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NM� SISTEMA DA QUALIDADE� Página: � PAGE �1�/� NUMPAGES �2��� ENGENHARIA E�Tipo: PROCEDIMENTO�Data: 13/05/97��ANTICORROSÃO LTDA.�Título: Manuseio, Armazenamento, Embalagem, Preservação e Entrega �Número/Revisão: P-SU-001/2�� ���SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADO�Número: I-PR-010�Rev.: 00���Tipo: INSTRUÇÃO DE TRABALHO�Data: 24/04/2015���Título: Substituição de trecho dos dutos ORPISA 10”e 16”.�Página: � PAGE �4�/� NUMPAGES �7��� – OBJETIVO Determinar diretrizes, parâmetros para orientação e planejamento das atividades referentes as substituições dos trechos nos pontos 107,108,109,110,111,112 do ORPISA 16” e 113, 114, 115 e 116 do ORPISA 10”. – DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA ASME B31.4 – Pipeline Liquids & Slurries ed. 2012; API 5L - Specification for Line Pipe; N-464 J – Construção, Montagem e Condicionamento de Dutos Terrestres; NBR 15280-2 – Construção e Montagem; N-133 L – Soldagem; ME-ENDTOTAL – 003 – Ensaio de Medição de Espessura por Ultrassom; US-ENDTOTAL – 001 – Ensaio de Ultrasson; P-CQ-006/1 – Ensaio Visual e Dimencional de Juntas Soldadas; P-CQ-007/0 – Líquido Penetrante; P-CQ-008/0 – Partículas Magnéticas; P-PR-011 – Aplicação de Revestimento Anticorrosivo WAX TAPE; P-PR-007 – Procedimento de Soldagem; I-PR-004 – Abaixamento e Cobertura do Duto na Vala; P-PR-009/01 – Restauração da Faixa de Domínio; – DEFINIÇÕES - Duto: Designação genérica de instalação constituída por tubos ligados entre si, incluindo os componentes e complementos, destinada ao transporte ou transferência de fluídos, entre as fronteiras de unidades operacionais geograficamente distintas. - Duto Terrestre: Duto aéreo ou enterrado, cuja faixa de domínio encontra-se fora da influência da maré alta. - Tie-in: União por meio de solda, com ou sem a utilização de niples, de duas colunas que possuem restrição à livre movimentação longitudinal. – REQUISITOS DE SMS (SEGURANÇA, MEIO AMBIENTE E SAÚDE). - Todos os serviços executados deverão atender a Análise Preliminar de Risco. 4.0.2 - Divulgar a Análise Preliminar de Risco através de Diálogo Diário de Segurança, Meio Ambiente e Saúde (DDSMS), antes do início dos trabalhos. 4.0.3 - Os funcionários deverão fazer uso dos EPI’s básicos: capacete, protetor auricular, óculos de segurança, bota cano longo, calça comprida de brim e camisa de brim de manga comprida; 4.0.4 - Os funcionários deverão observar os locais com permissão para fumar conforme identificação e sinalização. Nas demais áreas é proibido fumar, sob pena de sanções ao infrator. 4.0.5 - É proibido o porte de isqueiro no bolso de qualquer trabalhador que estiver próximos aos trabalhos de solda, corte a quente e atividades com maçarico. – SEGURANÇA 4.1.1 - Disponibilização da APR, Planejamento de PT e Procedimentos de execução nas frentes de trabalho. 4.1.2 - Auditoria na frente de trabalho para avaliar o comportamento dos trabalhadores visando eliminar desvios. 4.1.3 - Auditoria dos equipamentos através de check list verificando a adequação e conservação. 4.1.4 - Inspeções nos postos de trabalho com a finalidade de detectar e eliminar possíveis desvios nas instalações, equipamentos e ferramentas, etc. 4.1.5 - Utilizar protetor solar em caso de incidência de raio ultravioleta (sol). 4.1.6 - Divulgar nos DDSMS, a todos os envolvidos, os riscos concernentes a tarefa antes de iniciar as atividades. 4.1.7 - Todos os colaboradores deverão cumprir os requisitos de SMS estabelecidos na APR. 4.1.8 - Em caso de condições climáticas adversas (incidência de raios e tempestades) paralisar os trabalhos e abrigar os trabalhadores em local seguro. 4.2 – SINALIZAÇÃO DE SMS Sinalização: Para prevenção de acidentes e cuidados com o Meio Ambiente na obra, o Consórcio NM Dutos adotará sinalização, estabelecida por normalização. Serão utilizadas placas para identificar locais, condições de riscos, delimitarem áreas, armazenamento de resíduos, áreas de trânsito de pessoas e/ou veículos, evitando-se assim, acidentes e incidentes. Serão utilizados avisos, dispositivos e outros meios de comunicação, para instruir os funcionários quanto aos riscos específicos e o comportamento nas frentes de serviço. Serão instaladas placas indicativas para o uso de EPI’s nos locais de trabalho. – MEIO AMBIENTE - Deverão ser disponibilizados coletores para disposição dos resíduos gerados pelas atividades no desenvolvimento da obra, no intuito de minimizar impactos ambientais negativos. - A disponibilização dos recipientes deverão ocorrer em pontos pré-definidos para coleta seletiva de resíduos provenientes da obra. - Os coletores de resíduo serão nas cores padrão definidas no Programa de Gerenciamento de Resíduos. - Inspecionar constantemente, a área, orientando os trabalhadores para disposição correta dos resíduos conforme recipiente especificado. – EMERGÊNCIAS 4.5.1 - Em caso de emergência deverá ser acionado o Plano de Atendimento à Situações de Emergência – PASE do Consórcio NM Dutos, aprovado pela TRANSPETRO. – DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES. As descrições das atividades abaixo deverão ser aplicadas em todas as trocas de trecho do ORPISA 10” e 16” dos pontos 107,108,109,110,111,112 do ORPISA 16” e 113, 114, 116 e 117 do ORPISA 10”. Uma vez que o duto (ORPISA 10” e 16”) esteja liberado para o corte, seguir a sequência abaixo: Preparar contensão para drenagem do duto; Verificar se o sistema de proteção catódica está desligado (TRANSPETRO); Abrir uma “janela” na parede do duto, utilizando ferramenta de corte a frio; Verificar com multigás o risco de explosividade (SMS); Somente no caso de ser encontrado explosividade zero, demarcar onde será realizado o corte; Realizar verificação dimensional, utilizando “gabarito de forma” para avaliar a circularidade do tubo nas regiões do corte (ANEXO 1); Executar ensaios de US convencional (A SCAN) para verificar a existência de dupla laminação e/ou segregação no local de corte; Instalar dispositivo de “jampeamento” no duto, para evitar centelhas (Flash,) durante a operação de corte; Realizar os cortes do trecho a ser substituído, com ferramenta de corte a frio, e remove-lo; Executar limpeza, com pano e solvente, na extremidade interna do duto existente, após o corte; Realizar ensaio de LP nas faces cortadas, antes e depois do biselamento; Biselar a face cortada do duto existente, avaliando planicidade e perpendicularidade; Executar tamponamento com barreira de bentonita, nas duas extremidades cortadas do duto existente; Verificar novamente com multigás o risco de explosividade; Acoplar o primeiro lado do trecho novo, para soldagem; Verificar se a região a ser soldada está magnetizada; Em caso positivo desmagnetizar conforme instrução (ANEXO 2); Realizar a soldagem da primeira junta, conforme IEIS especifica, (TABELA 1); Alinhar o segundo lado do trecho novo paralelamente à lateral do duto existente e demarcar o local do corte; Efetuar o corte do tubo novo para adequação do comprimento e perfeito acoplamento para soldagem, e repetir os itens 10 e 11; Executar o biselamento na face de corte do tubo novo; Executar o acoplamento do TIE-IN; Verificar com multigás o risco de explosividade; Verificar se a região que será soldada está magnetizada, em caso positivo desmagnetizar conforme instrução (ANEXO 2) ; Realizar a soldagem do TIE-IN conforme IEIS especifica, (TABELA 1); Executar ensaio Visual, PM e US automatizado na região das duas soldas de interligação; Aprovado todos os END’s , realizar o reparo do revestimento anticorrosivo, conforme procedimento especifico; Executar cobertura da vala e recomposição da faixa conforme procedimento específico e cronograma das atividades; TABELA 1 Ponto OD Extensão do trecho (m) Diâmetro (pol.) Material Condutor Esp. (mm) Material Tubo Novo Esp. (mm) IEIS 107 1.021,902,5 16 API 5L Gr. B 9,5 API 5L X65 9,5 167 108 1.286,20 16,9 16 API 5L Gr. B 9,5 API 5L X65 9,5 167 109 1.355,70 5,9 16 API 5L Gr. B 9,5 API 5L X65 9,5 167 110 1.416,2 7,1 16 API 5L Gr. B 9,5 API 5L X65 9,5 167 111 2.309,90 0,9 16 API 5L Gr. B 9,5 API 5L X65 9,5 167 112 2.771,80 1,5 16 API 5L Gr. B 9,5 API 5L X65 9,5 167 113 1.303,49 2,5 10 API 5L Gr. B 7,9 API 5L X46 9,5 168 114 1.381,84 1,0 10 API 5L Gr. B 9,5 API 5L X46 9,5 169 116 1.759,08 1,0 10 API 5L Gr. B 7,9 API 5L X46 9,5 168 117 2.269,41 1,5 10 API 5L Gr. B 7,9 API 5L X46 9,5 168 ANEXO 1 VERIFICAÇÃO DA CIRCULARIDADE DO DUTO NA REGIÃO DO CORTE (API 5L / 2009 – TABELA 10) Anteriormente ao corte, a circularidade (ovalização) do duto deve ser verificada da seguinte maneira: Utilizar gabarito de forma em toda circunferência; A diferença máxima entre o diâmetro interno nominal e o diâmetro encontrado, deverá ser de 0,015 D. Caso seja encontrada uma diferença superior ao especificado acima, procurar outro local o mais próximo possível da região determinada para corte, até que seja encontrado uma região satisfatória. ANEXO 2 DESMAGNETIZAÇÃO DAS EXTREMIDADES DO DUTO PARA SOLDAGEM Enrolar de 8 a 10 voltas de cabo da fonte de soldagem, na extremidade do duto, próximo ao local da soldagem (conforme figura acima). A desmagnetização deverá ser realizada conectando-se o positivo ao terra (negativo) e em seguida elevar lentamente a corrente da fonte de soldagem de 0 a 250 A, por aproximadamente 5 segundos. Em seguida retornar a corrente à 0 A; Verificar se a desmagnetização ocorreu de forma satisfatória, aproximando à face de corte do duto, uma vareta de 2,5 mm de diâmetro para constatar se a mesma será atraída pelo campo magnético; Caso a vareta seja atraída, inverter o sentido do enrolamento (ex: de horário para anti-horário) e repetir o descrito no item 2; Verificar novamente se a desmagnetização ocorreu de forma satisfatória; Caso a extremidade do duto ainda permaneça magnetizada, iniciar a soldagem mantendo o enrolamento do cabo; Se após o passe de raiz, for verificado que não há mais campo magnético, o enrolamento poderá ser desfeito e a soldagem prosseguir normalmente. – RESPONSABILIDADE É de responsabilidade da Coordenação do Sistema. REVISÃO ITEM HISTÓRICO DA REVISÃO DATA DA REVISÃO 00 - EMISSÃO INICIAL 24/04/2014 COORDENADOR DO SISTEMA�RESPONSÁVEL �� APROVAÇÃO NO ORIGINAL FERNANDO S.LIMA 13/05/97 � APROVAÇÃO NO ORIGINAL JAIME VALENTE 13/05/97��
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