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Assistente Administrativo curso, apostila de respostas e REDAÇÃO

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Assistente Administrativo 1
UNIDADE 1 (páginas 09 á 24)
A história da ocupação
Atividade 1 
Situando a Revolução induStRial
1. Inglaterra faz parte do chamado Reino Unido. No mapa a seguir, procure localizá-lo.. Aproveite para localizar também países como França, Itália, Alemanha, Espanha e Portugal.
2. Pesquise na internet ou biblioteca quais foram as principais características da Revolução Industrial. Escreva sua resposta e discuta com a turma.
É o nome que se dá ao grande desenvolvimento industrial verificado na Inglaterra, a partir de 1760, cujo impacto foi profundamente sentido em todas as esferas da atividade humana: econômica, política, social, cultural. Foi a Revolução Industrial apenas parte de todo um longo processo de transição econômica que deu origem à moderna economia capitalista. Suas características são:
a) desenvolvimento do setor fabril:
b) aplicação da energia à indústria;
c) melhoramentos dos meios de transporte e comunicação;
d) aumento do domínio do capitalismo;
e) grande desenvolvimento tecnológico.
Revolução Industrial: desenvolvimento econômico verificado na Inglaterra, no século XVIII, que provocou profundas transformações na vida política, social e cultural. Característicos: aumento do poder do capitalismo, desenvolvimento do setor fabril, progresso tecnológico, aplicação da energia à indústria.
Por que o Revolução Industrial começou na Inglaterra: Revolução Comercial, sólido sistema monetário, mobilidade social, disponibilidade de carvão. Expansão do Revolução industrial: Bélgica, Europa Central, Rússia, América, Ásia. Conseqüências da Revolução Industrial: grande indústria, colonialismo, formação da classe capitalista, ascensão do proletariado, aparecimento de novas doutrinas sociais, crescimento das classes.
Atividade 2
MaquinaRia e eMpRego
Em grupo, discutam o que compreenderam sobre as condições de trabalho na época da Revolução Industrial. Depois, respondam às seguintes questões:
Vocês consideram que a maquinaria era responsável por não haver emprego para todos? Por quê?
O que é comumente chamado de “revolução industrial” foi o resultado da revolução ideológica efetuada pelas doutrinas dos economistas. Foram eles que explodiram velhos dogmas: que é desleal e injusto superar um competidor produzindo melhor e mais barato; que é iníquo desviar-se dos métodos tradicionais de produção; que as máquinas são um mal porque trazem desemprego; que é tarefa do governo evitar que empresários fiquem ricos e proteger o menos eficiente na competição com o mais eficiente; que reduzir a liberdade dos empresários pela compulsão ou coerção governamental em favor de outros grupos sociais é um meio adequado para promover o bem estar nacional. A economia política inglesa e a fisiocracia francesa indicaram o caminho do capitalismo moderno. Foram elas que tornaram possível o progresso decorrente da aplicação das ciências naturais, proporcionando às massas benefícios nunca sequer imaginados.
O processo histórico que levou à substituição das ferramentas pelas máquinas, da energia humana pela energia motriz e do modo de produção doméstico pelo sistema fabril constituiu a Revolução Industrial. O advento da produção em larga escala mecanizada deu início às transformações dos países da Europa e da América do Norte. Estas nações se transformaram em predominantemente industriais, com suas populações cada vez mais concentradas nas cidades.
2. Quebrar máquinas era um ato contra os equipamentos? Por quê?
O ludismo foi um movimento social ocorrido na Inglaterra entre os anos de 1811 e 1812.  Contrários aos avanços tecnológicos ocorridos na Revolução Industrial, os ludistas protestavam contra a substituição da mão-de-obra humana por máquinas. O nome do movimento deriva de um dos seus líderes, Ned Ludd. Com a participação de operários das fábricas, os "quebradores de máquinas", como eram chamados os ludistas, fizeram protestos e revoltas radicais. Invadiram diversas fábricas e quebraram máquinas e outros equipamentos que consideram os responsáveis pelo desemprego e as péssimas condições de trabalho no período. O movimento ludista perdeu força com a organização dos primeiros sindicatos na Inglaterra, as chamadas trade unions.
 
3. Existem semelhanças entre o emprego daquela época e o de hoje? Quais?
Os desdobramentos da Revolução industrial continuam até hoje, e já passamos por três períodos. O primeiro é esse que foi descrito, da criação das primeiras máquinas e da adequação do trabalho à produção em série gerada por elas. Depois, a Segunda Revolução Industrial, desencadeada no século XIX, teve como principal aspecto a criação do motor de combustão interna e o uso de combustíveis fósseis. Por fim, estamos na Terceira Revolução Industrial, ou Revolução técnico-científica, caracterizada pela presença de ramos como a informática, a robótica e a biotecnologia na atividade industrial.
Com esses fatos históricos podemos ver a importância que a revolução industrial se refletiu até os dias atuais onde podemos ver inúmeros exemplos de grandes empresas que evoluíram com o passar dos anos.
Hoje a maioria das empresas conseguem enxergar que um dos pontos principais para ter um crescimento constante é a valorização nos direitos e deveres dos funcionários com uma administração inteligente. Porém ainda vemos muitas outras empresas que pecam nesses aspectos, como por exemplo o caso das empresas de fast-food onde os funcionários tanto da área da produção quanto da área operacional, são completamente explorados, onde suas funções e sua remuneração salarial são extremamente abusivas.
Enfim, podemos afirmar que a Revolução Industrial teve um enorme avanço não só nas linhas de produção como também em questões sociais e tecnológicas, mas temos que reconhecer que devemos viver em constante evolução e isso quer dizer estar em busca de melhorias que sejam sempre em comum com os interesses da classe proprietária e também da classe operária.
4. Organizem uma apresentação criativa para os demais colegas.
Monte com toda a turma um "túnel do tempo" em que a Revolução Industrial será o tema gerador. Nele cada equipe deverá efetuar sua apresentação interativa sobre o processo de industrialização inglês. Qualquer instrumental ou método usados devem antes ter sido observados pelo professor. É importante que a turma decida qual ordem nas apresentações é mais apropriada para que suas mensagens se tornem mais claras aos espectadores. Nesta proposta de atividade há a necessidade de interação entre diferentes turmas, para que as produções dos alunos façam parte de todo o cotidiano escolar. A interação permite trocas valiosas para o aprendizado dos distintos grupo. Entretanto, se o tempo não permitir esta interação, é possível adaptar a mesma atividade para que fique restrita a uma única turma.
Atividade 3
Refletindo SobRe o tRabalho
Levando em consideração as questões até aqui discutidas sobre trabalho, responda:
Pense em uma sociedade indígena isolada do mundo moderno. Os índios trabalham? Se essa sociedade não conhece o dinheiro, como o trabalho é pago?
A vida de cada tribo sempre vai variar muito. Varia, pois há uma junção de fatores únicos: os costumes tradicionais preservados de cada tribo; a história pela qual a tribo passou; quais os conflitos e mudanças em sua trajetória; sua geografia, histórica e atual; e como foi seu contato com os homens brancos, do início até hoje.
Qualquer um pode imaginar que uma área tão pequena reservada para as famílias, nas aldeias, não vai conseguir proporcionar todo o alimento que uma aldeia necessita. É aí que os índios brasileiros passam a outras atividades econômicas. Apesar de existirem em maior quantidade na região do Amazonas e no Mato Grosso do Sul, os índios estão presentes em todo o país, inclusive nordeste, norte e até São Paulo.
A lavoura é uma forte atividade para os índios, e em muitos casos, quando perto da água, a pesca também.
Os índios continuam caçando, pescando e cultivando a terra. No entanto,isso é feito de forma bem reduzida, e apenas para seu sustento. São poucas as aldeias que usam atividades como a pesca para vender e ganhar dinheiro, ou mesmo trocar por alimentos e objetos necessários com pessoas de fora.
Dessa forma, como os índios não conseguem se manter apenas com a coleta de alimentos (frutas e castanhas), caça, pesca e a agricultura, eles comumente saem da aldeia para ganhar dinheiro e retornar.
Apesar de alguns índios trabalharem temporariamente para fazendeiros ou outros serviços, eles geralmente se dedicam mais a vender o que produzem.
O artesanato costuma ser bastante variado, em uso e aparência, e também em preço. Alguns são pequenos e baratinhos, outros mais trabalhosos e caros.
As peças são feitas de sementes, cascas de frutas (como o coco), pedras, penas, plantas e o que mais houver disponível na região.
Em alguns casos, tribos inteiras viajam, como ciganos, parando de cidade em cidade para vender seu artesanato em ruas e praças. Existem feiras que estimulam os índios a mostrar sua cultura e ganhar dinheiro, como foi o caso da Feira de Artesanato da Copa do Mundo. Assim, os índios puderam aproveitar o turismo internacional excepcional da época para impulsionar as vendas. A feira durou cerca de 30 dias, durante os quais os índios ficaram longe de casa.
O artesanato é parte forte da cultura indígena. Passado oralmente de geração para geração, o ofício é uma forma de se expressar, mas também de facilitar a vida. Não podemos nos esquecer de que os índios faziam todos os seus recipientes e utensílios muito antes da chegada dos portugueses!
Hoje em dia o artesanato é ensinado para as crianças nas escolas especiais das aldeias. É comum que ninguém estude fora de sua tribo até certa idade – em alguns casos, apenas a partir do Ensino Médio.
2. Pense agora na sociedade em que você vive. A chamada dona de casa trabalha?
A rotina diária de várias mulheres pelo mundo inteiro inicia-se de manhã e segue até tarde da noite… Isso é chamado de “não trabalha” ? Ser Dona de Casa não exige diplomas, mas tem um papel fundamental na vida da família, desfrutem e valorizem suas esposas, porque seus sacrifícios são incontáveis...
Alguém perguntou a ela: “Você é uma mulher que trabalha ou é só ‘dona de casa’?
Ela respondeu:
“Eu trabalho como esposa do lar, 24 horas por dia... Eu sou uma mãe, Eu sou uma mulher, Eu sou uma filha…
Eu sou o despertador, sou a cozinheira, sou a empregada doméstica. Eu sou a professora, o garçom, a babá, a enfermeira...
Eu sou uma trabalhadora braçal, sou a agente de segurança. Eu sou a conselheira, eu sou o edredom…
Eu não tenho feriados, não tenho licença por doença, não tenho dia de folga… Eu trabalho dia e noite, estou de plantão o tempo todo. Não recebo salário e ainda escuto a frase: ‘Mas o que você faz o dia inteiro?”
Mulher é como sal: sua presença nunca é lembrada, mas sua ausência faz todas as coisas ficarem sem sabor. Parabéns a todas as mulheres que dão suas vidas pelo bem estar de suas famílias, sem vocês a vida seria completamente sem sabor. Beijos mil....
3. Discuta com os colegas a diferença entre trabalho pago e não pago. Escreva a seguir a que conclusões chegaram.
REFLEXÃO... Fazendo um paralelo, o mesmo se dá com o trabalhador que não sabe que sob a isca do salário que aparentemente garante a sua sobrevivência também existe uma farpa escondida de seu explorador que lhe oferecendo a isca da sobrevivência, o salário, no fundo, quer-se roubar seu tempo de vida em forma de trabalho não pago, com vistas a obter mais-dinheiro.
O peixe de verdade, perante a isca, se fosse um ser social pensante, ainda poderia caçar e comer outras coisas no rio ou no mar, fugindo da isca que tem escondida, dentro de si, um anzol. O trabalhador, porém, no capitalismo, separado da possibilidade de sobreviver junto à mãe natureza, junto à mãe terra, como os indígenas de antigamente, pois de junto da terra e de junto da natureza o trabalhador fora expulso pelas classes poderosas, ladronas de terras, jagunços, assassinos, grileiros, latifundiários, e isso num longo e sangrento processo histórico de luta de classes, enfim, diferente do peixe, o trabalhador não tem sequer a alternativa de fugir da isca do salário que traz escondida dentro de si a exploração, o roubo… ou seja, o trabalhador não pode ir sobreviver em outro lugar na natureza, foi expulso da terra, está aglomerado nas cidades, logo, tem de necessariamente morder a isca oferecida pelo capitalista e por tabela morder o anzol de seu explorador ou daquele que rouba parte de seu tempo de trabalho, o burguês.
Atividade 4
PeSquiSa e Reflexão
Com a supervisão do monitor, você e seus colegas vão debater a importância dos movimentos grevistas durante a Ditadura Militar e das vitórias conquistadas pelos trabalhadores em consequência disso. Vocês podem pensar em respostas a perguntas como estas: Quais foram as principais categorias de trabalhadores envolvidas nesses movimentos? E o País, o que ganhou a médio e longo prazos?
Antes de 1930, havia no entender de José Murilo de Carvalho uma cidadania “negativa”, ou seja a ausência da cidadania. O povo não tinha lugar no sistema político tanto no império como na primeira república. O Brasil era uma realidade abstrata para a grande maioria dos brasileiros (as).
”O império ao se desmoronar, deixou insolúveis os dois maiores problemas nacionais: a organização do trabalho livre e o da educação. O trabalho porque a escravidão chegara até as portas da República e o trabalho livre permanecera sem qualquer organização”. (Ribeiro, A Era Vargas vol 1,p. 89).
O estado que emergiu da Revolução de 1930, apesar de não ter organizado politicamente a sociedade, deu os primeiros passos para que isto viesse a se reverter.
Coube a Vargas mediar as forças heterogêneas que compuseram a Revolução de 1930, porém não se curva às elites que queriam que o estado desempenhasse o seu papel de repressor, sobretudo das classes operárias, fazendo com que a questão social continuasse a ser “caso de polícia”. A política de marginalização pura e simples realizadas pelas velhas classes dominantes, não tinha mais condições de se sustentar,
O peleguismo, o coronelismo foram práticas estimuladas pelas elites como forma de manter-se no poder. Atuaram inibindo principalmente setores populares de manifestarem-se politicamente, cuja única representação era o estado, representado pela figura de Vargas. O peleguismo servia aos interesses do patronato, o coronelismo centrava-se na figura de uma liderança local, o coronel, que definia as escolhas dos eleitores em candidatos por ele indicados, fraudando se necessário as eleições. Tais práticas ganharam força na República Velha, mas ainda resistiram à segunda república, constituindo-se num obstáculo para o avanço da cidadania.
A construção da cidadania sofreu dois duros golpes: em 1954, com o suicídio de Vargas e em 1964 com o golpe empresarial-militar, patrocinado pelos EUA e com apoio das forças anti-nacionais, contrárias ao projeto nacional desenvolvimentista iniciado em 1930. O povo foi às ruas em 1954, tomado pela comoção com o suicídio de Vargas. Mas a inexistência de uma organização popular mais efetiva, impedia qualquer outra reação, senão uma manifestação emocional de momento.
A morte de Vargas, deixou um vácuo político no campo popular, permitindo a organização das forças reacionárias que associadas a setores empresarias e aos militares, promoveram o golpe de 1964, depondo João Goulart, golpearam mais uma vez o trabalhismo e a cidadania. De aliado na segunda guerra, o Brasil tornou-se alvo da política belicista dos EUA, que ameaçava aqueles que não se alinhassem aos seus interesses econômicos que emergiram com a alteração pós segunda guerra do mapa geo-político, embalado pela guerra fria.
Os EUA criaram o War College e ofertaram bolsas de estudos para que os oficiais superiores e generais de toda a América Latina freqüentassem seus cursos, cooptando setores das forças brasileira contra a ameaça que uma suposta república sindicalistaoferecia `a ordem institucional Brasileira. O eixo era monocórdio: como hoje a política externa estadunidense, voltada ao “combate ao terrorismo e ao narcotráfico”. Naquela ocasião o mote era “combater o comunismo”.
Na realidade o que estava em jogo era o julgamento de governos que se revestiam de um caráter mais popular,sendo desconstruídos sob alegação de exercerem a prática populista, taxados estratégicamente de serem comunistas. O mito do mercado hoje cultuado como um dogma, já naquela época era questionado como incapaz de promover a distribuição de renda e a justiça social, contrariando os adeptos do neo liberalismo, sintonizados com a política expansionista dos EUA.
“A avaliação dos governos militares pós 1964, sob o ponto de vista da cidadania, tem assim que levar em conta a manutenção do direito ao voto, combinada com o esvaziamento de seu sentido e a expansão dos direitos sociais em momento de restrição de direitos civis e políticos” (Carvalho,2003, p. 172). O movimento pela redemocratização e eleições diretas , em 1984, foi o ponto culminante de um movimento de mobilização política de dimensões inéditas na história do país, culminando na elaboração da constituição de 1988.
A constituição de 1988, promulgada após a abertura do regime militar, foi denominada constituição cidadã. Havendo a crença de que passados 21 anos de regime discricionário,a democratização das instituições nos levaria rapidamente à “felicidade nacional”, como se a cidadania tivesse alcançado a maturidade plena. Passados 27 anos constatamos que não é bem assim, carecemos de uma prática democrática mais efetiva, que não dependa apenas do formalismo representativo.
O avanço da cidadania requer o exercício da democracia participativa, dinamizando a relação dos eleitores com os seus representantes. Os partidos tornaram-se ,com exceções, cartórios eleitorais. Revivendo o mandonismo dos coronéis embalados pela grande mídia, que para muitos já constituem o quarto poder, representando mais um dos tantos obstáculos ao avanço da cidadania. Precisamos refletir que as constituições são apenas textos. Se serão meras utopias ou se servirão de indicativos para a conquista de direitos e, conseqüentemente para a construção de uma sociedade mais justa e digna. Vai depender da nossa participação enquanto homens e mulheres em busca de uma verdadeira cidadania.
Sair da zona de conforto e exercer a cidadania a partir das nossas ruas, do nosso bairro e conseqüentemente do nosso município. Dessa forma influir conscientemente na escolha dos nossos representantes, exercendo o direito de votar e também o de ser votado. E o caminho em direção ao pleno exercício de uma cidadania de fato e não simplesmente de direito.
UNIDADE 2 (páginas 25 á 52)
Quem é o assistente administrativo hoje?
Atividade 1 
Sua hiStóRia de vida
Escolha alguém da classe – de preferência, uma pessoa que ainda não conheça bem – para formar uma dupla com você. Um de vocês conta sobre sua vida enquanto o outro anota o que achar importante. Depois, vocês vão trocar de posição. Não deixem nenhum detalhe de fora.
RESPOSTA PESSOAL
Agora, que tal organizar todas essas informações, fazendo uma lista dos seus conhecimentos?
RESPOSTA PESSOAL
Atividade 2
O que eu Sei SobRe a ocupação de aSSiStente adMiniStRativo?
Pense no que você sabe sobre ser assistente administrativo e anote suas respostas nos espaços a seguir:
O que um assistente administrativo faz?
O assistente administrativo presta suporte na área de gestão das empresas, com foco na administração financeira, nos processos operacionais e de logística. É o profissional responsável pelo controle de receitas e despesas e pelo gerenciamento das tarefas de rotina essenciais ao funcionamento de qualquer organização, como emissão de documentos, atualização de cadastro e atendimento a fornecedores e clientes.
Trata-se do profissional que presta assistência nos processos da área administrativa, entre as funções que geralmente são exercidas por ele está:
• Organização de arquivos;
• Controle de entrada e saída de correspondências;
• Emissão e lançamento de notas fiscais;
• Elaboração de planilhas e relatórios gerenciais;
• Input e extração de dados em sistemas gerenciais;
• Controle de receitas e despesas;
• Emissão e controle de documentos;
• Atualizações de cadastros;
• Atendimento de fornecedores e clientes;
Essa lista é apenas um esboço do que pode fazer um assistente administrativo, sendo que ela pode variar bastante de acordo com a área e o tamanho da empresa em que o profissional prestará serviço. Um assistente de uma grande empresa costuma atuar em funções mais específicas como só Input de dados ou só emissão e lançamentos de notas fiscais, enquanto que um assistente de uma pequena empresa geralmente acaba acumulando mais atividades na sua rotina, podendo atuar desde a organização de todos os arquivos e documentos, até emissão e lançamento de notas e muitas vezes chegando ao atendimento ao cliente. A formação mínima exigida na maioria das empresas é o Ensino Médio completo, mas sai na frente quem já está em busca de uma formação superior, fala inglês e tem bons conhecimentos em informática (principalmente no pacote Office). Entre as habilidades mais importantes, o perfil do Assistente Administrativo necessita de:
• Capacidade de concentração;
• Boa administração do tempo;
• Organização;
• Autonomia;
• Dinamismo;
• Boa comunicação;
• Bom desempenho para checagem e conferência de informações;
O mercado de trabalho é bastante favorável, já que praticamente todas as empresas, desde multinacionais até microempresas, precisam de pessoas que executem essas funções. O salário médio de um assistente administrativo no Brasil vai em média de R$1.105,23 até R$2.783,59 variando de acordo com o tamanho da empresa o nível do cargo (JR, PL, SR) e a região do Brasil.
2. Quais os conhecimentos necessários para ser um profissional dessa área?
Habilidades necessárias
• Ter boa comunicação escrita e oral.
• Saber usar microcomputadores, mais word e mais excel.
• Saber resolver problemas. planejar e organizar suas tarefas.
• Saber fazer cálculos com precisão..
• Trabalhar sob pressão. Saber dar prioridade às suas tarefas.
• Saber honrar datas término de serviços.
• Saber guardar sigilo de informações confidenciais.
Conhecimentos necessários ao auxiliar administrativo
• Conhecer métodos, sistemas, procedimentos, equipamentos de trabalho em um escritório.
• Saber o que cada pessoa da empresa faz.
• Saber elaborar orçamentos. Saber preparar relatórios.
• Saber efetuar controles de serviços.
Qualidades pessoais necessárias
• Iniciativa.
• Bem organizados.
• Pacientes.
• Diplomáticos.
• Habilidade de relacionar-se com pessoas diferentes.
• Adaptação a novos serviços e tarefas.
Requisitos físicos necessários
• Nenhum esforço físico. Vestir-se adequadamente.
Como iniciar na profissão?
• Segundo grau.
• Curso de digitação.
• Curso de auxiliar de escritório.
• Experiência em serviços de recepção ou administrativos.
• Experiência em contabilidade ajuda.
Como é o local de trabalho?
• Trabalham em escritórios.
• Utilizam microcomputadores, telefones, faxes, calculadoras, copiadoras.
• Horário normal das empresas.
• Relacionamentos com gerentes, supervisores, público em geral, fornecedores e clientes.
Futuro da profissão de auxiliar administrativo
• Boas perspectivas para o futuro. Profissão sempre muito procurada.
• A demanda destes profissionais depende da situação da economia do país, da reestruturação das empresas, do tamanho das empresas e sua carga de trabalho.
• Trabalham em vários tipos de empresas como comércio, indústria, serviços, agências do governo etc..
• Muitas tarefas do auxiliar de escritório foram absorvidas por outros profissionais.
• Novas tarefas estão sendo executadas: gerenciamento de projeto, editoração eletrônica, assistência e treinamento a computadores e desenvolvimento de sites na internet.
Atividade 3
OSconheciMentoS pReviStoS na CBO
e oS SeuS pRópRioS conheciMentoS - RESPOSTAS PESSOAIS
Atividade 4
MaiS infoRMaçõeS da CBO - RESPOSTAS PESSOAIS
Atividade 5
AlgunS iMpactoS da lei antifuMo - 
Leia a reportagem a seguir, que discute a regulamentação da Lei Antifumo em âmbito federal.
2. Agora, com a ajuda do monitor, escreva sobre quais são, em sua opinião, os pontos positivos e negativos da Lei Antifumo.
A Política Nacional de Resíduos Sólidos, aprovada em 7 de julho pelo Senado, tem aspectos positivos e negativos. Entre os positivos eu destacaria, em primeiro lugar, o fato de que o texto aprovado é enxuto e enfatiza a redução, o reúso e o reaproveitamento. As diretrizes acenam com incentivos para reciclagem e reaproveitamento. Em segundo lugar, o texto tem dez referências à participação das cooperativas de catadores no processo de gestão de resíduos. Há, inclusive, a previsão de financiamento para municípios que façam coleta seletiva com catadores, medida indutora do desenvolvimento das cooperativas. Outro ponto positivo: a proibição da importação de resíduos perigosos e rejeitos cujas características causem dano ao ambiente e à saúde - absurdo que a lei corrigiu. A elaboração do Plano Nacional de Resíduos Sólidos, com metas e prazos, deve ser elogiada, bem como o tratamento consorciado de resíduos, que permite a pequenos municípios planejarem conjuntamente a destinação de resíduos. O fato de a lei garantir remuneração ao Estado, caso ele tenha de se ocupar das atribuições relativas à logística reversa dos geradores, também é positivo. 
A partir 3 de dezembro de 2014, há menos locais onde é permitido fumar, as propagandas estão banidas e os fabricantes de cigarros terão que aumentar os avisos dos danos causados pelo tabaco. A Lei Antifumo (12.546), que foi aprovada em 2011, mas regulamentada apenas em junho de 2014, fecha o cerco ao cigarro, procurando diminuir os casos de fumo passivo e reforçar a conscientização sobre os males do hábito.
Entre os pontos negativos, chamo atenção para o artigo 9°, que abriu possibilidades para a "recuperação energética" dos resíduos, ou seja, a incineração. A queima de lixo é um processo polêmico. É tóxico, as cinzas devem ser destinadas a um aterro especial. Mais um aspecto negativo: a análise do ciclo de vida do produto não foi incluída como um processo anterior à coleta. Seria a deixa para os fabricantes repensarem seus produtos, como o excesso de embalagens.
Por último, o artigo 33, sobre logística reversa. O texto deixa a cargo dos geradores de resíduos (setor empresarial) o arbítrio sobre a execução do processo para produtos em que não há obrigatoriedade prevista na lei. Ou seja, se o gerador disser que não pode recolher um produto, por inviabilidade técnica ou econômica, a sociedade terá de aceitar. Isso exigirá que se trabalhe melhor na regulamentação da lei para que os geradores, se não fizerem a coleta, paguem as prefeituras para que elas possam contratar as cooperativas para tal serviço.
CONCLUSÃO: Os resultados indicam que não há forte evidência de que a introdução da lei antifumo possa ter reduzido as internações hospitalares causadas por doenças tabaco relacionadas. Encontra-se apenas evidências que a lei esteja associada à redução as internações provocadas por doenças respiratórias no médio prazo (período de 7 meses). Pode ser que não tenha sido encontrado impactos porque a prevalência do hábito de fumar vem caindo no Brasil. Segundo o Vigitel 2013 (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico), o percentual caiu 28% nos últimos oito anos. Em 2006, 15,7% da população adulta que vive nas capitais fumava. Em 2013, a prevalência caiu para 11,3%. A variabilidade na data de aprovação e implementação da lei nos estados e municípios dificulta as estratégias de identificação que isolem o efeito de longo prazo da lei. Contudo, considerando a expansão da lei antifumo para cobertura nacional é relevante o desenvolvimento de mais estudos que permitam entender alterações de cenário provocadas proibição do fumo em ambientes fechados. Para além dos impactos da lei sobre os indicadores de saúde (redução as internações hospitalares) seria relevante entender os impactos da lei sobre o bem-estar da população e a arrecadação de impostos como o ICMS .
Atividade 6
Identificação de aSSédio MoRal e Sexual
Em grupo, conversem e listem frases ouvidas em situações vividas por vocês (ou contadas a vocês) nas quais os chefes ou empregadores procuravam constranger ou humilhar funcionários. - RESPOSTA PESSOAL.
2. Relatem os acontecimentos e as consequências ocorridos com vocês e/ou com as pessoas que lhes contaram essas situações. - RESPOSTA PESSOAL.
3. Vocês acham que essas situações configuram assédio moral, humilhação ou assédio sexual? Justifiquem as respostas. - RESPOSTA PESSOAL.
UNIDADE 3 (páginas 53 á 78)
Assistente administrativo e mercado de trabalho atual
Atividade 1
SchMidt e tayloR
1. Leia, a seguir, o diálogo de Taylor com Schmidt, o trabalhador que ele pretendia selecionar. Esse diálogo foi retirado do livro Princípios de administração científica, que teve sua primeira edição publicada em 1911.
2. Agora, responda às questões a seguir.
Qual é sua opinião sobre a entrevista feita por Taylor? O que lhe pareceu conveniente? E o que lhe pareceu inconveniente?
Taylor buscava, com isso, uma forma de gestão que fizesse com que o trabalhador produzisse mais em menos tempo, sem elevar os custos de produção da empresa. Ele observou que o sistema de gestão da época continha muitas falhas, entre elas: a falta de padronização dos métodos de trabalho, o desconhecimento por parte dos administradores do trabalho dos operários e a forma de remuneração utilizada nas empresas.
Seu trabalho foi dividido em dois períodos:
1º período de Taylor: racionalização do trabalho dos operários das fábricas da época. 2º período de Taylor: definição de princípios de administração aplicáveis em todas as situações do cotidiano da empresa.
Em seu livro “Administração de Oficinas” (1903), Taylor propõe a racionalização do trabalho por meio do estudo dos tempos e movimentos. Tal estudo visava definir uma metodologia que deveria ser seguida por todos os trabalhadores, pregando a padronização do método de trabalho e das ferramentas utilizadas. Instrumento criado para promover a racionalização do trabalho do operário. Era a divisão e subdivisão de todos os movimentos necessários à execução de cada operação em uma tarefa. Entre as vantagens do estudos dos tempos e movimentos estão:
 • Eliminação do desperdício de esforço e movimentos inúteis;
 • Racionalização da seleção dos operários e sua adaptação ao trabalho;
 • Facilita o treinamento e melhora a eficiência e rendimento.
A Organização Racional do Trabalho visava a eliminação de movimentos inúteis, fazendo com que os trabalhadores executassem suas tarefas de forma mais simples e rápida, estabelecendo um tempo médio, a fim de que as atividades fossem feitas em um tempo menor e com qualidade, aumentando a produção de forma eficiente. A ORT pregava:
 • Análise do trabalho operário;
 • Estudo dos tempos e movimentos;
 • Fragmentação das tarefas;
 • Especialização do trabalhador.
Críticas à Administração Científica
Como todo processo pioneiro e inovador, a Administração Científica teve seus críticos ferrenhos. E muitas destas críticas perduram até hoje, em virtude da abordagem criada por Taylor. Conheça abaixo as principais críticas:
 • o mecanicismo da abordagem (teoria da máquina);
 • a superespecialização que robotiza o operário;
 • a visão microscópica do homem;
 • ausência de comprovação científica;
 • limitação do campo de aplicação à fabrica;
 • abordagem de sistema fechado (limitada).
Mas apesar das críticas, a Administração Científica tem um papel importantíssimo na formação do que conhecemos hoje como Administração. Em seu livro “Introdução à teoria Geral daAdministração”, Chiavenato afirma que a administração foi o primeiro passo na busca de uma teoria administrativa. Um passo pioneiro e irreversível.
Pontos positivos
Taylor, por ter nascido de uma família comum¸ por ter se formado, escrito dois livros, publicado e apresentado vários trabalhos, patenteado mais de 50 invenções e ter sido o Pai da Administração Científica¸ deve ser respeitado e admirado, pois foi a pedra fundamental da Administração;
Taylor é o responsável pelo M (Método) da matéria O & M (Organização e Método), através dos estudos de tempos e movimentos (Motion-Times Study)
Taylor é ainda o precursor do estudo motivacional uma vez que se preocupa em suas obras do dilema de que um funcionário se acomoda em função de que observa um outro que ganha mesma coisa trabalhando menos;
Pode se dizer que Taylor foi o precursor do Sistemismo, em função de que Taylor separava as partes do trabalho de forma mais detalhada, para juntar de forma mais eficiente (sistema:conjunto de partes com um objetivo definido);
O adestramento operário pregado por Taylor pode ser visto como uma preocupação por T & D (Treinamento e Desenvolvimento) na empresa;
Numa primeira fase Taylor se preocupa com o trabalho (Shop Management) e numa segunda fase na técnica de gerenciar os trabalhadores (princípios de administração científica).
Pontos críticos
Taylor por ter nascido no nordeste americano, região de New England, sofre a influência da ética protestante, baseada na disciplina e trabalho;
Sua formação profissional foi de capataz, contra-mestre, chefe de oficina até se formar em engenharia e trabalhar como engenheiro, motivo para reforçar sua focalização na base operária e na produção;
A praxis norte-americana e o conceito de capital sobre o trabalho observado por Karl Marx de mais-valia absoluta (em função do pagamento por trabalho salarial a favor do capital) e da mais-valia relativa (uma vez que procurava desenvolver uma melhor técnica de trabalho para obter melhores resultados) marcavam o modelo Taylorista;
A idéia do homem certo no lugar certo na empresa é do tipo nazista, pois além de naturalizar os conflitos capital-trabalho, predestina um funcionário a um determinado posto operacional, quase que para sempre. Isto tem tudo a ver com o protestantismo de Calvino (Calvinismo); 
A base taylorista é de alienação dos trabalhadores, onde sua tarefa é o resultado baseado num trabalho eficiente, mas repetitivo. Taylor nunca imaginou a revolução da tecnologia ocorrida no século XX. Por isso, ele raciocinava numa falsa premissa da constante tecnológica. O que adiantaria detalhar tarefas e passos e dizer que isso é administração científica, quando a tecnologia evoluiu, inclusive substituindo o próprio operário por máquinas e robôs?;
Taylor raciocinava de forma cartesiana, mecanicista, não orgânica e de qualquer forma, pode-se dizer que os trabalhos programados do robôs atuais tem base no método por ele empregado;
Taylor basicamente focava o lado da produção, com o trabalhador como apêndice da máquina;
A base motivacional no método Taylor é ultra simplista (BATEMAN e SNELL: 1998, 51);
Para Taylor havia uma separação nítida entre trabalhadores e patrões. Taylor nunca previu o desenvolvimento da gestão participativa, da co-gestão e da auto-gestão;
Taylor ignorava completamente o relacionamento entre a organização e o ambiente, focando seu método de consultoria para dentro da empresa. Era o conceito de sistema fechado em contra-posição ao sistema aberto;
Taylor é um representante legítimo da Tecnocracia a favor do capital, procurando apenas um meio para obter melhor produtividade e resultado para o patrão (não queria decepcionar seu patrão);
No que se refere aos operários, Taylor por se preocupar com boas condições de trabalho e com a “cooperação” entre os trabalhadores, não se pode negar alguma preocupação com o trabalhador, entretanto, claramente em função da melhoria da produtividade, resultados e lucros;
Atualmente, as experiências das Franquias, cujo modelo maior é a McDonald, com sua ênfase na tarefa e em resultados, utilizam fortemente o modelo taylorista;
A ênfase atual no processo, tem base nos processos tayloristas.
b) Como são as entrevistas de emprego na atualidade? São diferentes da feita por Taylor no momento da “promoção” de Schmidt? Por quê?
As idéias de Taylor extrapolaram seu tempo e seu espaço, penetraram todos os aspectos da vida no século XX. Nada conseguiu detê-las, talvez pelo fato de possibilitar o poder e o controle de poucos sobre muitos. 
A competitividade buscada por todos os executivos neste mundo globalizado só encontra eco nos métodos tayloristas de produção. E, por mais que os estudiosos da administração lancem novas propostas, quando o tema é produção, nada ou quase nada escapa à padronização, à divisão do trabalho, à necessidade de seleção e treinamento do trabalhador, dentre outras propostas tayloristas. O comportamento mecânico ainda está presente em modernas organizações da atualidade, mundialmente reconhecidas por sua eficiência. Por mais que se tenha criticado o trabalho mecânico e repetitivo, ao longo do século XX, por mais que tenham surgido técnicas de administração, ele ainda se faz presente neste final de século. Observe-se, por exemplo, o que acontece em lanchonetes de refeições rápidas e em empresas prestadoras de serviços de entrega de encomendas: há padronização de técnicas, os tempos de movimentos são cuidadosamente estudados, o comportamento das pessoas (o sorriso amável, o atendimento prestativo, a cordialidade, os agradecimentos, os cumprimentos) é mecânico, pré-determinado, passível de avaliação. Até olhar o cliente nos olhos faz parte da lista de atribuições que o empregado deve cumprir para ser considerado eficiente. Acolhida sincera é outra exigência. Enfim, a organização espera de seus participantes comportamentos que denotem emoção, afetividade, simpatia, criatividade. Tudo, porém, planejado, dosado, cotejado, enfim, mecanizado. Na maioria das organizações, deve-se seguir mecanicamente ordens que determinam um padrão humano simpático, flexível. As modernas empresas prestadoras de serviços, essenciais à agilidade nos negócios atuais, bem como as fábricas que utilizam robôs em suas linhas de montagem, devem sua eficiência, em parte, aos métodos de um engenheiro persistente, sem simpatia, alvo de severas críticas, protagonista de histórias nem sempre verídicas, que dedicou parte de sua vida à “ciência do trabalho”.
c) O que achou das características valorizadas por Taylor (que constam do texto
Como era essa organização?) para encontrar o operário para a tarefa a ser executada?
Visto como o criador do Schmidt, do inimigo número um do sindicalismo, do intolerante Chefe, do homem dos cidadãos de “primeira e de segunda classe”, é claro que sua existência ainda hoje é um anátema. Visto como o criador e Pai da Ciência da Administração, é uma alegação que não mereceria agora e nem tem merecido ao longo dos anos maior respaldo. Visto como o Centurião, como Engenheiro de Produção voltado para o exame de tempos e movimentos, para a disciplina, para o estudo das rotinas de trabalho, muitas delas merecedoras de patentes, como um divulgador da necessidade do estudo dos métodos de trabalho e de sua remuneração, merece o devido respeito histórico. E isto foi uma grande contribuição para a ciência, ou seja, a insistência em que as empresas podem ser administradas cientificamente, mesmo que ele não tem produzido um método que merecesse esse nome. Pelo seu espírito inovador e pelas suas contribuições na gestão do “chão da fábrica” não resta dúvida que merece um lugar de destaque na galeria dos grandes Administradores. Neste aspecto, a presença de Taylor entre os administradores atuais é mais que merecida.
Atividade 2
TayloRiSMo hoje?
1. Em grupo, discutam:
a) Quais são, na opinião do grupo, os aspectos mais importantes na lógica de tra- balho elaborada por Taylor?
Na verdade, parece haver um pouco de Taylor em todo nós. A cada dia certamentemenos na dimensão do trabalho, mas certamente na condição de consumidores ávidos pelo mais baixo preço, orientados pela racionalidade instrumental ou funcional, adquirimos produtos de empresas que exploram a mão-de-obra infantil, violam o meio ambiente ou mesmo não socialmente responsáveis. Reconhecemos ainda Taylor em nós ao identificarmos os nossos padrões de resposta diante da incerteza do ambiente, da tirania do melhor tempo determinado pelos imperativos empresariais, além das nossas carências relacionais e reações diante diversidade social, cultural e ambiental.
b) Discutam: Existe taylorismo hoje? Em quais situações o grupo observa a existên- cia do taylorismo na atualidade? Em quais ocupações vocês identificam esse modo de organização do trabalho?
A projeção atual dos modelos de competências na administração atual pode nos ajudar a entender melhor o perfil pessoal do Taylor criativo, persistente, voltado para a experimentação e dotado de grande senso prático, mas também vindicativo, inflexível, autoritário e com imensas dificuldades no campo interpessoal. Taylor foi um gênio em fazer inimigos, em obter sabotagem dos trabalhadores em lugar da cooperação, em se indispor com clientes e pares.
Mas seria repetitivo, pouco criativo e, sobretudo, injusto insistirmos em atribuir a Taylor apenas o ônus da desqualificação do trabalho, da alienação, da desestruturação identitária e do sofrimento psíquico. Os estudos de Taylor abrem um amplo leque de possibilidades que muitas vezes deixam de ser percebidas nas avaliações mais maniqueístas. Taylor buscava por vias lineares acelerar o desempenho de homens e máquinas sem destruí-los. Só que o seu foco sempre foi a tecnologia do processo e não as pessoas.
2. Escolham uma ocupação com a qual tenham contato ou em que tenham experiência. Reflitam: O taylorismo do início do século XX (20) está presente na organização desse trabalho? Por quê?
As modernas empresas prestadoras de serviços, essenciais à agilidade nos negócios atuais, bem como as fábricas que utilizam robôs em suas linhas de montagem, devem sua eficiência, em parte, aos métodos de um engenheiro persistente, sem simpatia, alvo de severas críticas, protagonista de histórias nem sempre verídicas, que dedicou parte de sua vida à “ciência do trabalho”.
Passados 100 anos, entretanto, é confortador perceber que, apesar da sua importância histórica, o modelo taylorista é, hoje, apenas uma das formas possíveis de organização, dentre uma grande diversidade existente. Permanece a melhor prescrição para determinados negócios, mas é desastroso em contextos mais avançados e colaborativos de organização. Em resumo, a resignificação da contribuição e Taylor no mundo contemporâneo resida exatamente ai. O Taylorismo não é mais “o” modelo, mas apenas “um” dentre tantos.
3. Com auxílio do monitor, você e sua turma poderão montar um painel das ocupações que cada grupo elegeu e analisar como o taylorismo está, ou não, presente no mundo do trabalho hoje.
Relacionamento com a Administração Contemporânea
Em suma, pode-se dizer que os métodos de Taylor implicam diretamente nos seguintes métodos atuais de administração:
• Sistemas de remuneração diferenciada;
• Qualidade e produtividade;
• Dos métodos de downsings, na redução do número de gestores, em ambiente hoje chamados de células, espaços organizacionais, 
• Do learning organization ou aprendizagem organizacional, pois ele acreditava na capacitação dos trabalhadores para o melhor desempenho das tarefas;.
• Do redesenho de processos;
• Conceito de operário-padrão das fábricas, e
• A padronização das franquias. O método de trabalho das franquias é praticamente todo baseado no método taylorista.
Entretanto, os seguintes tópicos atuais de administração contemporânea nada tem a ver com o método taylorista:
• Liderança;
• Planejamento e Administração Estratégica;
• Estratégia Competitiva;
• Sistemas Abertos;
• Motivação;
• Ética e Responsabilidade Social (exceção da ética do trabalhador subserviente);
• Administração Participativa;
• Tecnologia da Informação;
• Benchmarking;
• Realidade Virtual
• Qualidade de Vida no Trabalho (exceção de alguns cuidados no chão de fábrica), e
• Inteligência Emocional;
Atividade 3
RetRatoS do tRabalho fabRil
1. Observe o mural pintado pelo artista mexicano Diego Rivera.
Fase industrial. Pois nessa imagem mostra - se homens construindo (fabricado) possíveis motores de automóveis.
2. Em grupo, analisem os detalhes da obra e discutam:
a) Quais foram os detalhes que mais chamaram a atenção do grupo? Por quê?
Considerou o mural mais importante de Diego Rivera, sua indústria de Detroit de 1933, o painel retrata as raças branca, negra, amarela e vermelha, que formam a cultura norte-americana e compõem a força de trabalho. As cenas centrais mostram a produção do V8, modelo lançado na época pela Ford. São retratadas cenas das demais fábricas da cidade, que completam o retrato de Detroit.
b) Como eram as condições de trabalho na fábrica retratada por Rivera?
As condições de vida dos trabalhadores no interior das fábricas eram muito difíceis. As jornadas de trabalho se estendiam por até 16 horas e os salários eram baixos. Não havia regulamentação das condições de higiene e de segurança nos ambientes de trabalho, O que tornava comuns os acidentes e as doenças. O interior das fábricas era insalubre, com iluminação e ventilação inadequadas. Enfim são tantas coisas que hoje achamos absurdas e é tão difícil acreditar que eram assim.
c) Com base no mural, como vocês imaginam que deveria ser o ambiente de trabalho?
As condições eram precárias e também da pra notar o cansaço deles onde acredito que sua carga horária era aproximadamente o dobro de hoje. Sua remuneração não condizia com o tempo trabalhado, além dos trabalhadores serem expostos a vários tipos de acidentes já que não tinham instrução nenhuma na época. 
Atividade 4
ORganização do tRabalho
1. O sistema organizacional do trabalho denominado de toyotismo é uma resposta à crise do fordismo dos anos 70. É correto afirmar que o toyotismo se caracteriza:
b) por ter um trabalhador qualificado e polivalente e pela produção atender às particularidades das demandas. 
2. O círculo de controle da qualidade tem como característica: 
e) não remunerar seus membros.
3. Para otimizar a produção fabril no século XIX, duas teorias se destacaram: o taylorismo (Winslow Taylor – 1856-1915) e o fordismo (Henry Ford – 1863-1947). Leia e analise as afirmativas sobre os desdobramentos concretos dessas teorias. 
I – O taylorismo propunha uma série de normas para elevar a produtividade, por meio da maximização da eficiência da mão de obra, aprimorando a racionalização do trabalho e pagando prêmios pela produtividade. 
II – O fordismo impunha uma série de normas para aumentar a eficiência econômica de uma empresa. Entre elas, exigia que a produção fosse especializada e verticalizada. 
III – Produção especializada significa produzir um só produto em massa, ou em série, apoiando-se no trabalho especializado e em uma tecnologia que aumente a produtividade por operário. 
IV – O taylorismo foi muito benéfico à organização dos trabalhadores europeus que, por isso, criaram vários sindicatos e várias leis de proteção ao trabalhador. 
V – Tanto o taylorismo como o fordismo só chegaram ao Brasil em 1980. Assinale a alternativa correta. 
a) Somente as afirmativas I, II e III são verdadeiras; 
4. As expressões Fordismo e Taylorismo foram empregadas para explicar uma nova forma de organização do trabalho no século XX. Essas expressões têm como significado 
d) aumento de produtividade em série, a mecanização de parte das atividades, o controle das atividades dos trabalhadores, a introdução da linha de montagem e de um sistema de recompensas e punições dos operários no interior das fábricas. Explicação da resposta d: O fordismo e o taylorismo correspondem a formas de organização da produção que privilegiam a produção em série,a mecanização, o controle rígido sobre a produção e a introdução da linha de montagem, tudo com vistas a aumentar a produção e reduzir custos.
Atividade 5
O tRabalho naS eMpReSaS
1. Leia a reportagem a seguir.
Executivos deixam trabalho em grandes empresas para atuar em outras menores.
RESPOSTA PESSOAL
 “O desafio é entrar para uma empresa que irá te valorizar independentemente de ser grande ou pequena. Infelizmente, em algumas empresas grandes a maioria só te enxerga apenas como um numero insignificante”
UNIDADE 4 (páginas 79 á 90)
FuncionAmento e orgAnizAção do setor AdministrAtivo
Atividade 1 
Conhecendo o cotidiano da ocupação
Em grupo de quatro colegas, entrevistem profissionais da área. - RESPOSTA PESSOAL
Atividade 2
A Rotina eM Minha vida
1. Voltando ao presente, pense em como é o seu dia. Escreva nas linhas a seguir, de forma objetiva, como é um dia “normal” em sua vida, desde o momento em que acorda até a hora em que vai dormir. - RESPOSTA PESSOAL
2. Poetas, músicos e artistas expressaram de variadas formas os seus sentimentos acerca daquilo que se torna repetitivo, rotineiro. Leia duas letras de música sobre o tema:
Agora, responda às questões a seguir. 
a) Você conhece essas músicas? Há elementos comuns nas duas? Em caso afirmativo, quais são esses elementos? - RESPOSTA PESSOAL
b) Que sentimento essas músicas lhe transmitem? - RESPOSTA PESSOAL
c) O que você entende por rotina? - RESPOSTA PESSOAL
Atividade 3 
DiStRibuição doS tRabalhadoReS poR SetoR da econoMia
1. Os gráficos favorecem a visualização de dados e informações, que estão organizados em números, datas, barras, colunas, setores etc. As linhas do gráfico apresentado a seguir indicam três variáveis – setores primário, secundário e terciário – e como a participação dos trabalhadores se modificou durante os anos compreendidos entre 1940 e 2009. Os valores apresentados no gráfico estão em porcentagem, de 0% a 80%. Com base nessas informações e com a ajuda do monitor, leia o gráfico a seguir.
Segundo as informações apresentadas no gráfico e o processo de industrialização do Brasil, pode-se dizer que houve uma expressiva diminuição da PEA no setor primário que foi acompanhada pelo processo de mecanização no campo. Esse, por sua vez, se mostrou poupador de mão de obra, contribuindo para o declínio da ocupação da força de trabalho no setor primário e intensificando o êxodo rural. Como se pode ver, de acordo com o gráfico, em 1940, quando o Brasil ainda era um país rural, a PEA no setor primário chegava a 70% e no ano de 2009 essa participação diminui para 17,0 %.
2. Agora, responda as questões propostas. 
a) Qual é o título do gráfico?
Distribuição da população economicamente ativa por setores de produção (em %), 1940-2009.
b) Qual é o assunto tratado no gráfico?
Participação dos trabalhadores se modificou durante os anos compreendidos entre 1940 e 2009.
c) Qual é a fonte das informações expressas no gráfico?
Fonte: IBGE. Anuário Estatístico do Brasil , 1978, 1982, 1994, 1995, 2001, 2009.
d) Em que década o setor terciário superou o setor primário em participação na população economicamente ativa (PEA)?
Como se pode ver, de acordo com o gráfico, em 1940, a PEA no setor terciário chegava a 20% e no ano de 2009 essa participação aumentou para 60,7 %.
e) Em que década o setor secundário superou o setor primário em participação na população economicamente ativa (PEA)?
Como se pode ver, de acordo com o gráfico, em 1940, a PEA no setor secundário chegava a 10% e no ano de 2009 essa participação aumentou para 22,1 %.
UNIDADE 5 (páginas 91 á 100)
O Fenômeno dA globAlizAção
O que se entende por globalização? 
Empregue a chamada “técnica do cochicho”: converse com o colega ao seu lado e troquem ideias sobre o que compreendem por globalização. Em seguida, apresentem suas considerações à turma. Para isso, organize-as nas linhas a seguir, pois assim você também terá anotado suas conclusões.
A Globalização é um processo de integração econômica, cultural, social e política. Esse fenômeno é gerado pela necessidade do capitalismo de conquistar novos mercados, principalmente se o mercado atual estiver saturado. A intensificação da globalização aconteceu na década de 70, e ganha grande velocidade na década de 80. Um dos motivos para essa aceleração é o desenvolvimento de novas tecnologias, como por exemplo, no ramo da comunicação. Em suma, na globalização você pode comprar um produto que foi fabricado do outro lado do mundo, como por exemplo China, mas utilizando a matéria-prima que foi comprada em outro país.
Atividade 1 
ASpectoS tecnológicoS da globalização
No mundo atual, a rápida difusão da informação proporcionada pelo avanço tecnológico permite que acontecimentos ocorridos em diferentes partes do planeta sejam transmitidos em tempo real, como o ataque às torres gêmeas nos Estados Unidos (2001), o tsunami na Tailândia (2004) e o terremoto no Haiti (2010). Com base no texto apresentado anteriormente e no que você já estudou, responda às questões a seguir.
1. Você acha que os avanços tecnológicos encurtaram distâncias e tempo? Por quê?
Sim, pois toda a história da civilização humana, que tem cerca de uns 30 mil anos (28 mil antes e 2 mil depois de Cristo) teve avanços tecnológicos... Não necessariamente o telefone celular, mas avanços que hoje são vistos como coisas que 'sempre existiram' (com o celular, para a turma de 15 anos ou menos). Até 7 mil anos atrás o homem andava a pé... No máximo conseguia correr por pouco tempo a uns 27km/h, e só conseguia alcançar curtas distâncias antes de voltar para seu pequeno povoado. Nesse período ele dominou os cavalos e começou a galopar a quase 50km/h, mais que quadruplicando a área que ele conseguia cobrir para caçar e obter outros recursos naturais... (Com o aumento da velocidade, a distância que ele cobria no mesmo tempo aumentou). Ele criou a roda, o eixo e colocou uma carroça em cima (isso foi um grande avanço da tecnologia!), o que permitiu transportar mais carga por uma distância maior e até montar acampamentos mais estruturados, levando comida, pessoas e infraestrutura que dava mais segurança na defesa de agressores (outros homens e animais). 
Já no final do século 18, ele inventou a máquina a vapor e em seguida os trens, que permitiu ao homem não depender mais da resistência de animais para o trabalho. A máquina transportavam mais gente, mais carga, por maiores distâncias e mais rápido, chegando a 80km/h. Veja que nesse período de mais de 9 mil anos, o homem usou avanços tecnológicos para se permitir sair de pouco mais de 5 km de raio de onde nasceu para já poder cruzar continentes inteiros em menos de uma semana! No final do século 19, inventou-se o carro, início do século 20 o avião, antes de 1950 ele já havia quebrado a barreira do som (velocidade), nas três décadas seguintes o espaço. A cada nova invenção, o homem podia ir mais longe, em menos tempo... E as vezes não com seu deslocamento físico, mas com a transmissão de informação, que ia também no lombo do cavalo, no bagageiro do trem, via código morse, no carro, via rádio, no avião, via TV, transmitida via satélite... Até chegar no celular... Entenda que, em 1883, a ilha de Krakatoa, na Indonésia, explodiu. A notícia com algumas fotos em preto e branco do estrago demorou 30 dias para chegar ao Brasil... Hoje, um tisunami no Japão é transmitido quase em tempo real para cá pela TV em alta definição. Ou seja: A tecnologia encurtou a distância e o tempo. Chega a ser assustador isso, pois as vezes recebemos mais notícias sobre o que está acontecendo do outro lado do mundo, que do bairro ao lado do nosso. 
2. Que repercussões você acredita que esses avanços trouxeram para as relações mundiais?
A globalização significa um universo de diversidades e tem sido cada vez mais facilitada pelos avanços tecnológicos que ocorrem cada vez mais velozes em nosso século. A ciência tecnológica e a informaçãosão peças fundamentais da vida humana na sociedade global. A aceleração das comunicações e dos transportes diminuíram as distâncias geográficas, o capital se internacionalizou e rompeu fronteiras. O desenvolvimento de conhecimentos em mecânica, eletrônica, física, química, biologia e outros assuntos traz cada vez mais progressos na aviação, transportes, comunicação, saúde, agricultura e etc. Meta fundamental para os interesses econômicos. Essas descobertas e inovações trazem também alterações significativas em nossa vida. O avanço tecnológico e a globalização vem cada vez mais alterar nosso estilo de vida, nossos hábitos e padrões de comportamento. O uso do computador, internet, fax, telefone celular, notebook, elevador, avião a jato, metrô e tantas outras modernidades tecnológicas nos faz sentir cada vez mais “dependentes”, pois acostumamos a viver com essas “coisas” de tal modo que pensamos ser impossível a vida sem elas. Tecnologia é a marca do nosso tempo.
Até onde vamos?
3. Você considera que a globalização e o maior acesso à informática permitiram às pessoas, atualmente, serem mais bem informadas? Por quê?
A internet permite novas formas de acesso à informação, propiciando uma rede de comunicação diferente das outras tecnologias da comunicação. Assim, enquanto o telefone e o telégrafo permitem a comunicação um-a-um ou um-a-alguns e a televisão, o rádio, a imprensa e o cinema permitem uma comunicação um-a-muitos (chamada de massa), as redes de computadores permitem uma comunicação de muitos-a-muitos, além das outras anteriores (sessões de bate-papo em tempo real-chat; correio eletrônico de pessoa a pessoa; grupos de discussão em rede, revistas e boletins on-line; base de dados multimídia; realidade virtual).
4. Será que todas as pessoas do mundo realmente têm acesso a todas as informações que circulam nos meios de comunicação? Justifique.
Sem duvida. Assim como a Internet é o meio mais revolucionário de que já tivemos notícia. Primeiro por causa de suas características peculiares, que explicamos no decorrer do artigo. Segundo porque permitiu uma reconfiguração do nosso sistema de pensamento e mais ainda, da nossa idéia de comunicação, base de nossa sociedade. Resta saber ainda o quanto essa revolução poderá atingir o nosso futuro.
5. Você já escutou a expressão “sociedade da informação”? Em sua opinião, como ela pode ser entendida no contexto da globalização e das mudanças tecnológicas que marcaram o mundo nas últimas décadas?
A sociedade da informação está bem presente nos dias atuais e relacionada a dois importantes aspectos: o primeiro, diz respeito às mudanças observadas na forma de produção e edição das informações. Por consequência, também influenciou no segundo aspecto que é a forma como essa mesma informação é distribuída e recebida. São aspectos interligados.
O fato é que o termo e os impactos da sociedade da informação calcada na informática e na telecomunicação ganhou expressão e está consagrada no cotidiano mundial. A rede mundial de computadores em muito contribuiu para esse processo. A explosão das informações que cada cidadão observa atualmente marca o quão acelerado é esse cenário, seja na produção ou na distribuição da informação. Para manter esse ritmo, as novas tecnologias são cada vez mais sofisticadas e tornam-se rapidamente obsoletas. Esse fato está relacionado à economia, pois esse ritmo é o que move o consumo desenfreado de tais ferramentas.
Outro fator que é otimizado pela utilização das tecnologias da informação em uma sociedade é a possibilidade de tomada de decisões de forma interativa, em tempo real e à distância, não importando onde as pessoas que decidem se encontram.
Com o avanço tecnológico constante, as empresas estão cada vez mais deixando os espaços físicos para assumir o virtual. Grandes negócios podem ser fechados à distância, gerenciamento de produtos e serviços em tempo real, e até os colaboradores já estão se tornando virtuais, trabalhando em suas casas, pois a tecnologia não limita sua posição física, dando-lhe flexibilidade de horário de maior mobilidade.
Atividade 2 
Globalização e (deS)igualdade Social
1. Leia a frase a seguir.
[...] as pessoas e os grupos sociais têm o direito a ser iguais quando a diferença os inferioriza, e o direito a ser diferentes quando a igualdade os descaracteriza.
2. Agora, observe a charge a seguir, do ilustrador Angeli.
3. Em grupo, discutam, seguindo o roteiro:
a) O que é globalização? 
b) A frase lida e a charge observada estabelecem relação com o fenômeno da globalização? Por quê? 
c) A globalização alterou o modo de vida das pessoas? Por quê? 
d) E no trabalho: Quais foram, na opinião do grupo, os efeitos causados pela globalização?
RESPOSTAS DO GRUPO EM GERAL
UNIDADE 6 (páginas 101 á 136)
ComunicAção verbAl e escritA e A linguAgem não verbAl
Atividade 1
DiScutindo aS RelaçõeS
Responda às questões a seguir e depois compartilhe-as com a turma.
1. Para você, qual é a importância da comunicação no ambiente de trabalho? 
A importância da comunicação no ambiente de trabalho. Não importa qual o ramo ou segmento de uma empresa, uma boa comunicação no ambiente de trabalho deve ser necessária para uma corporação se manter e prosperar no mercado competitivo atual.
2. Na sua opinião, quais são as atitudes que favorecem uma boa comunicação no ambiente de trabalho?
Quanto mais envolvidos e bem informados os seus colaboradores estiverem, mais empenhados eles estarão para realizar as suas atividades.
O desenvolvimento de capacidades depende não só do canal utilizado para realizar a comunicação, mas sim a forma de se expressar.
Uma boa comunicação é elemento fundamental para o sucesso. Os profissionais não devem ter medo de expor suas ideias, apenas devem estar atentos para falar de forma a serem compreendidos, ou seja, de maneira objetiva e clara.
3. Que tipo de atitude você acredita que dificulta as relações no trabalho?
Fofoca em demasia - de acordo com um levantamento feito pelo LinkedIn, 83% dos brasileiros acham que o excesso de fofocas é o hábito profissional que mais incomoda e apontaram esse tipo de comportamento como o mais irritante.Elas não só irritam, mas tornam o ambiente de trabalho pesado e causam um clima de insegurança e hostilidade.
Uso de roupas inadequadas - ainda na mesma pesquisa, 76 % das mulheres acreditam que a roupa de trabalho inadequada faz um marketing pessoal negativo;
Colegas mal-humorados - esses são, sem dúvida, uns dos mais evitados pelos outros colaboradores. É difícil conviver com quem vive reclamando da vida ou que vive de mau humor.  Pessoas de “mal com a vida”, repelem que as outras se aproximem delas;
Falar alto ao telefone assuntos pessoais - também foram citadas entre as características que incomodam estar sempre falando ao telefone ou escrevendo mensagens de texto, assistindo a vídeos no computador e não sair das redes sociais. Geralmente quem tem esse perfil, acumula serviços e responsabilidades suas para os outros e atrapalha a concentração de quem está trabalhando;
O mau uso dos e-mails - receber e-mails no feriado ou nas férias, receber um e-mail e logo depois receber outro cobrando resposta, receber e-mails um monte de “mensagens motivacionais” de uma mesma pessoa, receber e-mails inadequados, inapropriados ou até pornográficos.
Não respeitar a diversidade - Todas as diferenças devem ser respeitadas entre os membros de uma equipe. Não é aceitável na nossa sociedade alguém que não queira contato com outro indivíduo apenas por ele ser diferente. Ao passo que o funcionário aceita a diversidade, ele amplia as possibilidades de atuação, seja dentro da organização ou com um novo cliente. Além disso, o respeito e o tratamento justo são valores do mundo globalizado que deveriam estar no DNA de todos. Sem eles, o colaborador atrapalha o relacionamento das equipes, invade limites dos colegas e a natureza do outro".
Apontar o erro do outro - "Aperfeição não é virtude de ninguém. Antes de apontar o erro do outro, deve-se analisar a sua própria conduta e sua responsabilidade para o insucesso de um trabalho ou projeto. ? melhor ajudar a solucionar um problema do que criar outro maior em cima de algo que já deu errado. Lembre-se: errar é humano e o julgamento não cabe no ambiente de trabalho. No futuro, o erro apontado pode ser o seu"
Atividade 2
“TeM palavRa”
1. Leia o poema a seguir, de Alice Ruiz.
2. Do que trata o poema?
Do poder da palavra.
3. No poema, a autora diz que “Tem palavra/ Que não se conta/ Nem prum animal”. Como você entendeu esses versos?
A palavra é fundante, determina uma porção de coisas. E a nossa língua está carregada de preconceitos. 
4. Como você interpreta o seguinte trecho: “Tem palavra/ Que a gente tem/ E na hora H/Falta”? Você já se sentiu assim, sem palavra? Em que situação?
RESPOSTA PESSOAL
5. Você já se arrependeu por ter dito algo sem pensar? Na sua opinião, o que lhe faltou nessa situação?
RESPOSTA PESSOAL
Atividade 3
Refinando o olhaR
1. Leia a crônica a seguir e depois responda às questões propostas.
a) Do que trata o texto?
Na crônica ‘Vista Cansada’ de Otto Lara Resende, o autor conta como o costume cotidiano de tanto enxergar as mesmas coisas o impede de vê-las realmente. Em determinado momento apresenta a dúvida: não se lembra bem, mas acha que foi Hemingway quem disse para vermos as coisas como se as víssemos pela última vez. Entretanto, Otto discorda do escritor americano ao dizer que essa idéia soa muito triste, algo como um adeus. Ele acreditava que deveríamos ver tudo como se fosse a primeira vez.
Na minha singela opinião, há felicidade demais em ver tudo com ineditismo. E há felicidade de menos em ver tudo com ar de despedida. Não seria muito mais fácil se simplesmente acordássemos de bom humor e víssemos tudo como novidade? Tamanho exercício durante um dia cansaria não só os olhos, mas a mente também, e naturalmente deixaríamos de enxergar as coisas ao nosso redor para apenas vê-las.
Podemos igualmente inverter a situação: para aqueles, como eu, que acordam mais mal humorados e pequenas coisas lhes fazem ganhar o dia ou mudar a situação. A sensação de despertar apenas se faz maior, vendendo o cansaço, enquanto o dia progride. Ao final, de tão dispostos, é a hora de que tudo flui, tudo fica nítido, tudo ganha cores.
Nada importa, pois ao fecharmos os olhos não veremos mais e ao dormirmos não enxergaremos. Talvez, antes mesmo de dormir, sejamos bem ou mal humorados, nos dê uma certa saudade do dia que passou, de ter feito uma escolha certa ou errada e conseqüentemente a convicção ou o arrependimento.
Apagam-se os olhos e fecham-se as luzes, para tudo que foi visto enquanto lúcidos seja manifestado, sem saber, entre sonhos e pesadelos, antes de acordar em um novo dia no qual poderemos deixar de ver por opção ou enxergar sem querer.
b) Por que você acha que o título do texto é “Vista cansada”?
O título do texto faz referência ao cansaço dos costumes, nos traz a mesmice de sempre que muita das vezes nos cegam. "Experimente ver pela primeira vez o que você vê todo dia, sem ver." 
2. O que acontece entre pessoas que trabalham juntas há tempos?
RESPOSTA PESSOAL
3. Você acha que é comum ocorrer, no ambiente de trabalho, algo como o que ocorreu no texto com o porteiro, que não era notado?
Com certeza, pois para que isso não ocorra devemos olhar para as pessoas com toda a nossa atenção, como se fosse sempre uma novidade a ser descoberta. Porque, caso contrário acabamos por banalizar as pessoas a nossa volta. E muita das vezes perdemos uma bela paisagem, assim como uma boa companhia. E com isso, deixamos a oportunidade de conhecer um ser que poderia ser muito melhor do que é, se o mesmo se sentisse notado por nós e pela sociedade. Nossos olhos se gastam no dia-a-dia, ficam opacos. É por aí que se instala no coração o monstro da indiferença.
4. Reflita sobre como você tem agido ao conversar com sua família, amigos e colegas de trabalho. Você costuma olhar as pessoas nos olhos? Fica atento à conversa? Costuma ser gentil e solícito? Ou em geral age com indiferença?
RESPOSTA PESSOAL
5. Como você interpreta o trecho final do texto: “É por aí que se instala no coração o monstro da indiferença”?
O autor nos mostra que ao nos acostumarmos com nossa rotina, banalizamos o que está ao nosso redor, e por consequência a indiferença invade nossas vidas. E a partir deste momento nos tornamos insensíveis até mesmo para com as pessoas que amamos.
6. Agora em grupo, discutam quais atitudes as pessoas devem ter no cotidiano (não apenas no ambiente de trabalho).
RESPOSTA EM GRUPO
Atividade 4
SinaiS e SíMboloS
1. Reúna-se com três colegas e elaborem uma lista de dez sinais ou avisos dos quais vocês se lembram, relacionados a saúde, segurança e prevenção de acidentes, de acordo com os locais que constam no quadro a seguir.
RESPOSTA EM GRUPO
2. Agora, socializem com a turma a lista de sinais e avisos dos quais vocês se lembraram. A classe comporá uma lista muito maior, que evidenciará o quanto a questão da prevenção de acidentes e respeito à saúde está presente em nossa vida e conta com legislação e fiscalização próprias.
RESPOSTA EM GRUPO
		Atividade 5 
Revelando o tRabalho I
1. Observe esta primeira fotografia e responda:
A primeira é uma foto clássica e conhecida mundialmente. Trata-se de Lunch atop a skyscraper (Almoço no topo de um arranha-céu), fotografia de Charles C. Ebbets (1905-1978) feita em 1932, a qual retrata um grupo de operários da construção civil almoçando em condições de segurança muito precárias, atualmente inadmissíveis. A composição com o belo cenário de Nova Iorque ao fundo e as condições curiosas capturadas tornaram essa fotografia uma obra de arte. Trata-se de uma foto polêmica, pois houve quem dissesse que era uma montagem para uma jogada de marketing a fim de divulgar a construção do Rockefeller Center, um conjunto de edifícios comerciais, tirada no 69o andar de um dos prédios, tendo sido publicada juntamente com outras em um suplemento dominical em um jornal de grande circulação. Observe que os operários não usam cinto de segurança nem capacete e que qualquer passo em falso seria fatal.
a) Você já havia visto essa fotografia?
b) Em sua opinião, que tipo de trabalho esses homens que aparecem na fotografia realizam?
c) O que eles estão fazendo no momento da foto?
d) Onde esses homens estão? Onde estão sentados? Quais elementos podem “comprovar” suas hipóteses?
e) Que título você daria a essa fotografia?
RESPOSTAS PESSOAIS
2. Agora, observe esta outra fotografia e responda:
Já a segunda fotografia retrata uma garota em linha de produção da indústria têxtil Cheney Silk Mills, em Manchester do Sul, Connecticut, Estados Unidos, em 1924. O retrato foi tirado pelo sociólogo Lewis Hine (1874-1940) e encontra-se em exposição na Biblioteca do Congresso, em Washington, D.C. (EUA). No começo do século XX (20), as crianças compunham uma boa parcela da força de trabalho industrial nos Estados Unidos. Esse profissional encontrou na fotografia uma forma de denunciar a exploração do trabalho infantil e, entre 1908 e 1924, produziu um vasto material sobre a vida das crianças naquele país. Atualmente, o trabalho do menor de 18 anos, em condições perigosas ou insalubres, é proibido pela legislação trabalhista brasileira. Fora das áreas de risco à saúde e segurança são permitidos apenas os trabalhos técnicos ou administrativos. Qualquer trabalho é vedado ao menor de 16 anos, salvo na condição de aprendiz, a partir dos 14 anos.
a) Que idade você imagina ter a menina da foto?
b) Essa é uma fotografia atual? Quais evidências podem “confirmar” sua hipótese?
RESPOSTAS PESSOAIS
3. Se ambas as fotografias fossem atuais, e acionando os conhecimentos que você já tem, que aspectos da legislação trabalhista brasileira as situações apresentadas estariam desrespeitando?
Os artigos 402 ao 441 da CLT trata do Trabalho do Menor, estabelecendoas normas a serem seguidas por ambos os sexos no desempenho do trabalho.
A Constituição Federal, em seu artigo 7º, inciso XXXIII considera menor o trabalhador de 16 (dezesseis) a 18 (dezoito) anos de idade.
Segundo a legislação trabalhista brasileira é proibido o trabalho do menor de 18 anos em condições perigosas ou insalubres. Os trabalhos técnicos ou administrativos serão permitidos, desde que realizados fora das áreas de risco à saúde e à segurança.
Ao menor de 16 anos de idade é vedado qualquer trabalho, salvo na condição de aprendiz a partir de 14 anos.
A partir dos 14 anos é admissível o Contrato de Aprendizagem, o qual deve ser feito por escrito e por prazo determinado conforme artigo 428 da CLT.
Ao menor é devido, no mínimo, o salário mínimo federal, inclusive ao menor aprendiz é garantido o salário mínimo hora, uma vez que sua jornada de trabalho será de no máximo 6 horas diárias, ficando vedado prorrogação e compensação de jornada, podendo chegar ao limite de 8 horas diárias desde que o aprendiz tenha completado o ensino fundamental, e se nelas forem computadas as horas destinadas à aprendizagem teórica.
Outra função que pode ser exercida por menores é o Estágio. Alunos que estiverem frequentando cursos de nível superior, profissionalizante de 2º grau, ou escolas de educação especial podem ser contratados como estagiários. O estágio não cria vínculo empregatício de qualquer natureza e o estagiário poderá receber bolsa, ou outra forma de contraprestação que venha a ser acordada, devendo o estudante, em qualquer hipótese, estar segurado contra acidentes pessoais.
O atleta não profissional em formação, maior de quatorze anos de idade, poderá receber auxílio financeiro da entidade de prática desportiva formadora, sob a forma de bolsa de aprendizagem livremente pactuada mediante contrato formal, sem que seja gerado vínculo empregatício entre as partes.
O artigo 427 da CLT determina que todo empregador que empregar menor será obrigado a conceder-lhe o tempo que for necessário para a frequência às aulas.
A prestação de serviço extraordinário pelo empregado menor somente é permitida em caso excepcional, por motivo de força maior e desde que o trabalho do menor seja imprescindível ao funcionamento do estabelecimento.
O empregado estudante, menor de 18 (dezoito) anos, terá direito a fazer coincidir suas férias com as férias escolares.
É proibido ao empregador fracionar o período de férias dos empregados menores de 18 (dezoito) anos.
Outras características no contrato de trabalho com menores:
• São proibidos de trabalhar no horário das 22:00 as 05:00 (considerado como horário noturno);
• É licito ao menor firmar recibos de pagamentos, mas a rescisão deverá ter a representação dos pais ou responsáveis legais;
• Mesmo que o menor fique afastado para cumprimento de serviço militar e não receba nenhum vencimento da empresa, deverá ter seu FGTS depositado mês a mês.
A doutrina da Proteção Integral surgiu com o papel de levar a toda criança ou adolescente a garantia de direitos essenciais à vida do homem. O principal enfoque para que os direitos da infância e juventude brasileiras sejam respeitados por todos, é entendermos que os mesmos necessitam de proteção jurídica, por meio do Conselho Tutelar. São pessoas cujo, o desenvolvimento mental ainda está em andamento, não tendo maturidade física e intelectual, para terem seus atos sejam comparados com os de pessoas adultas que passaram pelas fases essenciais da vida, respondendo dessa forma, a problemática desta pesquisa.
Em vertente negativa a proteção integral da criança coíbe as ações do adulto que visa de qualquer forma, que represente uma violação contra os diretos previstos. Tal doutrina reprime não só as ações diretas do adulto contra os direitos já mencionados, como a exploração, mas também qualquer forma de abuso contra as concessões outorgadas pela doutrina, que tem o compromisso de construir uma ordem legal, que garanta o desenvolvimento de todos os potencias da criança ou adolescente, a fim de garantir que este se torne um ser humano com oportunidades a se tornar mais apto a melhorar a sociedade em que convive.
O objetivo de salvaguardar o menor e de garantir a este todos os direitos fundamentais de que é merecedor é projetado mediante um conjunto de atuações sociais, públicas e privadas, que o Estatuto definiu como Política de Atendimento. Isso se comprova na leitura do art. 86, a seguir trasladado: “Art. 86. A política de atendimento dos direitos da criança e do adolescente far-se-á através de um conjunto articulado de ações governamentais e não-governamentais, da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios”.
O ECA criou um Conselho Tutelar para que os menores tenham seus direitos cumpridos, além do que, sempre que estes direitos foram desrespeitados, o Conselho deve adotar as medidas necessárias para punir o responsável.
É dever do Estado e da sociedade preservar os direitos voltados à criança e adolescente, uma vez que seu desenvolvimento físico e mental ainda está em andamento. Não possuem discernimento pleno para agirem sozinhos e muito menos garantir a eficácia de seus direitos, é necessário que a sociedade civil em geral busque mecanismos para garantir sua proteção.
4. Agora, discuta com o colega ao lado as suas respostas e as dele.
• Suas ideias são iguais ou parecidas com as dele?
• Seu colega apresentou algum aspecto diferente do seu? 
• Você concorda com ele? Por quê? 
• Registre aqui suas impressões.
RESPOSTA EM GRUPO
Atividade 6
Revelando o tRabalho II
Para finalizar a atividade anterior, reflita sobre o seguinte tema e o transforme em uma redação: “Acidentes de trabalho e proteção do trabalhador pelas leis: Quais desafios devem ser enfrentados?”.
RESPOSTA PESSOAL
Atividade 7
PRevenção de acidenteS
1. Leia a seguir a notícia sobre um acidente de trabalho fatal.
2. Agora, converse com o colega ao lado sobre as possíveis causas desse acidente e como ele poderia ter sido evitado. Escreva suas ideias nas linhas a seguir.
RESPOSTA PESSOAL
Atividade 8
SeguRança no tRabalho
1. Observe a charge a seguir.
2. Agora, leia o que aponta o educador Paulo Freire:
Faz-se necessária reflexão constante da realidade em que vivemos, compreendendo as várias relações de poder, as ideologias subjacentes ao currículo escolar, a inclusão de conhecimentos das diversas culturas existentes, os diferentes espaços de discussão, enfim, uma pedagogia crítica que privilegia os conteúdos socialmente válidos. 
3. Responda: 
a) Qual é a relação que se pode estabelecer entre a frase de Paulo Freire e a charge?
b) Qual é, em sua opinião, a importância da coerência, do cuidado e do exemplo nas atitudes e ações das pessoas em relação à segurança e prevenção de acidentes no trabalho?
RESPOSTAS PESSOAIS
Atividade 9
UMa iMageM vale MaiS do que Mil palavRaS?
1. Observe com atenção a obra As respigadeiras, de Jean-François Millet:
a) Qual sua impressão sobre a obra?
Os pintores de Barbizon buscavam sua inspiração diretamente na Natureza. O próprio título do quadro denuncia seu intuito, o processo de respiga refere-se a apropriação pelos camponeses das sobras da colheita, deixando claro o distanciamento das classes sociais da época.
b) Quais são as cores que predominam na obra?
O quadro tem um brilho apagado, com predominância do tom pastel do trigo, sendo muito mais claro e brilhante no pano de fundo onde a classe rica é retratada, enquanto que as camponesas são retratadas mais escuras, quase que numa penumbra. Seus rostos não são visíveis devido a posição agachada, deflagrando uma subserviência, como se fizessem referência a algo ou algum superior ao invés de se prostarem de cócoras, o que seria mais indicado. Mas ainda é possível notar que as mãos estão calejadas das duras jornadas ao Sol.
Também há de se ressaltar que alguns historiadores reconhecem as cores da bandeira francesa, vermelho, azul e branco; nas vestimentas das camponesas reforçando o sentimento nacionalista da recém

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