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QUESTÃO 1
Deve-se considerar com todo cuidado o problema do
conteúdo da educação a ser desenvolvido no âmbito de
todo o sistema. Conforme os documentos legais, a
começar pela Constituição Federal e LDB, a educação tem
por finalidade o pleno desenvolvimento da pessoa, o
preparo para o exercício da cidadania e a qualificação para
o trabalho. Levando-se em conta que esses fins se
referem indistintamente a todos os membros da sociedade
brasileira considerados individualmente, podemos
interpretar, com Gramsci (1975), que o objetivo da
educação é conduzir cada indivíduo até a condição de ser
capaz de dirigir e controlar quem dirige. Fica claro que tal
objetivo não poderá ser atingido com currículos que
pretendam conferir competências para a realização das
tarefas rotineiras demandadas pela estrutura ocupacional,
concentrando-se apenas na qualificação profissional e
secundarizando o desenvolvimento da pessoa e o preparo
para a cidadania. Diferentemente dessa tendência
dominante, a organização curricular dos vários níveis e
modalidades de ensino deverá tomar como referência a
forma de organização da sociedade atual, assegurando
sua plena compreensão por parte dos educandos. Isso
significa que se deve promover a abertura da caixa-preta
da chamada “sociedade do conhecimento”. A educação a
ser ministrada deverá garantir a todos o acesso aos
fundamentos e pressupostos que tornaram possível a
revolução microeletrônica, que é a base tanto dos
processos de automação que operam no sistema produtivo
como das tecnologias da informação que se movem nos
ambientes virtuais da comunicação eletrônica.
SAVIANI, Dermeval. Organização da educação nacional:
Sistema e Conselho Nacional de Educação, Plano e Fórum
Nacional de Educação. Educação & Sociedade,
Campinas, v. 31, n. 112, p. 769-787, jul./set. 2010.
 
Sobre prescrições curriculares nas modalidades de
Educação Básica, analise as afirmativas a seguir.
 
I. A matriz curricular da Escola de Tempo Integral, tanto no
ciclo I (1º ao 4º anos) como no ciclo II (5º ao 9º anos),
pressupõe que o desenvolvimento das oficinas curriculares
é embasado em disciplinas que serão ministradas por
professores de acordo com a especificidade pedagógica
de cada uma, contando com metodologias, estratégias e
recursos didático-tecnológicos diferenciados para o
desenvolvimento dessas atividades.
II. Os currículos do ensino fundamental e médio não
devem ter uma base nacional comum, a ser
complementada, em cada sistema de ensino e
estabelecimento escolar, por uma parte diversificada,
exigida pelas características regionais e locais da
sociedade, da cultura, da economia e da clientela.
III. Os conteúdos curriculares da Educação Básica
observarão, ainda, as seguintes diretrizes: I – a difusão de
valores fundamentais ao interesse social, aos direitos e
deveres dos cidadãos, de respeito ao bem comum e à
ordem democrática; II – consideração das condições de
escolaridade dos alunos em cada estabelecimento; III –
orientação para o trabalho; IV – promoção do desporto
educacional e apoio às práticas desportivas não formais.
IV. A partir das reorientações emanadas pela LDBEN
9.394/96, as concepções de currículo passaram a ter como
objetivo a construção de propostas curriculares centradas
no desenvolvimento das competências cognitivas, motoras
e comportamentais, exigências do novo estágio de
capitalismo, a globalização da economia.
É correto o que se afirma em
II, III e IV, apenas.
I, III e IV, apenas.
I, II e III, apenas.
I, II e IV, apenas.
I, II, III e IV.
QUESTÃO 2
O direito à Educação integra o conjunto dos direitos
sociais. Estes, por sua vez, constituem uma das diferentes
gerações ou dimensões1 dos direitos fundamentais da
pessoa humana. Falar em dívida educacional pública
significa duas coisas: primeiro, que a Educação se
transformou num serviço público; segundo, que o Estado
deixou de assegurar a determinadas pessoas ou grupos
de pessoas o serviço público chamado Educação. É a
conjunção dessas duas condições — a Educação
entendida como serviço público e a não universalização
ainda desse serviço — que coloca o Estado na condição
de devedor e o cidadão na de credor de escolarização. Por
escolarização, se deve entender não só o acesso, mas
também a continuidade bem-sucedida na escola.
 
Com base no direito à educação, avalie as seguintes
asserções e a relação proposta entre elas.
 
I. Sobre o direito à Educação na Constituição de 1988.,
esta elevou o direito à Educação de seu caráter
meramente declaratório e programático à condição de
direito público subjetivo.
PORQUE
 
II. Ficou superada a perplexidade de não se poder aplicar
a lei sob a alegação de falta de regulamentação, uma vez
que, a regulamentação existe, porém, não nas normas que
regem os sistemas de ensino, e sim no diploma legal que
regulamenta os demais direitos da criança e do
adolescente, isto é, no Estatuto da Criança e do
Adolescente (Lei federal n. 8069, de 13 de julho de 1990).
A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta.
a)
b)
c)
d)
e)
DISCIPLINA: Avaliação Proficiência_Pedagogia
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a
II não justifica a I.
As asserções I e II são proposições verdadeiras e a II
justifica a I.
A asserção I é uma proposição verdadeira e a II, falsa.
A asserção I é uma proposição falsa e a II, verdadeira.
As asserções I e II são proposições falsas.
QUESTÃO 3
Desde 1990, um caminho “novo” para a formação do
Pedagogo vem sendo discutida. Em 2006 acirra-se a
preocupação, pois evidencia-se pontualmente que caberá
ao Pedagogo o atendimento, organização, planejamento,
supervisão, acompanhamento, avaliação e gestão dos
processos educacionais em espaços escolares e não-
escolares. De 1990 a 2006 os Projetos Políticos
Pedagógicos de Formação em Pedagogia adequaram-se
para atender à solicitação advinda tanto das demandas
sociais quanto das legislações. Muito do que se tem
atualmente, na formação ofertada pelas Instituições de
Ensino Superior, é resultado de ações fragmentadas, uma
“colcha de retalhos”. Não existindo, na maioria das vezes,
um eixo norteador e nem mesmo uma concepção que
assegure a crítica articulada a uma visão unitária. A
intencionalidade das práticas educativas, realizadas quer
na escola, quer em outros espaços educativos, deve ser
elaborada no coletivo, pelos educadores, e mediatizadas
pela reflexão científica, emancipatória e crítica de
profissionais formados para esse fim (os pedagogos). A
pedagogia deve ter como um dos focos essenciais de seu
trabalho o fazer educacional não só das escolas e de seus
professores, mas das diversas instituições com
possibilidades educativas.
Disponível em:
<http://www.periodicos.ufpb.br/index.php/rec/article/viewFil
e/rec.v10i2.35144/18297>. Acesso em: 09 fev. 2019.
 
A partir desse contexto, analise as afirmativas a seguir.
 
I. Entre as características do espaço pedagógico, estão ser
intencional, organizado, planejado, objetivado, pensado e
avaliado.
II. É preciso transformar o modo de conceber a Pedagogia,
acrescentando outros espaços educativos ao ambiente
escolar.
III. A escola promove a educação e humaniza o homem
em variados espaços educacionais.
IV. A escola é parte de um todo, mas não é a única
responsável pela educação do homem.
V. Não existem outros espaços que educam e que
humanizam, somente a escola.
É correto o que se afirma em
I, II, III e IV, apenas.
I, II, III, IV e V.
III e IV, apenas.
I, II e III, apenas.
I, III e V, apenas.
QUESTÃO 4
A avaliação tem sido considerada o ponto culminante do
processo de ensino e aprendizagem. E isso ocorre porque
se distorce o sentido da formação, tratando-se a avaliação
como fim e não como meio. A necessidade de se
repensarem os processos avaliativos se impõe em todas
as modalidades de ensino, mas, no caso específico do
aluno da EJA, reveste-se de significados um pouco
diferentes, sobretudo quando consideramosas razões que
um dia levaram esses alunos a se afastarem da escola.
Por estar-se diante de um sujeito cuja confiança na sua
capacidade de ser bem-sucedido nas tarefas escolares
pode ter sido abalada, será preciso não apenas repensar
os objetivos da avaliação, como trabalhar junto aos alunos
para que construam outro tipo de relação com esse
instrumento pedagógico.
A avaliação não pode ser instrumento punitivo, que oferece
ao aluno a sensação de impotência e de diminuição
perante o outro. Deve ser integrada ao processo e, aqui,
cabe ao professor conduzir suas aulas de maneira a
desconstruir o paradigma da avaliação estática e
familiarizar os seus discentes com a avaliação integradora,
com capacidade de localizar onde devem melhorar, se
esforçar mais e colaborar com o professor na busca de
novas estratégias.
ANTONIO SALEH AMADO, Luiz. A organização curricular e
a avaliação da aprendizagem como dispositivos
pedagógicos: uma experiência em EJA. Psicol. rev. (Belo
Horizonte), Belo Horizonte , v. 22, n. 3, p. 542-557, dez. 
2016 . 
 
Com base na importância da avaliação no processo
educativo e a Avaliação na Educação de Jovens e Adultos
avalie as seguintes asserções e a relação entre elas.
 
I. A avaliação da aprendizagem na Educação de Jovens e
Adultos pode ser encarada como "dispositivo pedagógico".
PORQUE
 
II. Sua presença nos espaços institucionais da educação
permite colocar em discussão as relações e as práticas
instituídas, favorecendo o surgimento de estratégias
educacionais implicadas com a transformação dessas
relações. Além disso, a análise de seus efeitos,
funcionamento, etc., ajudam a problematizar a produção
de subjetividades na sociedade atual.
A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a
II não justifica a I.
As asserções I e II são proposições verdadeiras e a II
justifica a I.
A asserção I é uma proposição verdadeira e a II, falsa.
A asserção I é uma proposição falsa e a II, verdadeira.
As asserções I e II são proposições falsas.
a)
b)
c)
d)
e)
a)
b)
c)
d)
e)
a)
b)
c)
d)
e)
QUESTÃO 5
Para pensar nos problemas-limite da prática pedagógica,
importa dedicar especial atenção à forma pela qual a
prática discursiva cidadã pretende alcançar os seus
propósitos educativos, e à maneira pela qual explica e
justifica os fracassos que experimenta. Não se trata de
perguntar pela melhor forma de alcançar os objetivos
educacionais, ainda que não se destitua de importância
essa tarefa – pois sua relevância é reconhecível, embora
não seja a única forma possível de se fazer perguntas –,
mas pela forma como tal discurso enuncia a pretensão de
alcançá-los. Importa perguntar pelas pretensões da escola,
à medida que são delas que advêm as frustrações e os
insucessos que experimenta.
UBERTI, L. Intencionalidade educativa. Educação e
Realidade. Porto Alegre, v. 38, n. 4, p. 1223-1242,
out./dez. 2013.
 
Sobre a importância da intencionalidade da prática
educativa nos anos iniciais do Ensino Fundamental, analise
as afirmativas a seguir.
 
I. O discurso educacional propõe intervenções no que vê
como diferentes momentos de aprendizagem dos alunos
para, posteriormente, dizer se esses alunos alcançaram,
ou não, um determinado estado anteriormente almejado.
II. É como se existisse uma relação de correspondência
entre o que é projetado, o que se faz de intervenções e o
que acontece, o que se passa com os alunos. É como se
fosse possível afirmar que o que se vê nesses alunos (o
que eles fazem ou deixam de fazer) corresponde,
exatamente, ao que se diz deles (o que entendemos que
eles fazem ou deixam de fazer). É a intencionalidade
educativa que faz essa correspondência.
III. A crítica à intencionalidade remete à problemática
relação entre as palavras e as coisas, a qual é parte da
crítica ao pensamento da representação.
IV. A crítica ao pensamento da representação fundamenta-
se na impossibilidade de a linguagem representar os
objetos do mundo visível.
É correto o que se afirma em
II, III e IV, apenas.
I, III e IV, apenas.
I, II e III, apenas.
I, II e IV, apenas.
I, II, III e IV.
QUESTÃO 6
A pedagogia não vive apenas de metodologia de ensino,
ela é riquíssima em instrumentos de investigação científica
que visam compreender os processos de ensino
aprendizagem em cada contexto e tipo de aplicação, e, é
ela que abre caminhos para sustentar os novos desafios
encontrados na sociedade pós-moderna. O pedagogo é o
profissional com formação mais abrangente, voltado para o
desenvolvimento do ser humano como um todo, e por
conseguinte um mediador e incentivador de uma educação
continuada para garantia de um saber efetivo. Sendo
assim, o pedagogo atuando nos espaços educacionais
formais e não-formais será uma peça importante no
crescimento e desenvolvimento de todos, pois sua função
é de mediar, dinamizar e estimular o desenvolvimento do
potencial humano.
Em virtude de um cenário pós-moderno bastante
turbulento e complexo, a diversificação das atividades
educativas também se faz presente e não poderia deixar
de afetar a Pedagogia, uma vez que esta é tomada como
teoria e prática da educação.
Pensando nos conflitos que a contemporaneidade
proporciona, de que forma o pedagogo pode atuar para
que seja alicerce para construção do saber?
O pedagogo contemporâneo deve estar atento as
oportunidade de aplicação de todo seu conhecimento
teórico estudado na Universidade, para que tenha
sempre bons autores de prontidão como fonte de
exemplificação.
O pedagogo contemporâneo deve estar atento a todas
às oportunidades de aplicação de sua experiência e
entender claramente quais são as competências e
habilidades que deverão ser desenvolvidas dentro das
diferentes organizações em que vier a atuar.
O pedagogo contemporâneo deve prestar bastante
atenção aos sinais que seu aluno lhe proporciona no
sentido de perceber qual assunto os mais interessa
para que assim o objetivo seja sempre alcançado de
forma significativa e descontraída.
O pedagogo contemporâneo deve estar sempre
prestando atenção ao que os jornais, revistas e
televisões tem comentado acerca do mundo
educacional, para que possa sempre manter seu aluno
bem informado dos principais acontecimentos do
mundo.
O pedagogo contemporâneo deve buscar sempre por
novas oportunidades que amplifique sua área de
conhecimento, ou seja, mudar do campo educacional
para o empresarial é fundamental para sua formação
pessoal e profissional.
a)
b)
c)
d)
e)
a)
b)
c)
d)
e)
QUESTÃO 7
Didática consiste na análise e desenvolvimento de técnicas
e métodos que podem ser utilizados para ensinar
determinado conteúdo para um indivíduo ou um grupo. A
didática faz parte da ciência pedagógica, sendo
responsável por estudar os processos de aprendizagem e
ensino. A didática geral estuda todos os princípios que são
comuns entre todos os tipos de ensino e para qualquer tipo
de aluno. A didática especial, por outro lado, analisa as
problemáticas específicas do ensino que cada disciplina
pode apresentar, assim como possíveis meios para
resolvê-los. Em suma, a didática é o modo como o
professor ensina determinado conteúdo para os discentes,
garantindo, através de estratégias, a construção do
conhecimento.
PIMENTA, S.G. Pedagogia, ciência da educação? São
Paulo: Cortez, 1996.
A didática não deve ser interpretada como uma prática
tecnicista pois
é modeladora do comportamento humano através de
técnicas específicas, onde os procedimentos e técnicas
preparam para a transmissão e recepção de
informações.
o objetivo desta é também desenvolver um pensamento
crítico nos formadores, que devem analisar as técnicas
e estratégias utilizadas de modo a reformula-las ou
questioná-las, quando for o caso.
a aprendizagem é baseada no desempenho (aprender-
fazendo), onde o professor é o técnico e responsável
pela eficiência do ensino.
oensino não se centra no professor e nem no aluno,
mas nos objetivos e nas técnicas de ensino que
garantem o alcance dos mesmos.
a educação escolar possui a função de preparar o
indivíduo à sociedade, tornando-o capaz e útil.
QUESTÃO 8
O contexto histórico de elaboração, aprovação e
implementação das leis educacionais brasileiras é marcado
por processos tensos e intensos, de tentativas de
construção de consensos, em meio a muitos mecanismos
coercitivos. Os projetos de lei, planos de governo, leis e
decretos, impulsionados por manifestos e conferências,
revelam as lutas travadas entre sociedade política e
sociedade civil, bem como no interior de cada uma delas.
Disputas permanentes, nesses processos, giram em torno
dos interesses públicos e privados, bem como das defesas
pela desresponsabilização do Estado para com a
educação, pela via dos mecanismos de descentralização 
versus centralização, por fim, da explicitação de
concepções inconciliáveis de educação: de um lado a
perspectiva emancipatória e de formação humana integral;
de outro a visão de uma educação que serve aos
interesses do mercado.
 
A partir desse contexto, analise as asserções a seguir e a
relação proposta entre elas.
 
I. A institucionalização de leis como a Lei de Diretrizes e
Bases da Educação, de canais de financiamento como o
Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino
Fundamental e de parâmetros de avaliação, como SINAES
- Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior são
fundamentais, a nível estrutural, para o desenvolvimento
da educação.
 
PORQUE
 
II. É com estes instrumentos que se consolidam políticas
públicas e delimitam parcialmente o papel do Estado, suas
obrigações, lógicas de intervenção e articulação da
sociedade, eximindo-o de participação um
desenvolvimento humano sustentável.
A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é
uma justificativa da I.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a
II não é uma justificativa da I.
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma
proposição falsa.
A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma
proposição verdadeira.
As asserções I e II são proposições falsas.
QUESTÃO 9
Compreendemos o PPP (Projeto Político Pedagógico)
como ação coletiva, consciente e organizada com vistas à
configuração da singularidade e da particularidade da
instituição educativa. Nessa perspectiva, o PPP supera a
visão burocrática de “documento programático”, e os
diferentes segmentos da instituição educativa são
desafiados a problematizar e compreender as questões
postas pela prática pedagógica. Para a autora, o PPP é um
meio de engajamento coletivo para integrar ações
dispersas, criar sinergias no sentido de buscar soluções
alternativas para diferentes momentos do trabalho
pedagógico-administrativo, desenvolver o sentimento de
pertença, mobilizar os protagonistas para a explicitação de
objetivos comuns definindo o norte das ações a serem
desencadeadas, fortalecer a construção de uma coerência
comum, mas indispensável, para que a ação coletiva
produza seus efeitos.
RODRIGUES, Armindo José. A organização e gestão do
processo ensino-aprendizagem no 1º ciclo do ensino
fundamental. Rev. bras. educ. espec., Marília , v. 11, n.
3, p. 429-444, Dec. 2005 . 
 
Sobre o PPP e a gestão da aprendizagem, analise as
afirmativas a seguir.
 
a)
b)
c)
d)
e)
a)
b)
c)
d)
e)
I. Os modelos de organização e gestão da aprendizagem
têm um grande impacto na planificação e implementação
das atividades académicas e na qualidade e diferenciação
dos percursos de aprendizagem dos alunos.
II. O ensino tem duas dimensões fundamentais, de que
derivam as duas tarefas principais da atividade do
professor: as funções relativas à gestão da classe e o
ensino dos conteúdos dos programas baseado em motivar
os alunos, selecionar e organizar os recursos, avaliar as
aprendizagens, os quais devem ser contemplados no PPP.
III. A gestão da aprendizagem deve iniciar-se com uma
planificação cuidada, logo no início do ano letivo, com vista
à antecipação e prevenção dos problemas.
IV. O conceito de gestão da aprendizagem abarca todos os
aspectos da ação do professor dentro da sala de aula,
desde a organização do contexto e do ambiente de
aprendizagem até à antecipação, regulação e supervisão
de todo o processo de transmissão de conhecimentos,
incluindo, por conseguinte, o domínio que atualmente
costuma designar-se por gestão curricular, constante do
PPP.
É correto o que se afirma em
II, III e IV, apenas.
I, III e IV, apenas.
I, II e III, apenas.
I, II e IV, apenas.
I, II, III e IV.
QUESTÃO 10
Os cursos de licenciatura resultaram fortemente marcados
pelos conteúdos culturais-cognitivos, relegando o aspecto
pedagógico-didático a um apêndice de menor importância.
O curso de pedagogia, à semelhança do que ocorreu com
os cursos normais, foi marcado por uma tensão entre os
dois modelos. Embora seu objeto próprio estivesse todo
ele embebido do caráter pedagógico-didático, este tendeu
a ser interpretado como um conteúdo a ser transmitido aos
alunos antes que como algo a ser assimilado teórica e
praticamente para assegurar a qualidade da ação docente.
Consequentemente, o aspecto pedagógico-didático, em
lugar de se constituir em um novo modelo a impregnar
todo o processo de formação docente, foi incorporado sob
a égide do modelo dos conteúdos culturais-cognitivos.
SAVIANI, Dermeval. Formação de Professores: aspectos
históricos e teóricos do problema no contexto brasileiro.
Revista Brasileira de Educação, Rio de Janeiro, v. 14, n.
40, p. 142-155, jan./abr. 2009.
 
Sobre os enfoques teórico-metodológicos que orientam a
ação docente e a aquisição do conhecimento nas
diferentes áreas de ensino, analise as afirmativas a seguir.
 
I. As peculiaridades das áreas do conhecimento exigem
que os docentes saibam a teoria específica da disciplina
em que atuam e também tenham condições de lançar mão
de estratégias para ensiná-la.
II. Não se trata de saber apenas o assunto, mas também
de conseguir traduzi-lo nos processos de ensino e
aprendizagem.
III. Nos currículos de formação de professores deve
prevalecer a dissociação entre estes aspectos: o
conhecimento do conteúdo (conhecimento disciplinar) e o
conhecimento pedagógico do conteúdo (conhecimento
pedagógico-didático).
IV. A didática é assumida como uma disciplina pedagógica
indispensável ao exercício profissional, constituindo-se
referência para a formação de professores à medida que
investiga os marcos teóricos e conceituais que
fundamentam, a partir das práticas reais de ensino-
aprendizagem, os saberes profissionais a serem
mobilizados na ação docente, de modo a articular na
formação profissional a teoria e a prática.
É correto o que se afirma em
II, III e IV, apenas.
I, III e IV, apenas.
I, II e III, apenas.
I, II e IV, apenas.
I, II, III e IV.
QUESTÃO 11
O lúdico, enquanto metodologia alternativa, permite por
meio dos jogos e das brincadeiras, que os alunos tenham
igual oportunidade de aprendizado. Entende-se que ao
brincar, a criança experimenta o poder de explorar o
mundo dos objetos, das pessoas, da natureza e da cultura,
para compreendê-lo e expressá-lo por meio de variadas
linguagens. Mas é no plano da imaginação que o brincar
se destaca pela mobilização dos significados. Enfim, sua
importância se relaciona com a cultura da infância, que
coloca a brincadeira como ferramenta para a criança se
expressar, aprender e se desenvolver.
A brincadeira, o jogo ou o próprio brinquedo tornam-se
instrumentos e recursos pedagógicos que contribuem para
a melhoria do processo de aprendizagem dos alunos,
sejam eles das classes regulares ou salas de recursos.
Disponível em: <https://bit.ly/2Ur8EYX>. Acesso em: 30 jan.
2019.
A partir desse contexto, assinale a alternativa que aponta
benefícios da aprendizagemlúdica.
A prática dos jogos e das brincadeiras amplia os
conhecimentos da criança sobre si, sobre os outros e
sobre o mundo que a cerca.
Com a ludicidade em sala de aula as crianças
desenvolvem linguagem específica dos livros didáticos.
A ludicidade prepara o professor para os métodos
pedagógicos que deverá utilizar na sala de aula.
Ao explorar e manipular cadernos, lápis, borracha, as
crianças descobrem e agem com as regras.
O lúdico em sala de aula somente ensina a criança a
assumir o papel de líder de outras crianças.
QUESTÃO 12
O conceito de ensino fundamental foi criado a partir da Lei
de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), de 1996, em
substituição ao antigo Primeiro Grau. Segundo a LDB, o
ensino fundamental, com duração mínima de oito anos, é
obrigatório e gratuito na escola pública, tendo por objetivo
a formação básica para a cidadania.
a)
b)
c)
d)
e)
a)
b)
c)
d)
e)
a)
b)
c)
d)
e)
Disponível em: <http://www.educabrasil.com.br/ensino-
fundamental/>. Acesso em: 02 fev. 2019.
Assinale a alternativa que apresenta corretamente papel
do Ensino Fundamental como fundamento de formação
básica do alunos de acordo com a Lei de Diretrizes e
Bases - LDB, nº 9394/96.
É papel do Ensino Fundamental o desenvolvimento
integral da criança até seis anos de idade, em seus
aspectos físico, psicológico, intelectual e social,
complementando a ação da família e da comunidade.
É papel do Ensino Fundamental o de contenção. Isto é,
o de proteger os alunos do meio social em que vivem;
de evitar que entrem na delinquência; de tirar o jovem
da rua.
É papel do Ensino Fundamental o desenvolvimento da
capacidade de aprender, tendo como meios básicos o
pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo; a
compreensão do ambiente natural e social, do sistema
político, da tecnologia, das artes e dos valores em que
se fundamenta a sociedade.
É papel do Ensino Fundamental incentivar o trabalho
de pesquisa e investigação científica, visando ao
desenvolvimento da ciência e da tecnologia e da
criação e difusão da cultura, e, desse modo,
desenvolver o entendimento do homem e do meio em
que vive.
É papel do Ensino Fundamental suscitar o desejo
permanente de aperfeiçoamento cultural e profissional
e possibilitar a correspondente concretização,
integrando os conhecimentos que vão sendo adquiridos
numa estrutura intelectual sistematizadora do
conhecimento de cada geração.
QUESTÃO 13
Hoje, em boa parte dos países europeus e mesmo latino-
americanos, a discussão do direito à educação escolar já
se coloca do ponto de vista do que Bobbio (1992) chama
de especificação. Na verdade, trata-se do direito à
diferença, em que se mesclam as questões de gênero com
as de etnia e credo, entre outras. A presença de imigrantes
provindos em boa parte das ex-colônias da Europa repõe
não só o tema da tolerância como o da submissão dos
cidadãos ao conjunto das leis nacionais. A dialética entre o
direito à igualdade e o direito à diferença na educação
escolar como dever do Estado e direito do cidadão não é
uma relação simples. De um lado, é preciso fazer a defesa
da igualdade como princípio de cidadania, da modernidade
e do republicanismo. A igualdade é o princípio tanto da
não-discriminação quanto ela é o foco pelo qual homens
lutaram para eliminar os privilégios de sangue, de etnia, de
religião ou de crença. Ela ainda é o norte pelo qual as
pessoas lutam para ir reduzindo as desigualdades e
eliminando as diferenças discriminatórias. Mas isto não é
fácil, já que a heterogeneidade é visível, é sensível e
imediatamente perceptível, o que não ocorre com a
igualdade. Logo, a relação entre a diferença e a
heterogeneidade é mais direta e imediata do que a que se
estabelece entre a igualdade e a diferença.
BOBBIO, N. A Era dos direitos. Rio de Janeiro: Campus,
1992.
 
Sobre educar pela diferença para a cidadania, analise as
afirmativas a seguir.
 
I. A educação não deve deve considerar, nos seus níveis,
etapas e modalidades, a relação entre desigualdades e
diversidade, indagando o caráter perverso do capitalismo
de acirrar não só as desigualdades no plano econômico,
mas também de tratar de forma desigual e inferiorizante os
coletivos sociais considerados diversos no decorrer da
história.
II. Tendo por referência a tensão entre igualdade e
diferença na concepção e prática dos direitos humanos,
faz-se necessária a análise das especificidades,
articulações e entrelaçamentos entre o direito à educação
e a educação em direitos humanos, sendo esta última
considerada atualmente como um componente
fundamental do direito à educação.
III. Os desafios aos processos educativos e à formação de
sujeitos de direitos que considere suas especificidades e,
ao mesmo tempo, fortaleça os processos democráticos,
em que redistribuição e reconhecimento se articulem se
impõem ao ambiente escolar.
IV. Um dos desafios colocados à educação é a
compreensão das diferenças como constituintes do
complexo processo da diversidade e a sua imbricação com
as desigualdades.
É correto o que se afirma em
II, III e IV, apenas.
I, III e IV, apenas.
I, II e III, apenas.
I, II e IV, apenas.
I, II, III e IV.
QUESTÃO 14
Partindo do entendimento de que a educação, enquanto
forma de ensino-aprendizagem, se dá em diversos
espaços e contextos, a educação não formal também
integra esse processo, com característica de uma prática
educativa, lúdica, cultural, política e social. A educação
pode ser dividida em três diferentes formas: educação
formal desenvolvida nas escolas; educação informal, que
decorre de processos naturais e espontâneos; e educação
não formal, que ocorre quando existe a intenção de
determinados sujeitos em criar ou buscar determinados
objetivos fora do ambiente escolar. De acordo com a
análise da LDB n° 9.394/96 (Lei de Diretrizes e Bases da
Educação), observa-se que, diferentemente das leis
anteriores, o conceito de educação engloba processos
formativos que ocorrem em outros espaços, além do
processo de escolarização formal, estabelecendo
a educação abrange os processos formativos que se
desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no
trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos
movimentos sociais e organizações da sociedade civil e
nas manifestações culturais.
a)
b)
c)
d)
e)
a)
b)
c)
d)
e)
Os campos da Educação, Cultura e da Ciência, Tecnologia
e Inovação têm desempenhado um papel importante de
reconhecimento e investimento em espaços não formais
de educação, como orientação para a intervenção no meio
educacional, social, artístico e político. Um modelo
alternativo que pode ser bem utilizado por espaços formais
de educação.
Disponível em:
<http://copec.eu/congresses/wcca2014/proc/works/29.pdf>.
Acesso em: 09 fev. 2019.
Os processos organizativos da sociedade civil representam
a possibilidade do conhecimento ser adquirido em
outros espaços, traduzidos em espaços não formais de
educação.
espaços que proporcionam atividades sem caráter de
intencionalidade, estruturação ou sistematização.
a intenção de proporcionar aprendizagem de conteúdos
da escolarização informal em espaços formais.
espaços de atividades sociais direcionadas, com um
objetivo definido para o ensino moral e religioso.
espaços que implicam a ausência de relações
pedagógicas, formalizadas.
QUESTÃO 15
Para estudar a história, a historiografia opera com uma
divisão no tempo, feita com base em marcos que sinalizam
rupturas significativas com um modo anterior de vida.
Esses marcos podem ser de cunho político, econômico,
cultural, educacional, entre outros. Enfim, o tempo pode
ser recordado sob perspectivas diferentes. O campo da
educação, em virtude das influências vindas da história
política e econômica, tem tradicionalmente feito seu
recorte temporal por esses vieses. Entretanto, na
atualidade, há a tendência de se buscar referências no
campo específico da educação, encontrar,no campo
educacional, marcos que sinalizam uma mudança e ou
ruptura com a educação que vinha se desenvolvendo
anteriormente É importante levar em conta que os marcos
cronológicos servem para orientar o que se considera
como mais expressivo, os contornos mais explícitos de
algo que poderia se apresentar de forma mais tímida em
um momento anterior ou permanecer de forma menos
expressiva em um momento posterior. Isso significa que os
marcos não podem ser considerados de forma “dura” e
“exata”, mas sempre flexíveis.
 
 
Sobre os fundamentos históricos da educação,
considerando os contextos econômico e político da
sociedade, para uma percepção crítica das relações entre
a educação e esses contextos no Brasil, analise as
afirmativas a seguir.
 
I. A educação no período colonial esteve a cargo, não de
forma exclusiva, mas hegemônica, dos padres e irmãos da
Companhia de Jesus, durante os anos de 1549 a 1759, ou
seja, desde o ano da chegada dos primeiros jesuítas no
Brasil até sua expulsão pelo Marquês de Pombal. Durante
esse tempo, os cristãos, portugueses ou não, os índios e
os negros tiveram em sua educação a marca dos jesuítas.
II. A educação brasileira na segunda metade do século
XVIII na colônia brasileira, no campo do ensino, apenas
foram estabelecidas as reformas relativas aos estudos
menores. Os filhos das famílias abastadas teriam de
completar a instrução de nível superior em Portugal, onde
receberiam as influências da mentalidade predominante,
reproduzindo os ideais da monarquia e da Igreja.
III. O século XIX almejava alcançar com a campanha pela
universalização da escola primária e a consequente
organização dos sistemas nacionais de ensino.
IV. A Primeira República é assinalada, também, pela
propagação do pensamento renovador da educação.
Desde a segunda metade do século XIX, mais
especificamente 1870, as finalidades educativas do ensino
primário foram renovadas e se revelavam por meio de
diferentes correntes pedagógicas. Os novos propósitos
traçados para a (e pela) escola primária alteravam
significativamente sua função. Transformando-se a escola
do instruir em escola do educar, repensava-se com
profundidade a formação dada ao aluno.
É correto o que se afirma em
II, III e IV, apenas.
I, III e IV, apenas.
I, II e III, apenas.
I, II e IV, apenas.
I, II, III e IV.
a)
b)
c)
d)
e)
a)
b)
c)
d)
e)
	QUESTÃO 1
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