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Disciplina: Estrutura Portuária e Transporte Marítimo Internacional Aula 1: Portos e terminais portuários Apresentação Você sabia que cerca de 90% de tudo que entra ou sai de nosso país é via portos? Dada a importância dos portos para a economia nacional e internacional, apresentaremos a história portuária brasileira e os principais conceitos relacionados ao tema, tais como os conceitos de porto e de terminal portuário, seus tipos, suas características e localizações típicas. Em seguida, estudaremos os conceitos de ventos, correntes, ondas e marés e as suas principais características, para compreendermos a importância das obras portuárias de abrigo e de acostagem, e da sinalização e balizamento náutico. Por fim, conheceremos os conceitos de canal de acesso e bacia de evolução, e discerniremos a importância dos serviços de dragagem e de derrocagem, executados com a utilização de equipamentos mecânicos e hidráulicos. Objetivos Identificar as características fundamentais dos portos e dos terminais, e fatores determinantes de seus projetos; Analisar os diferentes tipos de obras de engenharia utilizadas nos portos para fins de proteção e atracação de navios; Examinar os principais acessos marítimos que viabilizam a entrada e a saída dos navios para as operações de carga e descarga nos portos. História Das instalações rudimentares, implantadas logo após o descobrimento do Brasil, até os grandes complexos portuários e terminais especializados hoje existentes ao longo de toda a costa, muitos foram os acontecimentos que marcaram essa evolução. 1808 A partir de 1808, com a “abertura dos portos às nações amigas”, empreendida por D. João VI, essa evolução teve pontos de inflexão importantes, tais como as concessões para exploração dos “portos organizados” e das ferrovias que os acessam, no final do Século XIX e, mais tarde, com a implantação de terminais especializados, necessários e compatíveis com a industrialização do pós-guerra, como instrumento da prioridade exportadora dos Planos Nacionais de Desenvolvimento (PNDs), nos governos da ditadura militar, destacando-se aí a atuação da Portobras. Década de 1990 A partir da década de 1990, os portos de praticamente todos os países passaram por profundas reformas, a fim de compatibilizá-los com a nova ordem econômica e política internacional, fato que também ocorreu com os portos brasileiros, por estarem diretamente correlacionados ao desempenho portuário mundial, ao acelerado incremento do comércio internacional e à demanda por ganhos contínuos e exponenciais na eficiência produtiva. Foi nessa década que se deu início ao processo de “enxugamento” administrativo que teve por base a extinção abrupta da Portobras, sem deixar, em seu lugar, uma organização para regular o setor portuário. Surgiu, então, uma nova legislação chamada de Lei de Modernização dos Portos, a Lei 8.630/93. Com isto, os portos brasileiros aderiram ao processo de amplas reformas que continuam e, certamente, caracterizam mais um ponto de inflexão na história portuária brasileira. Com uma costa de 8,5 mil quilômetros navegáveis, o Brasil possui um setor portuário que movimenta anualmente 1,086 bilhão de toneladas das mais diversas mercadorias e responde sozinho, por mais de 90% das exportações. Balança Comercial 2017 Importações US$ 150,74 bilhões Exportações US$ 217,74 bilhões Total US$ 368 bi 90% do total US$ 330 bi Atenção Cerca de 1 bilhão de dólares, por dia, entram e saem dos portos brasileiros. .............................. Conceitos Porto É o lugar abrigado, no litoral ou à margem de um rio, lago ou lagoa, dotado de instalações adequadas para apoiar a navegação e realizar as operações de carga, descarga e guarda de mercadorias, embarque e desembarque de passageiros, constituindo um elo entre transportes aquaviários e terrestres. Porto do Rio de Janeiro (Fonte: Porto Gente <https://portogente.com.br/images/porto_do_Rio_3.jpg> ). Porto Organizado É o porto construído e aparelhado para atender às necessidades da navegação e da movimentação e armazenagem de mercadorias, concedido ou explorado pela União, cujo tráfego e operações portuárias estejam sob a jurisdição de uma autoridade portuária (BRASIL, 1993). Segundo Porto (2007, p.87), um porto organizado é aquele que possui os seguintes elementos: Área definida por Decreto Conselho de Autoridade Portuária (CAP) Plano de Desenvolvimento e zoneamento (PDZ) Administração e autoridade constituídas Órgão Gestor de Mão de Obra (OGMO) Programa de arrendamento Regras estabelecidas para a atividade Tarifas portuárias para pagamento de serviços prestados Licenças ambientais e outras habilitações pertinentes Terminal Portuário É a menor unidade em que um porto é dividido, e que é administrada independentemente por um operador portuário privado ou, quando a administração é estatal, pela União, Estado ou Município. São normalmente especializados em tipos de cargas ou de navios. Terminais Portuários de Santos (Fonte: Informativo dos Portos <http://www.informativodosportos.com.br/wp- content/uploads/2015/10/Santos-Brasil.jpg> ). .............................. Classificação dos portos Conforme a abrangência Porto Nacional O desenvolvimento nacional promovido pela atividade portuária está relacionado basicamente com as trocas comerciais feitas pelo país em seu comércio exterior, que são realizadas, na sua maioria, entre mercados transoceânicos. Mais de 90% desse comércio (em volume) passa pelos portos organizados e demais instalações dessa natureza, entre exportações e importações. Porto Regional Além da atividade produtiva, relacionada ao trânsito de cargas, configurada pela operação no cais, processos de manuseio no cais, nos armazéns e pátios ao seu redor, bem como pelos serviços de apoio aquele trânsito, como conferência, despacho e liberação, os portos induzem ou demandam infraestruturas de transportes, de habitação, comércio e lazer. Assim, o crescimento de suas atividades leva essas estruturas de apoio ao crescimento em âmbito regional, muitas delas edificadas pelas cidades do entorno do porto. Porto Local O desenvolvimento local está correlacionado à renda gerada pelas atividades que se desenvolvem dentro ou muito próximas dos portos organizados, diretamente relacionadas ao transporte de cargas portuárias em dois campos distintos: implantação de infraestrutura portuária e operação portuária. Conforme a localização Os portos podem ser: marítimos, fluviais e lacustres, de acordo com sua localização em mares, rios e lagos, respectivamente. Marítimos São os portos localizados em mares. Foto: Porto Marítimo – Salvador (BA) Fluviais São os portos localizados em rios. Foto: Porto Fluvial – Manaus (AM) Lacustres São os portos localizados em lagos. Foto: Porto Lacustre - Lagoa da Conceição (SC) Conforme a Administração 1. Portos Públicos Possuem uma Administração Portuária, que é a autoridade portuária por força de Lei, uma área do porto definida por Decreto, um Conselho de Autoridade Portuária, um regulamento de Exploração da infraestrutura sob sua gestão e uma estrutura de tarifas definindo o pagamento pela prestação de serviços à carga e navegação, além do ressarcimento pela manutenção daquela infraestrutura sob sua gestão. 2. Portos Privados É comum encontrar entidades privadas que possuam o domínio útil do terreno dentro dos portos organizados e que tenham nele construído suas próprias instalações portuárias. Mesmo nesse caso, há que se ter uma autorização para os serviços ali realizados. Essas instalações não são públicas e são denominadas Terminais de Uso Privativo (TUP), cabendo uma autorização do governo. O Sistema Portuário Brasileiro A Secretaria de Portos da Presidência da República (SEP/PR) é responsável pela formulaçãode políticas e pela execução de medidas, programas e projetos de apoio ao desenvolvimento da infraestrutura dos portos marítimos. Compete ainda à SEP/PR a participação no planejamento estratégico e a aprovação dos planos de outorgas, tudo isso visando assegurar segurança e eficiência ao transporte marítimo de cargas e de passageiros. De acordo com a Secretaria dos Portos (2018), o sistema portuário brasileiro é composto por 37 portos públicos organizados, entre marítimos e fluviais. Desse total, 18 são delegados, concedidos ou têm sua operação autorizada à administração por parte dos governos estaduais e municipais. Na esfera de competências da SEP, segundo as atribuições definidas no art. 65 da Lei nº 12.815/2013, encontram-se outros quatro portos fluviais delegados a estados e municípios. Existem 39 Portos Fluviais sob as competências da SEP. Portos Organizados - Brasil Leitura Sistema Portuário Nacional <http://www.transportes.gov.br/sistema-portuário.html> . .............................. Localização típica dos portos Um porto geralmente estimula a economia da região em que está situado, pois atrai empresas, incentivando a prestação de serviços associados ao transporte marítimo e ao comércio local, atuando como gerador de empregos e de benefícios. A figura a seguir representa graficamente a configuração típica de um porto e seus subsistemas principais: acesso terrestre; infraestrutura e superestrutura; acesso marítimo na realização da interface terra-mar na carga e descarga de mercadorias. A escolha do local e da concepção do “arranjo” (distribuição das estruturas) de uma obra portuária depende de diversas características básicas, típicas de obras marítimas. Para estabelecer um arranjo portuário eficiente, alguns fatores devem ser considerados: 1 Abrigo Condições seguras e adequadas de acostagem. 2 Profundidade e Acessibilidade Compatível com as dimensões da embarcação-tipo. 3 Áreas de influência Hinterland, vorland e umland. 4 Acessos a outros modos de transporte Acessos terrestres (rodoviários, ferroviários, dutoviários) ou aquaviários. .............................. Localização de um porto Muitos portos importantes estão localizados à beira de rios, como: Os do Norte da Europa; Roterdã no rio Nieuwe Maas; O porto de Santos se localiza em um estuário, e O de Salvador na Baía de Todos os Santos. A figura a seguir apresenta as possibilidades de localização de instalações portuárias junto ao curso-d’água. Estudos para a implantação dos portos Ventos Causas, definições, frequência, observação e medição. Como consequência, é necessário o estudo das ondas e das marés, pois por meio desse estudo o poder destrutivo da natureza pode ser avaliado. Avaliação da topografia de fundo As batimetrias. Condições da área de fundeio Espera para atracação. Canal de acesso marítimo Bacia de evolução Manobra de posicionamento dos navios junto aos berços dos terminais. O local ideal para a locação de um porto é aquele onde se encontra uma enseada abrigada, com acesso amplo e com profundidade de água suficiente para a aproximação das embarcações previstas, sem obras adicionais de abrigo, dragagens ou derrocagem. .............................. Fatores que impactam na implantação de portos Grande parte da superfície terrestre é abrangida pelos oceanos, grandes massas de água salgada que se movimentam o tempo todo. Entre os principais movimentos dessas massas de água podemos citar: ventos, ondas, marés e correntes marítimas. Ventos O vento é fruto do deslocamento de massas de ar, derivado dos efeitos das diferenças de pressão atmosférica entre duas regiões distintas e é influenciado por efeitos locais como a orografia e a rugosidade do solo. Essas diferenças de pressão têm uma origem térmica, e estão diretamente relacionadas à radiação solar e aos processos de aquecimento das massas de ar. Os ventos se formam a partir de influências naturais como continentalidade, maritimidade, latitude, altitude e amplitude térmica e, geralmente, são classificados com base em três fatores: pressão, temperatura e velocidade da camada de ar. Ondas As ondas são movimentos provocados pelos ventos, que sopram sobre a superfície das águas oceânicas e que, quando se aproximam do litoral, se dobram e se quebram. Seu tamanho e sua força dependem da intensidade e da duração do vento, e da distância viajada por sobre a superfície da água. Marés As marés correspondem aos movimentos diários de avanço e recuo das águas, normalmente em períodos de seis horas, provocados pelas forças gravitacionais que o Sol e a Lua exercem sobre a Terra. Por ocasião do avanço das águas, ocorre a maré alta ou preamar. Quando acontece o recuo das águas, tem-se a maré baixa ou baixa-mar. Exemplo Clique aqui <galeria/aula1/docs/tabua_de_mares.pdf> para ver um exemplo de Tábua de Marés. .............................. Correntes Marítimas As correntes marítimas são massas menores de água que se deslocam por distintas direções, mantendo suas características de cor, salinidade e temperatura. Esses deslocamentos são provenientes da ação dos ventos e também do movimento de rotação da Terra. Por esses fatos, as correntes marítimas deslocam-se diferentemente conforme os hemisférios em que se encontram. A existência de continentes e ilhas também afeta as movimentações das correntes, influenciando na pesca, na vida marinha e no clima. Obras portuárias de abrigo A função das obras de abrigo é a criação de área protegida contra as ondas de gravidade geradas pelo vento (quebra-mares, molhes ou molhes guias- correntes) ou correntes (espigões). As finalidades da implantação de obras de abrigo podem ser: Criação de uma bacia portuária – os quebra-mares (isolados da costa) e molhes (enraizados na costa) abrigam a bacia portuária da agitação ondulatória, enquanto os espigões são obras corta-correntes; Proteção do canal de acesso de portos situados em embocaduras costeiras, quando se denominam de molhes guias-correntes – por se desenvolverem a partir da costa até atingirem profundidades compatíveis com as exigências de navegação; Manutenção dos fundos – por preservarem correntes de maré com competência para assegurar as profundidades, garantindo mínimas necessidades de dragagens; Estabilidade da embocadura – por interceptarem o transporte de sedimentos litorâneo da zona de arrebentação; Defesa do litoral contra a erosão provocada pelas ondas – quebra- mares isolados e espigões de praia. Molhes Estruturas, usualmente constituída de blocos de pedra, construídas em mar aberto para conter as vagas do mar, e podem dispor de berços para atracação de navios. Quebra-mares Estrutura rígida de engenharia costeira que tem como finalidade principal proteger a entrada de um porto ou costa da ação das ondas do mar. Podem ser estruturas do tipo aderente (paredões), do tipo destacado (construídos a certa distância da costa), ou podem ter uma das extremidades ancorada em terra (adquirindo normalmente forma encurvada ou em L). Espigões Estrutura rígida de engenharia costeira que tem como função principal a proteção contra a erosão costeira. Guias-correntes Guias-correntes são construídas em barras marítimas, devem apresentar dragagem lateral e serem levemente convergentes — mantendo competência das correntes —, devem ter profundidade mantida até o maior comprimento na região de arrebentação. Obras portuárias de acostagem 1) Cais São estruturas físicas em porto de mar, rio, lagos, onde atracam as embarcações, para embarque e desembarque de pessoal e carga. 2) Berço de Atracação Área do cais onde as embarcações acostam (atracam) com segurança (defensas e dispositivos de amarração) para desembarquee descarga (equipamentos de descarregamento). 3) Píer Píer é a parte do cais que avança sobre o mar em linha reta ou no formato de L. 4) Dársena A Dársena compreende a área onde são realizadas as diversas manobras de tráfego: entrada e saída, atracação e fundeio e onde se localizam as boias/poitas. 5) Pontes de atracação São pontes destinadas à atracação de embarcações. 6) Dolfins São colunas de concreto cravadas no fundo do mar que afloram à superfície e servem para atracar ou para amarrar navios, dispensando o cais. 7) Boias de amarração Caixa oca e flutuante, presa ao fundo do mar, cujo interior geralmente é um compartimento estanque, oferecendo ao conjunto a necessária rigidez e garantia de flutuabilidade, destinada à amarração de embarcações. 8) Canal de acesso Canal que liga o alto-mar às instalações portuárias, podendo ser natural ou artificial e dotado de profundidade adequada, além da devida sinalização, com o objetivo de dar acesso às embarcações ao porto. 9) Bacia de evolução É uma área fronteiriça às instalações de acostagem, reservada para as evoluções necessárias às operações de atracação e desatracação dos navios no porto. 10) Calado do Porto É o calado máximo que um navio pode ter para poder atracar no porto (distância da linha d’água ao fundo do casco). Quanto mais profundo o calado de um porto, maior será o navio que transitará nele, o que contribui para a redução do custo por tonelada transportada. 11) Assoreamento Deposição de sedimentos no fundo de rios, lagos e mares. 12) Sinalização Ato ou efeito de utilizar a boia ou balizas com finalidade de assinalar ou demarcar canais, lagos, vaus, entre outros. 13) Farol Sinal marítimo facilmente identificável, à luz do dia, por sua construção alta, em forma de torre, e, à noite, pela luz de longo alcance emitida na parte superior. O farol é de elevada importância para a navegação, pois assinala acidentes da costa, entrada de portos ou canais, ilhas, baixios, entre outros. 14) Balizas Qualquer sinal que sirva para guiar os navegantes podendo ser luminoso ou não. Medidas de segurança de um canal de acesso Principais fatores que balizam as dimensões dos canais e das bacias portuárias As tolerâncias para compensar as imprecisões dos processos de conformação geométrica do leito (dragagem), e para manter um nível adequado de segurança de navegação; Tolerâncias de profundidade (squat, maré, calado etc.); Tolerâncias de largura (manobrabilidade, ventos transversais, periculosidade da carga etc.); Tolerâncias de diâmetro (dimensão da embarcação, velocidade etc.); Previsão da necessidade de auxílio de rebocadores para manobras. Atenção O diâmetro de uma bacia de evolução deve ser 1,8 vezes o comprimento do maior navio previsto; A largura da bacia de evolução deve permitir o tráfego nos dois sentidos com, no mínimo, cinco bocas do navio previsto; O calado máximo deve oferecer pelo menos 1,5 m além do calado do navio previsto; As instalações de acostagem devem permitir a atracação do navio previsto. Leitura Manutenção e melhoria de condições de acesso aos portos (e principais tipos de equipamentos mecânicos de dragagem) <galeria/aula1/docs/manutancao_e_melhoria.pdf> . Por causa da importância para o desenvolvimento do país, os portos brasileiros vêm passando por uma completa reestruturação, visando torná-los mais ágeis e competitivos frente ao mercado internacional, já que os custos operacionais ainda são muito superiores aos praticados no exterior. Na próxima aula, abordaremos a especialização dos terminais (tipos, características e finalidades) e os principais equipamentos utilizados nas operações dos portos e terminais portuários. Atividades 1) Lugar abrigado, no litoral ou à margem de um rio, lago ou lagoa, dotado de instalações adequadas para apoiar a navegação e realizar as operações de carga, descarga e guarda de mercadorias, embarque e desembarque de passageiros, constituindo um elo entre transportes aquaviários e terrestres. Estamos falando de: a) Porto. b) Cais. c) Terminal. d) Molhe. e) Trapiche. 2) Estrutura, usualmente constituída de blocos de pedra, construídas em mar aberto para conter as vagas do mar, podendo dispor de berços para atracação de navios. Estamos falando de: a) Molhes. b) Cais. c) Pier. d) Berço. e) Calado. 3) Medida vertical da profundidade que cada navio está submerso na água. Tecnicamente, é a distância da lâmina de água até a quilha do navio. a) Fundeio. b) Derrocagem. c) Doca. d) Amplitude. e) Calado. 4) Processo de retirada ou destruição de pedras ou rochas submersas, que impedem a plena navegação, readequando o canal de acesso e a bacia de evolução do local. Estamos falando de: a) Dragagem. b) Derrocagem. c) Assoreamento. d) Sucção. e) Balizamento. 5) Equipamento, geralmente uma embarcação ou plataforma flutuante equipada com mecanismos necessários para se efetuar a remoção do solo. Estamos falando de: a) Quebra-Mar. b) Molhes. c) Guias Corrente. d) Draga. e) Retroescavadeira. Referências ALFREDINI, Paolo; ARASAKI, Emilia. Obras e gestão de portos e costas. 2.ed. São Paulo: Edgar Blucher, 2009, (parte 3, caps 11, 12, 15, 16; parte 4, cap. 21). BRASIL. 1993. Lei no 8.630, de 25 de fevereiro de 1993. Dispõe sobre o regime jurídico da exploração dos portos organizados e das instituições portuárias e das outras providências. Diário Oficial da União, DF, pp. 2351. MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES, PORTOS E AVIAÇÃO CIVIL. Obras Portuárias: 2018. Disponível em: <http://www.transportes.gov.br/ <http://www.transportes.gov.br/> > Acesso em: 13 jun. 2018. PORTO, Marcos Maia. Portos e o Desenvolvimento. São Paulo: Aduaneiras, 2007, cap. III, p. 53-66; cap. V. 102-137. ROBLES, Léo Tadeu. Organização e estrutura portuária. Rio de Janeiro: SESES, 2016. SECRETARIA DOS PORTOS (SEP) Sistema Portuário Nacional: 2018. Disponível em: <http://www.portosdobrasil.gov.br/ <http://www.portosdobrasil.gov.br/> > Acesso em 13 jun. 2018. Próximos Passos Terminais portuários especializados (tipos, características e finalidades); Equipamentos portuários (tipos e características). Explore Mais Pesquise na internet sites, vídeos e artigos relacionados ao conteúdo visto. Em caso de dúvidas, converse com seu professor online por meio dos recursos disponíveis no ambiente de aprendizagem. Leia os textos: Obras portuárias <http://www.transportes.gov.br/investimentos- portu%C3%A1rios/89-portos-menu-lateral/5418-obras-portu.html? aacute;rias> . Programa Nacional de Dragagem (PND) <http://www.transportes.gov.br/dragagem.html> . 20/10/2019 Estácio estacio.webaula.com.br/Classroom/index.html?id=2330375&courseId=13206&classId=1186894&topicId=2956146&p0=03c7c0ace395d80182db… 1/26 Disciplina: Estrutura Portuária e Transporte Marítimo Internacional Aula 2: Especialização dos portos e terminais e seus equipamentos Apresentação O tipo de carga transportada (granéis sólidos, granéis líquidos e gasosos, carga geral ou carga conteinerizada) e o sentido da operação (importação, exportação, transbordo, entre outros) são relevantes na caracterização portuária, uma vez que influenciam na escolha da infraestrutura e localização do terminal. Influem também no porte dos navios atendidos, por isso, é de se esperar uma crescente especialização dos terminais portuários. Para apoiar os diversos tipos de operações, existe uma grande variedade de equipamentos para manipulação de cargas e contêineres conforme o tipo de operação e o porte do terminal e que são de extrema importância para a efetivação de um transporte marítimo moderno e eficiente. Nesta aula, abordaremos tipos, características físicas e operacionais e finalidades dos Terminais Portuários Especializados, bem como os principais tipos de equipamentos de elevaçãoe movimentação utilizados nas operações com mercadorias nos portos e terminais portuários. Objetivos Identificar os diferentes tipos, características físicas e operacionais dos Terminais Portuários Especializados, bem como as suas finalidades; Analisar a utilização dos principais tipos de equipamentos de elevação e movimentação utilizados nas operações com mercadorias nos portos e terminais portuários. 20/10/2019 Estácio estacio.webaula.com.br/Classroom/index.html?id=2330375&courseId=13206&classId=1186894&topicId=2956146&p0=03c7c0ace395d80182db… 2/26 Terminais portuários Na história do comércio marítimo, sempre se buscou a unitização e a padronização das cargas, porque tais procedimentos facilitam e simplificam a movimentação e a consolidação das cargas nos navios. A utilização do contêiner pelos transportadores garantiu a unitização da carga. Com a padronização dos contêineres foi possível fazer com que o movimento de mercadorias pudesse ser realizado de ponto a ponto, utilizando mais de um meio de transporte — a intermodalidade —, tornando viável o comércio mundial. O transporte marítimo conteinerizado com os terminais e navios especializados na movimentação dos diversos tipos de contêineres permitiu um crescimento deste tipo de transporte marítimo. O foco principal do processo de conteinerização passou a ser a organização dos serviços portuários, equipando os terminais de infraestrutura capaz de realizar operações intermodais que possibilitassem o fluxo de contêineres. Conforme estudamos na aula anterior, Terminal Portuário é a menor unidade em que é dividido um porto, administrada independentemente por um operador portuário privado ou, quando a administração é estatal — União, Estado ou Município. 20/10/2019 Estácio estacio.webaula.com.br/Classroom/index.html?id=2330375&courseId=13206&classId=1186894&topicId=2956146&p0=03c7c0ace395d80182db… 3/26 De acordo com a United Nations Conference on Trade and Development (UNCTAD) — Conferência das Nações Unidas para Comércio e Desenvolvimento) —, as características dos terminais portuários dependem fundamentalmente das condições locais, da finalidade da operação e da natureza do material. O tipo de carga transportada (granéis sólidos, granéis líquidos e gasosos, carga geral ou carga conteinerizada) e o sentido da operação (importação, exportação, transbordo, entre outros) são relevantes na caracterização portuária, pois influenciam na escolha da infraestrutura e localização do terminal, além de influir no porte dos navios atendidos. Os tipos de navios também são determinantes dos projetos dos terminais portuários, para as correspondentes embarcações, com seu perfil técnico específico, como: Profundidade do canal de acesso; Maior ou menor extensão de cais acostável; Projeto dos berços de atracação; Altura do costado dos navios; Disponibilidade de retroáreas primárias, alfandegadas, retroáreas de segunda linha ou instalações remotas. 20/10/2019 Estácio estacio.webaula.com.br/Classroom/index.html?id=2330375&courseId=13206&classId=1186894&topicId=2956146&p0=03c7c0ace395d80182db… 4/26 Tipos de terminais portuários A Conferência das Nações Unidas para o Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD), adota uma classificação que vincula o terminal portuário com seu entorno socioeconômico dividindo-o em três grupos: 1 Portos de 1ª Geração Antenados apenas na execução de suas funções básicas de transportes: acesso, carga, descarga e estocagem. 2 Portos de 2ª Geração Também chamados de polarizadores porque procuram desenvolver em seu entorno usuários comerciais e industriais, tornando-se um centro portuário regional. 3 Portos de 3ª Geração Também chamados de logísticos, empenhados no entrosamento estreito com seu hinterland, e em ser um centro de serviços logísticos para a comunidade envolvida. Operação com Navios Roll-on/Roll-off. 20/10/2019 Estácio estacio.webaula.com.br/Classroom/index.html?id=2330375&courseId=13206&classId=1186894&topicId=2956146&p0=03c7c0ace395d80182db… 5/26 Terminais Portuários de Santos. Classificação dos terminais 1. Quanto ao corpo de água TERMINAIS MARÍTIMOS: Situados em área de mar, pode ser ao longo da costa, perpendicular à mesma, plataforma afastada com passarela de acesso, em ilha artificial afastada da costa ou em forma de bacia interna, fechada ou aberta. TERMINAIS FLUVIAIS: Construídos nas margens de um rio ou a elas ligados. TERMINAIS LACUSTRES: Implantados nas margens de um lago ou a elas vinculados. 2. Quanto à finalidade Comerciais: Podem ser de passageiros, carga ou mistos. De Serviço: Como os pesqueiros, os de reparos e os de abastecimento. Militares: São as bases navais e de guardas-costeiras. De Lazer: Representados principalmente pelas marinas. 3. Quanto à concepção do projeto de engenharia 20/10/2019 Estácio estacio.webaula.com.br/Classroom/index.html?id=2330375&courseId=13206&classId=1186894&topicId=2956146&p0=03c7c0ace395d80182db… 6/26 Ao Longo da Costa – Podem ser: Paralelos às mesmas (os cais tradicionais) e Perpendiculares (piers), em ambos os casos com ou sem proteção contra ondas. No Mar (offshore) – Subdividem-se nos subtipos: Plataformas fixa- passarela e Pontão ou flutuante. No Interior da Costa (inshore) – O acesso ao mar pode ser por: Canal livre e Eclusa. Ilhas Artificiais – Com transferência à costa por: Alvarengas e Chatas. Duques D’Alba ou Dolphins – Estruturas pontuais de atracação: No mar usadas para transferência para embarcações menores, para carga ou descarga. Boias Fixas ou Monoboias - Para carga ou descarga de granéis líquidos, por meio de bombeamento por tubulações. Fundeadouros - Onde o navio ancora na espera de transbordo e executa carga ou descarga por transferência a embarcações de menor porte. 4. Conforme o Produto Manuseado Pontos de Carga Geral - Portos de Carga Geral: Operam com cargas variadas, como caixas, caixotes, amarrados, engradados, e barris. Terminais de Granéis Líquidos e Gasosos - Terminais de Granéis Líquidos e Gasosos: Operam com líquidos e gases como o petróleo bruto e seus derivados. Terminais de Granéis Sólidos - Terminais de Granéis Sólidos: Operam com grãos, fertilizantes, minérios etc. Terminais de Contêineres (TECON) - Terminais de Contêineres (TECON): Especializados nas operações de movimentação e armazenagem de contêineres. 20/10/2019 Estácio estacio.webaula.com.br/Classroom/index.html?id=2330375&courseId=13206&classId=1186894&topicId=2956146&p0=03c7c0ace395d80182db… 7/26 Leitura Clique para ler mais sobre os Tipos de terminais <galeria/aula2/docs/pdf01_aula02.pdf> . Layout dos terminais de contêineres O aumento das dimensões dos navios porta-contêineres com o passar dos anos tem exigido a adaptação dos terminais de contêineres, principalmente em relação à capacidade de carregamento e descarregamento desses navios. Essa adaptação ocorre com o investimento na quantidade de guindastes e na capacidade de cada um. Os cais mais modernos utilizam até cinco guindastes, o que permite uma produtividade individual de 25 movimentos por hora (mph) e uma capacidade total de 125 mph em cada berço. Entretanto, o ideal é que esta capacidade aumente de forma a limitar o tempo de permanência dos navios atracados em 24 horas. Operação com Navios Roll-on/Roll-off. 20/10/2019 Estácio estacio.webaula.com.br/Classroom/index.html?id=2330375&courseId=13206&classId=1186894&topicId=2956146&p0=03c7c0ace395d80182db… 8/26 Nos novos projetos, é necessário se ter uma visão mais global do problema. Os guindastes de pórtico, os cais, e os pátios deverão ser analisados como um todo. Quanto ao layout dos novos terminais, sua concepção é normalmente definida pelas áreas de estocagem disponíveis, além dos aspectos financeiros mais importantes. Configuração básica de um terminal de contêinerAlguns projetos de layout apresentam inovações em relação aos projetos utilizados até então, como o Terminal Ceres-Paragon, que pertence ao Porto de Amsterdã e possui três berços, sendo dois deles construídos em uma doca, com acostagem dos dois lados do navio, permitindo movimentar contêineres de embarcações de grande porte, numa média de 300 mph (movimentos por hora). Saiba mais Conheça o porto de Roterdã <https://www.portofrotterdam.com/en> , o maior da Europa. Os berços endentados na doca permitem que o navio seja (des)carregado pelos dois lados ao mesmo tempo, contendo áreas de estocagem também disponíveis dos dois lados próximas aos guindastes, o que facilita o plano logístico. 20/10/2019 Estácio estacio.webaula.com.br/Classroom/index.html?id=2330375&courseId=13206&classId=1186894&topicId=2956146&p0=03c7c0ace395d80182db… 9/26 O transporte entre os cais e o empilhamento é feito por straddle-carriers, assim como o remanejo dos contêineres nas áreas de estocagem e a transferência entre as conexões com o hinterland. A tranquilidade com que as operações de (des)carregamento são realizadas, por causa da ausência de ondas e correntes, é tida como outra vantagem do berço endentado. Berço endentado e doca do Terminal de Ceres- Paragon Terminais do tipo Roll-on/Roll-off Um terminal do tipo Roll-on/Roll-off pode ser caracterizado como um elemento de apoio ao sistema de transporte, por meio do qual se processa a interação entre o sistema hidroviário e o terrestre. As funções operacionais do terminal são: 20/10/2019 Estácio estacio.webaula.com.br/Classroom/index.html?id=2330375&courseId=13206&classId=1186894&topicId=2956146&p0=03c7c0ace395d80182d… 10/26 1 Facilidade de embarque e desembarque de veículos. 2 Possibilitar a transferência de um modo ou serviço de transporte para outro. 3 Prover estacionamentos ou pátios para estacionamento de veículos. 4 Oferecer os serviços necessários ao atendimento do usuário. 5 Administrar e operar o sistema de transporte no terminal. 6 Proporcionar conforto e segurança ao usuário. 7 Possibilitar uma circulação adequada de veículos. Um terminal Roll-on/Roll-off geralmente é visualizado como um subsistema local dentro de um sistema portuário. 20/10/2019 Estácio estacio.webaula.com.br/Classroom/index.html?id=2330375&courseId=13206&classId=1186894&topicId=2956146&p0=03c7c0ace395d80182d… 11/26 Este subsistema tem efeitos externos relacionados aos seus impactos na operação dos portos e no próprio sistema regional e efeitos internos relacionados aos seus impactos aos usuários. Equipamentos Portuários O desempenho e a eficiência de um terminal portuário depende, em grande parte, de seus equipamentos de manuseio (de elevação e movimentação). Os principais equipamentos são descritos a seguir. 20/10/2019 Estácio estacio.webaula.com.br/Classroom/index.html?id=2330375&courseId=13206&classId=1186894&topicId=2956146&p0=03c7c0ace395d80182d… 12/26 Balanças rodoviárias e rodoferroviárias Balanças rodoviárias são equipamentos utilizados, principalmente, para pesar safras e insumos, gerenciando informações, proporcionando agilidade, evitando perdas e reduzindo os custos operacionais. De forma a tornar a balança mais eficiente, além da utilização da plataforma e do indicador, itens básicos do equipamento, outros componentes como câmera, leitora de código de barras, cancela, computador e sensores podem ser acoplados. Cábrea do Porto de Rio Grande Cábreas É um equipamento utilizado em terminais para içar cargas grandes e pesadas. Guindastes flutuantes 20/10/2019 Estácio estacio.webaula.com.br/Classroom/index.html?id=2330375&courseId=13206&classId=1186894&topicId=2956146&p0=03c7c0ace395d80182d… 13/26 Guindastes flutuantes são cábreas instaladas sob uma embarcação, destinadas ao içamento de cargas pesadas. Cábrea do Porto de Rio Grande Portêineres ou pórtico marítimo para contêiner São guindastes com estrutura de aço em forma de caixa de vigas, utilizados para o deslocamento vertical e horizontal especificamente em terminais de contêineres e que oferecem segurança para a carga durante a operação de transbordo. Existem diversos modelos de portêineres que variam de acordo com as características técnicas referentes à capacidade de carga, alcances em terra e em mar, velocidade linear, vão entre trilhos e outros. O portêiner se sustenta sobre quatro apoios de resultante vertical e desloca- se em uma dupla via de trilhos. Aranha (Straddle Carrier) É uma estrutura alta, sobre rodas, larga o bastante para se movimentar sobre o contêiner, com uma perna de cada lado do mesmo para içá-lo por dentro de sua estrutura utilizando um spreader suspenso. 20/10/2019 Estácio estacio.webaula.com.br/Classroom/index.html?id=2330375&courseId=13206&classId=1186894&topicId=2956146&p0=03c7c0ace395d80182d… 14/26 Após carregar o contêiner para a transferência no cais, o straddle carrier carrega e o empilha ao final da transferência. Devido à sua altura, pode içar e movimentar dois ou três contêineres empilhados, e possui maior velocidade e flexibilidade que as empilhadeiras frontais e os reach stackers. Entretanto, nas operações de carga e descarga, não viabiliza a transferência dos contêineres diretamente do straddle carrier para o portêiner e vice-versa. Pórtico sobre pneus ou sobre trilhos Conhecido, também, como transtainer, é um equipamento considerado básico para terminais rodoferroviários, utilizado para o empilhamento e desempilhamento de contêineres no pátio de estocagem. Vantagens Elevado aproveitamento da área de estocagem (necessita de pouco espaço para movimentação); Baixo custo de manutenção (simplicidade); Facilidade com que automatiza as operações. Desvantagens Problemas de acesso aos contêineres situados nos níveis mais baixos; Necessidade de boa pavimentação do piso do terminal. 20/10/2019 Estácio estacio.webaula.com.br/Classroom/index.html?id=2330375&courseId=13206&classId=1186894&topicId=2956146&p0=03c7c0ace395d80182d… 15/26 Spreader O spreader manuseia com segurança e praticidade os contêineres carregados. Sua estrutura permite que seja carregado qualquer um dos dois tamanhos (20 ou 40 pés) e possui uma capacidade de até 35 toneladas. Tratores de terminal Os tratores de terminais são equipamentos específicos, muito utilizados em terminais portuários para a movimentação de todos os tipos de carretas e chassis de contêineres, possuindo um sistema mecânico especial preparado para esse tipo de operação. Os tratores terminais são utilizados, também, na operação de centros de distribuição substituindo o caminhão na manobra de levar uma carreta de um ponto de entrada do CD até as docas, e no sentido contrário, liberando os caminhões da espera, otimizando a utilização de mão de obra e aumentando a sua produtividade. Carretas São veículos articulados que possuem unidades de tração e de carga separadas. A parte encarregada da tração é denominada cavalo mecânico e a de carga, semirreboque. Os conjuntos (cavalos e semirreboques) de cinco eixos podem carregar até 30 toneladas de mercadorias e este é o modelo mais utilizado. A capacidade de tração aumenta na medida em que se aumenta o número de eixos no conjunto. Cavalos Mecânicos 20/10/2019 Estácio estacio.webaula.com.br/Classroom/index.html?id=2330375&courseId=13206&classId=1186894&topicId=2956146&p0=03c7c0ace395d80182d… 16/26 São veículos destinados à tração de chassi no interior dos terminais, realizando em conjunto as operações de transporte, dotados de macaco hidráulico que possibilitam o levantamento dos chassis pela parte dianteira e a movimentação interior dos terminais. De muita utilidade, este equipamento está disponível no mercado com velocidades, capacidades e potências variadas e podem ser adaptados ao chassi a ser tracionado.Semirreboques rodoviários São veículos de um ou mais eixos traseiros e suportes verticais dianteiros acoplados ao cavalo mecânico (unidade de tração), por um eixo que se denomina quinta roda. Tipos de semirreboques: Fechados (baús ou siders); Abertos (carga seca); Cegonheiros (cargas de veículos); Tanques (cargas líquidas); Plataformas (carregar maquinários). Conjunto trator-reboque Esses conjuntos estão entre os equipamentos mais comuns para transferência no cais. Cada conjunto consiste de um trator pesado e um reboque, ou um conjunto de reboques puxado por ele, em que o reboque é uma estrutura sobre rodas, aparelhado com equipamentos de posicionamento para fixar o contêiner quando em movimento. Empilhadeiras 20/10/2019 Estácio estacio.webaula.com.br/Classroom/index.html?id=2330375&courseId=13206&classId=1186894&topicId=2956146&p0=03c7c0ace395d80182d… 17/26 p São veículos utilizados nos pátios de estocagem e também nos armazéns de consolidação/desconsolidação para movimentações horizontais e verticais de todos os tipos de cargas. São produzidos em vários tipos e tamanhos, permitindo a execução de diversas operações. Reach Stackers (empilhadeiras de alcance) São equipamentos de pátio, dotados de lança telescópica, utilizadas para arrumar os contêineres nas áreas de armazenagem e realizar as atividades de transferência dos mesmos para as carretas e os vagões ferroviários. Possuem como vantagens o baixo custo e a flexibilidade. Entretanto, não eliminam a necessidade de utilização de trailers para o traslado dos contêineres do pátio ao cais e não apresentam a mesma velocidade dos transtainers e straddle carriers nas operações de carga e descarga. Fork-Iifts (empilhadeiras frontais e laterais) São as empilhadeiras mais utilizadas em terminais para executar operações de transferência, transporte e empilhamento apenas de contêineres vazios, bem como operações de consolidação e desconsolidação de cargas em armazéns. 20/10/2019 Estácio estacio.webaula.com.br/Classroom/index.html?id=2330375&courseId=13206&classId=1186894&topicId=2956146&p0=03c7c0ace395d80182d… 18/26 Top Loader São empilhadeiras de pegadores frontais que, assim como as reach stackers, são utilizadas para arrumar os contêineres nas áreas de armazenagem e realizar as atividades de transferência dos mesmos para as carretas e vagões ferroviários. Pá carregadeira de esteiras e Pá carregadeira de rodas. Pás carregadeiras As pás carregadeiras, devido ao seu fácil deslocamento e, por possuírem uma caçamba de grande porte, são máquinas que auxiliam na movimentação de produtos armazenados, por carregamento ou arrastamento, especialmente quando e onde não é possível o escoamento por gravidade. Sobre rodas ou sobre esteiras, as pás carregadeiras também podem ser utilizadas para reorganizar, separar, ou refazer montes de produtos. Leitura 20/10/2019 Estácio estacio.webaula.com.br/Classroom/index.html?id=2330375&courseId=13206&classId=1186894&topicId=2956146&p0=03c7c0ace395d80182d… 19/26 Equipamentos para movimentação de granéis sólidos <galeria/aula2/docs/pdf02_aula02.pdf> . Nesta aula estudamos os tipos de terminais portuários e seus equipamentos. Na próxima aula, abordaremos a legislação portuário no país. Atividade 1) Diversos itens são relevantes na caracterização portuária, pois influenciam na escolha da infraestrutura e localização do terminal, além de influir no porte dos navios atendidos, dentre eles: a) Porte da Doca. b) Tipo de Carga Transportada. c) Tipo de Guindastes. d) Capacidade de Sustentação. e) Eficiência Operacional. 20/10/2019 Estácio estacio.webaula.com.br/Classroom/index.html?id=2330375&courseId=13206&classId=1186894&topicId=2956146&p0=03c7c0ace395d80182d… 20/26 2) Quanto à sua finalidade, os terminais podem ser classificados em: a) Marítimos, Fluviais e Lacustres. b) Primeira, Segunda e Terceira Geração. c) Comerciais, de Serviço, Militares e de Lazer. d) Alimentadores, de Transbordo e Concentradores. e) Públicos e Privados. 20/10/2019 Estácio estacio.webaula.com.br/Classroom/index.html?id=2330375&courseId=13206&classId=1186894&topicId=2956146&p0=03c7c0ace395d80182d… 21/26 3) Sobre os terminais portuários foram feitas as seguintes afirmações: I. O principal propósito de um TECON é armazenar e movimentar contêineres, o mais rápido e eficientemente possível, entre o interior e o transporte marítimo. II. Os terminais de transbordo ou de transhipment servem, essencialmente, como portos alimentadores da região onde se localizam. III. Hub Ports são portos que atendem a concentração da carga conteinerizada, para posterior distribuição para outros portos, servindo de referência para uma região, país ou continente. Um terminal do tipo Roll-on/Roll-off pode ser caracterizado como um elemento de apoio ao sistema de transporte, por meio do qual se processa a interação entre o sistema hidroviário e o terrestre. Estão corretas: a) Somente I e II. b) Somente I e III. c) Somente II, III e IV. d) Somente III e IV. e) Todas as afirmativas. 20/10/2019 Estácio estacio.webaula.com.br/Classroom/index.html?id=2330375&courseId=13206&classId=1186894&topicId=2956146&p0=03c7c0ace395d80182d… 22/26 4) São características operacionais de um terminal portuário especializado na operação de navios Roll-on/Roll-off: a) Guindastes de pórtico e pás carregadeiras. b) Torres de transferência e balanças rodoferroviárias. c) Área descoberta drenada e nivelada, dispondo de pontes rolantes. d) Elevada resistência estrutural e fácil acesso para empilhadeiras. e) Áreas demarcadas para parqueamento e área reservada para vistorias. 5) Equipamento básico para terminais rodoferroviários, utilizado para o empilhamento e desempilhamento de contêineres, de baixo custo de manutenção, devido à sua simplicidade e à sua facilidade para automatizar as operações, e que possui como uma de suas principais vantagens o seu elevado aproveitamento da área de estocagem. a) Transtainer. b) Porteiner. c) Cavalos mecânicos. d) Reach stackers. e) Straddle carrier. 20/10/2019 Estácio estacio.webaula.com.br/Classroom/index.html?id=2330375&courseId=13206&classId=1186894&topicId=2956146&p0=03c7c0ace395d80182d… 23/26 6) Veículo sobre rodas, utilizado para efetuar operações como transporte, empilhamento e operações de transferência de contêineres durante a carga e descarga de carretas rodoviárias, arrumação e empilhamento de contêineres nos pátios de estocagem e transporte da área de estocagem até o local de embarque e vice-versa. a) Transtainer. b) Aranha ou Straddle carrier. c) Portêineres. d) Cábreas. e) Reach stackers. 7) Assinale a opção que não contempla um equipamento utilizado nos terminais para a movimentação ou armazenamento de granéis sólidos. a) Sugadores. b) Moegas. c) Ship loaders. d) Silos. e) Spreader. 20/10/2019 Estácio estacio.webaula.com.br/Classroom/index.html?id=2330375&courseId=13206&classId=1186894&topicId=2956146&p0=03c7c0ace395d80182d… 24/26 8) Para o empilhamento mecanizado de sacas de produtos, em um terminal portuário, é aconselhável a utilização de: a) Empilhadeiras. b) Escavadeiras. c) Guindaste. d) Pau de carga. e) Tratores. 9) Guindaste sobre trilhos, com capacidade de elevação variando entre 5 e 30 toneladas, comumente utilizado nas operações portuárias com carga geral. a) Transteiner. b) Stradlle carrier. c) Pórtico. d) Cábrea. e) Pau de carga. 20/10/2019 Estácio estacio.webaula.com.br/Classroom/index.html?id=2330375&courseId=13206&classId=1186894&topicId=2956146&p0=03c7c0ace395d80182d… 25/26 Referências ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DOS TERMINAIS PORTUÁRIOS (ABTP). Relatório Anual 2016. Disponível em: <http:// www.abtp.org.br/ site/ publicacoes-relatorio-anual.php <http://www.abtp.org.br/site/publicacoes-relatorio-anual.php>>. Acesso em: 19 jun. 2018. ALFREDINI, Paolo; ARASAKI, Emilia. Engenharia Portuária. São Paulo: Edgar Blucher, 2014. PORTO, Marcos Maia. Portos e o Desenvolvimento. São Paulo: Aduaneiras, 2007, cap. III, p. 53-66; cap. V. 102-137. ______; TEIXEIRA, Sergio Grein. Portos e Meio Ambiente. São Paulo: Aduaneiras, 2002, cap. 2, p. 44 - 74; cap. 3, 113-122. ROBLES, Léo Tadeu. Organização e estrutura portuária. Rio de Janeiro: SESES, 2016. VIEIRA, Guilherme Bergmann Borges. Transporte Internacional de Cargas. São Paulo: Aduaneiras, 2001, cap 2, p. 17-24, 71-77, 89-95 Próximos Passos Lei 8.630/93 - Lei de Modernização dos Portos Brasileiros; Lei 12.815/2013 - Nova Lei dos Portos; O trabalho portuário no Brasil. 20/10/2019 Estácio estacio.webaula.com.br/Classroom/index.html?id=2330375&courseId=13206&classId=1186894&topicId=2956146&p0=03c7c0ace395d80182d… 26/26 Explore Mais Pesquise na internet sites, vídeos e artigos relacionados ao conteúdo visto. Em caso de dúvidas, converse com seu professor online por meio dos recursos disponíveis no ambiente de aprendizagem. Conheça a Associação Brasileira de Terminais Portuários (ABTP) <http://www.abtp.org.br> . Disciplina: Estrutura Portuária e Transporte Marítimo Internacional Aula 3: Legislação portuária Apresentação A legislação e regulamentação da atividade portuária no Brasil tem seguido o princípio da participação do Governo Federal, com base no que a Constituição Federal de 1988 dispõe sobre a infraestrutura de transportes e a portuária. Nesta aula, apresentaremos a evolução da legislação sobre a atividade portuária com ênfase nos principais marcos (Lei 8.630/93 — Modernização dos Portos Brasileiros e Lei 12.815/13 — A Nova Lei dos Portos). Na sequência, discorreremos sobre as categorias de Trabalhadores Portuários e suas respectivas funções, bem como sobre as atividades dos diversos órgãos públicos que atuam nos portos brasileiros. Por fim, estudaremos as atividades de cada um dos agentes econômicos privados que desenvolvem serviços nos portos brasileiros. Objetivos Identificar os principais marcos e dispositivos legais relacionados à atividade, gestão e operação de portos e terminais portuários; Definir as atribuições de cada interveniente nas atividades portuárias; Analisar as peculiaridades do trabalho portuário. Histórico Iniciaremos nossa aula conhecendo a evolução histórica do contexto legal-institucional do setor portuário brasileiro: 1960 Na década de 60 surgem as primeiras Cias. Docas. 1967 Surge o MT 1975 A atividade portuária era regulamentada pelo Departamento Nacional dos Portos e Vias Navegáveis (DNPVN) e administrado pelos Estados ou por empresas concessionárias quando, por meio da Lei nº 6.222, de 1975, foi criada a Portobras, empresa pública com a finalidade de construir, administrar e explorar os portos e as vias navegáveis interiores, exercendo a fiscalização sobre tais atividades. 1990 Em abril de 1990, com a promulgação da Lei nº 8.029, o governo dissolveu a Portobras e criou o Departamento Nacional de Transporte Aquaviário (DNTA), em uma tentativa de reestruturar o setor sob a ótica da descentralização. O ano também foi marcado pela extinção do MT e criação do MINFRA. 1992 Extinção do MINFRA e criação do MTC. 1993 Em 25 de fevereiro de 1993, a Lei nº 8.630, conhecida como Lei dos Portos, deu início ao processo de modernização da estrutura portuária. Fez parte desse processo a criação da nova estrutura organizacional para portos públicos com o surgimento do Órgão Gestor de Mão de Obra do Trabalho Portuário (OGMO) e do Conselho de Autoridade Portuária (CAP) e da Autoridade Portuária (AP). 1995 Criação da Lei 3.937/95, conhecida como a Lei das concessões e permissões. 2001 Por meio da lei 10.233/01, foi criada a Agência Nacional de Transporte Aquaviário (ANTAQ) para regular e fiscalizar as atividades portuárias. O ano também marcou a criação do CONIT, DNIT e ANTT. 2002 A Resolução 55 - ANTAQ regulamenta a exploração de Porto Público na forma de arrendamentos. 2005 A Resolução 517 - ANTAQ regulamenta a exploração de Terminal de Uso Privativo (TUP). 2007 Com a Lei nº 11.518, foi criada a Secretaria Especial de Portos da Presidência da República (SEP/PR), para assessorar direta e imediatamente o Presidente da República. 2008 Com o Decreto 6.620, foi regulamenta a operação de carga de terceiros e outorgas para exploração de Terminais e Portos Públicos. 2010 A Resolução 1.660 - ANTAQ regulamenta a exploração de TUP, substituindo a Resolução 517. 2011 A Resolução 2.240 - ANTAQ regulamenta os arrendamentos. 2013 A Lei 12.815 (Nova Lei dos Portos) substituiu a Lei 8.630/93, revogando o Decreto 6.620/08, extinguindo a diferenciação entre carga própria e de terceiros. Fonte: Shutterstock. O que diz a Carta Magna? Segundo o Art. 21 da Constituição Federal de 1988, compete à União explorar diretamente ou mediante autorização, permissão ou concessão os portos e os serviços de transporte aquaviário. O da Constituição incumbe ao Poder Público a prestação de serviços públicos. Veja o organograma atual do setor de transporte no Brasil: Fonte: Robles, 2016. O setor portuário brasileiro atualmente, a exemplo de outros setores e de outros países, encontra-se em uma situação mista, em que a operação privada sob regulamentação pública é realizada em regime de autorização ou arrendamento por meio de contratos com prazos determinados e adjudicados por licitação. Saiba mais As principais transformações no setor e que persistem até hoje foram as introduzidas pela Lei 8.630/93 <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/l8630.htm> , discutida e promulgada na estratégia governamental de redução da atuação do Estado na economia brasileira em um contexto de crise e inflação alta. 1 2 Lei de Modernização dos Portos — Lei 8.630/93 Em 25 de Fevereiro de 1993, o Presidente da República sancionou a Lei 8.630, também chamada de Lei de Modernização dos Portos que, além de outras providências, dispunha sobre o regime jurídico da exploração dos portos organizados e das instalações portuárias. De acordo com Art. 1º da Lei 8.630/93, cabia à União explorar, diretamente ou mediante concessão, o Porto Organizado, aquele construído e aparelhado para atender as necessidades da navegação, da movimentação de passageiros ou da movimentação e armazenagem de mercadorias, concedido ou explorado pela União, cujo tráfego e operações portuárias estejam sob a jurisdição de uma autoridade portuária. Nova Lei dos Portos — Lei 12.815/13 A Nova Lei dos Portos substituiu a Lei 8.630/93 e revogou o Decreto 6.620/08, extinguindo a diferenciação entre carga própria e de terceiros. A Lei 12.815/2013 <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011- 2014/2013/lei/l12815.htm> , composta por 76 artigos, se divide em nove capítulos, a saber: Capítulo 1 De�nições e objetivos Art. 1º ao 3º Capítulo 2 Exploração dos portos e instalações portuárias Art. 4º ao 15 Capítulo 3 Poder concedente Art. 16 Capítulo 4 Administração do porto organizado Art. 17 ao 24 Capítulo 5 Operação portuária Art. 25 ao 31 Capítulo 6 Trabalho portuário Art. 32 ao 45 Capítulo 7 Infrações e penalidades Art. 46 ao 52 Capítulo 8 Programa nacional de dragagem portuária e hidroviária II Art. 53 ao 55 Capítulo 9 Disposições �nais e transitórias Art. 55 ao 76 O estudo da organização e da estrutura portuária no Brasil deve partir de conceitos básicos que fizeram parte da Lei 8.630/93 e foram ratificados pela Lei 12.815/13, como: Operação Portuária A de movimentação de passageiros ou a de movimentação ou armazenagem de mercadorias, destinados ou provenientes de transporte aquaviário, realizada no porto organizado por operadores portuários. Operador PortuárioA pessoa jurídica pré-qualificada para a execução de operação portuária na área do porto organizado. Porto Organizado Bem público construído e aparelhado para atender a necessidades de navegação, de movimentação de passageiros ou de movimentação e armazenagem de mercadorias, e cujo tráfego e operações portuárias estejam sob jurisdição de autoridade portuária. Área do Porto Organizado Área delimitada por ato do Poder Executivo que compreende as instalações portuárias e a infraestrutura de proteção e de acesso ao porto organizado. Essa área é também conhecida como poligonal do porto, sendo que a lei exige que seja delimitada por ato do Poder Executivo. Instalação Portuária de Uso Privativo A explorada por pessoa jurídica de direito público ou privado, dentro ou fora da área do porto, utilizada na movimentação de passageiros ou na movimentação ou armazenagem de mercadorias, destinados ou provenientes de transporte aquaviário. Estação de Transbordo de Cargas A situada fora da área do porto, utilizada, exclusivamente, para operação de transbordo de cargas, destinadas ou provenientes da navegação interior. Instalação Portuária Pública de Pequeno Porte A destinada às operações portuárias de movimentação de passageiros, de mercadorias ou ambas, destinadas ou provenientes do transporte de navegação interior. Autoridades As autoridades exercem suas funções no porto organizado, de forma integrada e harmônica. São elas: Autoridade Portuária (AP) Entidade responsável pela administração do porto organizado por delegação ou concessão da União. (Artigo 17 da Lei 12.815/13). As Companhias Docas, empresas públicas estaduais, por delegação do Ministério dos Transportes, assumem o papel de autoridade portuária nos portos de seus respectivos estados. Autoridade Aduaneira A entrada ou saída de mercadorias procedentes ou destinadas ao exterior somente poderá ser efetuada em portos ou terminais alfandegados; a administração aduaneira nos portos organizados será exercida nos termos de legislação especí�ca . Autoridade Marítima A Autoridade Marítima é exercida pela Marinha do Brasil com o propósito de assegurar a segurança da navegação, no mar aberto e em hidrovias interiores, a salvaguarda da vida humana, e a prevenção da poluição ambiental por parte de embarcações, plataformas ou suas instalações de apoio. 3 Autoridade Sanitária e de Saúde Cuida da saúde humana e suas ameaças. A Autoridade Sanitária e de saúde é exercida pela ANVISA. Autoridade de Polícia Marítima A Autoridade de Polícia Marítima é exercida pelo Serviço de Polícia Marítima, Aérea e de Fronteira, e também pela Polícia Federal, do Ministério da Justiça, nos termos da legislação específica. Saiba mais Conheça o organograma da estrutura da Autoridade Marítima. Atividade 1. Representante legal do país, responsável pelo ordenamento e pela regulamentação das atividades da Marinha Mercante, com o propósito de assegurar a salvaguarda da vida humana, a segurança da navegação, no mar aberto e hidrovias interiores, e a prevenção da poluição ambiental por parte de embarcações, plataformas ou suas instalações de apoio: a) Autoridade Marítima. b) Autoridade Aduaneira. c) Autoridade de Saúde. d) Autoridade Sanitária. e) Autoridade de Polícia Marítima. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) Os animais, vegetais, produtos e insumos agropecuários que transitam pelos portos brasileiros são fiscalizados e controlados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento com o objetivo de cuidar da saúde animal e vegetal e das suas ameaças, e garantir a conformidade dos insumos agropecuários que circulam pelos portos. O MAPA é responsável, também, por inspecionar atividades que envolvam organismos geneticamente modificados e pelo controle de resíduos contaminantes. O desembarque de qualquer produto animal ou vegetal depende da autorização da Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro), que mantém postos nos portos brasileiros. Conheça Porto e suas interfaces: Modalidades de Exploração Portuária A exploração da instalação portuária será feita sob uma das seguintes modalidades: Uso público Uso privativo Tipos de uso privativo Exclusivo Para movimentação de carga própria. Misto Para movimentação de carga própria e de terceiros. De turismo Para movimentação de passageiros. Estação de transbordo de cargas Administração do Porto Organizado Em cada porto organizado ou no âmbito de cada concessão deve ser instituído um Conselho de Autoridade Portuária (CAP), a quem competirá, entre outras: 1. Baixar o regulamento de exploração; 2. Homologar o horário de funcionamento do porto; 3. Promover a racionalização e a otimização do uso das instalações portuárias; 4. Desenvolver mecanismos para atração de cargas; 5. Homologar os valores das tarifas portuárias; 6. Aprovar o plano de desenvolvimento e zoneamento do porto. Conselho da Autoridade Portuária (CAP) O CAP foi criado pela Lei 8.630/93, e com a Lei 12.815/13 tornou-se um órgão consultivo da Administração do Porto, sendo preservado seu objetivo principal de abrir o setor portuário à participação da sociedade permitindo que, na área do porto organizado, os diversos segmentos ligados aos serviços e as atividades aquaviárias se tornem participes das decisões relativas ao desenvolvimento da atividade portuária. A retomada pelo CAP de funções mais efetivas e uma das discussões que se apresentam no setor. Constituição do CAP A Lei 12.815/2013 estabelece que o Conselho de Autoridade Portuária (CAP) deve ser composto por representantes da AP, dos sindicatos e dos usuários, conforme a seguinte distribuição das vagas (proporção): 50% 25% 25% 50% Representantes do poder público; 25% Representantes da classe empresarial; 25% Representantes da classe trabalhadora. Essa é uma questão polêmica da Lei, pois alterou o papel do CAP nos portos públicos, que até então tinham uma função mais ampla, inclusive a de aprovar os PDZs e as tabelas de tarifas e de seus reajustes. Outra condição definida na Lei 12.815/2013 é a subordinação à Secretaria de Portos, que atua como holding das Autoridades Portuárias, as quais, por sua vez, se constituem nas Companhias Docas, denominação que teve origem nas primeiras concessões portuárias no país, assinadas pelo Imperador D. Pedro II. Dessa forma, a AP atua como proprietária das instalações portuárias , bem como da infraestrutura de proteção e acesso aquaviário ao porto. d i i ã d i d 4 5 Administração do Porto Organizado De acordo com o Art. 17 da Lei 12.815/136 , a administração do porto é exercida diretamente pela União, pela delegatária ou pela entidade concessionária do porto organizado. Operador Portuário É a pessoa jurídica pré-qualificada para exercer as atividades de movimentação de passageiros ou movimentação e armazenagem de mercadorias, destinadas ou provenientes de transporte aquaviário, dentro da área do porto organizado. 6 Em alguns casos específicos previstos no Art. 28 da Lei 12.815/13 , é dispensável a intervenção de operadores portuários nas operações portuárias. Atenção Os operadores portuários, devem constituir, em cada porto organizado, um órgão de gestão de mão de obra do trabalho portuário. Gestão de Mão de Obra do Trabalho Portuário A Lei 8.630/93 inovou a ordenação do trabalho portuário com o conceito e a figura do Órgão de Gestão de Mão de Obra (OGMO) nos portos organizados, excluindo a necessidade de mão de obra cativa em períodos de ociosidade operacional dos terminais portuários. Os OGMOS fornecem os trabalhadores requisitados pelos Operadores Portuários por meio dos Sindicatos. O OGMO continua com suas atribuições (Artigos 32 e 33 da Lei 12.815/13), passando a ter, além da responsabilidade solidária com o operador portuário pela remuneraçãodos Trabalhadores Portuários Avulsos (TPAs), as referentes indenizações decorrentes de acidentes de trabalho. Saiba mais Leia os artigos da Lei 12.815/13 <galeria/aula3/docs/a03_doc2.pdf> que tratam sobre esse assunto. 7 Trabalho Portuário Os serviços especificados na Lei 12.815/13 (Artigo 40) são: Capatazia A atividade de movimentação de mercadorias nas instalações de uso público, compreendendo o recebimento, conferência, transporte interno, abertura de volumes para a conferência aduaneira, manipulação, arrumação e entrega, bem como o carregamento e descarga de embarcações, quando efetuados por aparelhamento portuário. Estiva A atividade de movimentação de mercadorias nos conveses ou nos porões das embarcações principais ou auxiliares, incluindo o transbordo, arrumação, peação e despeação, bem como o carregamento e a descarga das mesmas, quando realizados com equipamentos de bordo. Conferência de Carga A contagem de volumes, anotação de suas características, procedência ou destino, verificação do estado das mercadorias, assistência à pesagem, conferência do manifesto, e demais serviços correlatos, nas operações de carregamento e descarga de embarcações. Conserto de Carga O reparo e restauração das embalagens de mercadorias, nas operações de carregamento e descarga de embarcações, reembalagem, marcação, remarcação, carimbagem, etiquetagem, abertura de volumes para vistoria e posterior recomposição. Vigilância de Embarcações A atividade de fiscalização da entrada e saída de pessoas a bordo das embarcações atracadas ou fundeadas ao largo, bem como da movimentação de mercadorias nos portalós, rampas, porões, conveses, plataformas e em outros locais da embarcação. Bloco A atividade de limpeza e conservação de embarcações mercantes e de seus tanques, incluindo batimento de ferrugem, pintura, reparos de pequena monta e serviços correlatos. Atenção Art 40 VI §2º: A contratação de trabalhadores portuários de estiva, conferência de carga, conserto de carga e vigilância de embarcações com vínculo empregatício a prazo indeterminado será feita exclusivamente dentre os trabalhadores portuários avulsos registrados. Fonte: <http:// www.planalto.gov.br/ ccivil_03/ _ato2011-2014/ 2013/ lei/ l12815.htm <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011- 2014/2013/lei/l12815.htm> > É facultado aos titulares de instalações portuárias de uso privativo a contratação de trabalhadores a prazo indeterminado, observado o disposto no contrato, convenção ou acordo coletivo de trabalho das respectivas categorias econômicas preponderantes. Atividade 2. O Órgão de Gestão de Mão de Obra do trabalho portuário tem como uma de suas finalidades: a) Assegurar, ao comércio e à navegação, o gozo das vantagens decorrentes do melhoramento e aparelhamento do porto. b) Desenvolver mecanismos para atração de cargas. c) Manter, com exclusividade, o cadastro do trabalhador portuário e o registro do trabalhador portuário avulso. d) Pré-qualificar os operadores portuários. e) Cuidar da saúde humana e suas ameaças na jurisdição dos portos. Agentes Econômicos Privados Praticagem do porto Serviço exercido por pessoal técnico especializado, com grande conhecimento marítimo e náutico, além de total domínio da região, no porto em que atuam e nos canais de navegação. Orientam os comandantes de navios nas manobras de entrada e saída dos portos e passagens pelos canais de navegação. Esses serviços são considerados críticos para a navegação nas áreas portuária, não só pelo conhecimento e responsabilidades técnicas dos práticos, como também, pela exigência das empresas seguradoras e costumam representar custos significativos para os armadores. Serviços de rebocadores Serviços destinados ao auxílio às manobras em bacias de evolução e nos canais de acesso e na atracação e desatracação das embarcações, por rebocadores que são embarcações dotadas de motores de grande potência. Também atuam nos serviços de rebocagem de navios nos portos, alto mar e em salvamentos. Agentes marítimos Utilizando tecnologia disponível e empregando pessoal altamente qualificado, as Agências de Navegação Marítima contribuem para o sucesso comercial de seus Armadores no Brasil. O Agente é o elo indispensável na cadeia de comunicação entre o Armador e diversos personagens que interagem com o navio quando este chega a um porto nacional, tais como exportadores, importadores, empresas de transportes e armazenagem, despachantes aduaneiros, os terminais de contêineres e os operadores portuários, e outros. Sindicatos de trabalhadores portuários As movimentações de cargas nos navios (embarque, estiva e descarga) são feitas por pessoas devidamente sindicalizadas e filiadas ao OGMO: Sindicato dos Conferentes; Sindicato dos Estivadores; Sindicato dos Bloquistas; Sindicato dos Consertadores; Sindicato dos Vigias. Estaleiros e o�cinas de reparos navais Lugar onde se constroem ou se consertam navios. No estaleiro também se pode converter uma embarcação de um tipo em outra, com finalidade diferente como de cargueiro a navio de passageiros, por exemplo. Regulação e Fiscalização Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ) Para exercer algumas funções da União nos portos, além do Ministério dos Transportes, foi criada pela Lei nº 10.233/01 a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ), entidade integrante da Administração Federal indireta, submetida ao regime autárquico especial, caracterizada por independência administrativa, autonomia funcional e mandato fixo de seus dirigentes, vinculada ao Ministério dos Transportes, para regular e fiscalizar as atividades portuárias no âmbito federal. Ao DNIT cabe a execução de investimentos nos portos, realizados com recursos advindos do Orçamento da União. Deve, também, estabelecer padrões, normas e especificações técnicas para elaboração de projetos e execução de obras, assim como para os programas de segurança operacional, manutenção ou conservação e restauração de terminais e instalações. Saiba mais Em 2007, na Lei nº 11.518 <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007- 2010/2007/lei/l11518.htm> foi criada a Secretaria Especial de Portos da Presidência da República (SEP/PR) para assessorar direta e imediatamente o Presidente da República. Competências da SEP: Formular políticas e diretrizes para o desenvolvimento e o fomento do setor de portos e terminais portuários marítimos; Promover a execução e a avaliação de medidas, programas e projetos de apoio ao desenvolvimento da infraestrutura e da superestrutura dos portos e terminais portuários marítimos, bem como dos outorgados às companhias docas. Infrações e Penalidades Constitui infração toda a ação ou omissão, voluntária ou involuntária, que importe: Na realização de operações portuárias com infringência ao disposto nesta lei ou com inobservância dos regulamentos do porto. Na recusa, por parte do órgão de gestão de mão de obra, da distribuição de trabalhadores a qualquer operador portuário, de forma não justificada. Na utilização de terrenos, área, equipamentos e instalações localizadas na área do porto, com desvio de finalidade ou com desrespeito à lei ou aos regulamentos. Responde pela infração, conjunta ou isoladamente, qualquer pessoa física ou jurídica que, intervindo na operação portuária, concorra para a sua prática ou dela se beneficie. As infrações estão sujeitas às seguintes penas, aplicáveis separada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade da falta: 1. Advertência; 2. Multa; 3. Proibição de ingresso na área do porto por período de trinta a cento e oitenta dias; 4. Suspensão da atividade de operador portuário, pelo período de trinta a cento e oitenta dias; 5. Cancelamento do credenciamento do operador portuário. Atividade 3. Entre as opções a seguir, assinale a que não contempla uma atividade decompetência do Conselho de Autoridade Portuária (CAP). a) Baixar o regulamento de exploração. b) Homologar o horário de funcionamento do porto. c) Promover a racionalização e a otimização do uso das instalações portuárias. d) Homologar os valores das tarifas portuárias. e) Proceder ao despacho aduaneiro na importação e na exportação. 4. À atividade de movimentação de mercadorias nas instalações de uso público, compreendendo o recebimento, conferência, transporte interno, abertura de volumes para a conferência aduaneira, manipulação, arrumação e entrega, bem como o carregamento e descarga de embarcações, quando efetuados por aparelhamento portuário, denominamos: a) Estiva. b) Capatazia. c) Conferência de carga. d) Bloco. e) Vigilância de embarcações. 5. Entidade integrante da Administração Federal indireta, vinculada ao Ministério dos Transportes, criada para, entre outras atribuições, estabelecer normas e padrões a serem observados pelas autoridades portuárias: a) CAP. b) DNIT. c) OGMO. d) ANTAQ. e) ANVISA. Notas Art. 21 1 Compete à União: ... XII - explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão: a)...; b)...; c)...; d) os serviços de transporte ferroviário e aquaviário entre portos brasileiros e fronteiras acionais, ou que transponham os limites de Estado ou Território; e) ...; f) os portos marítimos, fluviais e lacustres;...” Fonte: <http:// www.planalto.gov.br/ ccivil_03/ constituicao/ constituicaocompilado.htm <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm> > Art. 175 Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos. Parágrafo único. A lei disporá sobre: I – O regime das empresas concessionárias e permissionárias de serviços públicos, o caráter especial de seu contrato e de sua prorrogação, bem como as condições de caducidade, fiscalização e rescisão da concessão ou permissão; II – Os direitos dos usuários; III – Política tarifária; IV – A obrigação de manter serviço adequado”. Fonte: <http:// www.planalto.gov.br/ ccivil_03/ constituicao/ constituicaocompilado.htm <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm> > legislação especí�ca Lei 12815 — art. 24 2 3 “Compete ao Ministério da Fazenda, por intermédio das repartições aduaneiras, entre outras: I. cumprir e fazer cumprir a legislação que regula a entrada, a permanência e a saída de quaisquer bens ou mercadorias do País; II. fiscalizar a entrada, a permanência, a movimentação e a saída de pessoas, veículos, unidades de carga e mercadorias, sem prejuízo das atribuições das outras autoridades no porto; III. exercer a vigilância aduaneira e promover a repressão ao contrabando, ao descaminho e ao tráfego de drogas, sem prejuízo das atribuições de outros órgãos; IV. arrecadar os tributos incidentes sobre o comércio exterior; V. proceder ao despacho aduaneiro na importação e na exportação;...” Instalações portuárias Ancoradouros, docas, cais, pontes e píeres de atracação e acostagem, terrenos, armazéns, edificações e vias de circulação interna. Infraestrutura de proteção e acesso Guias-correntes, quebra-mares, eclusas, canais, bacias de evolução e áreas de fundeio. Infraestrutura de proteção e acesso “Compete à administração do porto organizado, denominada autoridade portuária: I. cumprir e fazer cumprir as leis, os regulamentos e os contratos de concessão; III. pré-qualificar os operadores portuários, de acordo com as normas estabelecidas pelo poder concedente; IV. arrecadar os valores das tarifas relativas às suas atividades; VI. fiscalizar a operação portuária; X. suspender operações portuárias que prejudiquem o funcionamento do porto, com as devidas ressalvas; XIII. prestar apoio técnico e administrativo ao conselho de autoridade portuária e ao órgão de gestão de mão de obra; e. 4 5 6 estabelecer o horário de funcionamento do porto, observadas as diretrizes da Secretaria XIV. de Portos da Presidência da República (SEP), e as jornadas de trabalho no cais de uso público.” Fonte: http:// www.planalto.gov.br/ ccivil_03/ _ato2011-2014/ 2013/ lei/ l12815.htm <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2013/lei/l12815.htm> > Lei 12.815/138 Art. 26 O operador portuário responderá perante: I - a administração do porto pelos danos culposamente causados à infraestrutura, às instalações e ao equipamento de que a administração do porto seja titular, que se encontre a seu serviço ou sob sua guarda; II - o proprietário ou consignatário da mercadoria pelas perdas e danos que ocorrerem durante as operações que realizar ou em decorrência delas; III - o armador pelas avarias ocorridas na embarcação ou na mercadoria dada a transporte; IV - o trabalhador portuário pela remuneração dos serviços prestados e respectivos encargos; V - o órgão local de gestão de mão de obra do trabalho avulso pelas contribuições não recolhidas; VI - os órgãos competentes pelo recolhimento dos tributos incidentes sobre o trabalho portuário avulso; VII - a autoridade aduaneira pelas mercadorias sujeitas a controle aduaneiro, no período em que lhe estejam confiadas. Fonte: <http:// www.planalto.gov.br/ ccivil_03/ _ato2011-2014/ 2013/ lei/ l12815.htm <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2013/lei/l12815.htm> > Referências ANTAQ. Agência Nacional de Transportes Aquaviários. 2018. Disponível em: <http:// www.antaq.gov.br/ Portal/ Default.asp <http://www.antaq.gov.br/Portal/Default.asp> >. Acesso em: 25 mai. 200218. _______________.2015b. Trabalhador Portuário. Disponível em: <http:// www.portosdobrasil.gov.br/ assuntos-1/ trabalhador <http://www.portosdobrasil.gov.br/assuntos-1/trabalhador> >. Acesso em: 25 mai. 200218. 7 BRASIL. Presidência da República. Casa Civil. Subchefia de Assuntos Jurídicos. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Disponível em: <http:// www.planalto.gov.br/ ccivil_03/ constituicao/ constituicao.htm <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm> >. Acesso em: 25 mai. 200218. ___________. Lei no 8.630, de 25 de fevereiro de 1993. Diário Oficial da União, DF, pp. 2351. Acesso em: 25 mai. 200218. ___________. Lei 10.233 de 5 de junho de 2001. Disponível em: <http:// www.planalto.gov.br/ ccivil_03/ leis/ LEIS_2001/ L10233.htm <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LEIS_2001/L10233.htm> >. Acesso em: 25 mai. 200218. ______________. Lei 11.518 de 5 de setembro de 2007. Disponível em: < <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2007/lei/l11518.htm> >. Acesso em: 25 mai. 200218. ______________. Lei 12.815 de 5 de junho de 2013. Disponível em: <http:// www.planalto.gov.br/ ccivil_03/ _ato2011-2014/ 2013/ Lei/ L12815.htm <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2013/Lei/L12815.htm> >. Acesso em: 25 mai. 200218. BRASIL. Secretaria de Portos. SEP/PR. 2018. Disponível em: <http:// www .transportes .gov .br /institucional .html <http://www.transportes.gov.br/institucional.html> >. Acesso em: 25 mai. 200218. CARVALHO, Francisco. Trabalho portuário avulso, antes e depois da Lei de Modernização dos Portos, cap. 7 (pág. 33-42); cap. 9 (pág. 51-62); cap. 17 (pág. 100-104). Rio de Janeiro: LTR, 2015. ______________. Trabalho portuário a partir do novo marco regulatório instituído pela Lei nº 12.815/13. Disponível em: <http:// jus.com.br/ artigos/ 25182/ trabalho- portuario-a-partir- do- novo-marco- regulatorio-instituidopela -lei-n-12-815-13# ixzz3hxjusUei <http://jus.com.br/artigos/25182/trabalho-portuario-a-partir-do-novo-marco-regulatorio- instituidopela-lei-n-12-815-13#ixzz3hxjusUei> >. Acesso em: 25 mai. 200218. LACERDA, S. M. Investimentos nos portos brasileiros: Oportunidades
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