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Aula 2 - Ancilostomose e Estrongiloidose

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*
ANCILOSTOMÍASE
Sinonimia – Ancilostomose; Doença do Jeca Tatu
Agente etiológico:
Ancylostoma duodenale 
Necator americanus
Reservatório: Homem
*
Introdução
*
Introdução
Doença de distribuição mundial, ocorre em crianças maiores dos 6 anos de idade, adolescentes e em indivíduos mais velhos, independente da idade. 
No Brasil, predomina em áreas rurais, estando muito associada as áreas sem saneamento e cuja a população tem hábito de andar descalça.
Não é uma doença de notificação compulsória. Entretanto, os surtos devem ser notificados para a vigilância epidemiológica local. 
*
Introdução
Larva migrans cutânea:
Larvas de cães e gatos NÃO conseguem completar a sua migração nos humanos, abrindo “túneis” entre a epiderme e a derme ate morrerem.
Bicho geográfico.
*
Ancilostomídeos 
No Brasil:
 Ancylostoma duodenale – 20 a 30%
Necator americanus – 70 a 80%
Significado Clínico.
Em Adultos: < 50 vermes Benigno
 50 – 200 Alguns sintomas e Anemia
 200 – 500 Infecção média e Anemia
 >1.000 Infecção intensa e Anemia
*
Morfologia A. duodenale
Adultos: 
Ambos os sexos são cilindriformes, de cor róseo-avermelhado, com a extremidade anterior curvada dorsalmente; 
Cápsula bucal profunda e bem desenvolvida, com presença de lâminas ou dentes cortantes.
Macho: 8 a 11 mm de comprimento, extremidade posterior com bolsa copuladora bem desenvolvida, gubernáculo bem evidente.
Fêmea: 10 a 18 mm de comprimento, abertura genital (vulva) no terço posterior do corpo; extremidade posterior afilada, com um pequeno processo espiniforme terminal; ânus antes do final da cauda.
Ovos: 
5.000 a 30.000 ovos postos por dia;
Mede cerca de 60 µm;
Envolvido por uma membrana escura e delicada.
*
Morfologia
*
Morfologia
Cápsula bucal de Ancylostoma duodenale.
Ovo de ancilostomídeo recém-eliminado nas fezes.
Ancylostoma duodenale. Verme adulto corado.
Ovo de ancilostomídeo recém-eliminado nas fezes.
*
Ancylostoma duodenale
*
Necator americanus
*
Ciclo Biológico
Os vermes adultos vivem no intestino delgado do homem; 
Depois do acasalamento, os ovos são expulsos com as fezes;
Encontrando condições favoráveis no calor (calor e umidade), tornam-se embrionados 24 horas depois da expulsão;
A larva assim originada denomina-se rabditóide. Abandona a casca do ovo, passando a ter vida livre no solo; 
Depois de uma semana, em média, transforma-se numa larva que pode penetrar através da pele do homem, denominada larva filarióide infestante. 
As larvas filarióides penetram na pele, migram para os capilares linfáticos da derme e, em seguida, passam para os capilares sanguíneos, sendo levadas pela circulação até o coração e, finalmente, aos pulmões. 
Perfuram os capilares pulmonares e a parede dos alvéolos, migram pelos bronquíolos e chegam à faringe. 
Descem pelo esôfago e alcançam o intestino delgado, onde se tornam adultas. 
Obs. Outra contaminação é pela larva filarióide encistada (pode ocorrer o encistamento da larva no solo) a qual, se é ingerida oralmente, alcança o estado adulto no intestino delgado, sem percorrer os caminhos descritos anteriormente. 
*
Ciclo Biológico
1 - As larvas penetram ativamente através da pele, migrando do coração para os alvéolos pulmonares.
2 - Dos alvéolos, seguem para os brônquios, traqueia, laringe, faringe, esôfago, estômago e intestino delgado, local em que se transformam em adultos.
3 - Após acasalamento no intestino, as fêmeas iniciam a posturas dos ovos, que, misturados as fezes, são eliminados para o solo. 
*
Patologia da Ancilostomíase
*
Patologia da Ancilostomíase
*
Diagnóstico
Anamnese e sintomas cutâneos, pulmonares e intestinais. 
Investigação de casos de Anemia. 
Exame parasitológico de fezes – método qualitativo (indica ou não a presença do ancilostomídeos).
Métodos de sedimentação espontânea (Hoffman, Pons e Janner) e flutuação (Willis). 
Coprocultura: Utilizado para obtenção de L³, e é possível realizar exame genérico ou especifico para identificar espécies. 
Quantificação de L³ por grama de fezes. 
Nível de infecção pela quantificação. 
*
Profilaxia
Saneamento básico adequado, instalações sanitárias adequadas, evitando a contaminação do solo. 
Em áreas endêmicas, evitar o contato direto com solo (andar descalço). 
Tratamento adequado dos portadores. 
*
ESTRONGILOIDÍASE
Sinonimia - estrongiloidíase, estrongiloidose ou anguilose.
 
Agente etiológico - Strongyloides stercoralis e Strongyloides fuelleborni (África e Nova Guiné)
Reservatório: Homem
*
Introdução
Doença de distribuição mundial, especialmente regiões tropicais.
No Brasil, mais frequente em Minas Gerais, Amapá, Goiás e Rondônia.
Podem viver no solo, mas parte do ciclo é obrigatoriamente parasita.
Infecta mamíferos: cães, gatos e macacos.
*
Morfologia S. stercoralis
Fêmea Partenogenética Parasita:
Mede de 1,7 a 2,5 mm de comprimento, delgadas, extremidade anterior arredondada e posterior fina;
Boca com 3 lábios;
Esôfago longo (ocupa 25% do comprimento total);
30 a 40 ovos por dia.
*
Morfologia S. stercoralis
Fêmea de Vida Livre:
Mede de 0,8 a 1,2 mm de comprimento;
Corpo fusiforme;
Esôfago curto, aspecto rabditoide;
Intestino simples e retilíneo de difícil observação devido a presença de órgãos genitais.
Apresenta receptáculo seminal.
*
Morfologia – Fêmea de Vida Livre
*
Morfologia S. stercoralis
Macho de Vida Livre:
Extremidade anterior arredondada – posterior recurvada ventralmente;
0,7 mm de comprimento;
Boca com 3 lábios;
Esôfago rabditóide, seguido de intestino terminado em cloaca com espículos. 
*
Morfologia S. stercoralis
Ovos:
Elípticos;
Parede fina e transparente;
Muito similares aos de Ancilostomídeos.
*
Morfologia S. stercoralis
Larva Rabditóide:
Esôfago tipo rabditóide;
0,2 a 0,3 mm de comprimento;
Vestíbulo bucal curto e inferior ao diâmetro da larva;
Cauda pontiaguda.
*
Morfologia S. stercoralis
Larva Filarióide:
Esôfago longo e cilíndrico;
0,35 a 0,50 mm comprimento;
Porção posterior afina-se gradualmente. Terminando em duas pontas, “cauda entalhada”
Esta é a forma infectante, podendo penetrar na pele ou mucosas, assim como evoluir no interior do hospedeiro e causar auto-infecção.
*
Ciclo Biológico
Ciclo Parasitário:
Por razões desconhecidas, algumas larvas rabditoides L¹ se desenvolvem em Larvas filarióide.
Essas larvas podem viver muitos dias no solo, mas só completam sua evolução se encontrarem um hospedeiro.
Depois de atravessar a pele, elas alcançam a circulação e realizam um ciclo pulmonar (coração, artérias pulmonares e rede capilar dos pulmões).
Perfuram a parede dos capilares, chegam aos alvéolos e bronquíolos, por transporte passivo chegam a traqueia e a laringe. Assim são deglutidas inconscientemente.
Durante a migração completa-se a evolução larvária e ao chegarem na cavidade intestinal, os vermes adultos estão formados. No intestino encontram-se apenas fêmeas.
O habitat das fêmeas filarióides é a mucosa intestinal.
Neste ambiente, perfuram o epitélio e alojam-se na espessura da mucosa, onde se movem, se alimentam e fazem suas desovas. 
Dos ovos, já embrionados, saem imediatamente larvas rabditoides que misturam-se com o bolo alimentar e são expulsas com as fezes (3 a 4 semanas após a infecção).
*
Ciclo Biológico
Ciclo Indireto:
As larvas que são eliminadas nas fezes podem sofrer suas várias mudas no solo e produzir, ao fim de algum tempo, machos e fêmeas de vida livre. 
Depois da fecundação, as fêmeas pões ovos de onde saem larvas rabditoides que evoluem finalmente para filarióides infectantes, as quais retornam ao parasitismo.
Ciclo Direto:
As larvas rabditóides, no meio exterior, podem sofrer muda pela qualse transformam em larvas filarióides infectantes, capazes de penetrar em outro indivíduo e iniciar novo ciclo parasitário.
Neste caso, não há intercalação de uma fase com vermes adultos de vida livre, entre um hospedeiro e outro. 
Esse processo pode ocorrer no solo, na pele da região perineal ou no interior do próprio intestino.
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Ciclo Biológico
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Patologia da Estrongiloidíase
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Patologia da Estrongiloidíase
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Patologia da Estrongiloidíase
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Diagnóstico
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Profilaxia
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