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HIDATIDOSE

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Centro Universitário da Região da Campanha
Centro de Ciências da Saúde – CCS
Curso de Medicina Veterinária
Disciplina de Saúde Pública
Profª. Ana Luiza Risch
Hidatidose
Nome: Clara Soler, Daniella Quadros, Izadora Machado e Maria Luisa Dóglia
Etiologia
A hidatidose, também conhecida como Equinococose, é uma doença parasitária, ciclozoonótica e cosmopolita que acomete os animais e acidentalmente o homem.
É causada pela forma larval de alguns parasitos do grupo das tênias, dentre os quais o Echinococcus granulosus, que nos hospedeiros, se apresenta em forma de cistos.
Epidemiologia
Frequente na América do Sul.
Altas taxas no Brasil, Argentina, Uruguai, Chile e Peru.
Prevalência da parasitose em regiões de criação de ovinos pastoreados por cães.
Ovinos apresentam elevadas taxas de cistos férteis.
A adaptação do parasito em animais domésticos.
O cão é a principal fonte de infecção humana.
Descarte inadequado das vísceras de animais parasitados.
Formas da hidatidose
O Homem pode ser parasitado por 4 espécies do gênero Echinococcus:
Echinococcus granulosus
Responsável pela hidatidose cística.
HD: cães domésticos e canídeos silvestres HI: Ovinos, suínos, e acidentalmente o homem.
Echinococcus multiloculares
Responsável pela hidatidose alveolar. 
HD: Raposas HI: Pequenos roedores. 
Em humanos é muito grave e geralmente fatal.
Formas da hidatidose
 Echinococcus vogeli
Responsável pela hidatidose policística, caracterizada por cistos múltiplos que podem atingir vários tecidos. 
HD: Carnívoros silvetres HI: Roedores silvestres
Os humanos adquirem acidentalmente, causando infecção generalizada.
 Echinococcus oligarthrus
Responsável também pela hidatidose policística.
HD: Felídeos silvestres HI: Roedores silvestres. 
*Apenas com três casos registrados em humanos.
fases do parasito
O adulto vive no intestino dos cães. 
O ovo pode estar espalhado no meio ambiente (pastagens e hortaliças) ou aderido aos pelos dos cães. 
A larva vive nas vísceras ou nos órgãos de animais que se alimentam de pasto e também nos humanos. 
Ciclo Biológico
Formas transmissão
Os cães adquirem a infecção ao serem alimentados com vísceras dos HI contendo cistos hidáticos férteis.
Já os HI, adquirem a infecção ao ingerirem ovos eliminados no ambiente pelos cães parasitados.
Nos humanos ocorre geralmente na infância, devido ao contato próximo das crianças com os cães e a falta de higiene das mesmas.
PATOGENIA
Tem desenvolvimento silencioso e é relacionada ao número de cistos e ao local instalado.
Ação mecânica:
A presença do cisto causa uma compressão e diminui a função do órgão.
Rompimento do cisto: 
Liberação de grande quantidade de antígeno e elevada produção de IgE – choque anafilático – morte
Liberação de vesículas ou escóleces que podem originar novos cistos ou produzir uma embolia.
Sintomas nos humanos
Fígado: Aumento de volume abdominal, desconforto epigástrico, náusea e a obstrução do ducto biliar;
Pulmão: Tosse com ou sem expectoração e dificuldade respiratória;
Cérebro: Dores de cabeça e comprometimento de atividades motoras;
Ossos: Fratura.
Sintomas nos animais
Dificilmente os cães manifestam sintomas, mesmo contaminados por grandes quantidades de Echinococcus granulosus adultos. 
Os herbívoros também dificilmente demonstram sintomas. 
A constatação da larva (cisto hidático) nas vísceras normalmente é feita quando esses animais são abatidos.
Diagnóstico nos humanos
O quadro clínico da hidatidose não é específico e então devem ser consideradas informações clínicas, laboratoriais e epidemiológicas.
Clínico:
Causadas pelo crescimento expressivo do cisto;
Dependem do tamanho e da localização do cisto;
Podem ser detectadas massas palpáveis, semelhantes a tumores;
Manifestações hepáticas e pulmonares crônicas são sugestivos de hidatidose.
Imagem;
Radiografia, ecografia, ultrassonografia, cintilografia, tomografia computadorizada e ressonância magnética;
Diagnóstico nos humanos
Laboratorial:
Hemaglutinação, imunofluorescência e ELISA – busca de anticorpos;
Immunoblottin, tem mostrado resultados promissores na identificação de epítopos;
Exame do material de expectoração - pesquisa de protoescóleces;
Laparoscopia
Técnica cirúrgica utilizada quando não se tem uma confirmação exata da abrangência e das condições em que se encontra o cisto hidático.
Diágnóstico nos animais
Clínico:
Não é utilizado.
Laboratorial:
Aplicação de vermífugo e procura de vermes adultos nas fezes.
Tratamento nos humanos
Medicamentos:
Combinação de praziquantel + albendazol.
Albendazol: 15 dias antes da cirurgia e um ou dois meses após. 
Como tratamento, de três a seis meses, 400 mg – 2 vezes ao dia.
PAIR - Punção, Aspiração, Injeção e Reaspiração do cisto;
Utilizada em casos de cisto com localização cirúrgica difícil;
Contra indicada em cistos pulmonares e cerebrais.
Cirúrgico:
Método mais utilizados no tratamento da hidatidose no Brasil;
É recomendado em casos de localizações acessíveis e cistos volumosos;
Necessário a dessensibilizarão prévia do paciente para evitar processos alérgicos ou anafiláticos;
Tratamento nos animais
Cães parasitados:
Praziquantel – acelera a eliminação dos vermes.
Prevenção e controle
Desparasitar todos os cães, para diminuir a probabilidade de contágio;
Ingerir somente água tratada;
Não alimentar os cães com vísceras cruas dos HI;
Não manipular alimentos sem lavar as mãos;
Sempre lavar os utensílios da cozinha após serem utilizados com vegetais crus.
Tratar os cães nas áreas endêmicas.
Notificação
A Portaria 203/2010, de 17 de março de 2010, estabelece a notificação compulsória de casos de hidatidose humana no Rio Grande do Sul. 
Qualquer caso SUSPEITO de hidatidose, independentemente de sua confirmação, deve ser notificado através do SINAN.
Referências
Infoescola, disponível em: <http://www.infoescola.com/platelmintos/echinococcus-granulosus>. Acesso em: 15 de Agosto de 2019.
NEVES, David Pereira. Parasitologia humana. 11 .ed. São Paulo: Atheneu, 2005. 494 p.
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