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bombas e motores hidráulicos

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1. DEFINIÇÕES E TIPOS BOMBAS HIDRÁULICAS
1.1 Bombas de engrenagens:
São formadas por um par de engrenagens acopladas (uma motora e outra movida) que gira dentro da carcaça, transportando o fluido da sucção até a descarga entre seus dentes e são divididas em: engrenagens externas, engrenagens internas e de lóbulos.
1.1.1. Bomba de engrenagens externas:
As engrenagens giram em sentidos opostos, sendo que o vácuo na câmara de entrada (localizada na parte inferior da figura) é criado quando os dentes das engrenagens se desengrenam. O fluido é transportado até a câmara de saída (localizada na parte superior da figura) pelos vãos criados entre os dentes e a carcaça da bomba. Ao se engrenarem novamente, os dentes forçam o fluido para a saída da bomba. Existem bombas de engrenagens externas dos seguintes tipos: de dentes retos (mais utilizadas, pela facilidade de construção), helicoidais e de espinha de peixe.
As bombas de engrenagens são utilizadas normalmente para baixas e médias vazões (máximo de 660 l/min) e para pressões relativamente altas (máximo de 210 bar).
1.1.2 Bomba de engrenagens internas:
O fluido entra pela parte inferior da bomba, impulsionado pelo vácuo criado pelo afastamento entre a engrenagem motora (de dentes externos) e movida (de dentes internos), o fluido é transportado até a saída da bomba, localizada na lateral direita, pelos vãos entre os dentes da engrenagem de dentes internos. Uma vedação em forma de meia lua é localizada entre as engrenagens, separando as câmaras de entrada e de saída da bomba.
1.1.3 Bomba do tipo gerotor:
 
É de engrenagens internas que também trabalha com uma engrenagem motora (chamado de rotor interno ou gerotor) e uma engrenagem movida (rotor externo). Neste caso, a motora tem um dente a menos que a movida e a vedação é feita pelos próprios dentes das engrenagens em contato, sem que haja a necessidade de uma vedação em forma de meia lua, como no caso anterior.
1.1.4 Bomba de lóbulos:
Tem o mesmo princípio de funcionamento da bomba de engrenagens externas. Este tipo, é construída com lóbulos duplos, triplos e quádruplos. É empregada em fluidos de alta viscosidade e tem como característica um deslocamento maior que os outros tipos de bombas de engrenagens.
1.1.5 Bombas de palhetas:
São constituídas de um rotor provido de ranhuras, nas quais as palhetas montadas sobre as guias deslizam durante o movimento de rotação do rotor, excêntrico em relação à carcaça. O fluido aspirado é ligeiramente comprimido ao longo do percurso do rotor até a saída da bomba.
Existem bombas de palhetas dos tipos: balanceadas e de deslocamento variável.
São utilizadas para faixas entre baixas e altas vazões (de 16 l/min a 129 l/min) e para pressões relativamente altas (máximo de 200 bar).
1.1.6 Bombas de pistões:
O conjunto gira em um pivô estacionário (ou tambor) por dentro de um anel (ou rotor). Conforme o conjunto gira, a força centrífuga faz que os pistões sigam o controle do anel, excêntrico em relação ao bloco de cilindros. O deslocamento de fluido depende do tamanho e do número de pistões no conjunto, bem como do curso deles.
As bombas de pistões são do tipo: radial e axial. 
1.1.7 .Bomba de pistões radiais:
Contém de 5 a 9 pistões.
1.1.8 Bomba de pistões axiais
Tem o princípio de funcionamento semelhante ao da bomba de pistões radiais. Aquela se difere somente no posicionamento dos pistões, trabalhando, portanto, com os paralelos ao eixo, como indica a figura. Todos os elementos giram internamente à carcaça, com exceção do prato guia. Esse movimento faz que na parte superior o fluido seja succionado para dentro do êmbolo (pela entrada da bomba) e seja descarregado na parte inferior (saída da bomba). A variação de vazão deste tipo de bomba é obtida variando-se a inclinação do prato guia, que faz com que o curso dos pistões varie. Este ajuste é realizado por meio de um servo pistão e de uma mola de contrapressão.
As bombas de pistões radiais e axiais são utilizadas para sistemas de altas pressões (em torno de 700 bar) e têm como característica um alto rendimento volumétrico (cerca de 95%).
1.2 Associação de bombas em série e em paralelo
Em um sistema de conversão primária, podemos ter mais de uma bomba instalada no circuito. Essa montagem pode ser feita com uma associação de bombas em série e ou em paralelo.
 Associação em série: a vazão da montagem é igual à vazão da bomba (se as bombas forem iguais) e a pressão da associação é a somada pressão de saída de cada uma. 
Associação em paralelo: a vazão da montagem é igual à soma da vazão de cada uma e a pressão da associação é a pressão de saída da bomba (se elas forem iguais).
2. DEFINIÇÕES E TIPOS MOTORES HIDRÁULICOS:
São atuadores rotativos, cuja a função básica e fazer a conversão da energia hidráulica de pressão em torque e rotação. Construtivamente falando, os motores hidráulicos não diferem de uma bomba hidráulica mas, com aplicação inversa da bomba. Os motores hidráulicos são utilizados em aplicações em que existe a necessidade de elevado torque e potência e com rotação baixa, o que implica em motores elétricos de elevado peso e grandes dimensões.
Assim, nessas situações, eles são mais vantajosos. Além disso, eles são comuns em aplicações que necessitam de rápidas reversões no sentido de rotação e para ter um controle mais apurado da velocidade, situações em que o motor elétrico não seria conveniente, pois necessitaria de chaves de inversão e redutores de velocidade (por exemplo, um inversor de frequência para motor de corrente alternada). Além disso, as vantagens de um motor hidráulico em relação a um motor elétrico são: controle de torque em toda sua faixa de velocidade de operação; frenagem dinâmica muito mais efetiva; baixa relação peso/potência. A maior desvantagem de um motor hidráulico é seu rendimento: motores elétricos têm rendimento de 90 a 95% e motores hidráulicos de 70 a 85%.
Os tipos de motores hidráulicos são:
Motores de vazão fixa: (engrenagens, palhetas e de pistões radiais e axiais) .
2.1 Motor de engrenagens:
Tem o princípio de funcionamento idêntico a uma bomba de engrenagens. Em um motor desse tipo, a engrenagem motora é ligada a um eixo, no qual existe uma carga a ser movida. O motor de engrenagens do tipo gerotor é muito comum em sistemas hidráulicos, tendo como características: alto torque e baixa velocidade.
2.2. Motor de palheta
Tem o princípio de funcionamento idêntico a uma bomba de palhetas. A principal diferença entre esses componentes é que o motor de palhetas necessita de uma vedação positiva entre as palhetas e a carcaça. Já na bomba de palhetas, sua própria rotação do rotor cria uma força centrífuga que faz que as palhetas entenderem- se, criando uma vedação positiva. A vedação do motor de palhetas é realizada por duas formas: por uma mola em espiral, colocada na parte inferior da guia da palheta, ou pela utilização de pressão hidráulica, dirigida para aparte inferior da guia da palheta. No segundo caso, uma válvula de retenção com mola é empregada para controlar o sentido do fluxo do óleo hidráulico que faz com que a palheta se mova nos dois sentidos, retraindo-se e distendendo-se ao longo de uma rotação completa do eixo do motor, excêntrico em relação à carcaça dele.
2.3. Motor de pistões: 
(Axiais e radiais) tem o princípio de funcionamento idêntico a uma bomba de pistões. O torque de saída, disponível no eixo deste motor, é obtido por meio da pressão hidráulica que age em seus pistões.
3. PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO BOMBAS HIDRÁULICAS
Para trabalhar, os sistemas hidráulicos fazem uso de fluido comprimido para realizar um trabalho. O mais comum é que esse líquido seja um óleo bastante fino, de um grau especial, que é bombeado para dentro do sistema com o objetivo de produzir pressão por vários tipos de bombas hidráulicas. Estas bombas têm, geralmente,os mecanismos rotativos com tolerâncias pequenas entre as partes móveis e os compartimentos. Em comparação com outros tipos de bombas, a maioria dos tipos de bombas hidráulicas também apresenta baixas velocidades de rotação.
Existem muitos modelos de bombas hidráulicas, mas alguns podem ser considerados os tipos principais, uma vez que são os mais comuns utilizados no setor da indústria. Entre eles, estão os modelos de bombas de engrenagens, os quais são formados por um par de engrenagens que rodam no interior de um compartimento estreito.
Dessa forma, o óleo é colocado de um lado do compartimento e transportado em torno da área exterior entre os dentes de engrenagem e para fora do ponto de descarga no lado oposto. Algumas bombas hidráulicas desse tipo possuem engrenagens de dentes excêntricos externos que giram em volta dos dentes de uma engrenagem interna. Esses modelos de bombas são bastante eficientes e confiáveis, porém, são muito ruidosas.
Já as bombas hidráulicas de palhetas se chamam assim porque são compostas por um conjunto de palhetas constantemente ajustáveis e montadas em um eixo excêntrico dentro de um compartimento fechado. Conforme o eixo se move ao redor da cobertura, as palhetas se ajustam a fim de manter as pontas em contato com a superfície interna da caixa. Já o fluído é colocado no compartimento e é transportado em torno dele, nas palhetas do ponto de descarga, local onde é forçado a sair. Esses modelos são ainda mais eficientes em comparação às bombas de engrenagens.
Outro modelo bastante usado na indústria é a bomba hidráulica de parafuso, que possui um par de engrenagens em espiral situada dentro de um cilindro fechado. Assim, o líquido lubrificante é colocado em uma extremidade do cilindro, sendo forçado ao longo do seu comprimento entre os dentes das engrenagens e as paredes do cilindro. Outros modelos de bombas hidráulicas são as de pistões radiais, de pistão axial e as geradoras.
3.1. Bombas de pistão: 
As bombas de pistão geram uma ação de bombeamento, fazendo com que os pistões se alterem dentro de um tambor cilíndrico. Consiste de 7 ou 9 pistões em ângulo de 45°, cujo movimento do eixo acionador provoca o ir e vir dos pistões, succionando o óleo na metade do ciclo da bomba e pressionando no ciclo oposto. No curso de aspiração, o movimento do pistão tende a produzir vácuo. A pressão do líquido no lado da aspiração faz com que a válvula de admissão se abra e o cilindro se encha. No curso de recalque, o pistão força o líquido, empurrando-o para fora do cilindro através da válvula de recalque. O movimento do líquido é causado pelo movimento do pistão, sendo da mesma grandeza e do tipo de movimento deste.
O tambor do cilindro é adaptado com muitos pistões. As sapatas dos pistões são forçadas contra a superfície da placa de deslizamento pela sapata e pela mola. Para separar o fluido que entra do fluido que sai, uma placa de orifício é colocada na extremidade do bloco do cilindro, que fica do lado oposto ao da placa de deslizamento. 
3.2. Bombas de êmbolo:
Sua forma de funcionamento é igual ao das alternativas de pistão, porém, a principal diferença entre elas está no aspecto construtivo do órgão que atua no líquido. Por serem recomendadas para serviços de pressões mais elevadas, exigem que o órgão de movimentação do líquido seja mais resistente, adotando-se assim, o êmbolo, sem modificar o projeto da máquina. Com isso, essas bombas podem ter dimensões pequenas. Um adequado jogo de válvulas permite que o líquido seja aspirado e em seguida lançado à turbina de impulsão.
3.3. Bombas de diafragma:
A energia do líquido é fornecida através de uma membrana acionada por uma haste com movimento alternativo. O movimento da membrana, em um sentido, diminui a pressão da câmara fazendo com que seja admitido um volume de líquido. Ao ser invertido o sentido do movimento da haste, esse volume é descarregado na linha de recalque. São usadas para serviços de dosagens de produtos já que, ao ser variado o curso da haste, varia-se o volume admitido. Um exemplo de aplicação dessa bomba é a que retira gasolina do tanque e manda para o carburador de um motor de combustão interna.
3.4. Bombas Rotativas:
Nas bombas rotativas, o líquido recebe a ação de forças provenientes de uma ou mais peças dotadas de um movimento de rotação que, comunicando energia de pressão provocando seu escoamento. Esse líquido é confinado em um ou vários compartimentos que se desagradem da zona de entrada (de baixa pressão) até a zona de saída (de alta pressão) da máquina. A ação das forças se faz segundo a direção que é praticamente a do próprio movimento de escoamento do líquido. A descarga e a pressão do líquido bombeado sofrem pequenas variações quando a rotação é constante.
Desenhadas com separações muito pequenas entre as peças de rotação e as peças imóveis, para reduzir ao mínimo o deslizamento do lado de descarga para o lado de sucção, as bombas rotativas não são empregadas somente no bombeamento convencional, mas principalmente nos sistemas de lubrificação, nos comandos, controles e transmissões hidráulicas e nos sistemas automáticos com válvulas de sequência.
3.5. Bombas de palhetas: 
Estas bombas produzem uma ação de bombeamento fazendo com que as palhetas acompanhem o contorno de um anel ou carcaça. O mecanismo de bombeamento de uma bomba de palheta consiste de rotor, palhetas, anel e uma placa de orifício com aberturas de entrada e saída. Este rotor, provido de ranhuras, gira por um eixo de acionamento. Cada ranhura do rotor retém uma palheta retangular chata, que pode mover-se radialmente na ranhura. Quando o rotor gira, a força centrífuga aciona as palhetas para fora. Devido à excentricidade do rotor em relação à carcaça da bomba, a entrada de óleo está situada na parte onde as câmaras aumentam de tamanho e o movimento das palhetas conduz o óleo para a saída da bomba, onde as câmaras diminuem de tamanho, empurrando-o para o sistema hidráulico. As bombas de palheta são muito usadas para alimentação de caldeiras e para sistema óleo dinâmicos de acionamento de média ou baixa pressão. São autoaspirantes e podem ser empregadas também como bombas de vácuo.
3.6. Bombas de engrenagens:
Esta bomba consiste basicamente de uma carcaça com orifícios de entrada e de saída, e de um mecanismo de bombeamento composto de duas engrenagens, a engrenagem motora, é ligada a um eixo que é conectado a um elemento acionador principal. A outra é a engrenagem movida.
Consiste um par de engrenagens gira dentro de uma carcaça com pequena folga entre o externo da engrenagem e o interior da carcaça. Com o movimento das engrenagens o fluido, que ocupa o espaço entre dois dentes, é empurrado por estes e escapando pela tubulação de saída. O que impede o fluido de retornar entre os dentes da engrenagem para a sucção é exatamente o dente da outra engrenagem, que ocupa o espaço entre os dentes. Quando a velocidade é constante, a vazão é constante. 
Utilizadas no bombeamento de substâncias líquidas e viscosas, lubrificantes ou não, as bombas rotativas podem ser de engrenagem interna, quando uma engrenagem externa contém dentes que se engrenam na circunferência interna de uma engrenagem maior, ou engrenagem externa, devido a suas engrenagens conterem dentes em suas circunferências externas. Estas, por vezes também chamadas de bombas de dentes-sobre-dentes e podem ser de engrenagem helicoidal, de dentes retos ou em forma de espinha de peixe.
3.7. Bombas de lóbulos: 
Esta bomba funciona seguindo o princípio da bomba de engrenagens de dentes externos, quer dizer, ambos os elementos giram em sentidos opostos, com o que se consegue aumentar o volume e diminuir a pressão e por isso conseguir a aspiração do fluido. Podem ter dois, três ou até quatro lóbulos, conforme o tipo. Por ter um rendimento maior, as bombas de três lóbulos são as mais comuns. Giram-se os dois elementos, um é impulsionado diretamente pela fonte de energia, e a outras através de engrenagens de sincronização. Enquanto que os elementosgiram, o líquido fica apanhado entre dois lóbulos de cada rotor e as paredes do compartimento da bomba, e se transporta do compartimento de sucção para a descarga da bomba. À medida que o líquido sai do compartimento de sucção, a pressão no compartimento baixa, e mais líquido adicional é forçado a deslocar-se para o compartimento do depósito. São muito usadas no bombeamento de produtos químicos, líquidos lubrificantes ou não-lubrificantes de todas as viscosidades.
3.8. Bombas de parafuso: 
Consiste de uma bomba contendo entre um a três parafusos de formato helicoidal que realizam movimentos sincronizados através de engrenagens dentro de uma caixa de óleo ou graxa para lubrificação, onde, por tal motivo, são silenciosas e sem pulsação. O fluido é admitido pelas extremidades e, devido ao movimento de rotação e aos filetes dos parafusos, que não têm contato entre si, é empurrado para a parte central onde é descarregado. Essas bombas são muito utilizadas para o transporte de produtos de viscosidade elevada.
3.9. Bombas Radial:
Neste tipo de bomba a movimentação do fluído dá-se do centro para a periferia do rotor, no sentido perpendicular ao eixo de rotação. O líquido penetra no rotor paralelamente ao eixo, sendo dirigido pelas pás para a periferia, segundo trajetórias contidas em planos normais ao eixo. Quando a pressão a ser gerada for muito elevada, as bombas centrífugas podem ter dois ou mais rotores fechados; são as bombas de duplo ou múltiplo estágio. A água que sai do primeiro rotor é conduzida para o segundo rotor, de onde sai com a pressão aumentada.
3.10. Bombas de Fluxo Axial:
Os movimentos dos líquidos seguem no sentido do eixo do rotor onde suas trajetórias começam paralelamente ao eixo e se transformam em hélices cilíndricas. Forma-se uma hélice de vórtice forçado, pois, ao escoamento axial, superpõe-se um vórtice forçado pelo movimento das pás. O eixo, em geral, é vertical, e por isso são conhecidas como bombas verticais de coluna. Esses tipos de bombas são muito utilizados em ao bombeamento de grandes vazões e reduzidas alturas, como captações de água de mananciais de superfície com pequena altura de elevação. Outra característica é que possuem difusor de pás guias.
4. APLICAÇÕES DAS BOMBAS HIDRÁULICAS
Assim como a variedade de bombas hidráulicas é grande, o mesmo acontece com as suas aplicações, tendo um amplo uso no ramo industrial. Mas mesmo antes da era industrial, as bombas hidráulicas já eram muito usadas, como para usar os cata-ventos ou rodas d’água no bombeio do líquido para o consumo das cidades, bem como na irrigação e para o consumo animal.
Atualmente, suas aplicações são inúmeras, como nas bombas para irrigação, abastecimento de água, de gasolina e outros combustíveis, bem como em sistemas de condicionamento de ar, refrigeração e no deslocamento de produtos químicos. Elas também são úteis no combate a enchentes, serviços em embarcações e em demais processos industriais, entre outras funções.
5. APLICAÇÕES DE MOTORES HIDRÁULICOS
São utilizados em aplicações em que existe a necessidade de torque e potência elevados, com rotação relativamente baixa, o que implica em motores elétricos de elevado peso e grandes dimensões. Assim, nessas situações, eles são mais vantajosos. Além disso, eles são comuns em aplicações que necessitam de rápidas reversões no sentido de rotação e para ter um controle mais apurado da velocidade, situações em que o motor elétrico não seria conveniente, pois necessitaria de chaves de inversão e redutores de velocidade (por exemplo, um inversor de frequência para motor de corrente alternada).
Máquinas injetoras, rolamento, misturadores, laminadores, siderúrgicas, trituradores e turbinas eólicas são apenas algumas das aplicações industriais.
Torques de rotor bloqueado elevado, modo de “roda livre” eficiente, velocidade fixa e dupla, freio negativo e positivo, unidades de moto redutor modulares com montagem de roda. Tudo que é necessário para sistemas de transmissão hidrostática de alto desempenho e alta eficiência.
Aplicações pesadas e em ambientes de trabalho difíceis são uma rotina para os Motores Hidráulicos de Pistão Radial.
Guinchos, equipamentos de perfuração e de campos petrolíferos, equipamentos de movimentação de terra e construção, Máquinas industriais, equipamentos de siderurgia e mineração, equipamentos para geração de energia, hidroelétricas, Tratores e máquinas florestais, Implementos Agrícolas, Colhedoras de Cana e Automação de fábricas.
Quando instalamos motores hidráulicos devemos ficar atentos a diversos detalhes, por exemplo, atentar para a verificação quanto a aplicação e custo considerando-se os limites de velocidade de operação, sendo a velocidade mínima a de saturação, ou seja, a menor velocidade com a qual o motor permite a aplicação do momento de torção máximo; a potência desejada; o tamanho; os limites de pressão do sistema e a direção de rotação.
Além de todos estes cuidados iniciais, na instalação deve-se realizar uma lavagem inicial e uma pré-lubrificação, observando-se a direção de rotação e as posições de pressão e “sucção”. O erro de uma ligação poderá ocasionar a expulsão dos retentores e destruição dos elementos móveis.
Já se for deixar este motor algum tempo inoperante aconselha-se a vedar os orifícios com tampas, que serão removidas no instante da instalação deste. Estes cuidados contribuem para manter limpo todo sistema. Deve-se ainda manter alinhados os eixos e acoplamentos e os dutos a fim de evitar desgastes localizados.
6. PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO (MOTORES HIDRÁULICOS)
Para funcionar, o motor hidráulico deve receber um fluído, que chega canalizado em tubos hidráulicos pressurizados pela bomba hidráulica, sendo que o líquido é armazenado em um reservatório. Um motor de combustão interno colabora para que a bomba hidráulica da unidade do fluido seja encaminhada para o motor hidráulico.
Desse modo, o líquido que se move sob pressão gira o motor, uma vez que flui através dele e, depois, retorna para o reservatório. O ciclo se repete, assim, é o motor é mantido em funcionamento. Tudo isso acontece graças a um conjunto de partes distintas, como a bomba hidráulica, válvulas e mangueiras. A bomba hidráulica é usada para conduzir o fluido, sendo que a bomba de engrenagem é o modelo mais comum para trabalhar com um motor hidráulico. A bomba de engrenagem envolve duas engrenagens, sendo que a sua ação rotatória contribui para empurrar o óleo da entrada até a saída.
6.1 Motores de engrenagem: 
Formado por duas engrenagens conectadas em uma caixa retangular, com tubos em lados opostos (entrada e saída). Um fluído de alta pressão é introduzido no local, fluindo através da periferia, nas pontas dos dentes da engrenagem e da parede da caixa permitindo que as engrenagens girem enquanto seus dentes conectados evitam que o óleo retorne, ocorrendo, assim, uma rotação contínua.
6.2 Motores de aleta: 
Tem um único rotor (que gira em torno do seu próprio eixo, criando movimento de rotação) com aletas (pás) que saem de um compartimento. Além disso, há duas portas de entrada, situadas em lados opostos do motor, com duas portas de saída entre elas. Quando uma pá está próxima de uma porta de entrada, move-se contra a parede da caixa, assim, o óleo segue empurrando as pás e o motor é girado pela pressão do fluido. A vantagem desse tipo de motor é ser mais barato, porém, é menos eficiente e não tolera bem baixas velocidades. Além disso, há duas portas de entrada, situadas em lados opostos do motor, com duas portas de saída entre elas. Quando uma pá está próxima de uma porta de entrada, move-se contra a parede da caixa, assim, o óleo segue empurrando as pás e o motor é girado pela pressão do fluido. 
6.3 Motores de pistão: 
É constituído por um tambor de cilindro contendo uma série de pistões. O óleo de alta pressão é compelido no centro do tambor, assim, é difundido aos diferentes pistões, que são forçados para fora de encontro a uma placa angular. Impelindo a placa em um ângulo, os pistõesgiram a placa e geram o torque. Esses modelos são mais eficientes que os motores de aleta e são mais duráveis, além de serem mais propícios a altas pressões e baixas velocidades, porém, têm custo mais elevado.
7. DIFERENCIAÇÃO
Motores Hidráulicos se diferenciam dos demais motores pela sua construção, aplicabilidade e características encontradas no volume de absorção, na pressão máxima, nas faixas de rotações e nos torques desejados.
São atuadores rotativos que convertem a energia da fluido fornecida ao motor em energia mecânica na forma de torque e rotação. Possuem inúmeras vantagens sendo classificados em motores hidráulicos de vazão fixa e motores hidráulicos de vazão variável. Porém, o fator de importância para um projeto é saber que torque, rotação, velocidade, volume de absorção e limite de pressão máxima um motor hidráulico poderá fornecer pela sua construção qual é o mais recomendado. 
Os motores hidráulicos são usados para variadas aplicações como motores de rodas para veículos militares, tornos autopropulsados, propulsão e misturadoras e agitadoras, laminadoras entre outros. Também, nos últimos anos se usam em atrações para alcançar grandes velocidades em pouco tempo.
As principais grandezas observadas em um motor hidráulico são as seguintes:
Velocidade (Rotação): A velocidade um motor costuma ser dada em rotação por minuto e depende da vazão fornecida ao motor. Referente a altas ou baixas velocidades, são poucos os motores que podem ser utilizados.
A velocidade pela qual o eixo de um motor gira, é determinada pela expressão:
Velocidade do eixo do motor (RPM) =Vazão (l/mm) x 1000Volume de absorção (cm³)
Torque: O torque é um esforço rotativo indicando que há uma força presente a uma dada distância do eixo motor. Pode-se considerar que a velocidade de um motor hidráulico é inversamente proporcional ao seu torque, os motores, mais lentos são projetados para fornecer alto torque mesmo nas baixas rotações.
Torque = Força x distância ao Eixo
Volume de absorção: É a quantidade de fluido que o motor aceitará para revolução ou então, a capacidade de uma câmara multiplicada pelo número de câmaras que o mecanismo contém.
Os motores hidráulicos convertem energia hidráulica em mecânica. Como ocorre nas bombas hidráulicas, nos motores hidráulicos existe uma multiplicidade de princípios e tipos construtivos. Mas nenhum em especial pode satisfazer de modo otimizado à todas especificações. É necessário escolher o motor para cada caso, segundo a sua necessidade.
Volume de absorção =volume máximo da câmara x número de câmaras
8. CRITÉRIO DE MANUTENÇÃO DOS DISPOSITIVOS
Para que tudo funcione corretamente e dentro do que foi projeto, dois aspectos importantes devem ser destacados: técnicas de operação adequadas e manutenção dentro do recomendado pelo fabricante.
Outro item esquecido frequentemente é a Inspeção Diária: sistemas hidráulicos requerem verificação permanente.
1 –Nível do óleo hidráulico;
2 –Condições do óleo, quanto a contaminação e viscosidade;
3 –Condições das tubulações e mangueiras, quanto a rupturas e vazamentos;
4 –Hastes dos cilindros e articulações mecânicas; folgas, limpeza e lubrificação;
5 –Vazamentos em geral no sistema, junto a válvulas e conexões. Destacamos aqui um ponto importante: a haste dos cilindros, onde ocorre contato com a poeira externa, e o anel retentor deve ser inspecionado.
Quanto à manutenção destacamos a importância da Manutenção Preventiva. Sistemas hidráulicos são compostos por menos componentes do que conjuntos mecânicos necessários para executar a mesma tarefa, então têm menos itens de manutenção e demandam menos tempo parado para executar os serviços de manutenção , portanto menos custos.
A importância da manutenção preventiva, e no caso específico de sistemas hidráulicos, as diferenças de cifras financeiras entre a preventiva e corretiva são elevadíssimas. 
8.1 Motores Hidráulicos:
Os problemas que podem ser detectados por meio da manutenção de motores hidráulicos podem ocorrer por uma série de motivos, como o fato do uso por um período longo, ou então por fatores como o excesso de sujeira e resíduos nesses equipamentos.
Outros motivos que fazem com que a manutenção de motores hidráulicos seja essencial é a possibilidade de certas peças se soltarem e também de alguns componentes ficarem gastos por conta do grande período de uso.
A manutenção de motores hidráulicos pode, ainda, garantir que ocorra o fluxo ideal no sistema hidráulico, e por conta dela, poderá ser notado caso eles apresentem algum defeito grave e necessitem de substituição, o que gera um maior gasto financeiro caso não seja verificado com antecedência.
8.2 Bombas Hidráulicas:
A manutenção de bombas hidráulicas deve ser realizada por uma empresa especializada no reparo de bombas hidráulicas e outros componentes e peças de equipamentos pesados. Peças com defeito, além de comprometer o funcionamento dos veículos e das máquinas, também geram prejuízos para o segmento, visto que há perda de trabalho e produção.
Entre os tipos de manutenção de bombas hidráulicas, é possível escolher entre:
Manutenção preventiva: feita como forma de prevenir erros e falhas no sistema hidráulico;
Manutenção corretiva: quando é necessário corrigir defeitos já presentes no componente;
Inspeção regular para a manutenção de bombas hidráulicas: faz a verificação da durabilidade da peça.
9. CONCLUSÃO
A tecnologia hidráulica está em constante desenvolvimento, e está cada vez mais sendo implantada em aparelhos de diversos segmentos industriais, como em tratores, empilhadeiras ou perfuratrizes, por exemplo. Com esse crescimento a utilização de bombas e motores hidráulicos, que nas indústrias possuem maior eficiência nos métodos de produção, é essencial.
A bomba hidráulica transforma potência mecânica em rotação e torque de um eixo, em potência hidráulica, pressão e vazão de um fluído. Enquanto o motor hidráulico tem como função transformar a potência hidráulica em mecânica, ou seja, transforma a potência produzida em energia de movimento ou em forma de torque e rotação de um eixo.
Para que esse conjunto formado por bombas e motores hidráulicos funcione é utilizado um motor a combustão ou um motor elétrico, que fornece movimento a bomba e essa ao motor hidráulico. Esse conjunto de bombas e motores hidráulicos pode funcionar em circuito aberto ou fechado, dependendo do tipo de aplicação, ou seja, que tipo de equipamento será acionado por bombas e motores hidráulicos.
Existem diferentes tipos de bombas e motores hidráulicos, dentre os mais comuns estão os motores de engrenagem, motores orbitais e motores de pistão. As bombas e motores hidráulicos são utilizados em diversos equipamentos, seu uso varia desde veículos pesados, como escavadoras, máquinas industriais, como plataforma de perfuração e cortadores de trincheiras, por exemplo.
REFERÊNCIAS 
FIALHO,A.B. Automação Hidráulica:projetos, dimensionamento e análise de circuitos. 6º Ed. 
HARRY L.Stewart Pneumática e Hidráulica. Capítulos 3 e 16, Páginas 45 e 335.
SIMÕES, Roberto Mac Intyer. Sistemas hidráulicos e pneumáticos. Engenharia hidráulica. I. Título. CDD 627 Simões. – Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2016. 244 p.

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