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UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE Faculdade de Direito – Professor Luiz Antonio Scavone Jr. Laboratório de Mediação, Conciliação e Arbitragem Questionário Capítulo I 1) Conceitue a arbitragem como meio adequado e alternativo de solução de conflitos bem como esclareça se possui natureza jurisdicional e, bem assim, o motivo da controvérsia acerca da sua natureza jurisdicional. 2) Por qual motivo devemos afirmar que a arbitragem é um meio “alternativo” de solução de controvérsias? 3) Quais aspectos da Lei 9.307/1996 e do CPC fortalecem a arbitragem como meio de solução de controvérsias? 4) Enumere, explique e diferencie os meios de solução de controvérsias qualificados como “heterocomposição “ e “autocomposição”. 5) Explique, quanto ao direito material a ser aplicado à solução da controvérsia no âmbito da arbitragem, quais as diferenças para a jurisdição estatal. Em suma, explique a questão que envolve a norma de direito material aplicável à solução de controvérsia no âmbito arbitral. 6) Por qual motivo o art. 1º da Lei de Arbitragem exige das partes, para que submetam à arbitragem, capacidade de contratar? Neste contexto, só as controvérsias decorrentes dos contratos podem ser submetidas à arbitragem? Ainda sobre a capacidade de contratar, os incapazes podem submeter seus conflitos de alguma forma à arbitragem? 7) Explique o alcance e exemplifique a necessidade de o direito questionado no âmbito da arbitragem ser patrimonial e disponível. 8) Qual a diferença e quais as vantagens e as desvantagens da arbitragem “institucional” e a arbitragem “avulsa”. 9) Discorra sobre as três razões que determinaram a constitucionalidade da arbitragem como meio alternativo de solução de controvérsias no julgamento da homologação de sentença estrangeira (SE 5206) no STF. 10) Explique os aspectos jurídicos que envolvem a possibilidade ou não da arbitragem como solução de controvérsias nas relações de consumo e sua relação com a cláusula arbitral (ou compromissória) e com o compromisso arbitral. Demais disso, caso seja firmada cláusula contrária à norma consumerista, a questão pode ser conhecida “de ofício” por um juiz togado? 11) Tratando-se de contrato de adesão, quais os requisitos para que seja possível a arbitragem? Estabeleça os parâmetros jurídicos em relação à cláusula arbitral e em relação ao compromisso arbitral. 12) Estabeleça a possibilidade ou impossibilidade da arbitragem em razão das controvérsias trabalhistas. 13) Tratando-se de controvérsias decorrentes de contratos administrativos, é possível o pacto de arbitragem? Explique os pressupostos da sua resposta. 14) Os contratos sociais das sociedades limitadas e os estatutos das sociedades anônimas podem conter cláusula arbitral? Explique. Demais disso, como resolver a dissidência no caso de alteração estatutária no âmbito das sociedades anônimas, no caso de a alteração incluir cláusula arbitral no estatuto social? 15) Como compatibilizar o art. 1.030 do Código Civil, com a arbitragem prevista no contrato social de uma sociedade limitada? 16) Discorra sobre a arbitragem à luz da falência e da recuperação judicial. 17) A arbitragem é possível para dirimir conflitos nos condomínios edilícios? Quais as hipóteses e pressupostos da sua resposta? E na locação de Imóveis Urbanos? Capítulo II 18) É possível compelir alguém a se submeter à arbitragem para solucionar uma controvérsia? Explique. 19) A cláusula arbitral é incompatível com a cláusula de eleição de foro no mesmo contrato? Explique. 20) Suponhamos que um contrato já contenha obrigação desde logo exercitável (líquida, certa e exigível). A arbitragem será útil? Explique e exemplifique. 21) Diferencie cláusula arbitral de compromisso arbitral estabelecendo as espécies de cada uma. 22) Qual a consequência de uma cláusula arbitral vazia? E se a cláusula arbitral for cheia, qual a consequência? 23) Suponhamos que haja uma cláusula arbitral nula inserida no contrato. Havendo necessidade de solução jurisdicional, o interessado poderá buscar diretamente o Poder Judiciário em razão da nulidade da convenção de arbitragem? Explique, discorrendo sobre o princípio que fundamenta a sua resposta. Capítulo III 24) Quem pode ser árbitro? Dentro do contexto da sua resposta, esclareça se a pessoa jurídica, o juiz togado e o advogado podem ser nomeados árbitros. 25) Quais os poderes conferidos pela Lei de Arbitragem aos árbitros? Esses poderes são acompanhados de deveres e responsabilidades? Quais são? 26) A Lei de Arbitragem equipara os árbitros aos funcionários públicos. Qual o conteúdo jurídico e qual o motivo (“mens legis”) dessa equiparação? 27) O que significa, para a Lei de Arbitragem, “tribunal arbitral”? Por qual motivo o Tribunal Deontológico da OAB/SP veda ao advogado a expressão “tribunal arbitral” e qual a extensão dessa vedação ética? 28) Explique quais os critérios legais para escolha dos árbitros e do presidente do tribunal arbitral, inclusive na arbitragem multiparte. 29) Quais as razões que tornam alguém nomeado como árbitro impedido ou suspeito e, caso não revele a causa, como deve agir aquele que se sentir prejudicado pela nomeação do árbitro? Em outras palavras, explique a arguição de recusa do árbitro e seus pressupostos. 30) Se deparando com a morte, incapacidade superveniente, recusa, reconhecimento de impedimento ou suspeição com o consequente afastamento do árbitro, qual a solução para o interessado iniciar ou dar continuidade à arbitragem? Existem hipóteses em que, nesses casos, a arbitragem resta extinta? Explique. Capítulo IV 31) Diferencie ação, processo e procedimento. Demais disso, discorra sobre o “procedimento arbitral”, sua liberdade e seus limites, notadamente decorrentes dos princípios impositivos. 32) É obrigatória a audiência de conciliação ou a tentativa de conciliação das partes no procedimento arbitral? Explique. 33) As partes precisam estar representadas por advogados na arbitragem? Como fica o princípio da igualdade processual entre as partes nesse contexto? 34) Como se dá a interrupção da prescrição no procedimento arbitral? Compare com o mesmo fato no procedimento judicial e explique se há ou não possibilidade de interromper a prescrição sem que haja a instituição da arbitragem. 35) Sabe-se que na Lei de Arbitragem, nos casos de impedimento ou suspeição do árbitro, incompetência absoluta ou relativa, nulidade absoluta ou relativa da convenção de arbitragem, exige-se a alegação na primeira oportunidade e, bem assim, se o árbitro não acatar a alegação do prejudicado, a propositura de ação anulatória da sentença arbitral prolatada no prazo de 90 dias. Há uma falha grave na previsão legal. Qual é essa falha? Como resolvê-la sistematicamente? Explique e justifique. 36) O que significa “relação de coordenação entre a arbitragem e o Poder Judiciário”? Qual a necessidade dessa coordenação? Explique as funções da “carta arbitral” nesse contexto. 37) Diferencie os aspectos probatórios no procedimento arbitral e no procedimento judicial. 38) As tutelas de urgência e de evidência são compatíveis com o procedimento arbitral? Explique e justifique. Quem defere e como são executadas essas medidas? 39) Na arbitragem, a revelia conta com significado próprio e diverso daquele do procedimento judicial. Qual a diferença? Explique. 40) Explique como são comunicados os atos processuais e como se disciplina a questão do pagamento das despesas com a arbitragem, bem como a sucumbência. 41) É possível a intervenção de terceiros na arbitragem? Explique. Capítulo V 42) O que é sentença arbitral parcial? Qual a sua consequência? 43) Toda sentença arbitral - condenatória, constitutiva ou declaratória - é passível de cumprimento forçado? Explique esse aspecto à luz da natureza da sentença prolatada e esclareça como se dá tal cumprimento. 44) É possível a liquidação de sentença na arbitragem? Explique a possibilidade de sentenças ilíquidas à luz da possibilidade de sentenças parciais. 45) Ultrapassado o prazo para prolação da sentença arbitral,quais as consequências? Há necessidade de alguma providência pela parte que se sentir prejudicada pela demora? Explique. 46) Qual o prazo e quais as consequências do pedido de esclarecimentos no âmbito arbitral? 47) Discorra sobre a nulidade da sentença arbitral, suas causas e incongruências no sistema. 48) Explique as características, a natureza jurídica e o procedimento da ação anulatória da sentença arbitral, inclusive a possibilidade de arguir a nulidade na impugnação ao cumprimento de sentença, esclarecendo a questão dos prazos nesses casos. 49) Se o árbitro não decidir todo o litígio, qual a solução legal para o prejudicado? Explique, inclusive nos termos da alteração havida na redação original da lei de arbitragem nesse ponto. Capítulo VI 50) Por qual razão é necessária a homologação de sentença arbitral estrangeira? Qual o procedimento e qual a competência? Capítulo VII 51) O que significa “sociedade da informação”? Qual a relação possível entre a arbitragem e a “sociedade da informação”? Explique. Capítulo VIII 52) Qual a diferença entre a mediação e a conciliação? Essa diferenciação é estanque? Faça a sua análise à luz da regulamentação empreendida pela Lei de Mediação e pelo Código de Processo Civil. 53) Entre os princípios da mediação e da conciliação está o “princípio da decisão informada”. No que ele consiste e qual a sua importância? 54) Explique os requisitos impostos por lei para que alguém possa ser conciliador. Qual a discussão existente acerca da formação dos conciliadores e dos mediadores em razão do CPC e da Lei de Mediação? Explique e dê a sua opinião. 55) É possível escolher o mediador/conciliador? Diferencia a mediação/conciliação judicial e extrajudicial nesse contexto. 56) Como se dá o pagamento dos conciliadores e dos mediadores? 57) Discorra sobre o procedimento de conciliação e de mediação e, bem assim, sobre a formação do título executivo e seus requisitos no caso de mediação ou de conciliação que resultarem em transação. 58) Discorra sobre a mediação e a conciliação no direito público.
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