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Megafauna x Ocupação pré-histórica x Transição do Pleistoceno/ Holoceno. Fonte: MEGAFAUNA ARTWORK BY CARL BUELL Camila Rodrigues Suele Mendes O que é Megafauna? É o conjunto de mamiferos de grande porte que viveram durante Pleistoceno (2,588 milhões -11 mil anos atrás). São tatus-gigantes (Lestodon armatus) Fonte:www.herecomesthezombie.ne Dentes de Sabre(Smilodon populator) Fonte: Suele Mendes,Catavento Cultural Mastodonte(Mastodon) Fonte:http://cepchile-paleontologia.es.tl/La-Paleontolog%EDa-y-el-Arte.htm Preguiça Gigante (Megalonychidae) Fonte:http://era-jurassica.blogspot.com.br/2010/07/preguica-gigante.html BISÃO (Bison bison) Fonte:http://essaseoutras.xpg.uol.com.br/wp-content/uploads/2011/12/bisao-2.jpg A extinção em massa se iniciou na África e Austrália (40 mil anos a.p.); Chegou nas Américas por volta dos 12 mil anos a.p e na Nova Zelândia e Madagascar, mais recentecemente, cerca de mil anos a.p. SANTOS. As principais causas da grande extinção da megafauna pleistocênica nas américas.Revista Tairarú.Campina Grande-PB, Ano V – Vol.1 - Número 07 – Janeiro de 2014 Há três principais causas da extinção: fatores climáticos, ação antrópica e doenças. SANTOS. As principais causas da grande extinção da megafauna pleistocênica nas américas.Revista Tairarú.Campina Grande-PB, Ano V – Vol.1 - Número 07 – Janeiro de 2014 Megafauna Brasileira Possui maior representatividade na Região Intertropical Brasileira (Brazilian Intertropical Region), que corresponde ao Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste brasileiros. Ghilardi, A.M., et al., Megafauna from the Late Pleistocene-Holocene deposits of the Upper Ribeira karst area, southeast Brazil, Quaternary International (2011), doi:10.1016/j.quaint.2011.04.018 Megatherium (norte (AC e RO), nordeste, centro-oeste (GO,MT, MS) e Sudeste (todos os estados) Nothrotherium maquinense (MG,SP e BA) Lestodon (RS e SP) Ocnopus gracilis (MG,SP e PB) Glyptodon (RS, MG, SP, MT, BA, SE,PE, RN,PI, RO e AC) RS,PR, SP, MG, MT, BA, PE, AL, PI, CE, PB, RO e AC Smilodon populator Paleoclimas Conjunto de elementos que individualizam “ambientes climáticos” e causam efeitos nas características pedológicas e vegetacionais AUGUSTIN. MUDANÇAS CLIMÁTICAS NO PLEISTOCENO SUPERIOR DO SUDESTE BRASILEIRO: RESULTADOS PARCIAIS A PARTIR DA DATAÇÃO DE 14C. Paleoclimas no Brasil A maioria dos estudos se deve ao interesse na região amazônica. AUGUSTIN. MUDANÇAS CLIMÁTICAS NO PLEISTOCENO SUPERIOR DO SUDESTE BRASILEIRO: RESULTADOS PARCIAIS A PARTIR DA DATAÇÃO DE 14C. MÉTODOS DE ESTUDO DOS PALEOCLIMAS Análise de voçorocas causadas pelo fluxo de algum curso d’água. Coleta de amostras de cada horizonte do solo para descrição e análise em laboratório. A cor de cada amostra é determinada pela Carta de Munsell São realizadas análises texturais, granulométricas e de teor de matéria orgânica. E, por fim, após identificadas, as amostras de solo vão para análise de C14. Embora se tenha muitos estudos separando a biota dos aspectos abióticos, a biologia e ecologia não estão dissociadas dos aspectos dos Paleoclimas. A resistência dos ossos, dentes e osteodermos podem indicar o stress ambiental (secas, preservação diferencial durante diagênese), não só as características dos indivíduos. CONCLUSÃO O estudo do período Pleistoceno-Holoceno tem se dado de forma integrada entre o estudo dos fatores bióticos e abióticos. E este período tem sido o mais estudado, devido à ocorrência de extinção em massa dos grandes mamíferos, concomitante ao surgimento e estabelecimento da espécie humana. Porém, não se pode afirmar com precisão que a extinção se deveu unicamente à ação antrópica, visto que a extinção mais drástica ocorreu no período Cretáceo, onde 90% das espécies da Terra foram extintas.
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