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Linfócitos T CD4+ e a Resposta Imune

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Scire Salutis é uma publicação da Escola Superior de Sustentabilidade 
Rua Dr. José Rollemberg Leite, 120, Bairro Bugio, CEP 49050‐050, Aquidabã, Sergipe, Brasil 
Site: www.arvore.org.br – Contato: contato@arvore.org.br – Telefone (79) 9979‐8991 
  
LINFÓCITOS T CD4+ E A RESPOSTA IMUNE 
 
RESUMO 
 
Nesta revisão, são abordados os aspectos mais importantes relacionados 
às funções dos diferentes linfócitos T, que são as células mais estudadas 
do sistema imunológico. Existem diversas formas polarizadas de resposta 
mediada por células T CD4+ auxiliares efetoras, porém abordaremos as 
formas clássicas do tipo 1 (Th1) e tipo 2 (Th2). As células Th1 produzem 
principalmente Interferon gama (IFN-γ) e protegem contra microrganismos 
intracelulares, ao passo que as células Th2 produzem IL-4, IL-5, IL-9 e IL-
13 e protegem contra nematódeos gastrintestinais, além de serem 
responsáveis por alergias. A resposta imune adaptativa baseada em 
linfócitos T CD8+ citolíticos baseia-se na produção de grânulos 
citoplasmáticos cuja função é destruir as células-alvo, ativar fagócitos e 
induzir a inflamação. Outra população abordada é a reguladora formada 
pelas células T reguladoras (Tregs), que atuam impedindo o 
desenvolvimento de doenças autoimunes, por meio da secreção de 
citocinas imunossupressoras tais como IL10, TGF-β e IL35. Dessa forma 
buscamos mostrar nessa revisão a grande diversidade de função mediada 
pelos diferentes linfócitos T. 
 
PALAVRAS-CHAVE: Resposta imune; Linfócitos T. 
 
 
 
 
CD4+ T LYMPHOCYTES AND THE IMUNE 
RESPONSE 
 
ABSTRACT 
 
In this review we will cover the most important aspects related to the 
different functions of T lymphocytes, which are the most studied cells of the 
immune system. There are several ways of polarized response mediated 
by CD4+ helper effector, but will discuss the classic forms of type 1 (Th1) 
and type 2 (Th2). Th1 cells produce primarily interferon gamma (IFN-γ) and 
protects against intracellular microbes, whereas Th2 cells produce IL-4, IL-
5, IL-9 and IL-13 and protects against gastrointestinal nematodes, and be 
responsible for allergies. The adaptive immune response based on CD8+ 
cytolytic T lymphocytes based on the production of cytoplasmic granules 
whose function is to destroy the target cells, phagocytes enable and induce 
inflammation. Another population addressed is the regulator formed by 
regulatory T cells (Tregs), which act by preventing the development of 
autoimmune diseases through the secretion of immunosuppressive 
cytokines such as IL10, IL35 and TGF-β. Thus we try to show the great 
diversity of this review function mediated by different T lymphocyte. 
 
KEYWORDS: Imune response, T Lymphocytes. 
 
 
Scire Salutis, Aquidabã, v.2, n.1, 
Out, Nov, Dez 2011, Jan, Fev, Mar 
2012. 
 
ISSN 2236‐9600 
 
SEÇÃO: Artigos 
TEMA: Biomedicina 
 
 
DOI: 10.6008/ESS2236‐9600.2012.001.0001 
 
 
 
Júlio César Cetrulo Lorenzi 
Universidade de São Paulo, Brasil 
http://lattes.cnpq.br/2178004203327401  
julioclorenzi@usp.br  
 
Valéria Cintra Barbosa Lorenzi 
Universidade de São Paulo, Brasil 
http://lattes.cnpq.br/6131611636762968  
vabarbosa@usp.br  
 
Dalila Lucíola Zanette 
Universidade de São Paulo, Brasil 
http://lattes.cnpq.br/3232150548333547  
zanette@usp.br  
 
 
 
 
 
 
Recebido: 15/01/2012 
Aprovado: 30/03/2012 
Avaliado anonimamente em processo de pares cegas. 
 
 
 
 
 
 
 
Referenciar assim: 
 
LORENZI, J. C. C.; BARBOSA‐LORENZI, V. C.; 
ZANETTE, D. L.. Linfócitos T CD4+ e a 
resposta imune. Scire Salutis, Aquidabã, 
v.2, n.1, p.5‐9, 2012. 
LORENZI, J. C. C.; BARBOSA‐LORENZI, V. C.; ZANETTE, D. L. 
 Scire Salutis    v.2 ‐ n.1    Out, Nov, Dez de 2011, Jan, Fev, Mar de 2012  P á g i n a  | 6
INTRODUÇÃO 
 
A resposta imune realizada por linfócitos T pode ser dividida em três pilares: ativação, 
regulação e memória. Esses três papéis são desempenhados por diferentes subpopulações de 
linfócitos T, sendo que uma resposta imune funcional depende da perfeita interação entre essas 
células. 
A ativação da resposta imune é iniciada pela interação das células apresentadoras de 
antígenos (APCs) com antígenos protéicos circulantes. Após o processamento desse antígeno 
pelas APCs ocorre a apresentação do mesmo aos linfócitos T por meio da interação do complexo 
MHC/peptídeo com os receptores dos linfócitos T (TCR). Dependendo da origem desse peptídeo 
(intra ou extracelular) ocorre a escolha do sistema imune pelo tipo de resposta a ser 
desempenhada. Quando a origem é intracelular, por exemplo, a partir de uma infecção por 
Mycobacterium tuberculosis ocorrerá uma resposta primária citotóxica, isto é, baseada em 
linfócitos T CD8+. Já quando o peptídeo tem origem extracelular, por exemplo, em uma infecção 
por Clostridium tetani ocorre uma resposta baseada em linfócitos T CD4+ auxiliares (ABBAS, 
LICHTMAN et al., 2007). 
 
DISCUSSÃO TEÓRICA 
 
Linfócitos T CD4+ 
 
 Após o processo de apresentação de antígeno os linfócitos T CD4+ naïves se diferenciam 
e podem seguir distintos caminhos dependendo dos co-estímulos recebidos na apresentação 
antigênica. A resposta imune adaptativa mediada por células T CD4+ auxiliares efetoras (Th) é 
muito heterogênea. Inicialmente, duas formas polarizadas de respostas Th efetoras foram 
identificadas, tipo 1 (Th1) e tipo 2 (Th2) (MOSMANN, CHERWINSKI et al., 1986). Células Th1 
produzem principalmente interferon gamma (IFN)-γ e seu principal papel é o de proteger contra 
microorganismos intracelulares, em contraste, células Th2 produzem IL-4, IL-5, IL-9 e IL-13 e 
estão envolvidos na proteção contra nematódeos gastrintestinais, mas são também responsáveis 
por alergias (ABBAS, MURPHY et al., 1996; ROMAGNANI, 1997) Células Th1 e Th2 se 
desenvolvem através da ativação de vários fatores de transcrição, sendo os mais importantes 
STAT-4 e T-bet em células Th1, e STAT-6 e GATA-3 em células Th2 (RENGARAJAN, SZABO et 
al., 2000). A rápida produção de IFN-γ, IFN-α, ou IL-12 por células do sistema imune inato 
direciona a diferenciação Th1, enquanto que a produção precoce de IL-4, em a ausência de IL-12, 
é relacionada com a diferenciação Th2 (CHTANOVA, MACKAY, 2001). A citocina mais poderosa 
na polarização Th1 é a IL-12, produzida principalmente por DCs mielóides após a ativação de 
receptores do tipo Toll, ou NOTCH por patógenos (AMSEN, BLANDER et al., 2004). Já quando 
ocorre expressão da proteína Jagged1 em DCs ocorre o favorecimento da polarização Th2, 
Linfócitos T CD4+ e a resposta imune 
 Scire Salutis    v.2 ‐ n.1    Out, Nov, Dez de 2011, Jan, Fev, Mar de 2012   P á g i n a  | 7
mesmo independente da produção IL-4 (LIOTTA, FROSALI et al., 2008). Um terceiro tipo de 
célula TCD4+ foi detectado e é essencialmente caracterizado pela produção da citocina IL-17 e, 
por isso, foi chamado 'Th17' [13-19]. O gene regulador do programa de diferenciação Th17 é o 
RORγt [29]. Foi verificado que células Th17 expressam altos níveis de outro receptor nuclear 
conhecido com RORα dependente do STAT-3, induzido por TGF-β e IL-6 [30]. As principais 
funções das citocinas produzidas por células Th17 são relacionadas à quimioatração de diferentes 
tipos de células, através da indução de outras citocinas e quimiocinas. Tanto a citocina IL-17 
quanto IL-17F agem sobre uma ampla gama de tipos de células a fim de induzir a expressão de 
citocinas (como IL-6, GMSF e GCSF) e quimiocinas (tais como IL-8, CXC quimiocina ligante 1 e 
10, e CC quimiocina ligante 20), bem como metaloproteinases. Assim, ambas IL-17 e IL-17F são 
citocinas chave para o recrutamento, ativação e migração de neutrófilos e macrófagos. Células 
Th17 também produzem IL-21, que é um poderoso fator diferenciação de células B [31], e que 
também desempenha efeito autócrino amplificandoas respostas Th17 [26,27]. Porém o fato mais 
interessante em relação as células Th17 foi a descoberta de sua grande ligação com as doenças 
autoimunes. Foi descrito que a citocina IL-23 produzida em grande quantidade por essas células 
estava ligada diretamente a presença de doenças autoimunes (LANGRISH, CHEN et al., 2005). 
Camundongos que tiveram deletada a subunidade p19 da IL-23 não desenvolveram 
encéfalomielite autoimune experimental (CUA, SHERLOCK et al., 2003) ou artrite induzida por 
colágeno (MURPHY, LANGRISH et al., 2003). Esse dois trabalhos demonstram a necessidade da 
presença da IL-23 para a ocorrência dessas doenças autoimunes possivelmente devido a 
capacidade da IL-23 em ativar macrófagos e motivar a produção de citocinas pró-inflamatórias 
pelos mesmos. 
Como dito anteriormente a resposta imune liderada por linfócitos T CD4+ são muito 
heterogêneas e tem uma grande potência em eliminar invasores ou até mesmo lesar próprio 
organismo como mostrado acima. 
 
Linfócitos T CD8+ 
 
A resposta imune adaptativa baseada em linfócitos T CD8+ citolíticos é menos 
heterogênea e está baseada na aquisição de uma maquinaria para executar a morte da célula 
alvo. Após o processo de apresentação antigênica os linfócitos T CD8+ desenvolvem grânulos 
citoplasmáticos ligados a membrana que contém proteínas, incluindo perforinas e granzimas, cuja 
função é destruir outras células. Além disso, esses linfócitos são capazes de secretar IFN-γ, 
linfotoxinas e TNF as quais atuam na ativação de fagócitos e na indução e inflamação (ABBAS, 
LICHTMAN et al., 2007). A morte das células infectadas por microorganismos intracelulares se dá 
pela ação das células TCD8+ de uma maneira antígeno específica (JOSHI, KAECH, 2008). 
Após a ativação dos linfócitos T na resposta imune e a eliminação de organismos 
invasores ocorre a apoptose da maioria dessas células, porém algumas sobrevivem e se 
LORENZI, J. C. C.; BARBOSA‐LORENZI, V. C.; ZANETTE, D. L. 
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transforma em linfócitos de memória gerando a imunidade do indivíduo ante ao invasor recém 
eliminado. Os linfócitos T de memória são divididos em dois tipos básicos. Sendo eles memória 
central, designado pela baixa expressão do receptor CD62L e memória periférica com alta 
expressão do mesmo receptor, além disso, ambas tem baixa expressão do CD45RA, um 
marcador encontrado em células ativadas (ABBAS, LICHTMAN et al., 2007). Recentemente dois 
fatores de transcrição (ANAX1 e LGALS1) foram demonstrados como altamente expressos 
nesses tipos celulares em humanos, porém a função dos mesmos ainda não é conhecida 
(HAINING, ANGELOSANTO et al., 2008). Essas células têm como principal função a rápida 
resposta proliferativa a um novo encontro com o antígeno ao qual a célula é específica 
possibilitando assim a imunidade a esse antígeno. 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Todo tipo de resposta imune, seja ela primária ou baseada em células de memória pré 
existente, tem mecanismos muito potentes de ataque a invasores, porém algumas vezes ocorre 
um descontrole dessa resposta podendo ocorrer dano tecidual do indivíduo ou mesmo uma 
doença autoimune. Para que esses danos não ocorram o sistema imune desenvolveu uma 
subpopulação de linfócitos T que tem função de regular a resposta imune. São as chamadas 
células T reguladoras (Tregs). Essas células são identificadas pela expressão dos marcadores 
CD4 CD25 além da expressão do fator de transcrição FOXP3, vital para a diferenciação e ação 
dessas células (VIGNALI, COLLISON et al., 2008). Embora as Treg desempenhem um papel 
fundamental na prevenção doenças auto-imune, como o diabetes tipo 1 e doenças inflamatórias 
crônicas, tais como asma e doença inflamatória do intestino (XYSTRAKIS, BOSWELL et al., 
2006), elas também podem bloquear respostas benéficas, prevenindo a imunidade esterilizante a 
certos patógenos (BELKAID, 2007) ou mesmo limitando a imunidade antitumoral (KRETSCHMER, 
APOSTOLOU et al., 2006). O mecanismo de supressão imune mediado pelas Tregs é ligado 
principalmente à produção das citocinas imunossupressoras IL10, TGF-β e IL35 por essas 
células. Outro mecanismo de supressão é a indução direta de citólise das células ativadas pelas 
Tregs. Outras ações regulatórias desempenhadas pelas Tregs tem sido descritos como a 
supressão de DCs ativadas e consumo de citocinas nos microambientes ativados (BLUESTONE, 
TANG, 2005). 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
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Elsevier. 2007. 
 
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Linfócitos T CD4+ e a resposta imune 
 Scire Salutis    v.2 ‐ n.1    Out, Nov, Dez de 2011, Jan, Fev, Mar de 2012   P á g i n a  | 9
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