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ANATOMIA DO FÍGADO

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ANA BEATRIZ CAMPOS 1 
 
 
 
 
 Fígado 
• Com exceção da gordura, todos os nutrientes 
absorvidos pelo trato digestório são levados primeiro 
ao fígado pelo sistema venoso porta. Além de suas 
muitas atividades metabólicas, o fígado armazena 
glicogênio e secreta bile. 
• O fígado está situado principalmente no quadrante 
superior direito do abdômen, onde é protegido pela 
caixa torácica e pelo diafragma. Também, se encontra 
profundamente às 7ª-11ª costelas, ocupando a maior 
parte do hipocôndrio direito e do epigástrio superior, 
se estendendo até o hipocôndrio esquerdo. 
• Possui uma face diafragmática e uma face visceral. 
• A face diafragmática (F.D) é lisa e possui formato de 
cúpula e se relaciona com a face inferior do diafragma. 
• As reflexões do peritónio formam três recessos: 
 O recesso subfrénico: separa a superfície 
diafragmática do fígado do diafragma. 
 O espaço sub-hepático, situa-se imediatamente 
inferior ao fígado. Ele projeta-se entre a superfície 
inferior do fígado e o rim direito, formando o recesso 
hepatorrenal. 
• A F.D é coberta por por peritônio visceral, exceto 
posteriormente na área nua do fígado, onde este em 
contato direto com o diafragma. 
• Essa área nua é demarcada pela reflexão do peritônio 
do diafragma para o fígado, como as lâminas anterior e 
posterior do ligamento coronário (LC). 
• Essas lâminas encontram-se à direita para formar o 
ligamento triangular direito. 
• A lâmina anterior do L.C é continua à esquerda com a 
lâmina direito do ligamento falciforme (divide os 2 lobos 
do fígado em direito e esquerdo), e a lâmina posterior 
é continua com a lâmina do omento menor. 
• Próximo ao ápice do fígado, as lâminas anterior e 
posterior do L.C se encontram para formar o ligamento 
triangular esquerdo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• A face visceral é coberta por peritônio, exceto na fossa 
da vesícula biliar e na porta do fígado (por onde entram 
e saem vasos: veia porta, artéria hepática e vasos 
linfáticos). Possui também algumas fissuras e 
impressões, são elas: 
 Impressões: 
 Impressão gástrica (lobo esquerdo); 
 Impressão esofágica (lobo esquerdo); 
 Impressão renal (lobo direito); 
 Impressão das glândulas suprarrenais (lobo direito); 
 Impressão cólica (lobo direito); 
 Impressão duodenal (lobo direito); 
Fissuras: 
 Fissura sagital direita: é o sulco formado 
anteriormente pela fossa da vesícula biliar e 
posteriormente pelo sulco da veia cava. 
 Fissura sagital esquerda: sulco contínuo formado 
pela fissura do ligamento redondo e posteriormente 
pela fissura do ligamento venoso. 
• O ligamento redondo é o remanescente do ducto 
venoso fetal. 
• Formação da tríade portal: ducto colédoco, artéria 
hepática própria e veia porta hepática. 
• A margem livre e espessa do omento menor estende-se 
entre a porta do fígado e o duedono, sendo o ligamento 
hepatoduodenal. 
• Já o ligamento hepatogástrico, estende-se entre o sulco 
pra o ligamento venoso do f[igado e a curvatura menor 
do estômago. 
 
 
 
Anatomia 
 3º SEMANA – U.B 
Face diafragmática. 
ANA BEATRIZ CAMPOS 2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Segmentos hepáticos: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANA BEATRIZ CAMPOS 3 
 
• O fígado possui uma vascularização dupla: 
 A veia porta traz a maioria do sangue para o fígado. 
O sangue porta, que contém mais oxigênio. 
 Já a artéria hepática traz uma menor quantidade de 
sangue e é distribuída inicialmente para estruturas 
não parenquimatosas, sobretudo os ductos biliares 
e intra-hepáticos. 
 Na porta do fígado, a art. Hepática e a veia porta 
terminam dividindo-se em ramos direito e 
esquerdo; esses ramos primários suprem as partes 
direita e esquerda do fígado, respectivamente. 
 Nas partes direitas e esquerdas do fígado, as 
ramificações secundárias simultâneas da veia porta 
e da artéria hepática suprem as divisões medial e 
lateral das partes direita e esquerda, com 3 dos 4 
ramos secundários sofrendo ramificações adicionais 
(terciárias) para suprirem independentemente 7 dos 
8 segmentos hepáticos. 
 Entre as divisões estão as veias hepáticas direita, 
intermédia e esquerda, que são intersegmentares 
em sua distribuição e função, drenando partes dos 
segmentos adjacentes. 
 As veias hepáticas formadas pela união das veias 
coletoras que, por sua vez, drenam as veias centrais 
do parênquima hepático, abrem-se na V.C.I logo 
abaixo do diafragma. 
 
 Vias Biliares 
• Os ductos biliares conduzem a bile do fígado para o 
duodeno. Ela é produzida continuamente pelo fígado, 
armazenada e concentrada na vesícula biliar, que a libera 
de modo intermitente quando a gordura entra no 
duodeno. 
• A bile emulsifica a gordura para que possa ser 
absorvida na parte distal do intestino. 
• O tecido hepático quando seccionado, é descrito como 
um padrão de lóbulos hepáticos, hexagonais. Cada 
lóbulo tem uma veia central que atravessa o seu centro, 
do qual se irradiam os sinusoides (grandes capilares) e 
lâminas de hepatócitos (células hepáticas) em diração as 
tríades portais interlobulares. 
• Os hepatócitos secretam bile para os canalículos biliares 
formados entre eles. 
• Os canalículos drenam para os pequenos ductos biliares 
interlobulares e depois para os grandes ductos biliares 
coletores da tríade portal intra-hepática, que se fundem 
para formar os ductos hepáticos direito e esquerdo. 
• Esses últimos ductos, drenam as partes direita e 
esquersa do fígado respectivamente. 
• Logo depois de deixar a porta do fígado, esses ductos 
hepáticos unem-se para formar o ducto hepático comum, 
que recebe no lado direito o ducto cístico para formar o 
dúcto colédoco. 
 
A veia porta é formada pela união das veias mesentérica 
superior e esplênica, posterior ao colo do pâncreas. 
A artéria hepática, um ramo do tronco celíaco, pode ser 
dividida em artéria hepática comum (do tronco celíaco 
até a origem da art. gastroduodenal) e artéria hepática 
própria (dá origem da art. Gastroduodenal até a sua 
bifurcação). 
ANA BEATRIZ CAMPOS 4 
 
 
 
• O ducto colédoco forma-se na margem livre do omento 
menor e desce posteriormente à parte superior do 
duodeno, situando em um sulco na face posterior da 
cabeça do pâncreas. 
• No lado esquerdo da parte descendente do duodeno, o 
ducto colédoco entra em contato com o ducto 
pancreático. 
• Esses ductos seguem obliquamente através da parede 
dessa parte do duodeno, onde se unem para formar uma 
dilatação, a ampola hepatopancreática. 
• O músculo circular ao redor da extremidade distal do 
ducto colédoco é mais espesso para formar o músculo 
esfíncter do ducto colédoco. 
• Suprimento arterial do ducto colédoco: 
 Artéria cística: irriga a parte proximal do ducto; 
 Artéria hepática direita: irriga a parte média do 
ducto; 
 Artéria pancreático-duodenal superior posterior e 
artéria gastroduodenal: irrigam a parte retro 
duodenal do ducto; 
• A drenagem venosa da parte proximal do ducto 
colédoco e dos ductos hepáticos geralmenteentra 
diretamente no fígado. A veia pancreático-duodenal 
superior posterior drena a parte distal do D.C e esvazia-
se na veia porta ou em uma de suas tributárias. 
• A vesícula biliar situa-se na fossa da vesícula biliar na 
face visceral do fígado. Contém 3 partes: fundo, corpo e 
colo. 
• O ducto cístico une o colo da vesícula biliar ao ducto 
hepático comum. 
• O suprimento arterial da V.B e do D.C provém 
principalmente da artéria cística (normalmente se origina 
da artéria hepática direita). 
• A drenagem venosa do colo da V.B e do D.C flui através 
das veias císticas.

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