. o objetivo desta é também desenvolver um pensamento crítico nos formadores, que devem analisar as técnicas e estratégias utilizadas de modo a reformula-las ou questioná-las, quando for o caso. a aprendizagem é baseada no desempenho (aprender- fazendo), onde o professor é o técnico e responsável pela eficiência do ensino. oensino não se centra no professor e nem no aluno, mas nos objetivos e nas técnicas de ensino que garantem o alcance dos mesmos. a educação escolar possui a função de preparar o indivíduo à sociedade, tornando-o capaz e útil. QUESTÃO 8 O contexto histórico de elaboração, aprovação e implementação das leis educacionais brasileiras é marcado por processos tensos e intensos, de tentativas de construção de consensos, em meio a muitos mecanismos coercitivos. Os projetos de lei, planos de governo, leis e decretos, impulsionados por manifestos e conferências, revelam as lutas travadas entre sociedade política e sociedade civil, bem como no interior de cada uma delas. Disputas permanentes, nesses processos, giram em torno dos interesses públicos e privados, bem como das defesas pela desresponsabilização do Estado para com a educação, pela via dos mecanismos de descentralização versus centralização, por fim, da explicitação de concepções inconciliáveis de educação: de um lado a perspectiva emancipatória e de formação humana integral; de outro a visão de uma educação que serve aos interesses do mercado. A partir desse contexto, analise as asserções a seguir e a relação proposta entre elas. I. A institucionalização de leis como a Lei de Diretrizes e Bases da Educação, de canais de financiamento como o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de parâmetros de avaliação, como SINAES - Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior são fundamentais, a nível estrutural, para o desenvolvimento da educação. PORQUE II. É com estes instrumentos que se consolidam políticas públicas e delimitam parcialmente o papel do Estado, suas obrigações, lógicas de intervenção e articulação da sociedade, eximindo-o de participação um desenvolvimento humano sustentável. A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta. As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I. As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I. A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. As asserções I e II são proposições falsas. QUESTÃO 9 Compreendemos o PPP (Projeto Político Pedagógico) como ação coletiva, consciente e organizada com vistas à configuração da singularidade e da particularidade da instituição educativa. Nessa perspectiva, o PPP supera a visão burocrática de “documento programático”, e os diferentes segmentos da instituição educativa são desafiados a problematizar e compreender as questões postas pela prática pedagógica. Para a autora, o PPP é um meio de engajamento coletivo para integrar ações dispersas, criar sinergias no sentido de buscar soluções alternativas para diferentes momentos do trabalho pedagógico-administrativo, desenvolver o sentimento de pertença, mobilizar os protagonistas para a explicitação de objetivos comuns definindo o norte das ações a serem desencadeadas, fortalecer a construção de uma coerência comum, mas indispensável, para que a ação coletiva produza seus efeitos. RODRIGUES, Armindo José. A organização e gestão do processo ensino-aprendizagem no 1º ciclo do ensino fundamental. Rev. bras. educ. espec., Marília , v. 11, n. 3, p. 429-444, Dec. 2005 . Sobre o PPP e a gestão da aprendizagem, analise as afirmativas a seguir. a) b) c) d) e) a) b) c) d) e) I. Os modelos de organização e gestão da aprendizagem têm um grande impacto na planificação e implementação das atividades académicas e na qualidade e diferenciação dos percursos de aprendizagem dos alunos. II. O ensino tem duas dimensões fundamentais, de que derivam as duas tarefas principais da atividade do professor: as funções relativas à gestão da classe e o ensino dos conteúdos dos programas baseado em motivar os alunos, selecionar e organizar os recursos, avaliar as aprendizagens, os quais devem ser contemplados no PPP. III. A gestão da aprendizagem deve iniciar-se com uma planificação cuidada, logo no início do ano letivo, com vista à antecipação e prevenção dos problemas. IV. O conceito de gestão da aprendizagem abarca todos os aspectos da ação do professor dentro da sala de aula, desde a organização do contexto e do ambiente de aprendizagem até à antecipação, regulação e supervisão de todo o processo de transmissão de conhecimentos, incluindo, por conseguinte, o domínio que atualmente costuma designar-se por gestão curricular, constante do PPP. É correto o que se afirma em II, III e IV, apenas. I, III e IV, apenas. I, II e III, apenas. I, II e IV, apenas. I, II, III e IV. QUESTÃO 10 Os cursos de licenciatura resultaram fortemente marcados pelos conteúdos culturais-cognitivos, relegando o aspecto pedagógico-didático a um apêndice de menor importância. O curso de pedagogia, à semelhança do que ocorreu com os cursos normais, foi marcado por uma tensão entre os dois modelos. Embora seu objeto próprio estivesse todo ele embebido do caráter pedagógico-didático, este tendeu a ser interpretado como um conteúdo a ser transmitido aos alunos antes que como algo a ser assimilado teórica e praticamente para assegurar a qualidade da ação docente. Consequentemente, o aspecto pedagógico-didático, em lugar de se constituir em um novo modelo a impregnar todo o processo de formação docente, foi incorporado sob a égide do modelo dos conteúdos culturais-cognitivos. SAVIANI, Dermeval. Formação de Professores: aspectos históricos e teóricos do problema no contexto brasileiro. Revista Brasileira de Educação, Rio de Janeiro, v. 14, n. 40, p. 142-155, jan./abr. 2009. Sobre os enfoques teórico-metodológicos que orientam a ação docente e a aquisição do conhecimento nas diferentes áreas de ensino, analise as afirmativas a seguir. I. As peculiaridades das áreas do conhecimento exigem que os docentes saibam a teoria específica da disciplina em que atuam e também tenham condições de lançar mão de estratégias para ensiná-la. II. Não se trata de saber apenas o assunto, mas também de conseguir traduzi-lo nos processos de ensino e aprendizagem. III. Nos currículos de formação de professores deve prevalecer a dissociação entre estes aspectos: o conhecimento do conteúdo (conhecimento disciplinar) e o conhecimento pedagógico do conteúdo (conhecimento pedagógico-didático). IV. A didática é assumida como uma disciplina pedagógica indispensável ao exercício profissional, constituindo-se referência para a formação de professores à medida que investiga os marcos teóricos e conceituais que fundamentam, a partir das práticas reais de ensino- aprendizagem, os saberes profissionais a serem mobilizados na ação docente, de modo a articular na formação profissional a teoria e a prática. É correto o que se afirma em II, III e IV, apenas. I, III e IV, apenas. I, II e III, apenas. I, II e IV, apenas. I, II, III e IV. QUESTÃO 11 O lúdico, enquanto metodologia alternativa, permite por meio dos jogos e das brincadeiras, que os alunos tenham igual oportunidade de aprendizado. Entende-se que ao brincar, a criança experimenta o poder de explorar o mundo dos objetos, das pessoas, da natureza e da cultura, para compreendê-lo e expressá-lo por meio de variadas linguagens. Mas é no plano da imaginação que o brincar se destaca pela mobilização dos significados. Enfim, sua importância se relaciona com a cultura da infância, que coloca a brincadeira como ferramenta para a criança se expressar, aprender e se desenvolver. A brincadeira, o jogo ou o próprio brinquedo tornam-se instrumentos e recursos pedagógicos que contribuem para a melhoria do processo de aprendizagem dos alunos, sejam eles das classes regulares ou salas de recursos. Disponível em: <https://bit.ly/2Ur8EYX>. Acesso em: 30 jan. 2019. A partir desse contexto, assinale a alternativa que aponta benefícios da aprendizagemlúdica. A prática dos jogos e das brincadeiras amplia os conhecimentos da criança sobre si, sobre os outros e sobre o mundo que a cerca. Com a ludicidade em sala de aula as crianças desenvolvem linguagem específica dos livros didáticos. A ludicidade prepara o professor para os métodos pedagógicos que deverá utilizar na sala de aula. Ao explorar e manipular cadernos, lápis, borracha, as crianças descobrem e agem com as regras. O lúdico em sala de aula somente ensina a criança a assumir o papel de líder de outras crianças. QUESTÃO 12 O conceito de ensino fundamental foi criado a partir da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), de 1996, em substituição ao antigo Primeiro Grau. Segundo a LDB, o ensino fundamental, com duração mínima de oito anos, é obrigatório e gratuito na escola pública, tendo por objetivo a formação básica para a cidadania. a) b) c) d) e) a) b) c) d) e) a) b) c) d) e) Disponível em: <http://www.educabrasil.com.br/ensino- fundamental/>. Acesso em: 02 fev. 2019. Assinale a alternativa que apresenta corretamente papel do Ensino Fundamental como fundamento de formação básica do alunos de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases - LDB, nº 9394/96. É papel do Ensino Fundamental o desenvolvimento integral da criança até seis anos de idade, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade. É papel do Ensino Fundamental o de contenção. Isto é, o de proteger os alunos do meio social em que vivem; de evitar que entrem na delinquência; de tirar o jovem da rua. É papel do Ensino Fundamental o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo; a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade. É papel do Ensino Fundamental incentivar o trabalho de pesquisa e investigação científica, visando ao desenvolvimento da ciência e da tecnologia e da criação e difusão da cultura, e, desse modo, desenvolver o entendimento do homem e do meio em que vive. É papel do Ensino Fundamental suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento cultural e profissional e possibilitar a correspondente concretização, integrando os conhecimentos que vão sendo adquiridos numa estrutura intelectual sistematizadora do conhecimento de cada geração. QUESTÃO 13 Hoje, em boa parte dos países europeus e mesmo latino- americanos, a discussão do direito à educação escolar já se coloca do ponto de vista do que Bobbio (1992) chama de especificação. Na verdade, trata-se do direito à diferença, em que se mesclam as questões de gênero com as de etnia e credo, entre outras. A presença de imigrantes provindos em boa parte das ex-colônias da Europa repõe não só o tema da tolerância como o da submissão dos cidadãos ao conjunto das leis nacionais. A dialética entre o direito à igualdade e o direito à diferença na educação escolar como dever do Estado e direito do cidadão não é uma relação simples. De um lado, é preciso fazer a defesa da igualdade como princípio de cidadania, da modernidade e do republicanismo. A igualdade é o princípio tanto da não-discriminação quanto ela é o foco pelo qual homens lutaram para eliminar os privilégios de sangue, de etnia, de religião ou de crença. Ela ainda é o norte pelo qual as pessoas lutam para ir reduzindo as desigualdades e eliminando as diferenças discriminatórias. Mas isto não é fácil, já que a heterogeneidade é visível, é sensível e imediatamente perceptível, o que não ocorre com a igualdade. Logo, a relação entre a diferença e a heterogeneidade é mais direta e imediata do que a que se estabelece entre a igualdade e a diferença. BOBBIO, N. A Era dos direitos. Rio de Janeiro: Campus, 1992. Sobre educar pela diferença para a cidadania, analise as afirmativas a seguir. I. A educação não deve deve considerar, nos seus níveis, etapas e modalidades, a relação entre desigualdades e diversidade, indagando o caráter perverso do capitalismo de acirrar não só as desigualdades no plano econômico, mas também de tratar de forma desigual e inferiorizante os coletivos sociais considerados diversos no decorrer da história. II. Tendo por referência a tensão entre igualdade e diferença na concepção e prática dos direitos humanos, faz-se necessária a análise das especificidades, articulações e entrelaçamentos entre o direito à educação e a educação em direitos humanos, sendo esta última considerada atualmente como um componente fundamental do direito à educação. III. Os desafios aos processos educativos e à formação de sujeitos de direitos que considere suas especificidades e, ao mesmo tempo, fortaleça os processos democráticos, em que redistribuição e reconhecimento se articulem se impõem ao ambiente escolar. IV. Um dos desafios colocados à educação é a compreensão das diferenças como constituintes do complexo processo da diversidade e a sua imbricação com as desigualdades. É correto o que se afirma em II, III e IV, apenas. I, III e IV, apenas. I, II e III, apenas. I, II e IV, apenas. I, II, III e IV. QUESTÃO 14 Partindo do entendimento de que a educação, enquanto forma de ensino-aprendizagem, se dá em diversos espaços e contextos, a educação não formal também integra esse processo, com característica de uma prática educativa, lúdica, cultural, política e social. A educação pode ser dividida em três diferentes formas: educação formal desenvolvida nas escolas; educação informal, que decorre de processos naturais e espontâneos; e educação não formal, que ocorre quando existe a intenção de determinados sujeitos em criar ou buscar determinados objetivos fora do ambiente escolar. De acordo com a análise da LDB n° 9.394/96 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação), observa-se que, diferentemente das leis anteriores, o conceito de educação engloba processos formativos que ocorrem em outros espaços, além do processo de escolarização formal, estabelecendo a educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais. a) b) c) d) e) a) b) c) d) e) Os campos da Educação, Cultura e da Ciência, Tecnologia e Inovação têm desempenhado um papel importante de reconhecimento e investimento em espaços não formais de educação, como orientação para a intervenção no meio educacional, social, artístico e político. Um modelo alternativo que pode ser bem utilizado por espaços formais de educação. Disponível em: <http://copec.eu/congresses/wcca2014/proc/works/29.pdf>. Acesso em: 09 fev. 2019. Os processos organizativos da sociedade civil representam a possibilidade do conhecimento ser adquirido em outros espaços, traduzidos em espaços não formais de educação. espaços que proporcionam atividades sem caráter de intencionalidade, estruturação ou sistematização. a intenção de proporcionar aprendizagem de conteúdos da escolarização informal em espaços formais. espaços de atividades sociais direcionadas, com um objetivo definido para o ensino moral e religioso. espaços que implicam a ausência de relações pedagógicas, formalizadas. QUESTÃO 15 Para estudar a história, a historiografia opera com uma divisão no tempo, feita com base em marcos que sinalizam rupturas significativas com um modo anterior de vida. Esses marcos podem ser de cunho político, econômico, cultural, educacional, entre outros. Enfim, o tempo pode ser recordado sob perspectivas diferentes. O campo da educação, em virtude das influências vindas da história política e econômica, tem tradicionalmente feito seu recorte temporal por esses vieses. Entretanto, na atualidade, há a tendência de se buscar referências no campo específico da educação, encontrar,no campo educacional, marcos que sinalizam uma mudança e ou ruptura com a educação que vinha se desenvolvendo anteriormente É importante levar em conta que os marcos cronológicos servem para orientar o que se considera como mais expressivo, os contornos mais explícitos de algo que poderia se apresentar de forma mais tímida em um momento anterior ou permanecer de forma menos expressiva em um momento posterior. Isso significa que os marcos não podem ser considerados de forma “dura” e “exata”, mas sempre flexíveis. Sobre os fundamentos históricos da educação, considerando os contextos econômico e político da sociedade, para uma percepção crítica das relações entre a educação e esses contextos no Brasil, analise as afirmativas a seguir. I. A educação no período colonial esteve a cargo, não de forma exclusiva, mas hegemônica, dos padres e irmãos da Companhia de Jesus, durante os anos de 1549 a 1759, ou seja, desde o ano da chegada dos primeiros jesuítas no Brasil até sua expulsão pelo Marquês de Pombal. Durante esse tempo, os cristãos, portugueses ou não, os índios e os negros tiveram em sua educação a marca dos jesuítas. II. A educação brasileira na segunda metade do século XVIII na colônia brasileira, no campo do ensino, apenas foram estabelecidas as reformas relativas aos estudos menores. Os filhos das famílias abastadas teriam de completar a instrução de nível superior em Portugal, onde receberiam as influências da mentalidade predominante, reproduzindo os ideais da monarquia e da Igreja. III. O século XIX almejava alcançar com a campanha pela universalização da escola primária e a consequente organização dos sistemas nacionais de ensino. IV. A Primeira República é assinalada, também, pela propagação do pensamento renovador da educação. Desde a segunda metade do século XIX, mais especificamente 1870, as finalidades educativas do ensino primário foram renovadas e se revelavam por meio de diferentes correntes pedagógicas. Os novos propósitos traçados para a (e pela) escola primária alteravam significativamente sua função. Transformando-se a escola do instruir em escola do educar, repensava-se com profundidade a formação dada ao aluno. É correto o que se afirma em II, III e IV, apenas. I, III e IV, apenas. I, II e III, apenas. I, II e IV, apenas. I, II, III e IV. a) b) c) d) e) a) b) c) d) e) QUESTÃO 1 QUESTÃO 2 QUESTÃO 4 QUESTÃO 3 QUESTÃO 5 QUESTÃO 6 QUESTÃO 7 QUESTÃO 9 QUESTÃO 8 QUESTÃO 11 QUESTÃO 10 QUESTÃO 12 QUESTÃO 13 QUESTÃO 14 QUESTÃO 15
Compartilhar