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Projeto Meio Ambiente

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1 
 
 
PREFEITURA MUNICIPAL DE RAPOSA 
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO 
JARDIM DE INFÂNCIA LUÍS FLÁVIO BRITTO 
Raposa – MA 
2019 
 
2 
 
 
JARDIM DE INFÂNCIA LUÍS FLÁVIO BRITTO 
 
 
 
 
 
 
 
UM PLANO PARA SALVAR O MEIO AMBIENTE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Raposa – MA 
2019 
 
3 
 
 IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA 
GESTORA: Eliana Samenezes da Silva 
SUPERVISORA: Erilene Ribeiro da Silva 
TURMAS: Educação Infantil - I, II e III (Matutino) 
PROFESSORAS: Sarah Jéssica Caldas Souza, Sandra Silva Araújo 
DURAÇÃO: 06 meses 
 
 APRESENTAÇÃO 
 
O meio ambiente constitui um dos temas transversais propostos pelos 
Parâmetros Curriculares Nacionais – PCN (1997), e introduz nas salas de aula um 
tema cada vez mais atual. Para o educador o tema não se restringe ao ambiente 
físico e biológico, mas também as relações sociais, econômicas e culturais. Muitos 
defendem a ideia de que o tratamento do lixo através de alguns processos, como 
por exemplo, a reciclagem é uma das saídas para o reaproveitamento do lixo, 
também é um gerador de emprego, e que a conscientização global terá um resultado 
favorável para todos. Muitos trabalhos foram desenvolvidos e aperfeiçoados através 
do material produzido através deste tema que é a importância da reciclagem para a 
Educação Infantil. 
O nosso projeto viabilizará algumas orientações teóricas referentes à 
Educação Ambiental no contexto escolar da Educação Infantil, visando proporcionar 
metodologias de exploração aos problemas ambientais orientados por princípios, 
valores e habilidades necessárias aos educandos para resolver problemas em 
especial à reciclagem do lixo. 
Sendo assim, iremos trabalhar as questões ambientais do século XXI, 
seguidas de algumas metas do milênio para a qualidade de vida, proporcionando 
aos alunos da Educação Infantil dentro de uma abordagem ambiental, partindo do 
conhecimento sobre a importância do tratamento do lixo, suas classificações, causas 
e consequências e por fim a reciclagem do lixo como um exemplo de cidadania, 
dando dicas rápidas de como explicar esse tema ao aluno da Educação Infantil, bem 
como alguns materiais e sua decomposição e reciclagem. 
 
 
4 
 
 JUSTIFICATIVA 
 
A principal justificativa do nosso projeto é poder agregar valores e 
fornecer alternativas e novas propostas de desenvolvimento para a criança, e isto 
faz parte de um grande e minucioso estudo e pesquisa que levará um bom tempo 
para que se chegue a um patamar mais aceitável; todavia, tentaremos dar uma 
noção daquilo que está ao nosso alcance e que é possível melhorarmos esta 
situação através da conscientização ecológica e da reciclagem e reaproveitamento 
daquilo que chamamos de lixo. 
A ideia aqui apresentada é a de fazer com que as crianças não sejam 
apenas figuras inativas neste processo; mas sim peças fundamentais deste grande 
projeto social para que fiquem tão ligadas e envolvidas com o que estarão fazendo, 
que coloque na ação a responsabilidade, o compromisso e o prazer, além de 
mostrar também que o meio ambiente, assim como a qualidade de vida, é um elo 
integrador entre o cidadão e a sociedade. 
Nosso propósito é levar as crianças cuidados básicos como não jogar 
papéis, embalagens e diversos tipos de materiais nas ruas, córregos, praças, etc. O 
separar materiais para a reciclagem, conhecendo os diversos tipos de materiais. 
Partir da ideia de que a educação deve formar integralmente seus alunos 
transmitindo ensinamentos para a vida, não somente conteúdos. Um trabalho 
educativo necessita compreender discussões sobre o meio ambiente a partir da 
Educação Infantil. 
Todavia, as discussões sobre o meio ambiente e da qualidade de vida 
mostram que vários estudiosos e pesquisadores do passado já se preocupavam 
com o aspecto cultural das nações em relação ao lixo acumulado e não tratado. À 
medida que o tempo foi passando, não só ocorreram grandes desequilíbrios neste 
ambiente, mas também, uma grande produção de lixo, os quais têm tampado 
bueiros entulhando rios, contaminado o solo e causado também uma grande 
poluição atmosférica. 
Muitas coisas ficaram para trás como o trabalho de conscientização e 
investimentos e incentivos por parte do governo no que diz respeito a projetos de 
melhorias e pesquisas. Além disso, veremos como o tratamento e seleção do lixo 
contribui no desenvolvimento consciente da sociedade de hoje e das novas 
gerações. 
5 
 
 
 OBJETIVO GERAL 
 
 
- Sensibilizar os alunos sobre a importância da preservação do Meio 
Ambiente, identificando as situações que causam danos à ecologia como: poluição, 
desmatamento, queimadas extinção de animais e outros estimulando assim o 
interesse pela natureza, e também enfatizar a problemática do lixo e a solução 
oferecida pela reciclagem. 
- Conscientizar os pais e alunos sobre a importância da coleta seletiva do 
lixo, do reaproveitamento dos materiais recicláveis e do tempo de decomposição. 
 
 OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
- Resgatar junto aos alunos a importância de vivermos e convivermos em 
um ambiente limpo; 
- Relacionar as cinco cores básicas aos lixos correspondentes. (Verde= 
vidro, Amarelo=metal; Azul= papel; Vermelho= plástico; Marrom= orgânico). 
 - Sensibilizar os alunos a auxiliarem no cuidado com a escola, não 
jogarem lixo no chão; 
- Incentivar a prática de atitudes conscientes quanto à limpeza da sala de 
aula, assim sendo fazer com que os alunos levem essas informações as suas casas; 
 - Refletir sobre nossas atitudes no dia a dia; 
- Produzir brinquedos e outros objetos através do lixo que não é lixo; 
- Incluir no dia a dia dos alunos hábitos conscientes sobre reciclagens; 
- Desenvolver com os alunos uma lista de atitudes benéficas para com o 
meio em que vivemos; 
- Utilizar os brinquedos desenvolvidos em sala de aula nos momentos 
lúdicos a eles proporcionados; 
- Socializar com outros alunos o que conseguimos produzir através dos 
materiais recicláveis; 
- Levar os alunos a perceber a transformação do material reciclável, 
através do homem; 
- Envolver a família na produção de brinquedos recicláveis, como forma 
de incentivar e entusiasmar os pais e familiares nessa proposta; 
 - Compreender o período de decomposição de cada elemento; 
6 
 
- Reconhecer os elementos prejudiciais à natureza; 
- Promover a conscientização da importância da reciclagem para o meio 
ambiente; 
- Identificar para selecionar os materiais; 
- Entender o processo de reciclagem; 
- Despertar e desenvolver as capacidades potenciais dos alunos; 
- Despertar cada criança para as inter-relações entre os elementos que 
compõem o meio ambiente, das quais os seres humanos são parte integrante. 
 DESENVOLVIMENTO 
O desenvolvimento do “Um plano para salvar o Meio Ambiente” será feito 
em uma série de etapas. Em todas elas, é importante a integração entre os alunos e 
os professores da escola, os pais e demais profissionais da escola envolvidos. 
 1ª Etapa: Apresentação do tema aos alunos 
- Conversa dirigida a respeito do tema: interpretação, opiniões sobre o 
meio ambiente, a situação atual deste meio. 
- Apresentação do vídeo educativo que trata a questão do lixo, a 
preservação do meio ambiente trazendo a importância da reciclagem. 
- Explicação sobre a importância de: Reduzir, Reutilizar e Reciclar, 
respeitando a vida e a ecologia. 
 2ª Etapa: Aula passeio 
- Proporcionar a turma um passeio onde eles serão orientados a observar 
as formas de degradação que estão presentes naquele meio ambiente ou em sua 
comunidade. 
- Análise da realidade ambiental na comunidade. 
- Apresentar as diferentes partes dolixo produzido na cidade através de 
diferentes pedagógicas. 
- Campanha contra a Dengue, um problema sobre o acúmulo de lixo ( 
cartazes e informativos), e palestra de um agente de saúde. 
 3ª Etapa: Reciclagem 
- Explicar sobre o processo da reciclagem, sua importância e como é feita. 
- Montar lata de lixo de coleta seletiva na escola com a participação de 
todos os envolvidos, identificando que cada cor da lata recebe um tipo de lixo. 
7 
 
- Apresentar os símbolos da reciclagem que são usados para cada tipo de 
material no mundo inteiro. 
- Construir um brinquedo com sucata trazida de casa, como: bi boque, o 
vai e vem, o pião. 
 4ª Etapa: Produzindo 
- Mostrar fotos coloridas, para observarem a natureza preservada e 
natureza poluída. 
- Iniciar os trabalhos manuais com: cartazes, panfletos educativos e 
avisos que trazem informações importantes à população. 
- Proporcionar as crianças que confeccionem e abracem a ilustração do 
meio ambiente. 
- Oficina de materiais recicláveis, proporcionando a confecção de 
brinquedos e tartarugas com garrafas pet, entre outros. 
 5ª Etapa: Trabalhos dirigidos 
- Aulas a ar livre. 
- Coleta de lixo com todos os envolvidos, juntamente com a secretaria de 
meio ambiente. 
- Palestra de conscientização com o secretário de meio ambiente para os 
pais, e entrega de medalhas protetoras do Meio Ambiente. 
 6ª Etapa: Atividades externas 
- Aula passeio no Viva Raposa. 
- Plantação de uma árvore nos arredores da escola, complementado por 
sementes em potinhos de danone reutilizáveis para o nascimento e novas mudas. 
 
 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS DENTRO DE CADA CAMPO DE 
EXPERIÊNCIA 
1. Escuta, fala, pensamento e imaginação 
- Realizar pesquisas em livros e revistas; 
- Participar de variadas situações de comunicação oral; 
- Interagir e expressar desejos, necessidades e sentimentos; 
- Familiarizar-se aos poucos com a escrita por meio da participação em 
situações nas quais ela se faz necessária e do contato no cotidiano com os livros, 
revistas, historias, cartazes, rótulos, embalagens e painéis; 
8 
 
- Identificar letras inicial e final das palavras contextualizadas. 
 
2. Espaço, tempo, quantidades, relações e transformações 
- Sequencia fatos 
- Estabelecer aproximações a algumas noções matemáticas presentes no seu 
cotidiano. 
- Ler e escrever numerais de 0 a 10. 
- Manipular e explorar objetos e brincadeiras, em situações organizadas de forma a 
existirem quantidades suficientes para que cada criança possa descobrir as 
características e propriedades principais e suas possibilidades associativas: 
empilhar, rolar, transvasar, encaixar, etc. 
- Reconhecer cores e formas. 
 
3. Corpo, gestos e movimentos 
- Explorar as possibilidades de gestos e ritmos corporais para expressar-se nas 
brincadeiras e nas demais situações de interação; 
- Deslocar-se com destreza progressiva no espaço ao andar, correr, pular, etc., 
desenvolvendo atitude de confiança nas próprias capacidades motoras; 
- Reconhecer as suas próprias capacidades motoras e possibilidades cinéticas; 
- Explorar e utilizar os movimentos de preensão, encaixe, lançamento, etc., para o 
uso de objetos diversos. 
- Dramatização. 
4. O eu, o outro e o nós 
- Explorar o ambiente, para que possa se relacionar com outras crianças; 
- Estabelecer contato com objetos diversos, manifestando curiosidade e interesse; 
- Aprimorar os cinco sentidos através de atividades com matérias concretas e 
lúdicas; 
- Estabelecer relações entre fenômenos da natureza. 
- Desenvolver progressivamente hábito de higiene pessoal (escovar os dentes, lavar 
as mãos, tomar banho e levar o rosto) e social (quando a jogar o lixo no lixo e 
preservar o ambiente); 
- Manipulação com diferentes objetos e materiais, explorando suas características, 
propriedades e possibilidades de manuseio e entrando em contato com formas 
diversas e expressão artística. 
9 
 
5. Traços, sons, cores e formas 
 
- Observar o limite disponível para os desenhos, pinturas e colagens; 
- Fazer uso dos pincéis do tipo grosso, de maneira adequada; 
- Manipular materiais diversos para colagens; 
- Iniciar recortes livre com tesoura; 
- Confecção de brinquedos e outros objetos com materiais recicláveis 
- Ampliar o reconhecimento de mundo que possuem, manipulando diferentes objetos 
e materiais, explorando suas características, propriedades e possibilidades de 
manuseio e entrando em contato com formas diversas de expressão artística. 
 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
A Educação Infantil deve contribuir para a auto formação da criança, 
ensinar a assumir a condição humana, ensinar a viver e ensinar como se tornar 
cidadão, que é definido em uma democracia por sua solidariedade e 
responsabilidade em relação à sua pátria, enfocar o fato de pertencermos a terra. 
Assumir a identidade terrena é vital atualmente, pois o desenvolvimento e 
enraizamento desta consciência é que permitirá o fortalecimento, por múltiplos 
canais e em diversas regiões do globo, de um sentimento de religação 
intersolidariedade, imprescindível para civilizar as relações humanas e a cidadania 
ambiental. 
É preciso enfatizar que a visão do mundo hegemônico em nossa 
sociedade, com seus conceitos de natureza e de homem, não se afirmaram porque 
era melhor ou superior. Aceitar essa tese só teria sentido se fosse ignorado que 
muitas dessas questões já haviam, no passado, sido levantadas por uns e 
sufocadas, silenciadas e oprimidas, por outros. 
Com os avanços científicos da humanidade, a capacidade de exploração e 
utilização do meio ambiente pelo homem cresceu. Em contrapartida, cresceu 
também a velocidade com que o homem consegue destruir e degradar o meio 
ambiente. Desde nossos ancestrais, dos primeiros primatas ao moderno homo 
sapiens, o homem viu-se a necessidade de interagir com o meio ambiente, de forma 
a retirar da natureza toda espécie de recursos necessários à sua sobrevivência, 
desde alimentos até energia. 
10 
 
No início dos tempos, nada mais era necessário ao homem do que 
conseguir alimentos para sua manutenção diária, em atividade que buscava tão 
somente sua subsistência, não sendo o homem capaz de provocar maiores danos 
à natureza. Com os avanços da ciência e tecnologia, as necessidades do homem 
transcenderam a mera busca de alimentos e artefatos de proteção, incluindo-se nas 
necessidades do homem a busca de recursos naturais que pudessem nutrir sua 
necessidade por um fator que marca radicalmente a capacidade destrutiva do 
homem, a energia. Sem dúvidas, os procedimentos adotados pelo homem para 
produzir energia estão entre os maiores destruidores e modificadores do meio 
ambiente. 
Imagine toda a mudança e destruição do meio ambiente necessária para 
a construção e ativação de uma usina hidrelétrica. Construção de 
barragens, mudanças de cursos de rios, desmatamento de florestas, instalação de 
geradores, turbinas, condutores de energia, etc. 
Não é apenas a alta tecnologia que devasta o planeta, a exploração de 
minas e principalmente garimpos na busca por pedras preciosas, carvão, metais e 
ouro, desertificaram diversas regiões do planeta. A própria exploração do solo de 
maneira errada pode transformar uma simples atividade agrícola em um ato capaz 
de destruir o meio ambiente, através do esgotamento dos recursos minerais 
necessários ao plantio pela falta de adubação, rodízio de culturas, ou até mesmo 
pelo mal uso de terras na pecuária, não esquecendo evidentemente do uso 
indiscriminado de queimadas por agricultores no desmatamento. 
Após alguns séculos de destruição e devastação, dando-se ênfase ao século 
XX, onde a evolução tecnológica deu-seem velocidade elevada, o homem a partir 
dessas transformações vem mostrado preocupação com o meio ambiente; 
elaborando normas que permitam sua utilização, porém evitando sua total 
degradação e destruição, fato este que na atualidade do século XXI, traz a tona 
manchetes e discussões sobre o tema Meio Ambiente, sobretudo, num trabalho de 
conscientização a partir da Educação Infantil. 
Apesar de muitas críticas às propostas dos PCNs, salienta-se que os 
conhecimentos pertinentes à questão ambiental estão bem estruturados e 
contribuem para a formação dos educandos onde estimulam “uma consciência 
global das questões relativas ao meio, para que possam assumir posições afinadas 
com os valores referentes à sua proteção e melhoria” (BRASIL, 1997. p. 47). Os 
11 
 
educandos aprenderiam a reconhecer fatores que produzem o real bem estar, 
desenvolver o espírito crítico de críticas às induções do consumismo e senso de 
responsabilidade e de solidariedade no uso dos bens comuns e recursos naturais de 
modo a respeitar o ambiente e as pessoas da comunidade. 
A educação ambiental nasceu com o objetivo de gerar uma consciência 
ecológica em cada ser humano, preocupada com o ensejar a oportunidade de um 
conhecimento que permitisse mudar o comportamento envolvido à proteção da 
natureza. O desenvolvimento sustentável deve estar aliado à educação ambiental. A 
família e a escola devem ser os iniciadores da educação para preservar o ambiente 
natural. 
A criança, desde cedo, deve aprender cuidar da natureza. No seio 
familiar e na escola é que se deve iniciar a conscientização do cuidado com o meio 
ambiente natural. É fundamental esta educação ambiental, pois responsabilizará o 
educado para o resto de sua vida. 
Segundo Munhoz (2004), uma das formas de levar educação ambiental 
à comunidade é pela ação direta do professor na sala de aula e em atividades 
extracurriculares. Através de atividades como leitura, trabalhos escolares, pesquisas 
e debates, os alunos poderão entender os problemas que afetam a comunidade 
onde vivem; instados a refletir e criticar as ações de desrespeito à ecologia, a essa 
riqueza que é patrimônio do planeta, e, de todos os que nele se encontram. 
 
Os professores são a peça fundamental no processo de conscientização da 
sociedade dos problemas ambientais, pois buscarão desenvolver em seus 
alunos hábitos e atitudes sadias de conservação ambiental e respeito 
à natureza transformando-os em cidadãos conscientes e comprometidos 
com o futuro do país. (MUNHOZ, 2004, p. 81). 
 
Apesar da importância fundamental do professor no processo de 
desenvolvimento da nação ainda não se dá o devido valor, por parte de nossas 
autoridades, ao professor e com isto a educação. O Estado ainda não se 
conscientizou que a educação é o veiculo do bem estar social, mas, sim, de forma 
oposta, se tem priorizado o interesse político de manter a massa sem uma formação 
cultural adequada. Qualquer ação de proteção ambiental deve passar pela educação 
ambiental. 
O trabalho com Educação Ambiental deve partir da observação das 
necessidades de nosso entorno e os interesses pelos problemas regionais próximos 
12 
 
a escola. Na prática, significa que o educador deve partir da realidade local, 
estudando as necessidades, os interesses e os problemas vividos e estabelecer as 
unidades de aprendizagem integradas, que constituem, basicamente, na seleção de 
um ou mais temas centrais para a sua realização; a título de exemplo podem-se 
abordar o problema de escassez da água e o problema do lixo urbano, onde isso 
poderá ser pensado nas esferas cognitivas, afetiva, técnica e epistemológica, 
orientando o professor para ações interdisciplinares ou transversais, valorizando as 
experiências com a comunidade local através da Educação Infantil. 
Mayer (1998, p. 226) destaca que um dos objetivos mais importantes da 
Educação Ambiental, em sua opinião, é justamente educar para enfrentar valores, 
analisando diferentes pontos de vista, em relação ao problema concreto. Se os 
estudantes sabem valorizar a complexidade dos temas ambientais, e se têm 
adquirido um método de análise das posições no campo, possa realmente ser livres 
e capazes de obter uma posição própria, compreender e revelar razões de ordem 
política, econômica e social que estão posteriores a conquista de atitudes por parte 
de diferentes sujeitos que se enfrenta com o problema. 
Os Parâmetros Curriculares Nacionais – PCN (BRASIL, 1997) sugerem 
que o tema Meio Ambiente seja trabalhado transversalmente na educação, ou seja, 
propõem que as questões ambientais permeiam os objetivos, conteúdos e 
orientações didáticas em todas as disciplinas, no período da escolaridade 
obrigatória. Ao mesmo tempo, na perspectiva da LDBEN - Lei de Diretrizes e Bases 
da Educação Nacional - Lei 9394/96 - há indicação de mudanças curriculares no 
ensino formal, onde a Educação Ambiental pode ser apresentada em outros níveis 
de ensino. 
Neste contexto, a escola deve se transformar orientando-se para a 
investigação e reflexão da temática ambiental, desenvolvendo o senso crítico e as 
habilidades necessárias para resolver problemas, construindo conhecimentos, 
associado às atividades práticas e as experiências pessoais, reconhecendo o 
conhecimento vivenciado pelos alunos. 
A escola refere-se mais diretamente ao processo ensino-aprendizagem; 
ao ato pedagógico no contexto escolar. Na educação das crianças menores de 6 
anos em creches e pré-escolas, as relações culturais, sociais e familiares têm uma 
dimensão ainda maior no ato pedagógico. Apesar do compromisso com um 
resultado escolar que a escola prioriza e que, em geral, resulta numa padronização, 
13 
 
estão em jogo na educação infantil as garantias dos direitos das crianças ao bem-
estar, à expressão, ao movimento, à segurança, à brincadeira, à natureza, e também 
ao conhecimento produzido e a produzir (ROCHA, 2000). 
Na área educacional, a educação ambiental não pode ser tratada como 
uma disciplina isolada nos níveis da educação básica devido a sua compreensão. 
Na educação infantil o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil – 
RCNEI insere a educação ambiental nos diversos eixos de trabalhos propostos. 
Para a educação fundamental os PCNs a inserem em diversos temas transversais, 
principalmente meio ambiente, saúde e consumo, nas áreas do saber, de modo que 
impregne toda a prática educativa, e ao mesmo tempo, crie uma visão global e 
abrangente da questão ambiental, visualizando os aspectos físicos e históricos- 
sociais, assim como a articulação entre a escala local e planetária desses problemas 
(BRASIL, 1997). 
Entendemos por ambiente um lugar determinado, com componentes vivos 
e não vivos e todas as interações que nele acontecem. A tendência de qualquer 
ambiente é a de manterem-se em equilíbrio, desde que seus componentes 
permaneçam os mesmos. 
O ambiente sempre sofreu modificações devido à necessidade que o 
homem encontrou para que as suas necessidades fossem atendidas. Com o passar 
do tempo, estas modificações tem se tornado muito mais rápidas e profundas 
causando grandes desequilíbrios, responsáveis por boa parte dos problemas que a 
humanidade vem enfrentando nos dias de hoje. 
Problemas complexos de higiene ambiental têm afetado o ambiente 
urbano como um todo. O saneamento básico constitui-se pelas medidas higiênicas 
adotadas pelo poder público para garantir a salubridade do meio urbano e a saúde 
da população. Pela complexidade do meio urbano, o saneamento básico inclui 
coleta e destino do lixo, sistema de tratamento e distribuição de água e esgoto, 
medidas de prevenção da poluição atmosférica, da água, do solo, etc. 
Para o lixo, aalternativa mais proveitosa e econômica seria o 
reaproveitamento. O lixo orgânico pode ser encaminhado para usinas de 
compostagem e de produção de iogas. Já o inorgânico, ou sucata, incluindo-se 
papel, madeira, vidro, metais, etc., pode ser destinado a diferentes tipos de indústria 
de reciclagem. 
 
14 
 
 RECURSOS
- Cola, tesoura, guache, chamex, 
cartolina, EVA picado, garrafas pet e 
outros materiais recicláveis; 
- Revistas, jornais e livros; 
- Câmera digital para registro das 
atividades; 
- Giz de cera; tinta guache; 
- Lápis de cor; pincéis; 
- Papeis diferenciados; 
- Brinquedos; 
- Música, CD; 
- Fotos imagens; 
- Folhas de árvore; 
- Tnt. 
- Cordão de nylon; 
- Palito de churrasco; 
- Tampinha e garrafa pet; 
- Livros de história; 
- Lápis preto, borracha, apontador; 
- Folha de A4; Xerox; 
- Caixa de papelão.
 
 CRONOGRAMA DE ATIVIDADES 
 
 
Atividades Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro 
Reunião com o corpo 
docente para 
organização do projeto. 
 
 X 
 
 
 
Elaboração do projeto. X 
Apresentação do projeto 
pré-concluído ao corpo 
docente para as devidas 
finalizações. 
 
 
 
 
 X 
 
 
 X 
 
 
Implementação de 
desenvolvimento das 
atividades pelos alunos 
em sala de aula . 
 
 X 
 
 X 
 
 X 
 
 
 
Reunião com 
gestor/supervisor e 
professores para revisão 
e avaliação do resultado 
final do projeto. 
 
 
X 
 
Culminância: 
apresentação das 
atividades relacionadas 
ao tema. 
 
 X 
15 
 
 CULMINÂCIA 
 
A culminância do projeto será uma exposição de cartazes com o tempo 
de decomposição do lixo, cartão de papel reciclado, apresentação de como e feita a 
reciclagem do papel e a apresentação de uma peca teatral. Também será feita uma 
exposição de vídeos para a comunidade escolar demonstrando o passo a passo das 
oficinas de reciclagem. 
 
 AVALIAÇÃO 
 
 Será feita avaliação ao longo do projeto observando o cumprimento de 
etapas e crescimento individual e da equipe. 
 
 REFERÊNCIAS 
 BRASIL. PCN - Parâmetros Curriculares Nacionais: meio ambiente e saúde. 
Secretaria de Educação Fundamental. Brasília, DF: MEC/SEF, 1997. 
 BRASIL. LDBEN - Lei de diretrizes e bases da educação nacional, Lei nº. 
9394/96. Brasília: MEC, 1996. 
LEFF, Enrique. Epistemologia Ambiental. São Paulo: Cortez, 2001. 
MAYER, M. Educación Ambiental: de la acción a la investigación. Roma: 
Enseñanza de lãs Ciências, V. 16, nº. 2, p. 217-231, 1998. 
 MORIN, Edgar. O Enigma do Homem. Rio de Janeiro: Zahar, 1979. 
 NOVAES, W. Meio ambiente no século XXI: especialistas falam da questão 
ambiental nas suas áreas de conhecimentos. 4. ed. São Paulo: Armazém do Ipê 
(Autores Associados), 2005. 
 REBOLLO, Mario G. A Contabilidade como instrumento de controle e proteção 
do meio ambiente. Revista de Contabilidade do Conselho Regional do Rio Grande 
do Sul. nº. 104, p. 12-23, maio de 2001. 
 ROCHA, Eloisa A. C. A Pedagogia e a educação infantil. In: Educação inicial, nº. 
22, Enero - Janeiro - Abril 2000. 
 SÃO PAULO. Lixo: Uma Responsabilidade de Todos Nós. São Paulo: SEMA, 2002. 
 VILHENA, A. Guia da Coleta Seletiva de Lixo. São Paulo: CEMPRE, 1999.

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